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Cap.24 – Filosofia, conhecimento e ciência

1ª série – Ensino Médio – Filosofia – Prof.º Tiago Fontanella.

O que é o conhecimento científico moderno?

https://www.youtube.com/watch?v=YvtCLceNf30&list=PL8dPuuaLjXtNppY8ZHMPDH5TKK2UpU8Ng&index=2

Galileu e o método científico moderno.

• Galileu Galilei (1564 – 1642)

• Nasceu em Pisa na Itália.

Galileu e o método científico moderno.

• Galileu Galilei (1564 – 1642)

• Nasceu em Pisa na Itália.

• Descobriu os satélites de Júpiter.

• Descobriu os satélites de Júpiter.

• Descobriu os satélites de Júpiter.

• Adotou o modelo cosmológico de Nicolau Copérnico (1473 – 1543)

Sistema heliocêntrico.

• Descobriu os satélites de Júpiter.

• Adotou o modelo cosmológico de Nicolau Copérnico (1473 – 1543)

Sistema heliocêntrico.

• O que aconteceu?

• Sofreu pressão e foi processado pelo tribunal eclesiástico da Inquisição.

• No fim do século XX, a Igreja admitiu formalmente o erro.

• No fim do século XX, a Igreja admitiu formalmente o erro.

• Galileu forneceu uma visão de mundo diferente da visão aristotélica.

• No fim do século XX, a Igreja admitiu formalmente o erro.

• Galileu forneceu uma visão de mundo diferente da visão aristotélica.

• Física aristotélica: procurava explicar a natureza através das primeiras causas. Princípio do movimento.

• No fim do século XX, a Igreja admitiu formalmente o erro.

• Galileu forneceu uma visão de mundo diferente da visão aristotélica.

• Física aristotélica: procurava explicar a natureza através das primeiras causas. Princípio do movimento.

• Movimento natural: típico do ser.

• No fim do século XX, a Igreja admitiu formalmente o erro.

• Galileu forneceu uma visão de mundo diferente da visão aristotélica.

• Física aristotélica: procurava explicar a natureza através das primeiras causas. Princípio do movimento.

• Movimento natural: típico do ser.

• Movimento violento: princípio extrema.

• No fim do século XX, a Igreja admitiu formalmente o erro.

• Galileu forneceu uma visão de mundo diferente da visão aristotélica.

• Física aristotélica: procurava explicar a natureza através das primeiras causas. Princípio do movimento.

• Movimento natural: típico do ser.

• Movimento violento: princípio extrema.

• O movimento depende da natureza do ser. Precisamos compreender a essência do ser. Logo, precisamos da Metafísica.

• Galileu – a Física não busca as essências dos seres. A Física busca símbolos!

• Galileu – a Física não busca as essências dos seres. A Física busca símbolos!

• O que importa são as características observáveis dos seres.

• Galileu – a Física não busca as essências dos seres. A Física busca símbolos!

• O que importa são as características observáveis dos seres.

• Essas características se constituem por símbolos mate-

máticos.

• Galileu – a Física não busca as essências dos seres. A Física busca símbolos!

• O que importa são as características observáveis dos seres.

• Essas características se constituem por símbolos mate-

máticos.

• “o grande livro da natureza está escrito em linguagem

matemática.”

• Galileu – a Física não busca as essências dos seres. A Física busca símbolos!

• O que importa são as características observáveis dos seres.

• Essas características se constituem por símbolos mate-

máticos.

• “o grande livro da natureza está escrito em linguagem

matemática.”

• As coisas são fenômenos, capazes de ser medidos e ex-

pressos matematicamente.

• Física – caráter experimental (empírico). Baseado na observação!

• Física – caráter experimental (empírico). Baseado na observação!

• Hipótese: construção a priori, ou seja, uma construção mental que o investigador deve fazer antes da experimentação.

• Física – caráter experimental (empírico). Baseado na observação!

• Hipótese: construção a priori, ou seja, uma construção mental que o investigador deve fazer antes da experimentação.

• Experimento mental. Hipótese matemática.

• Física – caráter experimental (empírico). Baseado na observação!

• Hipótese: construção a priori, ou seja, uma construção mental que o investigador deve fazer antes da experimentação.

• Experimento mental. Hipótese matemática.

• As experiências mentais não comprovam exatamente a hipótese matemática.

• Física – caráter experimental (empírico). Baseado na observação!

• Hipótese: construção a priori, ou seja, uma construção mental que o investigador deve fazer antes da experimentação.

• Experimento mental. Hipótese matemática.

• As experiências mentais não comprovam exatamente a hipótese matemática.

• Matemática pode ser usada como modelo!

• Utilização de instrumentos técnicos.

• Utilização de instrumentos técnicos.

• A experiência diária não é suficiente para o conhecimento.

Francis Bacon e o método indutivo.

• Francis Bacon (1561 – 1626)

Francis Bacon e o método indutivo.

• Francis Bacon (1561 – 1626)

• Pioneiro da Filosofia moderna.

Francis Bacon e o método indutivo.

• Francis Bacon (1561 – 1626)

• Pioneiro da Filosofia moderna.

• Defendia o método experimental.

Francis Bacon e o método indutivo.

• Francis Bacon (1561 – 1626)

• Pioneiro da Filosofia moderna.

• Defendia o método experimental.

• Novum Organum (1620)

Francis Bacon e o método indutivo.

• Francis Bacon (1561 – 1626)

• Pioneiro da Filosofia moderna.

• Defendia o método experimental.

• Novum Organum (1620)

• Crítica à Filosofia aristotélica.

• O método dedutivo não amplia o conhecimento.

• O método dedutivo não amplia o conhecimento.

I. Todos os homens são mortais.

II. Sócrates é um homem.

III. Logo, Sócrates é mortal.

• O método dedutivo não amplia o conhecimento.

I. Todos os homens são mortais.

II. Sócrates é um homem.

III. Logo, Sócrates é mortal.

• A Lógica não pode ser o método exclusivo de conhecimento.

• O método dedutivo não amplia o conhecimento.

I. Todos os homens são mortais.

II. Sócrates é um homem.

III. Logo, Sócrates é mortal.

• A Lógica não pode ser o método exclusivo de conhecimento.

• Método indutivo: se faz uma série de observações dos fenômenos.

• O método dedutivo não amplia o conhecimento.

I. Todos os homens são mortais.

II. Sócrates é um homem.

III. Logo, Sócrates é mortal.

• A Lógica não pode ser o método exclusivo de conhecimento.

• Método indutivo: se faz uma série de observações dos fenômenos.

Procuramos regularidades. (leis científicas)

• O método dedutivo não amplia o conhecimento.

I. Todos os homens são mortais.

II. Sócrates é um homem.

III. Logo, Sócrates é mortal.

• A Lógica não pode ser o método exclusivo de conhecimento.

• Método indutivo: se faz uma série de observações dos fenômenos.

Procuramos regularidades. (leis científicas)

• Progresso na ciência.

• O método dedutivo não amplia o conhecimento.

I. Todos os homens são mortais.

II. Sócrates é um homem.

III. Logo, Sócrates é mortal.

• A Lógica não pode ser o método exclusivo de conhecimento.

• Método indutivo: se faz uma série de observações dos fenômenos.

Procuramos regularidades. (leis científicas)

• Progresso na ciência.

• Conhecimento é poder!

Concluindo:

• Hipótese matemática

• Experimentos controlados

• Uso de instrumentos

• Necessidade de correção do raciocínio

• Matematização da Física

• Método indutivo.

• Ciência deve dominar a natureza.

Galileu tornou-se o criador da física moderna quando anunciou as leis fundamentais do movimento. Formulando tais princípios, ele estruturou todo o

conhecimento científico da natureza e abalou os alicerces que fundamentavam a concepção medieval do mundo. Destruiu a ideia de que o mundo possui uma estrutura finita, hierarquicamente ordenada e substituiu-a pela visão de um universo aberto, infinito. Pôs de lado o finalismo aristotélico e escolástico,

segundo o qual tudo aquilo que ocorre na natureza ocorre para cumprir desígnios superiores; e mostrou que a natureza é fundamentalmente um conjunto de fenômenos mecânicos. (José Américo M. Pessanha. Galileu Galilei, 2000.

Adaptado.)

A importância da obra de Galileu para o surgimento da ciência moderna justifica-se porque seu pensamento:

a) resgatou uma concepção medieval de mundo.

b) baseou-se em uma visão teológica sobre a natureza.

c) fundamentou-se em conceitos metafísicos.

d) fundou as bases para o desenvolvimento da alquimia.

e) atribuiu regularidade matemática aos fenômenos naturais.

TEXTO I

Considero apropriado deter-me algum tempo na contemplação deste Deus todo perfeito, ponderar totalmente à vontade seus maravilhosos atributos, considerar,

admirar e adorar a incomparável beleza dessa imensa luz.

DESCARTES, R. Meditações. São Paulo: Abril Cultural, 1980.

TEXTO II

Qual será a forma mais razoável de entender como é o mundo? Existirá alguma boa razão para acreditar que o mundo foi criado por uma divindade todo-

poderosa? Não podemos dizer que a crença em Deus é “apenas” uma questão de fé.

RACHELS, J. Problemas da filosofia. Lisboa: Gradiva, 2009.

Os textos abordam um questionamento da construção da modernidade que defende um modelo

a) centrado na razão humana. b) baseado na explicação mitológica.

c) fundamentado na ordenação imanentista.

d) focado na legitimação contratualista.

Johannes Hessen afirma, sobre o empirismo e o racionalismo na modernidade, que “quem enxerga no pensamento humano, na razão, o único fundamento do

conhecimento, está convencido da independência e especificidade psicológica do processo de pensamento. Por outro lado, quem fundamenta todo conhecimento na

experiência negará independência, mesmo sob o aspecto psicológico, ao pensamento”.

HESSEN, J. Teoria do conhecimento. Trad. João Vergílio Gallerani Cuter. São Paulo: Martins Fontes, 2012, p. 48.

Relacione empirismo e racionalismo à descrição apresentada por Hessen e assinale a afirmação verdadeira.

a) Racionalista é quem entende que o conhecimento depende psicologicamente de fatos extra mentais.

b) Empiristas fundamentam todo seu conhecimento na capacidade da razão humana.

c) Empirista baseia o conhecimento na experiência e o racionalista entende que a razão é o fundamento do

conhecimento. d) Racionalista baseia o conhecimento na experiência e o empirista entende que a

razão é o fundamento do conhecimento

Nosso conhecimento científico “está começando a nos capacitar a interferir diretamente nas bases biológicas ou psicológicas da motivação humana, por meio de drogas ou por seleção ou engenharia genética, ou usando dispositivos externos que

interferem no cérebro ou nos processos de aprendizagem”, escreveram recentemente os filósofos Julian Savulescu e Ingmar Persson. [...] James Hughes, especialista em

bioética [...], defendeu o aprimoramento moral, afirmando que ele deve ser voluntário e não coercitivo. “Com a ajuda da ciência, poderemos descobrir nossos

caminhos para a felicidade e virtude proporcionadas pela tecnologia”.

(Hillary Rosner. “Seria bom viver para sempre?” www.sciam.com.br, outubro de 2016.)

As possibilidades tecnológicas descritas no texto permitem afirmar que

a) o aprimoramento visado pelos pesquisadores desvaloriza o progresso técnico no campo neurocientífico.

b) tais interferências técnicas somente seriam possibilitadas sob um regime político totalitário.

c) ideais espiritualistas de meditação permitem concentração intensa da mente.

d) o caráter voluntário dos experimentos elimina a existência de controvérsias de natureza ética.

e) os recursos científicos estão direcionados ao aperfeiçoamento técnico da espécie humana

• Boa semana e bons estudos. Não esqueçam dos deveres deste capítulo!

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