cÂncer aspectos gerais prof. victor pessoa. a denominação comum de câncer abrange mais de uma...
Post on 18-Apr-2015
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CÂNCERAspectos Gerais
PROF. VICTOR PESSOA
► A denominação comum de “câncer” abrange mais de uma centena
de enfermidades, já que cada tecido do organismo humano pode
desenvolver uma ou mais doenças malignas.
► Características comuns dessas doenças malignas:
a) proliferação desordenada das células;
b) capacidade que algumas têm de se desprender do bloco inicial e
migrar até outro local, onde se implantam e geram novos focos (ou
metástases);
c) falhas no mecanismo de apoptose (morte celular programada).
CICLO DE DIVISÃO CELULAR
Células tumorais secretam
fatores angiogênicos (atuam na
formação de vasos sanguíneos)
Célula normal
Célula cancerosa
Segue uma “instrução” para replicarem-se
Ignoram essa “instrução”, passando a se
replicar indefinida e descontroladamente
Acúmulo de mutações ao longo dos anos
GENES RESPONSÁVEIS
PROTOONCOGENES
GENES SUPRESSORES DE TUMOR
Estimulam a divisão da célula
Quando sofrem mutação, passam a ser chamados ONCOGENES
Inibem o crescimento celular inapropriado
Quando inativados por mutações, deixam de atuar no controle
da divisão celular
Fator de crescimento
Ligação a receptor específico na membrana da célula
Ativação de proteínas no citoplasma (cascata de reações)
Ativação de proteínas nucleares (fatores de transcrição)
Ativação de genes que controlam o ciclo de divisão celular
OBSERVAÇÃO!
► Para se tornarem malignas, as células, além da proliferação
acelerada, precisam ignorar os sinais inibitórios normalmente
emitidos pelas proteínas produzidas pelos genes supressores de
tumor (esses sinais estão inativos ou ausentes em muitos tipos de
células cancerosas) → perda do controle de parada da divisão ou,
no caso de lesões do DNA, sem o tempo necessário para que
ocorra o reparo dessas lesões (mutações do gene TP53).
TELÔMEROS
► Segmentos de DNA situados na extremidade dos cromossomos.
► Constituídos por seguências curtas e repetidas (TTAGGG).
► Manutenção da integridade do cromossomo (terminais
cromossômicos desnudos são alvos fáceis de recombinação não
esperadas e degradação), garantia da replicação completa do
cromossomo (a sequência telomérica garante o anelamento da
enzima telomerase) e define a estrutura tridimensional do núcleo
celular (permite o ancoramento dos cromossomos na membrana
nuclear / correta distribuição espacial dos cromossomos →
posicionamento cromossômico para a replicação celular).
1 – Molécula de DNA com fragmento neoformado com o seu terminal não duplicado.
2 – Destaque para a porção neoformada da nova molécula de DNA.
3 – Telomerase com sua porção de RNA complementar à porção telomérica.
4 – Telomerase ampliando a sequência telomérica da fita conservada.
5 – Com a ampliação do telômero na fita conservada, a DNA polimerase pode agora duplicar o segmento telomérico na fita recém-formada.
A telomerase encontra-se ativa nas células germinativas,
progenitoras e tumorais, estando inativa nas células somáticas.
Nestas, há uma contínua redução do tamanho do cromossomo, que
acaba por levar a célula à senescência e, posteriormente, à morte.
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