caçadores da beleza

Post on 12-Jul-2015

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Design

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CAÇADORES DA BELEZA

em

Bertioga & Praia Branca

Arquitetura

Escultura

Design

Natureza

Obras do homem

Obras de Deus

Estação de ônibus, em Mogi.

Logo na entrada um cão dormindo em sossego

absoluto. Na hora do clique, acordou. Veja o

espreguiçamento, as patas esticadas ao máximo.

Essa tranqulidade, esse bem-estar, não é admirável? Simplesmente ele

encontrou seu lugar no mundo, ponto final.

Se a paz tem um design, ei-lo aqui.

Ainda na rodoviária de Mogi.

Diversas torres se ajuntam

no alto do morro.

Um perfil diferente no horizonte.

Como disse o Marcos: uma plantação de torres.

Chegando a Bertioga, descemos junto ao mar. A

primeira vista já é provocante.

Cor, vento, mar, mata, vida!

Camping Humaitá. Veja a seguir as mesinhas e o

seu desenho em mosaico.

O nascente.

O desafio é

capturar o

esplendor na

fotografia.

Tentamos.

A perspectiva. O arvoredo. O alvoroço das mesinhas.

Singelo

arranjo.

Harmonioso.

Perspectiva saliente. O desgaste favoreceu a aparência, ou não?

Interessante

jogo de

volumes.

Tomar café

aqui,

cedinho, é

excelente.

Casa da Madastra, à esquerda. Branca de Neve, ao centro e dos

anões, à direita.

O hexágono libera o espaço de duas camas, alocadas de um lado e

do outro da porta. Não deixa de ser uma proposta arquitetônica

para habitação popular. Duvida? Pergunte aos japoneses.

Um

hexágono, de

novo.

Temos muito

a aprender

das abelhas, é

o que

Bertioga

parece nos

querer

ensinar.

A tampa

aberta é

monumental!

Iluminar os leões de baixo para cima, resultado: tensão.

O Forte do Canal. A identidade visual da cidade é muito clara.

Esculturas proliferam na cidade, o que é muito interessante.

Aqui é o avô abraçando um neto.

À direita, réplica de um profeta de aleijadinho. À esquerda uma

virgem católica. No centro, mais alto, um deus chinês. Não entendi

patavina!

A vegetação tomando conta da laje. O descaso das tralhas no chão.

Eis aqui um desafio estético. E dos bons!

A miscelânia

continua.

Eu e o Marcos

chegamos a

uma

conclusão:

é um espaço

ecumênico,

onde cada

pescador pode

orar

ao seu deus!

Veja dois

profetas bíblicos,

réplicas da

obra do

Aleijadinho,

juntos do

que parecem

ser, deuses

africanos.

Lembrei-me

que o livro de

Jonas cita o

desespero

dos marujos,

num barco em

plena tempestade,

clamando aos

céus,

cada um a seu

modo.

O poste é gracioso,

e aparece sem

pedir licença a

ninguém.

Quem montou

isso?

Por quê?

Fica o recorte

inusitado contra o

ceú e a montanha.

Quatro bebês de costa para a rua.

Impossível seguir indiferente. Lá dentro, um jardim com mais estátuas.

Sr. Shuks, dono, nos convidou gentilmente a entrar e conhecer o jardim.

(Perdão se errei a grafia do nome, amigo!)

Trilha para chegar-se à Praia Branca.

No Guarujá, mas quem vai mesmo é a turma de Bertioga.

Mata abundante.

Pedras.

Madeira.

São os caminhos

da trilha.

Além de gostoso,

que design,

hein?

Cor, movimento,

tensão!

Vamos juntos até o

camping do Josias.

Chegamos.

A forma do portão,

a cor, o contraste,

a simplicidade.

Basta um

empurrãozinho.

Peralta, o amigo fiel do Josias. Ele vai até a balsa,

desce em Bertioga indo até o supermercado, com o

dono.

Simetria.

Na hora me

lembrei dos

capitéis

coríntios.

Veja que nas

pontas há uma

segunda

retorcida.

Olha o tamanho

desta samambaia!

Chegamos à

conclusão: é

um fractal.

Existe um

lirismo

evidente nas

imagens de

caminho.

Tentei

captá-lo.

Estranho.

Forte.

Ah, as escadas!

Toscas,

naturais,

e a

vegetação

como adorno.

Bem-vindo à praia mais erma do Guarujá!

Este foi nosso guia. Interesseiro, preguiçoso e sossegado.

Parece ter passado uma noite exaustiva.

A aurora.

Nosso guia cavou um confortável nicho na areia. Precisei

assobiar para pegar esse ângulo.

Lado direito da praia. Um istmo.

Na vazante pode-se chegar à ilha da esquerda a pé.

Lado esquerdo.

Graciosos só de longe.

O istmo, ou banco de areia. Veja: duas praias!

O encontro das ondas. Vamos até a ilha?

Já na ilha, olhando a Praia Branca.

O encontro das ondas.

Homem cortando a grama do campinho de futebol.

Pequeno siri.

Achou?

A Lagoa.

Ela recebe material dos campings.

Às vezes a

maré chega

até ela,

deixando

peixinhos

filhotes.

Quando chove

muito a lagoa

vaza para o

mar,

devolvendo os

peixes, já

adultos.

Lado esquerdo da Praia Branca, cuidado: pedras e mar afoito.

Areia: textura.

A onda

tem mil

desenhos.

Lutamos

para

capturá-los.

A cordilheira:

onda no

refluxo agride

a onda que

vem.

Uma borda, antes das forças morrerem completamente.

A renda: esse trabalho branco com mil

recortes.

Nem pássaro,

nem avião,

nem o

Superman.

É uma

simples

pipa.

A nau e o mar.

Seria a forma

pontiaguda o

segredo dessa

tão perfeita

conjunção?

O nascer da lua, no mar.

O canal de Bertioga. Mar calmo, montanha,

barcos... Cadê os pintores?

Uma lixeira ganhou vegetação miúda, como tudo que fica algum

tempo parado aqui.

Para mim, um maquete fantástica. Confira.

Um ponto de

ônibus.

Que tal?

No centro da foto uma canoa. Lotada de urubus. Muito louco!

O poente.

Uma montanha, atrás de outra montanha, atrás de outra...

Em Bertioga. Ao fundo, a Muralha.

Na cidade

o canal

tomado

por

vegetação aquática.

No parque central da cidade. O artista usou sucata para homenagear

nossos amigos em extinção. Perfeito na forma. Confira.

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