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Post on 18-Apr-2015

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By Verinh@

O que seria de nós se não existisse a música? Vejamque coisa fantástica a imensidão de acordes musicais,

que se misturando e fluindo harmoniosamente dosinstrumentos musicais, penetram em nosso corpo,

fazendo com que todas as nossas células vibrem numaeterna sinfonia de emoção.

Com apenas sete notas as composições dos sons sãoinfinitas.

Notas sobre notas, sons entre sons,instrumentos isolados, conjuntos e orquestras sesomam no dia-a-dia entrecruzando-se e criando

músicas que deleitam toda a humanidade. Um simplese pequeno assobio é capaz de elevar o nosso espírito à

altura de uma enorme satisfação.Quando estamos tristes e ouvimos de passagem um

pequeno som musical, revivemos como que porencanto, uma alegria que parecia sufocada. É a magiaque a música exerce sobre todos os seres vivos deste

planeta.

Você já prestou realmente atenção na dança dos acordesmusicais quando ouve uma orquestra tocando?

Tudo começou com os sons da natureza, seguindo o marulhardos rios, os pios e trinados das aves interrompidos pelo

rugir das feras, constituindo uma grande orquestra, que desdeos tempos mais remotos vêm compondo a fantástica sinfonia

ecológica.

Na incrível escalada da evolução das espécies, o homem,este extraordinário organismo vivo, foi recebendo e armazenando

em seu privilegiado cérebro um caudal de informações,e dentre elas, um amontoado harmônico de notas musicais,

captadas no grande e inesgotável manancial de sons da vida.

Cada nota percutida nos marteletes dos ouvidos começoua se alinhar lentamente nos neurônios do cérebro humano em

rudimentares escalas musicais, e em dado momento, há centenasde anos, explodiu em forma de energia sonora, fazendo

“rugir” os tambores e “sibilar” notas nos assobios e cordas vocais.Cantavam o amor e rugiam nas guerras com sons de derrotas

ou de vitórias.

O homem, com essa então nobre maneira de expressão,passou a irradiar uma nova postura neste mundo. Sua vida

tinha alcançado outra motivação e os sons foram então se multiplicandoatravés de uma série de instrumentos, que iam desde

uma simples flautinha de bambu até outros mais “sofisticados”,feitos com madeira de lei e encordoados com tripa de mico.

Os sons emitidos causavam alegria e o homem primitivo,envolvido numa aura de poder e deslumbramento, alcançava ummarco histórico. Na Idade Média, trombetas e clarins ecoavamtanto na coroação dos reis como nas horas que antecediam aos

grandes combates. Os jogos romanos e gregos eram abrilhantadosao som de clarins e também, sob este mesmo som, os imperadores

baixavam os polegares, dando seqüência ao triste final daslutas entre os gladiadores escravos, nas arenas romanas.

O tempo passou e com ele a música começou a fazer partede uma das necessidades imprescindíveis ao bem-estar e à

saúde das pessoas.Os pianos, violinos, oboés, contrabaixos, tambores, pistões,

clarinetes e uma série enorme de instrumentos, substituindoas flautinhas de bambu e os tambores feitos de troncos

ocos de árvores, com peles de animais retesadas, foram sendoreunidos gradativamente, terminando por constituir grandes

conjuntos musicais.

Isoladas ou reunidas em grupos, as pessoas foram aperfeiçoandoas técnicas da música e apresentando os mais sofisticados

e brilhantes espetáculos musicais.A “imagem” sonora da natureza estava finalmente concretizada

pelo homem, compondo as fantásticas orquestrassinfônicas.

Cinqüenta, cem ou mais figuras sentadas. Um maestro emcima de uma pequena caixa, com uma varinha na mão, comanda

todas essas pessoas, que com seus variados instrumentosproduzem uma música como que uníssona, conseguindo

propagar um som quase divino.

Sinfonias, óperas, duetos, solos e melodias magistrais departituras de dezenas de compositores invadem os recintosonde são apresentados os concertos, transmitindo aos que

ouvem uma sensação de infinito prazer, alegria e bem-estarinterno, acompanhadas de grande emoção que nos atinge e

que, de alguma maneira, reaviva a nossa memória atávica deintegração milenar com a natureza.

É o transporte da harmonia da vida que a magia da músicaconsegue oferecer, imprimindo-nos mais energia, vontade

de viver, e acima de tudo, um enorme carinho para com toda amusicalidade que existe na natureza, orquestrada e dirigida

por um singelo e competente “Maestro”, regente único de todasas orquestras do universo.

Texto: Sady Ricardo dos Santos

Formatação: Vera Lúcia de Siqueira

verinhaescorpios@gmail.com

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