brasil transferência da corte

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A transferência da Corte Portuguesa e o governo de D. João VI no Brasil

(1808-1821)

1. Antecedentes:> As Guerras Napoleônicas e o Bloqueio Continental (1806);

> A “Convenção Secreta”(1807) e a

“Fuga”.

Napoleão Bonaparte O embarque da Corte Portuguesa (27/novembro/1807)

A travessia do Atlântico levou quase dois meses

General Junot

2. As primeiras medidas tomadas pelo príncipe regente D. João ao chegar ao Brasil:> Abertura dos Portos às Nações Amigas (28 de janeiro de 1808);> Revogação do Alvará de 1785;> Criação do Banco do Brasil.

Porto do Rio de Janeiro e Paço Imperial (antigo Palácio dos Vice-Reis)

Desembarque da Corte em Salvador

Paço Imperial

D. Maria I

Príncipe regente D. João

Carlota Joaquina

Cerimônia do Beija-Mão, no Palácio de São Cristóvão

Distribuição de títulos de nobreza

3. Outras medidas:> Criação de diversos órgãos públicos (a saber).

Faculdade de Medicina e Anatomia de Salvador

Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro

Biblioteca Real, Rio de Janeiro

Os tratados de 1810 com a Inglaterra:> Aliança e Amizade;> Comércio e Navegação.

Inglaterra: 15%Portugal: 16%Demais países: 24%

Por aqui entravam as mercadorias dos mais diversos países

Observe a diversidade dos produtos importados pelo Brasil no início do séc. XIX

Observe o crescimento demográfico da capital da colônia durante a estada da Corte no Brasil.

4. A elevação do Brasil a Reino Unido a Portugal e Algarves (1815)

Reunião do Congresso de Viena (1815)

5. Política externa:

Campanha do exército português na Guiana Francesa (1809)

Félix Émile-Taunay Jean-Baptiste Debret

Ministro Conde da Barca

A aclamação de D. João VI, após a morte de sua mãe, D. Maria I (1816)

D. Maria I e D. Pedro III

"Sem grande corte na CorteNão se goza um bem geral;Que o corte é que nos faz bem,A Corte, é quem nos faz mal."

6. Revolução Pernambucana de 1817

O cotidiano do Recife durante a estada da Corte no Brasil

6.1. Principais fatores do movimento: > A decadência político-econômica do Nordeste; > A influência do Iluminismo e da Revolução Francesa; > O aumento da tributação para sustentar o conforto da Corte instalada no Brasil.

D. João e Carlota Joaquina

Recife, início do séc. XIXRecife, início do séc. XIX

Liderança: Cipriano Barata

Manuel de Carvalho Paes de Andrade

Frei Caneca

Padre Miguelinho

Seminário de Olinda

7. Revolução “liberal” do Porto (1820) 7.1. Principais exigências feitas a D. João VI: > retorno imediato para Portugal; > reconhecimento da Constituição (limitação de seus poderes); > recolonização do Brasil.

Cidade do Porto, 1820 Lord William BERESFORD

A desorganização político-econômica de Portugal na época em que D. João VI se encontrava no Brasil

Reunião das Cortes portuguesas após a deposição de Lord Beresford

8. O retorno de D.João VI para Portugal e a Regência de D. Pedro

José Bonifácio, Patrono da Independência

> D. Pedro passa a sofrer pressões das Cortes portuguesas, já que seu retorno seria a condição “sine que non” para o projeto de recolonização;> A aristocracia brasileira, que compôs o Partido Brasileiro, articulou-se para segurar D. Pedro no Brasil;

8.2. A divisão do Partido Brasileiro: radicais e conservadores.

Gonçalves Lêdo

José Bonifácio

O Dia do “Fico” 9 de janeiro de 1822

“Independência ou morte!”

Tela de Renée Moreaux

9. Limites da independência:> Apesar da emancipação política, a estrutura socioeconômica do Brasil permaneceu inalterada, ou seja, o latifúndio agro-exportador e escravista foi mantido de acordo com os anseios da aristocracia;> Permanecemos fiéis à “divisão internacional do trabalho exportando matérias-primas e importando manufaturados.

Adam Smith, defensor da liberdade de comércio e da divisão internacional do trabalho

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