de corte no brasil avanços na transferência de embriões em...

22
Avanços na Transferência de Embriões em Caprinos e Ovinos de Corte no Brasil Carmen Iara Mazzoni Gonzalez 1 , Alice Andrioli-Pinheiro 2 , Maria das Graças Gomes Cunha 3 1 Médica Veterinária, D.Sc., Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba - Emepa E-mail: [email protected] 2 Médica Veterinária, D.Sc., Centro Nacional de pesquisa de Caprinos(Cnpc) - Sobral- Ceará E-mail: [email protected] 3 Zootecnista, M.Sc., Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba - Emepa E-mail: [email protected] Resumo - Atualmente, a caprino-ovinocultura apresenta-se em crescimento tecnológico e expansão numérica nas diversas regiões do Brasil. O incremento de sua produtividade interligada ao melhoramento genético está atrelado ao emprego de diversas biotecnologias de reprodução assistida, a exemplo da transferência de embriões (TE), a qual reúne uma série de metodologias para o cumprimento de todas as etapas de condução. A TE encontra-se em plena atividade de desenvolvimento e crescimento no aprimoramento de execução por muitos técnicos em nosso país. Representa uma capacidade exeqüível na rápida multiplicação de animais portadores de características zootécnicas desejáveis por meio do aproveitamento intensivo de uma fêmea em fase de vida reprodutiva. Advances in the Embryo Transfer in Goat and Sheep for Meat Production Abstract - Nowadays, the breeding of sheep and goat is in expansion both technologically and numerically in various region of Brazil. The productivity increase of this activity is connected to genetic improvement and also to the use of many assisted reproduction biotechnologies, such as embryos transfer (ET), which is made up of a series of methods in order to accomplish the whole procedure. The ET is in fast growing and developing as well as improving its execution by many experts in our country. Its represents a tangible capacity of fast multiplication of animals bearing desinable zootechnical features by means of the intensive use of a female in reproductive life. Introdução O rebanho nacional de caprinos e ovinos é da ordem de 6.590.646 milhões e 13.954.555 milhões de cabeças. Deste efetivo a região Nordeste concentra o maior percentual em relação à outras regiões brasileiras, sendo 93,7% (6.176.457 milhões) e 48,1% (6.717.980 milhões), respectivamente, para caprinos e ovinos (IBGE, 1998). Entretanto, a caprino-ovinocultura atualmente apresenta-se em crescimento tecnológico e expansão numérica nas diversas regiões do Brasil, sendo, respectivamente, 1,4 e 2,8%-região Norte; 2,4 e 2,8%-região Sudeste; 1,9 e 40,0% região Sul e 1,0 e 4,9% região Centro-Oeste (Vasconcelos & Vieira, 2001). Neste contexto, esta exploração existe como um agronegócio abrangendo a comercialização de leite, carne, peles e o processamento tecnificado e rigoroso controle de qualidade destes subprodutos, para o atendimento das exigências do mercado moderno e competitivo. O mercado também disponibiliza a venda de reprodutores e fêmeas de alta linhagem genética, germoplasma selecionado criopreservado como sêmen e embriões, desta forma, necessitando a otimização dos programas de melhoramento genético e a implementação de um sistema de criação baseado em tecnologias de ponta.

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Avanços na T

ransferência de Em

briões em C

aprinos e Ovinos

de Corte no B

rasil

Carm

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onzalez1, A

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1 Médica V

eterinária, D.S

c., Em

presa Estadual de P

esquisa Agropecuária da P

araíba - Em

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ail: carmengz@

terra.com.br

2 Médica V

eterinária, D.S

c., Centro N

acional de pesquisa de Caprinos(C

npc) - Sobral- Ceará E

-mail: A

[email protected]

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ootecnista, M.S

c., Em

presa Estadual de P

esquisa Agropecuária da P

araíba - Em

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ail: cunhamm

[email protected]

.br

Resum

o - Atualm

ente, a caprino-ovinocultura apresenta-se em crescim

ento tecnológico e expansãonum

érica nas

diversas regiões

do B

rasil. O

increm

ento de

sua produtividade

interligada ao

melhoram

ento genético

está atrelado

ao em

prego de

diversas biotecnologias

de reprodução

assistida, a exemplo da transferência de em

briões (TE

), a qual reúne uma série de m

etodologiaspara o cum

primento de todas as etapas de condução. A

TE

encontra-se em plena atividade de

desenvolvimento e crescim

ento no aprimoram

ento de execução por muitos técnicos em

nosso país.R

epresenta um

a capacidade

exeqüível na

rápida m

ultiplicação de

animais

portadores de

características zootécnicas desejáveis por meio do aproveitam

ento intensivo de uma fêm

ea em fase

de vida reprodutiva.

Advances in the E

mbryo T

ransfer in Goat and S

heep for Meat P

roduction

Abstract - N

owadays, the breeding of sheep and goat is in expansion both technologically and

numerically in various region of B

razil. The productivity increase of this activity is connected to

genetic improvem

ent and also to the use of many assisted reproduction biotechnologies, such as

embryos transfer (E

T), w

hich is made up of a series of m

ethods in order to accomplish the w

holeprocedure. T

he ET

is in fast growing and developing as w

ell as improving its execution by m

anyexperts in our country. Its represents a tangible capacity of fast m

ultiplication of animals bearing

desinable zootechnical features by means of the intensive use of a fem

ale in reproductive life.

Introdução

O rebanho nacional de caprinos e ovinos é da ordem

de 6.590.646 milhões e 13.954.555

milhões de cabeças. D

este efetivo a região Nordeste concentra o m

aior percentual em relação à

outras regiões

brasileiras, sendo

93,7%

(6.176.457 m

ilhões) e

48,1%

(6.717.980 m

ilhões),respectivam

ente, para

caprinos e

ovinos (IB

GE

, 1998).

Entretanto,

a caprino-ovinocultura

atualmente apresenta-se em

crescimento tecnológico e expansão num

érica nas diversas regiões doB

rasil, sendo, respectivamente, 1,4 e 2,8%

-região Norte; 2,4 e 2,8%

-região Sudeste; 1,9 e 40,0%

região Sul e 1,0 e 4,9%

região Centro-O

este (Vasconcelos &

Vieira, 2001). N

este contexto, estaexploração existe com

o um agronegócio abrangendo a com

ercialização de leite, carne, peles e oprocessam

ento tecnificado e rigoroso controle de qualidade destes subprodutos, para o atendimento

das exigências do mercado m

oderno e competitivo. O

mercado tam

bém disponibiliza a venda de

reprodutores e fêmeas de alta linhagem

genética, germoplasm

a selecionado criopreservado como

sêmen

e em

briões, desta

forma,

necessitando a

otimização

dos program

as de

melhoram

entogenético e a im

plementação de um

sistema de criação baseado em

tecnologias de ponta.

Page 2: de Corte no Brasil Avanços na Transferência de Embriões em ...ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/44736/1/AAC-Avanco… · região Sul e 1,0 e 4,9% região Centro-Oeste

O elo entre a exploração básica e a produção final, direcionada a um

mercado proponente de

abastecimento

contínuo e

primando

pelo controle

de qualidade,

deve fundam

entar-se na

organização associativista

no desenvolvim

ento das

atividades agroindustriais,

preservando a

capacidade produtiva de cada região, respeitando as condições do eco-sistema favoráveis à criação

de cada espécie animal e, enfocando a exploração em

função das aptidões das diversas raças e / outipos raciais, visando o increm

ento no nível de organização e de gestão na unidade produtiva. Aconcretização de m

etas vislumbradas no avanço técnico está atrelada ao investim

ento da formação

de difusores e qualificação da mão-de-obra essencial, m

aior agregação de produtores que adotempráticas

de m

anejo m

elhoradas e

racionais, com

m

aior investim

ento financeiro

inicial, desta

maneira, conferindo posteriorm

ente uma relação custo-benefício positiva.

Especialm

ente, na região Nordeste, a sasonalidade na ocorrência do período chuvoso e as

secas periódicas impõem

severas restrições ao suprimento de forragens e conseqüentem

ente àprodutividade

dos pequenos

ruminantes

(Araújo

Filho &

S

ilva, 2000).

Esta

particularidadeedafoclim

ática associada com o não preenchim

ento do nível alimentar das pastagens do sem

i-áridonos

requerimentos

nutricionais, indispensáveis

a estes

animais

são fatores

críticos, para

am

aximização de sua produção qualitativa (L

eite et al.,2000).O

utros fatores podem ser considerados im

portantes no manejo de caprinos e ovinos, com

o onão seguim

ento de um program

a sanitário preventivo, falta de adaptabilidade e sobrevivência dascrias ao m

eio ambiente adverso ao de origem

de sua espécie e raça e, o não atendimento aos

problemas inerentes quanto ao tipo de exploração e suporte para a m

anutenção do potencialbiológico exigido dentro destas.

A transferência de em

briões (TE

) apresenta-se como um

a biotecnologia de reproduçãoassistida atual e em

plena atividade e crescimento no aprim

oramento de execução em

todas as suasetapas

no B

rasil. R

epresenta um

a capacidade

exeqüível na

rápida m

ultiplicação de

animais

portadores de características zootécnicas desejáveis, por meio do increm

ento de aproveitamento de

uma fêm

ea durante a sua vida reprodutiva.

CR

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RIO

S PA

RA

A E

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O D

A T

E

A transferência de em

briões (TE

) é um m

étodo de reprodução melhorada que associa

diversas biotecnologias

e possibilita

a m

ultiplicação acelerada

de indivíduos

geneticamente

superiores, solução para diferentes objetivos de ordem genética, com

ercial e sanitária, porque, nosprim

eiros estágios de desenvolvimento o em

brião é beneficiado por uma proteção natural contra os

agentes infecciosos externos (Baril, 1995). T

ambém

, permite a redução do intervalo entre gerações

por possibilitar a colheita de embriões de fêm

eas caprinas jovens e pré-púberes (Salles et al., 2000).

Rodrigues

(1997), expõe

em

termos

gerais os

seguintes aspectos

a serem

considerados

naorganização de um

programa de T

E: a) recursos hum

anos-equipe com experiência em

TE

e pessoalde apoio nas propriedades devidam

ente treinado; b) recursos materiais com

patíveis às necessidadesdo trabalho; c)condições nas propriedades de m

anejo, alimentação e controle sanitário nos anim

aisenvolvidos; d)seleção criteriosa de doadoras e receptoras e reprodutores para a m

onta natural oudoadores de sêm

en.O

trabalho de rotina exige um período m

ínimo de três m

eses para a organização da infra-estrutura, anim

al, material e hum

ana. A relação custo/benefício está na dependência direta do

estabelecimento

de alguns

critérios para

a execução

da T

E

(Ishwar

&M

emon,1996;R

ussel,1998):1)colheita/doadora/ano: levando-se

em

consideração a

fisiologia do

ciclo estral e a manutenção do equilíbrio endócrino nas doadoras, respeitando um

intervalo entrecada program

a de 60 dias, podem ser realizadas quatro a cinco colheitas /doadora/ano. 2) em

briõesviáveis: a espécie caprina pode produzir um

a média de sete em

briões viáveis/colheita/doadora. Esta

média pode variar em

função de doadoras que apresentem um

número elevado de m

ultiovulações

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por tratamento superovulatório e o m

étodo de lavagem dos em

briões. 3) seleção de doadoras: 3a)G

enótipo: se possível realizar a cariotipia para exclusão das fêmeas que apresentem

algum tipo de

anormalidade

cromossôm

ica; 3b)

Fenótipo: a

doadora deve

possuir um

fenótipo

consideradosuperior dentro da raça, considerando-se a habilidade de transm

issão destas características. 3c)saúde reprodutiva: ter conhecim

ento da ocorrência de no mínim

o dois ciclos estrais regulares antesde cada program

a. 3d) saúde geral: cumprir calendário de saúde preventiva. 3e) peso corporal: o

peso mínim

o para cabras da raça Bôer é 30 kg e ovelhas 40 kg. 4)seleção de receptoras: adquirir

fêmeas

oriundas de

rebanhos indenes

de doenças

infecto-contagiosas. A

plicação de

controlesanitário básico, controle de dois ciclos estrais antes do tratam

ento hormonal e estas devem

serpreferencialm

ente utilizadas em um

único programa. E

vidências sugerem que o preparo correto das

receptoras é responsável

por 50%

do

sucesso na

sobrevivência em

brionária. 5)

Resposta

aotratam

ento superovulatório: a variabilidade individual da doadora é em m

uitos casos uma barreira

para a eficiência das gonadotrofinas exógenas no recrutamento, crescim

ento, maturação e ovulação

dos folículos (Baril et al. 1993). 6) Fecundação das doadoras: a fecundação de doadoras caprinas

pode ser por monta natural controlada, é um

método eficaz quando realizado duas vezes por dia, a

partir do início do estro, a intervalos de 12 horas. No caso da insem

inação artificial (IA) são

recomendados horários entre 20 -24 horas após a exteriorização do estro (V

allet & B

aril, 1990).S

teyn (2000) descreve horários mais tardes, 30 -36 horas para caprinos e 24 -30 horas para ovinos,

seguido o término do tratam

ento progestativo. 7) Colheita dos em

briões: esta manipulação deve ser

executada por técnico treinado, de maneira m

ais asséptica e habilidosa possível, pois devemos

preservar a viabilidade dos embriões obtidos e a integridade do sistem

a genital da fêmea. 8)

Avaliação m

orfológica dos embriões: esta é em

primeira instância a única característica que

possibilita ao técnico realizar um prognóstico quanto a viabilidade destes, constituindo-se em

pré-requisito im

prescindível na obtenção de taxas de prenhez satisfatórias. 9) Inovulação: em todas as

suas formas é um

ato cirúrgico e como tal necessita de m

edicação anestésica e assepsia.

CO

NT

RO

LE

SAN

ITÁ

RIO

- PO

TE

NC

IAL

DE

TR

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SMISSÃ

O D

E P

AT

ÓG

EN

OS V

IA T

E

As im

portações de caprinos de raças exóticas, procedentes de vários países, buscando oincrem

ento do potencial genético dos nossos rebanhos, têm possibilitado tam

bém a introdução de

novas doenças infecciosas no Brasil, com

o foi o caso da Artrite E

ncefalite Caprina - C

AE

(Assis &

Gouveia, 1994). D

a mesm

a forma, é crescente a preocupação m

undial com relação á dissem

inaçãode enferm

idades, seja, através do comércio de anim

ais ou de germoplasm

a, o que tem reforçado as

barreiras sanitárias entre os Países, pois o im

pacto resultante da entrada de novos patógenos oucepas pode ser vital para a econom

ia (Thibier, 2001).

Com

o desenvolvimento das técnicas de transferência de em

briões e, principalmente, da

criopreservação tornou-se

evidente que

a com

ercialização de

embriões

iria se

expandirm

undialmente e este fato, levou a S

ociedade Internacional de Transferência de em

briões (IET

S) a

avaliar o potencial para transmissão de diferentes patógenos através da transferência de em

briões(T

E) e de criar m

edidas para evitar ou diminuir a possibilidade de veiculação destes pela T

E, os

quais foram baseadas em

estudos científicos até então realizados sobre a presença e a transmissão

de patógenos pelo embrião (S

tringfellow &

Seidel, 1999).

A dificuldade de estabelecer as norm

as sanitárias para a comercialização de em

briões sedeve, dentre outras, aos seguintes fatores:- escassez de pesquisa sobre a presença de diferentes patógenos no em

brião, no meio de colheita ou

de cultivo, e que poderiam ser transm

itidos pela técnica de TE

e quais seriam as m

edidas para evitara dissem

inação de enfermidades por esta técnica;

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- aprimoram

ento dos métodos de diagnóstico para diferentes m

icrorganismos que possuam

altasensibilidade e especificidade e que sejam

exeqüíveis e de baixo custo, para o monitoram

ento dereprodutores de m

atrizes para TE

;- desenvolvim

ento de legislações que obriguem o cum

primento das norm

as sanitárias para ocontrole de enferm

idades.P

ara que ocorra a transmissão de um

patógeno através da TE

é necessário que este estejapresente dentro do em

brião (infecção embrionária verdadeira), em

associação ou mesm

o aderido àzona pelúcida, ou que esteja presente nos fluidos no qual os em

briões são recolhidos, manipulados,

criopreservados ou transferidos (Wrathall, 1995).

Outro fator im

portante na transmissão de agentes por em

brião é a patogenia da doença,especialm

ente quanto à predileção do patógeno ao trato genital. Entre as principais doenças que

afetam os órgãos reprodutores

de pequenos

ruminantes

estão a

brucelose, cam

pilobacteriose,leptospirose,

clamidiose,

micoplasm

oses. A

gentes carreados

pelo sangue

podem

prontamente

ganhar acesso ao trato genital, aumentando o risco no caso de qualquer hem

orragia uterina o queocorre durante a colheita de em

briões. No caso de outros agentes de doenças que tem

predileção porpele ou vísceras, a probabilidade de contam

inação do embrião é rem

ota, todavia tais agentesocasionalm

ente produzem

infecções

generalizadas, e

mesm

o as

localizadas podem

causar

contaminação dos m

eios e soluções e do equipamento.

A zona pelúcida (Z

P) tem

sido considerada uma barreira aos patógenos, de form

a que aIE

TS

recomenda apenas o uso de em

briões com a Z

P íntegra, sendo esta um

a característica críticana determ

inação do estado de sanidade dos embriões. S

egundo o protocolo da IET

S, os em

briõesapós avaliação da integridade da Z

P devem

ser lavados, objetivando a retirada dos possíveispatógenos aderidos (S

tringfellow &

Seidel, 1999). A

s soluções de lavagem podem

ter sua eficiênciaaum

entada pela adição ao meio de antibióticos e de tripsina, porém

esta só é eficiente para remoção

de vírus que possuem envelopes, com

o é o caso dos lentivírus, porém outros agentes, que aderem

firmem

ente à ZP

podem não ser rem

ovidos pela lavagem.

Em

bora sejam

escassas

e pouco

concludentes, as

pesquisas realizadas

com

pequenosrum

inantes sobre

a possibilidade

de veiculação

de patógenos

pela T

E,

utilizando doadoras

infectadas e receptoras sadias, apontam para resultados positivos, desde que seja realizada a

lavagem dos em

briões, sugerindo que a TE

é um m

étodo rápido e seguro de obtenção de criassadias de anim

ais infectados, podendo ser até uma solução para a obtenção m

áxima de m

aterialgenético de m

atrizes infectadas de alta produção, deste que sejam obedecidas, rigorosam

ente, asnorm

as sanitárias da IET

S (Q

uadro 1).

Quadro

1. T

ransmissão

de enferm

idades através

da transferência

de em

briões de

doadorasinfectadas para receptoras sadias.

Agente

No lavagens

dos embriões

Transm

issãoR

eceptorasT

ransmissão

Crias

Referência

Em

briõ

es cap

rino

sC

AE

V03

Negativo

Negativo

Wolfe et al., 1987

CA

EV

10N

egativoN

egativoA

ndrioli et al., 2002L

íngua Azul

10N

egativoN

egativoC

hemineau et al., 1986

Em

briõ

es ovin

os

Scra

pie

00N

egativoP

ositivoF

oster et al., 1992S

cra

pie

03nr

Negativo

Foote et al., 1993

Língua A

zul4

Positivo

Negativo

Gilbert et al., 1987

Maedi V

isnanr

Negativo

Negativo

Daw

son et al., 1988

nr - dado não relatado na referência citada

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Certos vírus podem

aderir-se tão firmem

ente à ZP

após a exposição in vitro que mesm

o alavagem

pode falhar em rem

ovê-los, como o que ocorre no caso do herpesvírus B

HV

-1 e o vírus daestom

atite vesicular, e também

bactérias como B

rucella ovis e Brucella abortus. Im

portantesdiferenças

na propriedades

da Z

P,

foram

também

observadas

entre as

espécies, que

podemdeterm

inar diferenças quanto à aderência de patógenos a esta. Desta form

a, dados de embriões de

uma espécie não podem

ser extrapolados para de outra espécie (Wrathall, 1995) (Q

uadro 2).

Quadro 2. Infectividade de em

briões após exposição in vitro ao patógeno e posterior lavagem

Patógeno

Nº em

briões expostos(n)

Em

briõesportando patógeno

Referência

Em

briões com zona pelúcida

intactaV

írus da doença de Border

49N

egativoE

vermann et al., 1981

Vírus da B

VD

49N

egativoE

vermann et al., 1981

Bru

cella

ab

ortu

s53

4 %R

iddel et al.,1989B

rucella

ovis

nrP

ositivaR

iddel et al.,1990B

rucella

ovis

20*

95%W

olfe et al.,1988B

rucella

ovis

49**94%

Wolfe et al.,1988

Ca

mp

ylo

bacter fe

tus

164N

egativoG

uerin et al.,1988L

entivírus caprinonr

Negativo

Lam

ara et al., 2002E

mbriões sem

zona pelúcidaV

írus da doença de Border

49N

egativoE

vermann et al., 1981

Vírus B

VD

23N

egativoE

vermann et al., 1981

Lentivírus caprino

nrP

ositivoL

amara et al., 2002

* Em

briões não expostos a antibiótico** E

mbriões expostos a antibiótico

nr - não relatado

O uso de tripsina em

meios de lavagem

dos embriões tem

demonstrado ser eficiente na

remoção de vírus envelopados que não são rem

ovidos pela lavagem sem

a enzima (S

tringfellow &

Seidel, 1999), com

o no caso de Andrioli (2001) que não detectou o vírus da artrite encefalite

caprina (CA

EV

) pelas técnicas de isolamento viral e pela R

eação em C

adeia da Polim

erase Nested

(PC

Rn), em

amostras de em

brião lavado, embrião não lavado e na solução do últim

o banho delavagem

dos embriões.

O m

eio de lavagem uterina colhido de doadoras infectadas pode conter patógenos, em

bora,W

olfe et al. (1987) não isolaram o C

AE

V de 12 lavados uterinos de cabras subm

etidas a TE

,A

ndrioli (2001) observaram que das 10 am

ostras de fluido uterino coletadas de cabras infectadascom

CA

E, 37,5%

foram positivas ao isolam

ento viral e 70% pela técnica de P

CR

Nested.

A transm

issão vertical do CA

EV

foi também

apontada por Ali (1987), E

ast et al., (1993) epor A

ndrioli (2001) e Fiene et al. (2002), que detectaram a presença do D

NA

-proviral do CA

EV

nos lavados uterino e de oviduto de cabras superovuladas e portadoras do vírus. Fiene et al. (2003)pesquisando

o D

NA

-proviral do

CA

EV

em

am

ostras de

tecidos de

cabras contam

inadas,identificaram

a sua presença em 88%

da amostra de glândula m

amaria, 56%

do útero e 64% do

oviduto, sendo que 76% das am

ostras possuíam o D

NA

-proviral em um

dos dois tratos uterinos.E

stes estudos demonstram

o risco da transmissão m

aterno fetal de patógenos presentes no meio

uterino.A possibilidade de infeção de em

briões oriundos da técnica de fecundação in vitro (FIV

) foitam

bém hipotetizado, pois L

amara et al. (2000) observaram

que células da granulosa de caprinossão susceptíveis a infecção e replicação do C

AE

V em

cultura, e como os ovócitos, geralm

ente, sãoobtidos de ovários de cabras de abatedouros e com

o a ZP

de embriões produzidos in vitro parece ser

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mais perm

eável as in vivo, é importante verificar se a presença do lentivírus pode influenciar o

desenvolvimento dos em

briões em cultura e / ou infecta-lo representando um

a nova fonte dedissem

inação da CA

E. P

osteriormente, L

amara et al. (2002) com

provaram que a Z

P de em

briõescaprinos obtidos in vivo é um

a eficiente barreira ao CA

EV

, pois na sua pesquisa, observaram que

somente os em

briões sem Z

P e contam

inados in vitro com o C

AE

V foram

capazes de causar efeitocitopático característico em

culturas de células, o que não ocorreu com os em

briões com Z

P integra

e, do mesm

o modo, subm

etidos a contaminação com

o vírus.A

s novas biotecnologias reprodutivas em estudo que requerem

a ruptura da ZP

como a

bipartição de embriões, a transferência nuclear, anim

ais transgênicos e outras, possuem grande risco

de transmissão de patógenos, porém

nenhum estudo nesta linha tem

sido desenvolvido (Thibier,

2001).O

custo-benefício

do uso

de anim

ais doentes

em

programas

reprodutivos deve

sercriteriosam

ente analisado (Andrioli, 2001), pois além

do problema sanitário propriam

ente dito, ouso de anim

ais ou germoplasm

a contaminados pode reduzir as respostas reprodutivas à estas

técnicas, acarretando perda do investimento, com

o foi observado por Guerin et al. (1992), que

verificaram redução significativa dos resultados de F

IV, quando se utilizou sêm

en de tourosportadores de diarréia viral bovina (B

VD

).Fieni et al. (2002) não encontraram

diferença na taxa de recuperação de embriões entre

fêmeas com

ou sem C

AE

. No entanto, A

ndrioli (2001) obteve baixa taxa de recuperação deestruturas (49,6%

) colhidas de cabras superovuladas e CA

EV

positivas, sendo que 49,2% das

estruturas eram ovócitos. A

ndrioli (2001) relata também

que as taxas de prenhez e de natalidadeobtidas, tanto de em

briões transferidos a fresco como congelados estão abaixo das descritas para a

espécie caprina, e semelhantes às descritas por W

olfe et al. (1987) que obtiveram taxas de prenhez

(12,5%) e de natalidade (6,25%

), para cabras infectadas.P

orém o uso da T

E com

cabras contaminadas com

CA

EV

, mesm

o apresentando baixosindices reprodutivos, justifica-se pelo fato de ser um

a importante ferram

enta para obter crias dereprodutores e m

atrizes de alto valor genético e como form

a de controle da enfermidade no rebanho

(Andrioli et al., 2002; C

ognié et al., 2003).

NU

TR

IÇÃ

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S E R

EC

EP

TO

RA

S

A capacidade produtiva anim

al, além da genética, é dependente de m

uitos fatores, dentreeles os nutricionais, portanto, para a obtenção de elevados níveis de produtividade todos oscom

ponentes da dieta devem ser fornecidos ao m

enos nas quantidades mínim

as exigidas, pois,todos os nutrientes são im

portantes, mesm

o aqueles exigidos em m

enor escala, variando emfunção da espécie , idade, condição corporal e nível de produção. P

ara melhorar a eficiência de

produção o

conhecimento

das exigências

nutricionais em

cada

estágio da

vida do

animal

éim

prescindível para a aplicação das estratégias de

alimentação.

O

programa

nutricional para

superovulação de doadoras e preparação das receptoras deve assegurar que, as mesm

as recebamum

a dieta balanceada com todos os nutrientes para atender as necessidades um

pouco acima do

nível de mantença no decorrer deste. A

pós a seleção dos animais o flushing deve ser iniciado três

a quatro semanas antes do tratam

ento hormonal, visando estim

ular a taxa de ovulação, e nasreceptoras

prosseguir

duas a

três sem

anas após

a transferência

prevenindo a

mortalidade

embrionária. E

m caprinos e ovinos a taxa de ovulação e o num

ero de embriões vivos é um

dosfatores determ

inantes na performance reprodutiva, a qual é altam

ente dependente da condiçãocorporal, conseqüentem

ente, do aporte nutricional; as variações observadas na resposta ao flushingestão diretam

ente correlacionadas com a condição corporal no inicio do m

esmo, ingredientes

usados para compor a dieta, ao tem

po de suplementação, com

o também

a raça. As pesquisas têm

mostrado que a energia norm

almente é o principal nutriente a afetar a taxa de ovulação e na

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sequência a elevação protéica com proteína by pass pode increm

entar essa taxa. Segundo

Waghorn et al. (1990), a resposta a suplem

entação protéica deve-se ao aumento na retenção de

nitrogênio, ocasionando elevação na concentração plasmática de alguns am

inoácidos essências ea taxa de ovulação é altam

ente correlacionada com esses níveis sanguíneos. T

odavia, o excesso deproteína no inicio da gestação pode aum

entar as perdas embrionárias tanto quanto o déficit. A

lémda proteína e energia outros nutrientes podem

intervir na sobrevivência dos embriões, entre eles o

selênio que tem ação direta sobre a m

ortalidade embrionária(B

orges, 2000), em ovinos existe

evidências que a deficiência de cobalto, nas matrizes se traduz em

ovários afuncionais e baixastaxas de concepção, e crias com

reduzido vigor e peso ao nascer assim com

o baixa imunidade

passiva às doenças (Fisher & M

acPherson,1991), devendo ser fornecido continuam

ente, pois não éacum

ulativo, cerca de 3% do cobalto ingerido é convertido em

B12, a qual está diretam

entecorrelacionada com

o metabolism

o do propionato.P

rogramas nutricionais para serem

utilizados nas biotécnicas reprodutivas de caprinos eovinos ainda não estão definidos, entretanto, os resultados de pesquisas na região do sem

i-áridodo estado da P

araíba, indicam um

consumo diário de m

atéria seca 3% do peso vivo, 3,6 M

cal deenergia m

etabolizavel ; 157 gramas de proteína e um

a mistura m

ineral própria para cada espéciecom

um consum

o diário de 5,5 g de cálcio e 2.9 g de fósforo.

PR

OT

OC

OL

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S PA

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VU

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ÇÃ

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E D

OA

DO

RA

S

Os ovários dos m

amíferos contém

centenas de milhares de oócitos, entretanto, o núm

ero dedescendentes de um

a fêmea é bastante reduzido em

relação a este potencial de prolificidade. Dentro

desta tem

ática a

aplicação de

métodos

para induzir

ovulações m

últiplas em

m

omentos

pré-determ

inados, tem se convertido em

objeto de estudo, em consequência do êxito da T

E encontrar-se

na dependência direta do processo superovulatório, sendo este uma de suas etapas m

ais críticas(C

oleto et al.,1999). No entanto, existe a influência de diversos fatores na resposta ovariana, frente

ao recrutamento e crescim

ento de um m

aior número de folículos e m

aturação final destes (Moor et

al.,1984)e desta forma, a ocorrência de m

ultiovulações nos pequenos ruminantes dom

ésticos sãoobtidas, principalm

ente a partir da administração de extratos pituitários cru ou solúvel de eqüinos,

suínos e ovinos. A origem

e o grau de contaminação de L

H na solução, a partida, a dose, raça,

idade, variação individual, fase de lactação, condição sanitária e época do ano, são fatores citadoscom

o responsáveis pela eficácia do tratamento superovulatório (A

rmstrong &

Evans, 1983; C

orteelet al.,1988; B

aril et al.,1993; Oliveira, 1992; B

aril, 1995; Salles et al.,1997).

A possibilidade de aplicação única e m

enor custo da gonadotrofina coriônica eqüina(eCG

)m

anteve seu uso por longo tempo. T

odavia, os resultados de superovulação não foram satisfatórios

quanto a qualidade de ovulação, ou mesm

o falha em sua ocorrência e viabilidade estrutural dos

embriões(A

rmstrong &

Evans, 1983;M

oor et al.,1985; Walker et al.,1986). D

oadoras caprinasforam

tratadas com eC

G, em

três doses diferentes, 400 - 750 - 1000UI. A

s respectivas médias de

ovulação foram 8,4±3,6; 11,8±7,3 e 12,5±7,6 (C

oleto et al.,1999; Lim

a et al., 1999). Em

todas asdoses o início do estro foi antecipado para 12 a 30 horas após o tratam

ento com progestágenos. E

stacaracterística é atribuída a aplicação única desta gonadotrofina possibilitar o rápido crescim

entofolicular e elevar os níveis sanguíneos de estradiol (T

amanini et al.,1985),desta form

a, poderia nãohaver a sincronia do estádio fisiológico entre as receptoras e o estádio de vida dos em

briõescolhidos.O

s extratos hipofisiários originados de suínos e ovinos conferem resultados m

ais constantesno que diz respeito ao núm

ero de corpos lúteos formados e um

número m

aior de embriões por

programa (A

rmstrong et al., 1983a;1983b; P

edlenton et al.,1992).O

grau de contaminação de L

H na solução do horm

ônio folículo estimulante (FS

H) pode

desencadear uma resposta ovariana indesejada com

o a funcionalidade prematura de oócitos. E

stes

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poderiam

em

parte ser

mantidos

em

folículos luteinizados

e outra

parte serem

ovulados,

fecundados, mas, seriam

considerados de qualidade inferior por serem em

briões velhos por ocasiãoda colheita (M

oor et al., 1984). A contam

inação de LH

no preparo de FSH

p de até 40% não

interfere na taxa de ovulação e no número de em

briões recolhidos (Now

shari et al., 1995). O FS

Hp

é aplicado em caprinos em

concentrações que variam de 16 a 18m

g (padrão AR

MO

UR

). A resposta

ovulatória média é geralm

ente compreendida entre 12 a 16 ovulações, todavia, qualquer que seja o

tratamento im

posto existe grande variação na resposta individual (Brebion et al.,1992). O

esquema

recomendado difere segundo a origem

do FSH

. No caso do FS

Hp(suíno) a quantidade total

administrada

é dividida

em

doses decrescente,

as quais

necessitam

permanecer

na corrente

sanguínea da fêmea por tem

po suficiente para promover a concentração das ovulações (B

aril,1995).B

aril et al. (1989) demonstraram

que o aporte crescente de LH

no final do tratamento otim

iza aestim

ulação ovariana e a produção embrionária em

cabras das raças Alpina e S

aanen. A utilização

do FSH

ovino preconiza sua aplicação em oito doses constantes no cum

primento do protocolo(B

aril,1995). E

m cabras da raça B

ôer e ovinos da raça Dorper é descrito o uso deste tipo de FS

H, 52%

daconcentração total da dosagem

nas duas primeiras aplicações (S

teyn,2000).E

m doadoras perm

anentes a administração repetida de FS

Hp desencadea a ocorrência de

anticorpos contra esta glicoproteína. Esta resposta im

unitária provoca uma dim

inuição do número

de ovulações em 40 a 50%

das fêmeas a partir do segundo ou terceiro tratam

ento efetuado aintervalo de 42 a 55 dias em

caprinos (Baril et al., 1989;R

emy et al., 1991) e em

ovinos (Torres &

Sevellec, 1987). A

indução repetida de multiovulações com

FSH

ovino ou caprino não provocareação

imunológica,

devido ser

uma

gonadotrofina hom

óloga à

espécie (B

aril et

al.,1992b).P

inheiro et al.(1996) não encontraram alteração na taxa de ovulação, seguidos três tratam

entosrepetidos a intervalo de 56 dias.

A utilização do protocolo convencional em

cabras tem conferido m

édias de ovulaçõesde:12,5±6,2; 14,0±6,0 e 11,5±2,4, respectivam

ente para a aplicação de 16, 18 e 12 mg de FS

Hp

(Lim

a et al.,1996; Soares, 1996; L

ima et al.,1999). A

ndrioli-Pinheiro et al. (2000) trabalhando com

repetidas ovulações constataram que a repetição dos tratam

entos superovulatórios diminuiu a taxa

de manifestação de sintom

as de estro, porém, não afetou a taxa de ovulação e reduziu a ocorrência

de corpos lúteos regredidos, sugerindo, a possibilidade de tratamentos horm

onais no intervalo dedois m

eses.G

onzalez et al. (2002) demonstraram

a viabilidade da estimulação ovariana em

10 ovelhasda raça S

anta Inês, após o tratamento com

10,8mg de FS

Hp, dividido em

seis aplicações. A m

édiade ovulação obtida foi 14,90±4,60; em

briões viáveis 14,20±4,77 e taxa de prenhez de 50%. S

ilveira&

K

ozicki (2001)

obtiveram

resultados inferiores

de ovulações

(10,6±2,8) e

de em

briõescolhidos(5,4%

) em ovelhas da raça S

uffolk.C

om o objetivo de sim

plificar a execução no protocolo de superovulação, minim

izando onúm

ero de aplicações, prática considerada fator estressante aos animais, alguns experim

entos têmsido desenvolvidos com

o uso do FSH

em solução à base de polivinilpirrolidona a concentrações

entre 25 - 30%, com

o objetivo de potencializar o efeito desta gonadotrofina por um período m

aior,m

esmo após aplicação única.O

s resultados médios de ovulações descritos para ovinos e caprinos

são 8,6±4,8; 7,0%; 2,2%

; 1,75 a 3,3% e 5,4%

(Dattena et al., 1994; S

antos et al., 1999; Santos et al.,

2000a,b; S

ilva et

al. 2001).

Estes

resultados m

ostraram-se

insatisfatórios na

indução de

multiovulações e,desta form

a, economicam

ente incompatíveis

com

os custos

dispendidos nos

programas de T

E.

A ocorrência de regressão prem

atura de corpos lúteos em fêm

eas caprinas superovuladasainda é um

a realidade no Brasil. E

ste fato é um entrave crítico na eficácia da recuperação dos

embriões produzidos (T

raldi et al. 1995; Pintado et al., 1998; G

onzalez et al., 2001). Desta form

a, érotina a inclusão de substâncias anti-prostaglandínicas nos protocolos de superovulação. E

staspodem

ser hormonais com

o a aplicação de progesterona em dispositivos vaginais em

doses de 50 a60m

g (Gilbert et al.,1990; G

onzalez et al., 2002) ou uma substância com

alto potencial anti-

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luteolítico, o flunixin meglum

ine, que possui a propriedade de inibir seletivamente a enzim

a ciclo-oxigenase, ação essa que resulta na reduzida síntese de prostaglandina (O

densvik et al.1989).R

ecomenda-se a aplicação de doses entre 1,1m

g/Kg a 2,2m

g/Kg de peso vivo, a partir das 72 horas

após a suspensão do tratamento progestativo, a intervalos de 12 horas, durante três a cinco dias

consecutivos (Soares, 1996; A

ndrioli-Pinheiro et al., 1996b; S

oares et al., 1998). A eficácia no

controle da regressão prematura de corpos lúteos com

a redução da dose para 1,1mg/kg de peso

vivo, a intervalo de 24 horas durante três ou quatro dias seguidos foi descrito por Salles et

al.(1998c) e Sim

plício et al.(1999).

SINC

RO

NIZ

ÃO

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EC

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RA

S

Russel (1998) descreve em

sua revisão sobre os programas de transferência de em

briões emcaprinos da raça B

oer e ovinos que 50% do sucesso desta são atribuídos ao preparo sanitário,

nutricional e

manejo

das receptoras

pré e

pós inovulações.E

ntretanto, m

uitos são

os fatores

envolvidos na obtenção positiva do resultado final que é a taxa real de natalidade. Dentre eles, B

arilet al.(1993) citam

a qualidade e o número de em

briões transferidos, o local do útero para adeposição destes, tem

po transcorrido entre a colheita, manipulação dos em

briões e a inovulação,sincronia da fase do estádio fisiológico da receptora e a idade dos em

briões e a qualidade doscorpos lúteos. A

maior sobrevivência em

brionária é diretamente atrelada à qualidade dos corpos

lúteos produzidos(Arm

strong & E

vans,1983),e o seu número, sendo descrito taxas de sobrevivência

de 75,0% na presença de três contra 51,6%

na presença de apenas um (A

rmstrong et al.,1983b).

O tem

po de ocorrência do estro depende de fatores como a raça, idade, estação do ano, tipo

de tratamento para a sua sincronização,dose, m

omento de aplicação da gonadotrofina exógena,

presença do rufião e condição nutricional das fêmeas (E

vans & M

axwell, 1988).C

om base no

conhecimento da variabilidade nas respostas desejadas no controle da fase lútea, a progesterona

natural ou

os progestágenos

são im

pregnados em

dispositivos

intravaginais, acetato

dem

edroxiprogesterona (M

AP

) e

acetato de

fluorogestona (FG

A)

e os

implantes

auriculares,norgestom

et (NO

R). A

s doses recomendadas são 45m

g de FGA

, 50 a 60mg de M

AP

e 3mg para o

NO

R (A

rmstrong et al.,1983b; B

aril et al.,1989; Seen &

Richardson,1992).

O tratam

ento progestativo pode ser de 10 a 12 dias (curto) ou 17 a 21 dias(longo) para aespécie caprina e 14 a 16 dias para a espécie ovina (E

vans & M

axwell, 1988). E

m caprinos este

tratamento pode ser associado à adm

inistração de prostaglandina F2alfa ou de seu análogo sintéticoo cloprostenol, quando do uso do m

étodo curto (Machado et al.,1996; L

ima et al.,1997).

Scaram

uzzi et al.(1993) sugerem que a taxa de ovulação é controlada pelo recrutam

ento delim

itado número de folículos gonadotrofina dependentes com

aumento na sua exigência. Q

uando aovulação é induzida em

ovelhas em anestro sazonal , som

ente os folículos antrais que estãopresentes no m

omento da adm

inistração do hormônio gonadotrófico podem

responder à ovulação(M

cNeilly et al.,1991). D

esta forma, a indução da ovulação no final da fase lútea é usualm

ente feitacom

a aplicação única da eCG

em doses que variam

principalmente em

função da raça, aptidão deprodução e época do ano (B

aril & S

aumande, 2000).

Salles

et al.

(1997) não

encontraram

diferença na

taxa de

sincronização de

estronatural(efeito m

acho), 80,28% e estro sincronizado artificialm

ente(45mg de F

GA

+ 50µ

g decloprostenol +

200UI de eC

G), 90,0%

. Contudo, no lote de fêm

eas sincronizado artificialmente a

taxa de ovulação foi 90,0% e a do natural 64,6%

.A

consideração da época do ano no preparo de receptoras é de suma im

portância emprogram

as de

TE

com

em

brião fresco,

uma

vez que,

a reduzida

resposta ovulatória

podecom

prometer seriam

ente a transferência dos embriões colhidos. C

avalcanti et al.(1999)conduziramum

estudo da dinâmica folicular de cabras das raças P

arda Alpina e T

oggembourg durante a estação

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seca e constataram que os m

aiores folículos mediam

1 a 5mm

, tamanho não com

patível ao defolículos pré-ovulatórios.

Estudos com

parativos com caprinos entre o uso de esponjas intravaginais im

pregnadas com60m

g de MA

P e 3,0m

g de NO

R (im

plante auricular) mostraram

não haver diferença na ocorrênciade estros,os quais apresentaram

percentuais altamente satisfatórias,respectivam

ente de 100 e 90%(G

uido et al., 1999). Foram encontrados valores m

édios de ovulações de 2,25±2,05 e 1,75±1,03, naordem

do uso MA

P e N

OR

(Rabelo et al.,1999).

Soares et al. (2001) alcançaram

média de ovulação de 1,2±0,69 seguido o tratam

entohorm

onal com o uso do dispositivo vaginal - C

IDR

'S(durante 17 dias) +

400UI de eC

G em

221receptoras caprinas, as quais receberam

embriões criopreservados oriundos da Á

frica do Sul.

Gonzalez et al. (2001) utilizando protocolo de sincronização sim

ilar obtiveram percentagens de

estro entre 83,33 a 94,87% e taxas de parições entre 48,00 a 85,71%

, após a inseminação artificial

transcervical com sêm

en fresco em caprinos.E

m ovinos deslanados a associação de 30m

g de FG

Aou 50m

g de MA

P com

200 a 400UI de eC

G têm

resultado em taxas de estro de 55 a 95%

(Dias et

al., 1999; Pinheiro et al. 2001).

CO

LH

EIT

A E

INO

VU

LA

ÇÃ

O D

E E

MB

RIÕ

ES

A

colheita de

embriões

pode ser

feita por

três m

étodos, laparotom

ia, laparoscopia

(cirúrgicos) e pela via transcervical (Oliveira, 1992; Ishw

ar & M

emon, 1996; L

ima et al., 1996;

Pinheiro et al., 1996;G

onzalez et al.,2002). Os procedim

entos cirúrgicos são técnicas invasivaslim

itando a possibilidade de repetidas colheitas em um

a doadora, em virtude da ocorrência de

aderências entre o sistema genital e tecidos circunvizinhos, principalm

ente o epiploon (Pinheiro et

al.,1996). São relatadas a corrência de aderências no infundibulum

, ovários e órgãos anexos, quandoestes m

étodos são utilizados repetidas vezes (Tervit et al., 1983; P

otes, 1989). Steyn et al.(1993)

constataram que a colheita por laparotom

ia prejudicou a fertilidade de ovelhas em estações de

monta subseqüentes, sendo que as fêm

eas receberam m

aior número de coberturas e apresentaram

menores percentuais de fertilidade.

A via transcervical para a recuperação dos em

briões é atualmente a m

ais usada em caprinos

e desde a demonstração de perm

eabildade da cérvix por Bondurant et al. (1984), inúm

eros são osprocedim

entos empregados para o aprim

oramento deste m

étodo (Pereira et al.,1991;O

liveira ,1992;P

inheiro et al. 1996; Lim

a et al., 1997).S

egundo Scudam

ore et al. (1991) os diferentes métodos de colheita dos em

briões, bem com

oas

variações dentre

eles, acarretam

diferentes

resultados quanto

ao núm

ero de

embriões

recuperados, m

aior ou

menor

grau de

lesão ao

sistema

genital da

doadora. A

lém

disto, há

interferência de outros fatores, como os equipam

entos, a presença de corpos lúteos regredidos,variação

individual, o

intervalo entre

a insem

inação artificial

e a

colheita e

o tratam

entosuperovulatório.

Pinheiro et al. (1996) obtiveram

taxa de recuperação embrionária de 24,0%

, para os trêsm

étodos, com base no núm

ero de corpos lúteos totais. Quando consideraram

somente os corpos

lúteos ativos a taxa aumentou para 51,6%

. A colheita pela via transcervical com

o animal em

decúbito e em estação conferiu taxas de recuperação em

brionária respectivas de 86,5 e 89,7%(L

ima

et al.,1996).P

ereira et al. (1998) descreveram a técnica transcervical para a recuperação de em

briões emcaprinos, com

a fêmea em

estação, sem adm

inistração de medicam

entos anestésicos e aplicação deprostaglandina f2alfa 16:00 horas antes e oxitocina no m

omento do início da colheita, com

oobjetivo de facilitar a penetração da entrada da cérvix e deslize do catéter ao longo dos cornosuterino. A

taxa de recuperação embrionária foi 91,0%

. Esta técnica foi posteriorm

ente aprimorada

por Holtz et al. (2000), sendo a aplicação da prostaglandina feita 20 horas antes da lavagem

e

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contenção maior da fêm

ea no tronco e o tempo m

édio da colheita estabelecido em 40 m

inutos.G

onzalez et al. (2001) empregaram

esta técnica e recuperaram 48 em

briões de cinco cabras da raçaB

ôer, com m

édia de 9,6 estruturas por animal. E

m um

segundo programa recuperaram

51 embriões

de quatro cabras mestiças, com

média de 12,75 por fêm

ea.S

alles et al. (2001) desenvolveram um

a técnica transcervical de colheita de embriões em

cabras emcircuito fechado, o qual perm

iti executar de maneira contínua, prática, asséptica e segura a colheita

com

um

maior

volume

de m

eio, em

m

édia de

100ml

por corno

uterino, m

inimizando

acontam

inação ou perda dos embriões recolhidos. C

itam um

a média de 7,8 estruturas recuperadas

por doadora.Gonzalez et al. (2002) adotando o m

étodo do circuito fechado para a lavagem de três

cabras da raça Bôer, recuperaram

32 estruturas, com m

édia de 10,6 por animal.

Atualm

ente, a inovulação é mais usualm

ente executada por laparoscopia. Este m

étodopossibilita a avaliação dos ovários, a exposição da junção útero - tubárica ipsilateral ao ovário como m

aior número de corpos lúteos funcionais e a transferência para este corno de dois em

briões. Este

procedimento m

inimiza a ocorrência de aderências pela m

anipulação excessiva do sistema genital

quando a deposição dos embriões é feita por laparotom

ia. Salles et al. (1996a), descreveram

a semi-

laparoscopia como técnica alternativa e segura para a inovulação em

caprinos.

VIA

BIL

IDA

DE

DE

EM

BR

IÕE

S CR

IOP

RE

SER

VA

DO

S

A possibilidade atual da utilização de em

briões criopreservados oriundos de doadoras comlinhagem

genética existente em outros países e m

esmo de anim

ais disponíveis no Brasil, transpõe as

barreiras do tempo e do espaço, im

pondo-se como um

a biotecnologia reprodutiva de ponta(G

onzalez et al., 2001a; Gonzalez et al. 2003).

Segundo S

implício &

Santos (2000), a criopreservação de em

briões favorece as seguintesoportunidades: im

portação e exportação de germoplam

a, dispensando o transporte de animais e suas

implicações; transferência de em

briões para fêmeas em

estro natural; a preservação de embriões

colhidos excedentes; a adequação da época de partos, independentemente da data da colheita dos

embriões; form

ação de banco de germoplasm

a de espécies e/ ou raças em perigo de extinção, a

comercialização , o transporte e a dissem

inação de material genético entre produtores, regiões e

países, com o m

ínimo de risco de introdução e/ou dissem

inação de doenças.E

m

caprinos o

processo lento,

conhecido com

o clássico

é o

mais

usual para

acriopreservação de em

briões (Baril et al.,1989; L

e Gal et al., 1993; Fiéni et al., 1995). E

ste método

exige a redução gradativa da temperatura am

biente até -35OC

no período de uma a duas horas, na

solução com o crioprotetor, sendo o etilenoglicol o m

ais eficaz em relação ao glicerol. A

remoção

do crioprotetor e a reidratação do embrião após a descongelação devem

ser procedidas em placa,

com a associação da sacarose em

concentrações que variam de 0,25M

-0,5M -1,0M

em um

a únicaetapa (M

assip, 2000).N

o Brasil, S

alles et al. (1997a) descreveram pela prim

eira vez o nascimento de caprinos

(30,8%), após a transferência de em

briões congelados e descongelados com o m

étodo clássico.A

transferência de embriões caprinos criopreservados da raças S

avanna e Boer e ovinos das

raças Dorper e D

amara de alta seleção genética, pela transposição da barreira do espaço é

realidade presente no Brasil desde 1999. E

ste trabalho vem sendo executado através do intercâm

bioentre a C

entral de tecnologia de embrião e sêm

en - Ram

sem - Á

frica do Sul, com

a Em

epa-Pb e

particulares dos estados da Paraíba, P

ernambuco e R

io Grande do N

orte. Este intercâm

bio iniciouna segunda quinzena de novem

bro de 1999, sendo inovulados 202 embriões ovinos D

orper, 54em

briões caprinos Bôer e 80 em

briões caprinos Savanna ,sendo a E

mepa-P

b, pioneira a introduziresta raças no B

rasil. Gonzalez et al.(2001) descreveram

os resultados deste trabalho, das 67receptoras

caprinas inovuladas

, 33

ficaram

prenhes (49,25%

), 19

receptoras tiveram

partos

simples(28,35%

) e 14 partos duplos(20,90%).C

om relação ao estádio destes em

briões inovulados

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Soares et al.(2002) constataram

que os embriões em

estádio de blastocisto apresentaram m

elhoresresultados, 49,15%

(29/59),seguidos de 33,33%(1/3) para blastocisto inicial; 28,12%

(18/64) parablastocisto

expandido e

11,1%(1/9)

para m

órula. N

este contexto,

das 101

receptoras ovinas

inovuladas, as

quais receberam

202

embriões,

70 ficaram

prenhes(69,30%

), 40

fêmeas

apresentaram partos sim

ples(57,14%) e 30 partos duplos(42,86%

). No m

esmo período do ano de

2001, 18 fêmeas receberam

36 embriões caprinos da raça S

avanna, obtendo-se 50,0% de parição

(13 crias nascidas) e 10 receptoras receberam 20 em

briões ovinos da raça Dam

ara, conferindo90,0%

de parição(14 crias nascidas).E

m outro trabalho conjunto entre a E

mepa-P

b, Ram

sem e particular, G

onzalez et al. (2003)descreveram

a transferência de 276 embriões ovinos da raça D

orper congelados-descongelados,oriundos

da linhagem

africana,

foram

inovulados em

95

receptoras, das

quais 67

ficaramprenhes(70,5%

). Estes resultados satisfatórios confirm

am a possibilidade da T

E com

embriões

criopreservados, dispensando quando conveniente o programa com

doadoras para a colheita deem

briões frescos e a gama de exigências em

todas as suas etapas de condução.O

aprimoram

ento para a técnica de criopreservação tem sido objeto de estudo por diversos

pesquisadores e

desta form

a,

a vitrificação

de em

briões caprinos

produzidos in

vivo

foiinicialm

ente descrita por Yusw

iati & H

oltz (1990). Salles (2001), ressalta que o m

étodo devitrificação é eficaz, rápido, e de fácil execução, pois envolve a exposição dos em

briões à altasconcentrações do crioprotetor, seguido da im

ersão direta em nitrogênio líquido, sem

a necessidadede equipam

entos caros para a congelação, como no m

étodo clássico. Salienta tam

bém, que esta

técnica causa danos menores aos em

briões por reduzir a formação de cristais de gelo intra e extra

celulares. No B

rasil, Ribeiro et al.(1989) descreveram

pela primeira vez esta técnica em

caprinos.Os

autores constataram

que

a preservação

morfológica

dos 26

embriões

vitrificados foi

aseguinte:cinco(19,2%

) apresentaram

a

zona pelúcida

rompida;

12 (46,2%

) apresentavam

-sem

orfologicamente

íntegros; sete(26,9%

) tinham

classificação

regular e

dois (7,7%

) estavam

degenerados.O

s melhores resultados de sobrevivência em

brionária ainda são referenciados com

acongelação lenta quando com

parado à vitrificação, principalmente, frente a associação da sacarose

às etapas de remoção da solução crioprotetora e a reidratação em

placa (Salles et al., 1997a). T

raldiet al. (1997) descreveram

taxas de prenhez de 86,0 e 75,0%, diagnosticadas aos 43 dias após a

inovulação de embriões criopreservados, respectivam

ente pelo método clássico e vitrificados. A

remoção da solução crioprotetora, o cultivo dos em

briões descongelados durante cinco minutos e a

reidratação em placa, conferiu um

a taxa de parição de 57,9% e m

édia de 0,9 crias nascidas porreceptora (T

raldi et al., 1999). Sim

plício et al. (1999) obtiveram um

a taxa de parto de 58,9%, após a

inovulação de embriões vitrificados e descongelados e reidratados na própria palheta.

A produção in vitro de em

briões caprinos com taxas de prenhez satisfatória é descrita por

Traldi(2000). U

m total de 169 em

briões foram cultivados por 72 horas e ao atingirem

o estádio deblastocisto foram

vitrificados e 60% sobreviveram

após a descongelação. A autora cita que

embriões

produzidos in

vivo em

estádio

de m

órula a

blastocisto inicial

suportam

melhor

avitrificação, com

taxas de 40% de sobrevivência, após a descongelação. A

taxa de prenhez obtidafoi 45%

(9/20 receptoras) para embriões produzidos in vitro e 55%

(21/38 receptoras) para embriões

in vivo. Traldi et al. (2000) alcançaram

taxas de prenhez de 77,8 e 57, 9%; taxas de nascim

ento de77,8

a 55,2%

; taxas

de sobrevivência

embrionária

de 62,1

e 40,2%

, respectivam

ente para

inovulações feitas com em

briões congelados pelo método lento e vitrificados em

solução com 4,4M

de etilenoglicol.N

a espécie ovina da raça Santa Inês são citadas taxas de prenhez de 27,3 e 46,7%

,respectivam

ente para inovulações com em

briões criopreservados pelo método clássico e vitrificados

(Lopes et al., 2002).

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BISSE

ÃO

DE

EM

BR

IÕE

S

Salles (2001b) obteve as prim

eiras crias de caprino no Brasil por m

eio da bipartição deem

brião, sem uso de m

icromanipulador, com

taxa de 16,7% de fertilidade ao parto. A

técnicasim

ples de microm

anipulação de embrião, consistiu no uso de um

a lâmina de barbear fixada a um

apipeta

de P

asteur, onde

nove pares

de hem

i-embriões

foram

transferidos para

nove fêm

easreceptoras. D

estas duas levaram a prenhez a term

o, dando origem a duas gêm

eas idênticas e a outraa um

macho.A

técnica da bissecção embrionária possibilita o aum

ento do número de produtos após a

colheita, pois permite a transferência de um

embrião em

forma de dois hem

i-embriões, gerando dois

indivíduos idênticos. Esta técnica é especialm

ente importante no uso em

pesquisa que necessita deanim

ais gêm

eos m

onozigóticos, solucionando

a problem

ática da

variação individual.

Em

contrapartida às

vantagens que

esta apresenta,

deve ser

considerada com

bastante

critério e

idoneidade, pois preconiza a ruptura da zona pelúcida, e com isto aum

enta o risco de transmissão de

patógenos.

DIA

GN

ÓST

ICO

DE

PR

EN

HE

Z

Em

programas de reprodução assistida com

o a transferência de embriões a fresco ou

criopreservados impõe a realização do diagnóstico de prenhez precoce. A

habilidade de confirmar e

quantificar os

fetos precocem

ente é

uma

prática im

prescindível para

a im

plementação

napropriedade de critérios zootécnicos de m

anejo de fêmeas gestantes e fins com

erciais de animais

vazios.O ultra-som

de tempo real, transcutâneo ou transretal e da ecografia, é considerado o m

étodom

ais apropriado e seguro para o acompanham

ento do desenvolvimento em

brionário (Chalhoub,

2000).G

onzalez (1996) detectou a prenhez com 100%

de eficácia em ovelhas insem

inadas comsêm

en congelado, aos 40 dias após este procedimento. A

través da evolução de equipamento de

efeito Doppler e capacitação dos técnicos, é possível a efetivação da prim

eira detecção do embrião

aos 21 - 22 dias após a fecundação (Salles et al.,1997b; A

zevedo et al., 2001).

Considerações F

inais

Muitos

trabalhos têm

sido

desenvolvidos no

Brasil

com

a finalidade

de buscar

oaprim

oramento

da transferência

de em

briões frescos

ou congelados.

Contudo,

os m

elhoresresultados na etapa final desta biotecnologia que é o núm

ero de crias nascidas tem correlação direta

com a adoção dos seguintes critérios: 1. protocolo de superovulação utilizado; 2.nutrição das

doadoras e receptoras; 3.manejo im

posto às receptoras após as inovulações; 4.sincronia do estádiofisiológico das receptoras e a idade dos em

briões; 5.qualidade e número de corpos lúteos da

receptora; 6.núm

ero de

embriões

transferidos;7.transferência de

embriões

morfologicam

enteviáveis;

8.conduta de

saúde preventiva

nas doadoras

e receptoras;

9. cuidados

sanitários na

manipulação dos em

briões.

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