boletim tÉcnico n.° 1 dezembro, 1976 · raçâo da nova vegetaçâo arbórea, no caso a capoeira,...
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M I N I S T É R I O D A A G R I C U L T U R A
Ministro:
ALYSSON PAULiNELLI
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGRÜPECUARIA - EMBRAPA
Presidente:
JOSÉ IRINEU CABRAL
Diretores Executivos:
ALMIRO BLUMESCHEIN
EUSEU ROBERTO DE A ALVES
EDMUNDO DA FONTOURA GASTAL
Chefe do CPATU:
HERM1NIO MAIA ROCHA
Chefe Arijunto Têcnico:
WALMIR SALLES COUTO
Chefe Ad junto Aciministrativo:
JOSÉ FUnLAN JUNIOR
BOLETIM TÉCNICO N.° 1 Dezembro, 1976
Scanned from original by ISRIC - World Soil Information, as ICSUWorld Data Centre for Soils. The purpose is to make a safedepository for endangered documents and to make the accruedinformation available for consultation, following Fair Use'Guidelines. Every effort is taken to respect Copyright of thematerials within the archives where the identification of theCopyright holder is clear and, where feasible, to contact theoriginators. For questions please contact soil.isric@wur.nlindicating the item reference number concerned.
ECOSSISTEMA DE PASTAGEM CULTIVADANA AMAZONIA BRASILEIRA
Italo Claudio Falesi
EMBRAPACENTRO DE PESQUISA AGROPECUÀRIA DO TRÓPICO ÛMIDOVINCULADA AO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
Belém - Para Brasil
BOLETIM
1976—ria do
n.
TÉCNICO DO CPATÜ.. Belém, Centro de
Trópico Ümido, 1976.22cm
1. Agropecuâria — Periódicos -
CDD: 630.5
n.° 1 - dezPesquisa Agropecuâ
— Amazônia
CDU: 061.6:63/636.2(81-17) (05)
ECOSSISTEMA DE PASTAGEM CULTIVADANA AMAZONIA BRASILEIRA -.
S U M Ä R I Op-
SINOPSE -..-..• 1
INTRODUÇAO , 7 2
MATERIAL E MËTODOS . . . / . . . - 6Norte de Mato Grosso — Fazenda Suiâ-Missu 7Rodovia Belém-Brasîlia — Paragominas-Parâ 8Fazenda Entre Rios : . . . ' . . . . ~ 3Varias Fazendas (Sâo Joâo, Boa Sorte, Cristo Rei, Açu-cena e Santa Rita) : 9Anâlise Fîsica 9Anâlise Quimica 10Câlculos : : • 13
ASPECTOS ECOLÓGICOS DAS AREAS 14CLIMA ' 14
Norte de Mato Grosso — Fazenda Suiâ-Missu 14Rodovia Belém-Brasflia — Paragominas-Parâ 16Balanço Hidrico 17
COBERTURA VEGETAL 22Norte de Mato Grosso 22Rodovia Belém-Brasflia — Paragominas-Parâ 22
TOPOGRAFIA 23Norte de Mato Grosso — Fazenda Suiâ-Missu 23Rodovia Belém-Brasflia — Paragominas-Parâ 23
GEOLOGIA E MATERIAL ORIGINÄRIO 23•:l Norte de Mato Grosso — Fazenda Suiâ-Missu 23
Rodovia Belém-Brasflia — Paragominas-Parâ 24
SOLOS 24Norte de Mato Grosso — Fazenda Suiâ-Missu 24Rodovia Belém-Brasflia — Paragominas-Parâ 25
PASTAGENS 25Norte de Mato Grosso 25Rodovia Belém-Brasflia — Paragominas-Parâ 28Fazenda Entre Rios 28
RESULTADOS E DISCUSSÄO : . . . 29Anâlise de Fertilidade — Médias Aritméticas — Cama-da 0 - 20cm 30
Norte de Mato Grosso — Fazenda Suiâ-Missu 30Anâlise da Matéria Orgânica 30Reaçao do Solo 33Alumlnio Trocâvel 35Base Permutâveis 35Soma de Bases Permutâveis — Valor S 37Capacidade de Troca Catiônica —Valor T 37Saturaçâo de Bases Permutâveis — Valor V 38
100 Al-t--t-+Saturaçâo de Alumlnio — 40
A1+++ + SFósforo Assimilâvel — P2O5 40Parâ-Paragominas — Fazenda Entre Rios 44Anâlise da Matéria Orgânica 44Reaçao do Solo 46Alumïnio Trocâvel 46Bases Permutâveis 46Soma de Bases Permutâveis — Valor S 48Capacidade de Troca Catiônica — Valor T 48Saturaçâo de Bases Permutâveis — Valor V 48
100 A1+++Saturaçâo ds Alumïnio 53
Al-t--+--»- + SFósforo Assimilâvel — P2O5 53Parâ-Paragominas — Varias Fazendas 53Anâlise da Matéria Orgânica 54Reaçao do Solo 54Alumïnio Trocâvel 54Bases Permutâveis 57Soma de Bases Permutâveis — Valor S 58Capacidade de Troca Catiônica — Valor T 58Saturaçâo de Bases Permutâveis — Valor V 58
100 Al-t--t- +Saturaçâo de Alumlnio 60
Al-*--•--•- + SFósforo Assimilâvel — P2O5 60Anâlise de Perfis Pedológicos Descritos e Analisadosnas Areas Pesquisadas 60Norte de Mato Grosso — Fazenda Suiâ-Missu 60Paragominas-Parâ — Fazenda Entre Rios 63Paragominas-Parâ — Varias Fazendas 64
CONCLUSÖES 66
REFERÊNCIAS 73
ANEXOS 77
ECOSSISTEMA DE PASTAGEM CULTIVADANA AMAZONIA BRASILEIRA
S U M A R I O. p.
SINOPSE .;....' . 1
INTRODUÇAO 2
MATERIAL E MËTODOS 6: Norte de Mato Grosso — Fazenda Suiâ-Missu 7. Rodovia Belém-Brasilia — Paragominas-Parâ : 8
Fazenda Entre Rios : 3Varias Fazendas (Sâo Joâo, Boa Sorte, Cristo Rei, Açu-
; cena e Santa Rita) 9Anâlise Fisica :, 9Anâlise Quïmica . 10Câlculos 13
ASPECTOS ECX)LÓGICOS DAS AREAS 14CLIMA 14
Norte de Mato Grosso — Fazenda Suiâ-Missu 14Rodovia Belém-Brasilia — Paragominas-Parâ 16Balanço Hidrico 17
COBERTURA VEGETAL 22Norte de Mato Grosso 22Rodovia Belém-Brasilia — Paragominas-Parâ 22
TOPOGRAFIA 23Norte de Mato Grosso — Fazenda Suiâ-Missu 23Rodovia Belém-Brasflia — Paragominas-Parâ 23
GEOLOGIA E MATERIAL ORIGINÄRIO 23Norte de Mato Grosso — Fazenda Suiâ-Missu 23Rodovia Belém-Brasflia — Paragominas-Parâ 24
SOLOS ,. 24Norte de Mato Grosso — Fazenda Suiâ-Missu 24Rodovia Belém-Brasilia — Paragominas-Parâ 25
PASTAGENS 25Norte de Mato Grosso 25Rodovia Belém-Brasflia — Paragominas-Parâ 28Fazenda Entre Rios . 28
RESULTADOS E DISCUSSÄO 29Anâlise de Fertilidade — Médias Aritméticas — Cama-da 0-20cm 30
Norte de Mato Grosso — Fazenda Suiâ-Missu 30Anâlise da Matéria Orgânica 30Reaçao do Solo 33Aluminio Trocâvel 35Base Permutâveis 35Soma de Bases Permutâveis — Valor S 37Capacidade de Troca Catiônica — Valor T 37Saturaçâo de Bases Permutâveis — Valor V 38
100 Al-»"*-+Saturaçâo de Aluminio — 40
A1+-+--H + SFósforo Assimilâvel — P2O5 40Parâ-Paragominas — Fazenda Entre Rios 44Anâlise da Matéria Orgânica 44Reaçao do Solo 46Aluminio Trocâvel 46Bases Permutâveis 46Soma de Bases Permutâveis — Valor S 48Capacidade de Troca Catiônica — Valor T 48Saturaçâo de Bases Permutâveis — Valor V 48
100 Al•*--*•-*-
Saturaçâo de Aluminio — 53A1 + + + + S
Fósforo Assimilâvel — P2O5 53Parâ-Paragominas — Varias Fazendas 53Anâlise da Matéria Orgânica 54Reaçao do Solo 54Aluminio Trocâvel 54Bases Permutâveis 57Soma de Bases Permutâveis — Valor S 58Capacidade de Troca Catiônica — Valor T 58Saturaçâo de Bases Permutâveis — Valor V 58
100 A]-»--•"•-Saturaçâo de Aluminio 60
A1H-++ + sFósforo Assimilâvel — P2O5 60Anâlise de Perfis Pedológicos Descritos e Analisadosnas Areas Pesquisadas 60Norte de Mato Grosso — Fazenda Suiâ-Missu 60Paragominas-Parâ — Fazenda Entre Rios 63Paragominas-Parâ — Varias Fazendas 64
CONCLUSÖES 66
REFERÊNCIAS 73
ANEXOS 77
CDU: 631.4:633.2(811)CDD: 631.49811
Ecossistema de pastagem cultivadana Amazônia Brasileira1
Italo Claudio Falesi 2
SINOPSE: A Amazônia Brasileira tem uma ecologia di-versificada. Além da floresta amazônica, outros tipos devegetaçâo sâo encontrados nesta regiâo. O clima deacordo com Koppen, esta representado pelos tipos Afi,Ami e Awi. Os solos sâo dominantemente latossólicos(oxisols) e podzólicos (ultisols) ambos de baixa fertili-dade. A agricultura nesses solos, produz, satisfatoriamen-te, apenas nos dois ou très primeiros anos de cultivoapós a derrubada e queima da floresta, decrescendo con-sideravelmente sua produtividade quando decorrido esseespaço de tempo. Para o novo cultivo, sera necessârio aespéra de cerca de 10 a 20 anos, para que naja regene-raçâo da nova vegetaçâo arbórea, no caso a capoeira,para o procedimento de novo preparo da ârea, resultan-do produçôes também baixas. É o sistema do "shiftingcultivation". As areas amazônicas de grande desenvolvkmento de pecuâria de corto estâo localizadas no Nortede Mato Grosso, Norte de Goiâs, Sul do Para e RodoviaBelém-Brasîlia, como decorrência do aproveitamento dosincentivos fiscais criados pelo Governo Federal. Nes-sas zonas de criatório bovino, observa-se que em mili-tas empresas a pastagem cultivada, principalmente comcapim coloniâo (Panicum maximum) e jaraguâ (Hypar-rhenia ruf a) quando implant ada com satisfatório mane-jo, apresenta bom desenvolvimento e mantém-se pormuitos anos. A pesquisa foi realizada em areas com pas-tos de idades diferentes, desde meses de idade (forma-
' aceito para publicaçâo em outubro de 1976J Eng.« Agr.o Pédólogo, CPATU, Caixa Postal 48, Belém, Para, Brasil.
B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 1
çâo) até 11 anos, tomando-se a area com floresta natu-ral como elemento de comparaçâo (testemunha). Foramcoletadas amostras de solos de 0-20cm em cada uma des-sas âreas, além da coleta de perfis pedoldgicos até auma profundidade de 1,50m. Após a obtençâo das anâll-ses no laboratório, constatou-se que vârios nutrientos eindices ou valores, sofreram acréscimos quando o solofoi cultivado com pastagem, melhorando portanto, assuas propriedades quimicas. Os elementos que mais seevidenciaram, foram: câlcio, magnésio, fósforo. alumi-nio e os indices de pH, V (saturaçâo de bases), S (somade bases) e saturaçâo de aluminio. Os quadros de anâ-lises e grâficos constantes do texto sâo bastante eluci-dativos, indicando as alteraçôes ocorridas no solo.
' INTRODUÇAO
A Amazônia Brasileira (Legal) abränge cerca de 5.000.000knri2, apresentando uma ecologia muito diversificada. Dos conhe-cimentos atuais sobre o clima, afirma-se que très sâo os tiposcliméticos encontrados na regiâo, Af, Am e Aw (Koppen), onde atemperatura näo atinge extremos e a precipitaçâo pluviométricaesta, acima de 1.800mm, com a umidade relativa sempre elevada.Por outro lado, a cobertura vegetal dominante é a floresta hileia-na, exuberante, sempre verde e muito heterogênea. Quanto aosfatores edâficos é conhecido que a maior extensâo de terra éocupada por latossolos e podzólicos, além de areias quartzosas,todos solos considerados de baixa fertilidade.
A agricultura nessas terras produz apenas satisfatoriamen-te nos dois ou très primeiros anos após a derrubada da floresta,decaindo consideravelmente as colheitas após esse tempo. Énecessârio cerca de 10 a 20 anos para que a capoeira (vegetaçâosecundâria) se restabeleça, constituindo nova biomassa para, en-tâo, voltar-se ao novo plantio com culturas anuais, produzindo damesma maneira, baixa colheitas.
Observaçôes feitas em areas onde hâ desenvolvimento depastagens cultivadas, tais como na faixa Morte de V.ato Grosso,Sul do Para, Municfpio de Paragominas (ao longo da Rodovia Be-lém-Brasîlia), Marabâ, Rodovia PA-070 (Para), além de outroslocais da Amazônia, nota-se que apesar da baixa fertilidade dossolos, as pastagens, em varias empresas, apresentam-se satisfa-toriamente formadas, verdejantes no perfodo das chuvas, reco-brindo a superfîcie do solo e mantendo-se por vârios anos.
2 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
Com esta situaçâo pairam as interrogaçoes: como um solode tâo baixa fertilidade pod e produzir e sustentar essas pastagenspor vârios anos ? Quanto tempo o solo amazônico suportarépastagens cultivadas ?
A essas indagacöes deu origem a idéla de estudar as alte-racöes, principalmente quïmicas, que ocorrem no solo quandoutilizado com pastagens cultivadas, comumente fprmadas pelospecuaristas da regiâo.
Os inumeros estudos pedológicos realizados na Amazônia,pelo IPEAN, atual Centro de Pesquisa Agropecuâria do TrópicoÜmido — CPATU (EMBRAPA) e mais recentemente através doProjeto RADAM, constataram que a maior extensäo de terra co-nhecida, é formada por solos que apresentam baixa fertilidade eaue o material originârio desses solos é predominantemente se-dimentär, caulinîtico, pobre, portanto, em elementos minerais.Deste modo, para o bom desenvolvimento das plantas cultivadas,toma-se necessério o uso de fertilizantes e corretivos da acidez.
Na utilizaçâo do solo para formaçâo de pastagens cultiva-das, após a derrubada e queima da floresta, observa-se que quan-do hä um manejo satisfatório a pastagem tem uma consolidaçâorelativamente boa.
Objetivando-se conhecer quais as alteracöes morfológicas,ffsicas e principalmente quïmicas, que ocorrem no perfil do solo,após vérios anos de pastejo, é que se realizou esta pesquisa.
Das areas pastoris representatives da Amazonia, escolheu-se o Norte de Mato Grosso e a faixa da rodovia Belém-Brasïlia,dois polos de evidente desenvolvimento pecuârio, onde estâo es?tabelecidas inümeras empresas com a finalidade de produzir pas-tos para a criacäo de gado.
No Mato Grosso, selecionou-se a Fazenda Suiâ-Mïssu, per-tencente a Empresa Agropecuâria Suiâ-Missu S/A, localizada noMunicîpio de Barra do Garças, ocupando cerca de 530.000 ha deterras com solos bastante representativos da area norte do Es-tado (Fig. 1) distribufdos da seguinte maneira (1973):
Floresta: 345.000 haCerrados: 135.000 haPastos formados: 35.000 haPastos em formaçâo: 10.000 haInfra-estrutura: 5.000 ha
B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 3
522 519
12°- - I 2 S
52°
O POVOADO
<=> NUCLEO
<£ CURSODAGUA
FAZENDA
CONVENÇÔES
RODOVIA TRAFEGO PRECARIO
i RODOVIA TRÄFEGO PERMANENTF
LIMITE INTERESTADUAL
CAMINHO
Fig. /-MAPADELOCALIZAÇAO DA FAZENDA SUIA MISSU.
I ESC. 1 : 5 0 0 - 0 0 0 M A I O - 7 6 DESENHO: EDU
4 — B . T é c . CPATU, B e l é m ( 1 ) : 1-193 dez . 1976.
7 7 47°oo7
\ / I
CONVENÇOES
- ç ^ CUKSOS DÀ6UA
© CIDADE
• POVOADO
" • " • RODOVIAPAVIMENTADA BR-O1O
VARIANTE ROD. BR-O1O
*" AERODROMO
WMi FAZENDAS
Fig. 2 - MAPA DEUXALIZAÇAO DASFAZENDAS DE PARAGOM/NAS
ESCALA: DESENHO:
1:1 000000 EDU
.B. Tec. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 5
No Para, foram escolhidas a Fazenda Entre Rios (localiza-da no km 204 da Rodovia BR-010) (Fig. 2), que possui cerca de10.000 ha de terras e as Fazendas Säo Joâo, Açucena, Santa RitaP
Boa Sorte, Cristo Rei, todas localizadas em Paragominas.
MATERIAL E MÉTODOS
As observaçôes de campo ccnstaram de dois sistemas decoletas de amostras de solos :
a) Amostragem composta para avaliaçâo da fertilidade —Coleta do solo até a uma profundidade de 20cm, com auxîlio deum trado holandês.
Este trabalho foi executado fazendo-se cinco amostragens,percorrendo-se toda a ârea representativa do pasto em estudo.Cada amostra composta era constituîda de cinco amostras sim-ples, que após a coleta, eram misturadas e retirada uma amostracomposta contendo cerca de 1 kg de solo. A cada ârea de pastoforam coletadas, portanto, cinco amostras compostas.
Em toda a amostragem teve-se o cuidado de retirar o mate-rial orgânico acumuiado à superficie do solo, coletando-se, destemodo, somente a camada de solo minerai.
Essa amostragem serviu para avaliar a fertilidade do soloaté uma profundidade de 20cm, camada esta, onde se distribueuma grande parte do sistema radicular das plantas.
As amostras coletadas foram identificadas e analisadas noLaboratório da Seçâo de Solos do entäo IPEAN, determinando-se aanâlise mecânica (areia grossa, areia fina, limo e argila), carbo-no, nitrogênk», matéria orgânica (câlculo), relaçâo C/N (câlculo),fósforo assimilâvel, pH (H^O), câlcio, magnésio, sódio, potéssio,hidrogênio e alumfnio e mais, S, T e V por célculo.
b) Descriçâo detalhada de perfis representativos e coletados respectivos horizontes — Em cada érea-tratamento descre-veu-se um perfil pedológico até uma profundidade média de 1,50m,analisando-se as caracterîsticas morfológicas determinadas nocampo, tais como: profundidade dos horizontes, cor, textura, es-trutura, cerosidade, consistência do solo (seco, ümido e molha-do), porosidade, concreçôes, cascalhos, compacidade (corn auxîliode um compactômetro), transiçâo e topografia dos horizontes. Adistribuiçâo do sistema radicular do capim coloniâo no solo foi
6 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
minüciosamente observado, determinando-se que a maior quanti-dade de rafzes localiza-se até a profundidade de 45cm.
As amöstras pertencëhtes aos horizontes de cada perfil des-crito, foram analisadas no Laboratório de Solos do entäo IPEAN,determinando-se a composiçâo granulométrica do solo, grau defloculaçâo, gradiente textural, anâlise da matéria orgânica, poten-cial em hidrogênio iônico (H2O e KCI), saturaçâo do alumînio tro-câvel, bases trocâveis, sorrïa de bases, fósforo assimilâvel, com-plexo de laterizaçâo, adotando-se os métodos analîticos conven-cionais utilizados em anâlise de levantamentos pedológicos.
Em anibos os löcäis, Mäto Grosso e Paré, onde se realiza-ram os estudos de campo, selecionou-sè, inicialmente, as Fazendasque estivessem localizadas em solos representatives e que utili-zassem urn satisfatório sistema de manejo do rebanho.
Em cada u'ma das areas foram escolhidas areas considera-das Tratamentos, onde foram feitâs as obsérvàçôes.
Morte de Mato Grosso — Fazenda Suié-Missu
Na Fazenda Suiâ-Missu foram realizadas duas observaçôes,•em anos diferentes. A primeira, em outubro de 1968 e a segun-da, nos mesmos locais que a primeira, em junho de 1Ö73. Aséreas-tratamentos foram assim selecionadas :
1a. Observaçâo — (outubro de 1968)
Floresta semi-deefdua equatorial — Testemunha (tomada paratermo de comparaçâo).Cerradâo (devido sua grande oeorrêneia no norte de Mato Gros-so) — Testemunha.Cerrado (idem) TestemunbaArea de Floresta Derrubada, queimada, nâo semeada.Area de pastagem em formaçâo.Area de pastagem corn 1 ano de idadê — Lote 25 — Retirö doIpê — 350 hà.Area de pastagem com 2 âtiôs de idâdé — Loté 24 — Retiro dasErnas — 35G hâ.Area de pastagem com 4 änos de idade — Lote 15 — Retiro Zéda Equipe —- 218 ha.Area de pastagem com 5 ahos de idâdè — Lotê 21 — Retiro Po-mar — 182 ha.
B. Téc. CPÀTU, Beléiii (1) : 1-193 dez. 1976. — 7
Area de pastagem com 6 anos de idade — Lote 14 — Retiro Chegacom Jeito — 205 ha.Area de pastagem com 7 anos de idade — Lote 35 — RetiroColoniäo Velho — 230 ha.
2a. Observaçâo — (junho de 1973)
As observaçôes foram realizadas nas mesmas areas de pas-tagens do ano de 1968, desta feita a idade das pastagens estavaacrescida de 5 anos.
Foram consideradas como areas testemunhas para termode comparaçâo as areas de floresta, de cerradäo e cerrado, cujosdados foram obtidos no ano de 1968.
As pastagens em 1973 apresentavam as seguintès idades :Area de pastagem com 5 anos de idade (correspondente a de 1ano de 1968 — Retiro do Ipê).Area de pastagem com 6 anos de idade (correspondente a de 2anos de idade de 1968 — Retiro das Ernas).Area de pastagem com 8 anos de idade (correspondente a de 4anos de 1968 — Retiro Zé da Equipe).Area de pastagem com 9 anos de idade (correspondente a de 5anos de 1968 — Retiro Pomar).Area de pastagem com 10 anos de idade tcorrespondente a de 6anos de 1968 — Retiro Chega com Jeito).Area de pastagem com 11 anos de idade (correspondente a de 7anos de 1968 — Retiro Coloniäo Velho).
Rodovia Belém-Brasilia — Paragominas - Para
Fazenda Entre Rios
Tratamentos :
Area de floresta tropical ümida — TestemunhaArea de pastagem em formacäo — 125,20 haArea de pastagem de 1 ano de idade — 125,20 haArea de pastagem de 2 anos de idade — 19,40 haArea de pastagem de 4 anos de idade — 19,40 haArea de pastagem de 5 anos de idade — 29,40 haArea de pastagem de 6 anos de idade — 67,70 haArea de pastagem de 7 anos de idade — 145,20 haArea de pastagem de 8 anos de idade — 96,80 ha
8 — B. Tec. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1975,
Area de pastagem de 9 anos de idade — 38,70 haArea de pastagem de 10 anos de idade — 145,20 ha
Varias Fazendas (Säo Joäo, Boa Sorte, Cristo Rei, Açucena eSanta Rita).
Tratamentos :
Floresta Tropical ÜmidaPastagem em formacäoPastagem de 3 anosPastagem de 4 anosPastagem de 5 anosPastagem de 6 anosPastagem de 7 anosPastagem de 8 anosPastagem de 8 anosPastagem de 9 anosPastagem de 11 anos
Fazenda
Säo JoäoAçucena
Santa RjtaBoa SorteCristo ReiSäo JoäoSäo JoäoSäo JoäoBoa SorteBoa SorteSäo Joäo
As amostras de solos coletadas pela équipe de campo,foram enviadas ao laboratório a fim de serem submetidas as anâ-lises fisicas e quîmicas necessârias à identificaçâo dos perfisrespectivos.
Como fase inicial de preparaçâo efetuou-se uma secagemao ar, serfdo destorroadas e passadas em peneiras com malhas de2mm de diâmetro. A fraçâo peneirada, denominada de terra finaseca em estufa (TFSE), foi posteriormente analisada fîsica e qui-micamente, de acordo corn as exigências do presente estudo.
Anâlise Fisica
a) Determinaçâo da Composicäo Granulométrica do Solo.
Foi procedida pelo método Internacional de pipeta modifi-cado. Usou-se como agente dispersante soluçâo de NaOH N.Após repouso de 24 horas, o material parcialmente disperso foiagitado por meio de uma coqueteleira. Em seguida procedeu-sepor peneiraçâo a separaçâo das fraçôes areia fina e areia grossa.A dispersäo restante foi homogeneizada por agitaçâo, e após 3horas de repouso pipetou-se uma aiîquota da mesma, e secou-sea 105°C-110oC, até o peso constante, obtendo-se deste modo afraçâo argila. A fraçâo granulométrica silte foi determinada por
B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 9
câlculo, subträindo-se de 100 a soma das pèrcentagens de areiagrossa, areia fina e argila.
Anâlise Quimica
a) Determinaçâo do pH
O pH em âgua foi determinado potenciometricamente numasuspensâo solo-âgua na.proporçâo 1 :1 , com o uso de um sistemade elétrodos de vidro e calomelano. A suspensâo solo-âgua foiagitada manualmente durante o tempo de 5 minutos, deixada emrepouso por uma hora após o que, agitou-se novamente e logofez-se a determinaçâo num potenciômetro METRONIC. O pH emsoluçâo de KCI N, foi determinado de igual modo, apenas substi-tuindo-se âgua por soluçâo KCI N pH 7,0.
b) Carbono Orgânieo
Foi determinado de acordo corn o método de TIURIN, apre-sentado no III Congresso Internacional de Ciência do Solo, emOxford. É baseado na açâo oxidante de r^C^Cv, em meio âcidona presença do solo. O excesso do agente oxidante titula-secom sal de ferro divalente, e indicador oxiredox difenilamina.
c) Nitrogênio Orgânieo e Amoniacal
Esta determinaçâo foi procedida pelo método Kjeldahl mo-dificado. A digestâo foi feita corn mistura de âcido sulfûrico,sulfato de cobre e sulfato de sódio. O âcido atuando como agen-te oxidante com presença do cobre como catalizador. O meiotérmico foi mantido pela mistura H2SO4, Na2SO4. Desse modoo nitrogênio foi transformado em sal amoniacal, 0 quai posterior-mente por açâo alcalina de NaOH a 40%, liberou a amônia res-pectiva a quai fixada por soluçâo de H3BO3 a 4%, foi titulada comsoluçâo de H2SO4 0,IN, em presença do indicador misto (tetrabro-mo-m-cresol sulfonftaleina e O-carboxibenzoaso-dimetil anilina).
d) Fósforo Assimilâvel
Empregou-se como soluçâo extratora a recomendada peloLaboratório de Soil Testitng da Universidade de Carolina do Norte,ou seja, uma soluçâo âcida de HCI 0,005 e H2SO4 0.025N.
10 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
O método baseia-se na reduçâo a frio do ion fosfomolibidatoem presença de urn sal de bismuto como catalizador. O redutorempregado é o âcido ascórbico, o qual propicia o aparecimentoda coloraçâo azul muito estével, oriunda da formaçâo do complexoheteropoliâcido, produto de reduçâo do fosfomolibidato.
Este método possui grande sensibilidade, boa precisäo eestreita relacäo linear entre a concentraçâo de fósforo presentee a densidade ótica do extrato do solo.
A densidade ótica foi medida no Eletrofotômetro Fisher,modelo AC, com filtro monocromado de 650 milimicrons. Os re-sultados obtidos com as amostras foram comparados com a curvapadräo respectiva.
e) Calcio e Magnésio Permutéveis
Extracao dos Cations
Efetuou-se corn soluçâo de KCI N pH 7,0 na proporçâoSolo/Soluçâo extratora de 1:10.
Dosagem Qui'mica Analîtica e Instrumentai
Os cations Ca + + e Mg ++ foram analisados por espec-trofotometria de absorçâo atômica. O método aplicado foi redu-zido a escala semi-micro no Laboratório da Seçâo de Solos. Oinstrumento usado foi o Espectrofotômetro de Absorçâo Atômicamarca HITACHI, modelo 207 acoplado corn Registrador EletrônicoHITACHI, modelo QPD-54. Para a dosagem de célcio empregou-se lâmpada de câtodo oco "double element" marca HITACHI, se-lecionando-se a linha espectral de ressonância de 422,6 A0. Nadosagem de magnésio usou-se a mesma lâmpada, porém com aseleçâo da linha espectral de ressonância de 2852A°. A fim deeliminar-se interferência do iônio fosfato sobre o câlcio na chama,utilizou-se o lahtânio como iônio de competiçâo na concentraçâode 2.500 ppm. Usou-se como mistura comburente-combustîvel, ade ar-acetileno nos fluxos de 13 1/min. e 3 1/min. respectiva-mente.
Os teores dds elementos respectivos foram calculadospelo método de interpolaçâo; com o auxîlio de curvas padroes, afim de serem controlados corn maior precisâo. Os resultados fo-ram expréssos em mE/100g de TFSE.
B. Téc. CPÀTU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — i l
f) Sódio e Potéssio Trocäveis
O extrator utilizado foi uma mistura de écido sulfürico e clo-rfdrico, nas concentracöes de 0.025N e 0.05N, respectivamente.Uma alfquota do extrato foi analisada por fotometria de chama,adotando-se o método de comparaçâo. Empregou-se o Fotômetrode Chama KIPP.
g) Hidrogênio e Alumînio Permutâveis
O extrator empregado foi Ca (CH3COO)2, N, pH 7,0. A umaalfquota do extrato adicionou-se algumas gotas de fenolftaleina etitulou-se os cations H+ e AI + + + corn soluçâo de NaOH O.IN.Com outra alfquota, dosou-se o alumînio no extrato do solo comKCI N pH = 7,0. Após um repouso de 24 horas foi usada soluçâode NaOH 0,IN, como agente titulante da acidez hidrolitica do alu-mfnio trocâvel, em presença do azul de bromotimol como indicador.O hidrogênio calculou-se por diferença.
h) Determinaçâo de SiO2 do Complexo de Laterizaçâo dosSolos
Foi efetuada numa fraçâo da amostra atacada por H2SO4 d =1,47, durante 1 hora, em refluxo, e posteriormente solubilizada cornsoluçâo de carbonato de sódio a 5% durante 1/2 hora em refluxo.O método é baseado na reduçâo do ion molibdosilicico com âcidoascórbico. A densidade ótica da soluçâo azul desenvolvida me-diu-se em filtro vermelho no colorimetro MICRONAL Os resul-tados obtidos foram comparados com os de uma curva padrâo.
i) Determinaçâo de Fe203 do Complexo de Laterizaçâo dosSolos
O Fe2O3 foi dosado numa alfquota proveniente do ataquecom H2SO4 d = 1,47 numa fraçâo da amostra. O ion Fe (III) foireduzido a Fe (II) com soluçâo clorfdrica de SnCb e titulado cornsoluçâo de K2Cr207 0,1 N usando como indicador redox a difenila-mina a 1%. Para evitar a interferência de coloraçâo amarela doFe (III) empregou-se uma soluçâo fosfo-sulfûrica. Para oxidar opequeno excesso de estanho existente empregou-se uma soluçâosaturada de HgCl2.
12 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
j) Determinaçâo de AI203 do Complexo de Laterizaçâo dosSolos
Foi procedido por método complexométrico indireto. O alu-mînio separado convenientemente do ferro, foi complexado porsoluçâo Tritriplex III, sendo o excesso desta titulado corn sulfatode zinco, em presença de ditzona como indicador.
Câlculos
a) Ki e Kr
Os indices Ki e Kr foram calculados ptlas expressôes sim-plificadas :
% SiO2Ki = 1,7
% AI2O3
% SiO2
Kr = 1,7% AI2O3 + 0,6375 . % Fe2O3
b) Relaçâo Carbono/Nitrogênio
Esta relaçâo foi calculada dividindo-se as percentagens decarbono orgânico pelo nitrogênio total do solo.
c) Soma de Bases Permutaveis (S)
Foi determinada pela soma de cations do solo. Expressaem mE de câtions/100g de TFSE.
S = Ca-1-1- + Mg-*-^ + Na^ + K+
d) Capacidade Total de Troca de Cations (T)
Foi calculada pela soma do valor S corn os teores de hidro-gênio e alumfnio permutaveis. Expressa em mE/100g de TFSE.
T = S + H-4" + AI-1--4--1-
B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 13
e) Indice de Saturaçâo de Bases (V)
Significa a participaçâo percentual do S em T.
SV = 100
T
f) Indice de Saturaçâo de Alumînio
100 AI -*"1"1-
AI--+ + S
ASPECTOS ECOLÓGICOS DAS AREAS
CUMA
Norte de Mato Grosso (Fazenda Suiâ-Missu)
De acordo com a classificaçâo climâtica de Koppen o climada area pertence ao tipo Aw e para a sua caracterizaçâo foram to-rnados os dados do Posto de Presidente Murtinho, por ser a esta-çâo oficial mais próxima da Fazenda (Quadro 1) (BASTOS 1972).
Este tipo climético caracteriza-se por apresentar indice plu-viométrico anual relativamente elevado, com nîtida estaçâo seca.
A temperatura média anual é de 22,1°C, com variaçâo de18,4°C no mes de julho a 23,8°C no mes de outubro. A média dastemperaturas mâximas anual é de 30,5°C, observando-se uma va-riaçâo de 29,4°C. no mes de julho a 33,2°C em setembro. A mé-dia das temperaturas mînimas anual é de 16,2°C, sendo a variaçâpde 10,1°C no mes de julho e de 19,3°C no mes de dezembro.
A umidade relativa é elevada durante todo o ano, observan-do-se, no entanto, um perîodo menos ümido compreendido entrejulho e outubro. A média anual é de 79%.
A precipitaçâo pluviométrica apresenta-se relativamente ele-vada rio perîodo de novembro a março, enquanto que nos mesesde maio a setembro ocorre perîodo nîtido de estiagem, onde dejunho a agosto praticamente nâo hâ chuvas. A precipitaçâo médiaanua! é de 1.776mm.
14 _ B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
Quadro 1 — Dados Climéticos do Posto de Presidente Murtinho— Mato Grosso.
MESES Tm°C Tmax°C Tmin°C UR % P.p. mm
Jan.
Fev.
Mar.
Abr.
Mai.
Jun.
Jul
Ago.
Set.
Out.
Nov.
Dez.
23,2
23,3
23,4
22,8
20,8
18,8
18,4
20,6
22,9
23,8
23,4
23,3
29,5
29,9
30,4
30,2
29,6
29,4
29,8
31,2
33,2
32,0
30,3
29,6
19,2
19,2
19,1
17,5
14,3
11,4
10,1
11,6
15,3
18,0
18,8
19,3
86
87
87
84
81
78
72
65
66
76
83
86
311
271
261
126
43
9
6
7
55
161
250
276
ANO 22,1 30,5 16,2 79 1.776
Tm — Temperatura médiaTmax — Temperatura maximaTmin — Temperatura mînimaUR — Umidade relativaP.p. — Precipitaçâo pluviométrica
B. Téc. CPATÜ, Belém (1) : 1-193 dez. 1976 — 15
Rodovia Belém-Brasilia — Paragominas (Para)
A faixa compreendida ao longo da Rodovia BR-010, onde forexecutada a pesquisa de campo, pertence ao tipo Am corn tendên-cia a Aw da classificaçâo de Koppen.
Este tipo climâtico caracteriza-se por apresentar urn regimepluviométrico anual elevado, porém, corn uma estaçâo relativamen-te seca, onde a altura das chuvas do mes menos chuvoso é infe-rior a 60 mm.
A temperatura média anual é de 27,9°C, sendo a menor tem-peratura correspondente ao mes de julho corn 27,5°C e a maiorao mes de dezembro corn 28,4°C, mostrando, assim, pequena va-riaçâo térmica no decorrer do ano. A temperatura mâxima médiaanual é de 34,0°C, tendo, também, pequena variaçâo, sendo estade 32,8°C (maio) a 34,8°C (dezembro). A temperatura minimamédia anual é de 22,0°C, oscilando de 21,0°C no mes de julho a.22,6°C em maio.
A umidade relativa média é de 76% ao ano, corn variaçâode 71% no mes de novembro a 80% nos meses de fevereiro a abril,mostrando, assim, suficiente umidade relativa, durante todo o ano,para manutençâo das pastagens.
A precipitaçâo pluviométrica anual é de 2.591mm, estandoo perîodo chuvoso compreendido de dezembro corn 231mm a maiocorn 314mm. O mes de maior indice pluviométrico é março com471mm. O perîodo de estiagem esté compreendido entre julho eoutubro, corn todos os meses apresentando indices pluviométricosmenores que 47mm.
Na ausência de dados climaticos de vérios anos em Parago-minas, tomou-se as observaçôes do Posto de Tomé-Açu que distacerca de 90km em linha reta da area estudada (Quadro 2) (BAS-TOS 1972).
16 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
Quadro 2 — Dados Climéticos do Posto de Tomé-Açu (Paré)
MESES
Jan.Fev.Mar.Abr.Mai.Jun.Jul.Ago.Set.Out.Nov.Dez.
ANO
TmTmax -Tmin -URP.p.
Balanço
Tm°C
28,228,128,027,927,727,627,527,727,828,228,228,4
27,9
— Temperatura— Temperatura— Temperatura
Tmax°C
34,433,733,533,332,833,434,034,234,234,634,734,8
34,0
médiamaximaminima
— Umidade relativa— Precipitaçâo
Hidrico
Tmin°C
22,022,522,522,522,621,931,021,221,521,821,822,0
22,0
pluviométrica
UR%
77808080797475.7674727176
76
P.p. mm
30941347140231410347433433
191231
2.591
O balanço hidrico, em resumo, vem a ser a comparaçâo dedois fenômenos opostos, a precipitaçâo pluviométrica e a evapo-transpiraçâo, permitindo dar uma estimativa com reservatório ca-paz de armazenar 125mm de âgua para a vegetaçâo. Este limiteesta compreendido entre 75mm a 200mm, considerado satisfatóriopara as plantas agrîcolas.
A seguir, ilustra-se as Figuras 3 e 4 e Quadros 3 e 4 dosbalanços hîdricos correspondentes a Presidente Murtinho e Tomé-Açu, os dois locais considerados para o estudo climatico das areaspesquisadas, onde se pode verificar excedentes hîdricos de 796mmem Presidente Murtinho (Mato Grosso) e 1.154mm em Tomé Açu(Paré) e deficits de 128mm e 360mm para as respectivas locali-dades.
B: Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 17
mm
700
600
500
400
300
200
100
PRECIP 1. 776 mm.
EVAP POT. 1. 108 mm.
EVAP. REAL. 980 mm.
EXC. 7 9 6 mm.
DEF. 128 mm.
I 1 1 [ I 11 Excédent«
[:• ••.•!';'•:.-'| Deficiencia
^\^\^\[ Raposicöo
X^/Z/A Relirodo
J F M A M J J A S O N O J
Fig.3-BALANC0HlbRKDSEG. THORNTHWAITE, }955-PRESŒNTEMURTINH0-MA10GROSSO.
18 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
700
600
500
400
300
200
100
-PRECIP. 2.591 mm.
—. EVAR POT. 1.797 mm.
EVAP. REAL. 1.437 mm.
EXC 1.154 mm.
DE F 360 mm.
I 11111 Excedente
Deficiencia
J F M A M J J A S O N D J
M e s « s
Fig.4- BALANÇOHIDRICO SEG.THORNTHWAiïE, 1955 - TOMÉ AÇU-FARÂ.
B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 19
Quadro 3 — Balanço Hïdrico Mensal Segundo "Thornthwaite-1955", Para a Localidade de PresidenteMurtinho-MT, Baseado em Dados Termopluviométricos do Perïodo de 1931-1960. Tem-peraturas Médias Compensadas.
Latitude: 15°38'S. Longitude: 55°55'WGr. Altitude: 552m. Capacidade de Campo: 125mm.
wSo
O
w
1V: 1-193
dez. 1976.
Meses
Jan.Fev.Mar.Abr.Mai.Jun.Jul .Ago.Set.Out.Nov.Dez.
ANO
Tem.
23,223,323,422,820,818,818,420,622,923,823,423,3
22,1
Tabela•C
3,33,43,43,32,61,91,92,43,33,53,43,4
—
Cor.
33,629,731,529,429,427,929,130,030,032,1
32,133,9
—
EPmm
111101107977653557299
112
109116
1.108
Pmm
31127126112643
967
55161250276
1.776
P-EPmm
+ 200+ 170+ 154+ 29- 33— 44- 49- 65- 44+ 49+ 141+ 160
+ 668
Neg.acum.
0000
3377
126191235
7600
—
ARMmm
125125125125956745261867
125125
—
ALTmm
0000
—30—28—22—19— 8+49+ 58
0
0
ERmm
111101107
977337282663
112109116
980
DEFmm
00003
16274636
000
128
EXCmm
20017015429
000000
83160
796
td
I3
COCO
CO
3?
Quadro 4 — Balanço Hidrico Mensal Segundo "Thomthwaite-1955", Para a Localidade de Tome Açu
Latitude: 02°41'S Perîodo: 1960-1962
Meses Tern. Tabela Cor. EP P P-EP Neg. ARM ALT ER DEF EXC°C mm mm mm acum. mm mm mm mm mm
Jan.Fev.Mar.Abr.Mai.Jun.Jul .Ago.Set.Out.Nov.Dez.
ANO
28,228,128,027,927,727,627,527,727,828,228,228,4
27,9
4,94,94,94,94,84,84,84,84,94,94,95,1
—
31,528,231,230,330,930,031,231,230,331,230,631,5
—
154138153148148144150150148153150161
1.797
30941347140231410347433433191231
2.591
+ 135+ 275+ 318+ 254+ 166— 41—103—107—114—120+ 41+ 70
+ 794
00000
— 41—144—251—365—485—134— 14
—
1251251251251258939166041111
—
+ 140000
—36—50—23—10— 6+ 41+ 70
0
15413815314814813997664439150161
1.437
000005538410411400
360
1412753182541660000000
1.154
COBERTURA VEGETAL
Norte de Mato Grosso
A cobertura vegetal esté representada pela floresta sempreverde sazonal ou estacional que possui porte moderadamente alto,destacando-se em ordern de importância, as seguintes espécies:Amazona guianensis, Licania apetala (caripê), Caraipa fasciculata.tamaquaré), Aniba (louro), Sloanea eichleri (urucurana), Xylopianitida (envira), Saccoglotis guianensis (uxirana), Didymopanaxmorototoni (morototo), Cariniana rubra (matamata, tauari), todasencontradas em terra firme.
Nos terrenos baixos, alagadiços, varzosos as espécies degrande porte e com maior evidência sâo: Oualea ingens e O. wittro-chii (quarubas), Shymphonia globulifera (unani), Virola albiflora(quaruba), Euterpe edulis (semelhante ao açaî, porém com um sócaule), Mauritia flexuosa (buriti), Richeria grandis (urucurana),Ferdinandura speciosa e Aspidosperma nitidum (carapanaüba)(PIRES, 1973).
Estes terrenos säo muito semelhantes as areas amazôni-cas baixas, com ârvores altas e prolongam-se até os cerrados, emapêndices.
Rodovia Belém-Brasilia — Paragominas (Para)
A vegetaçâo natural que recobre a ârea ainda nâo cultivada, é parte intégrante da floresta tropical urnida ou Hiléia.
Em estudos florestais executados pela FAO (GLERUN &SMIT 1965) esta vegetaçâo foi classificada como floresta sempreverde, cuja caracterîstica é possuir copagens bem separadas, eas camadas de arbustos e plantas herbéceas säo relativamenteabertas. Os cipós e parasitos säo encontrados com pouca fre-qüência.
O volume desta floresta é de 121m3/ha com um numeromédio de ârvore de 84/ha.
Entre as inümeras espécies que compöem esta floresta,pode-se citar: abiurana-ucuubarana (Pouteria guianensis Aubl.),axixa (Sterculia sp), inga (Inga alba SW. Wild.), matamaté preto(Eschweilera blanchetiana (Berg.) Miers), abiurana branca (Pou-teria surinamensisEyma), louro branco (Ocotea guianensis Aubl.),maçaranduba (Manilkara huberi Ducke) etc.
22— B. Téc. GPATO, Belëm (1>: 1-193 dèz. 1976.
TOPOGRAFIA
Norte de Mato Grosso — Fazenda Suiâ-Missu
A Fazenda Suiâ-Missu fica geomorfologicamente situada nachapada sedimentär do Norte de Mato Grosso. É o planalto dechapadas, cujas altitudes situam-se entre 400m a 800m, consti-tuindo chapadas de superficie aplainadas no capeamento sedi-mentär. (BPASfL Dep. Nac. Prod. Mineral 1971).
Grandes extensöes da régiâo ëstudada apresentam estemodelado, o que détermina uma topografia plana óu suavementeandulada.
Rodovia Belém-Brasilia —• Paragomlnàs (Estado d& Para)
Os terrenos localizädffs âo tongo da Rodovia BR-01Ó, ondeforârfï realizados os estudoé de campô, pertencem ao baixo platôterciârfo ämäzönico, apresenfändö topografia suavemente ondula-da e onduläda (SOMBROEK^ 1962;>.
Em certos Joöarg ä païsagem' torrîa~*së bem moviméritàcfa,corn modelado recortado e déclives longos.
GEOLOGIA E MATERIAL ORIGINÄRIO
Norte de Mato Grosso — Fazenda Suiâ-Missu
Mo norte dé Mató Grosso, enr uma érea comprëendida en-tre as latitudes sul 51° e 56° é longitudes de 10° e 14° WGr, ocör-rë uma grande faixs tercfâriâ formadä1 por" camadas pliocênicas,pertencentes a Formaçâo Araguaia. Esta grande manchä geoló-gica, ao reduzir-se em drreçâo norte, pénétra no território paraen-se'. (BRASIL. Dep. IVfac. Pfod, Minera] 1&7+'
Cörtandö-ä mais où ménôs ad mëio corrè o rio Xingu e al-guns de seus afluentes" cômo o! Suiâ-Missu, Paranaîba, Arraias,afém de1 otrtros.
A forrnaçâô Aräguäia, de â'c'ordo cóm éstudós do DNPM(BARBÖSA et älii 1961), é Cónstitufda por camadas pliocênicas,cfué s'ê' iniciam» pór üm. congiomerad'o bâsal:, cöntendo seixos sem-pre mal fóladös é dé litologîa heterogênea. Cobre esse casca-Iho' uma1 suCëssâo de siftés e areias; silfösas, mal estratificadas,de granulometria muito variâvel é mal classificada, de cores ro-
B. Téc. ÖPÄTÜ, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 23
sadas, amarelas ou acastanhadas. Assenta-se em superficieaplainada do arqueano.
A evoluçâo diagenética destes sedimentos pliocênicos, deuorigem a solos latossólicos vermelhos escuros, vermelhos amare-los, além de areias quartzosas distróficas.
Rodovia Belém-Brasilia — Paragominas (Para)
A formaçâo Barreiras, apresenta grande extensâo geogrâ-fica na Amazônia, é a unidade geológica que ocorre na area darodovia BR-010.
Esta formaçâo possui uma grande variedade de tipos lito-lógicos, variando desde o argilito ao conglomerado. As camadaspodem ter perfeita estratificaçao em forma de laminas ou näomaciças. Quase sempre, no entanto, hé predominância de are-nitos finos e siltitos, bem estratificados, corn coloraçâo verme-Iho, amarelo, branco e roxo. É comum a presença de óxidos dealumfnio e óxidos de ferro (OLIVEIRA & LEONARDOS 1943).
A evoluçâo diagenética desses sedimentos originou solo?latossólicos e podzólicos, ambos de baixa fertilidade quîmica
SOLOS
Norte de Mato Grosso — Fazenda Suiâ-Missu
Na regiâo Norte de Mato Grosso, acima da latitude 14°Shâ dominância de solos de formaçâo latossólica, pertencentesprincipalmente, aos grandes grupos Latosol Vermelho Escuro eLatosol Vermelho Amarelo, associados muitas vezes, as AreiasQuartzosas.
Na érea estudada, que abränge uma superficie de mais de40.000 ha, o solo dominante, ocupado com pastagens cuitivadas,é o Latotsol Vermelho Escuro textura média, sendo também, en-contrado o Latosol Vermelho Amarelo textura média.
As caracterfsticas morfológicas, fîsicas e quîmicas dasunidades representativas tomadas para estudo, tendo em vistasua maior freqüência e extensâo na ârea da Fazenda Suié-Missu,sâo semelhantes, diferindo principalmente, no referente ao valorda cor ou algumas vezes, no matiz. Deste modo, considerou-secomo uma só unidade taxonômica, adotando-se a classificaçâo doLatosol Vermelho Escuro textura média.
24 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
Rodovia Belém-Brasilia — Paragominas (Para)
Repetiu-se, nessa area, o estudo feito em Mato Grossotendo em vista as diferenças de clima e solo.
As unidades pedogenéticas representativas encontradasna faixa da rodovia BR-010, no trecho compreendido entre a cidadede Paragominas (Fazenda Säo Joäo) ao Km 240, Fazenda EntreRios sâo: Latosol Amarelo Caulinftico textura argilosa e PodzólicoVermelho Amarelo Caulinftico textura média, sendo a primeiraunidade distribuïda proximo à Paragominas e a segunda na areada Fazenda Entre Rios.
PASTAGENS
Na Amazonia säo conhecidas varias areas de ocorrência depastagens naturais, tais como a parte centro-oriental da llha deMarajó com seus campos naturais formados por gramîneas e ci-peraceas, além de leguminosas de baixo valor nutritivo; os cam-pos do Baixo Amazonas, que de um modo gérai constituem exce-lentes pastagens naturais durante o perîodo de estiagem; oscampos de Careiro no Estado do Amazonas; os campos baixosda Micro Regiäo Bragantir.a (costa atlântica do Para); os camposde Roraima; os campos do Amapâ; os campos de Puciari e Humaitâ;os campos dos Tiriós ao Norte do Paré, todos constituindo as tra-dicionais âreas de pecuéria extensiva da regiäo.
Com o advento dos Incentivos Fiscais, através da SUDAMe BASA, Lei 5.173 de 27 de outubro de 1966, teve infcio na regiäoa formaçâo de pastagens cultivadas, partindo-se da area flores-tada em solos de terra firme. Foram os pecuaristas paulistas,goianos, baianos, mineiros, etc., com a experiência e tradiçâo pe-cuâria, que atraîdos pelas leis governamentais, tiveram suas vis-tas voltadas para a Amazônia, com o objetivo de formar pastagense criar, de uma maneira mais racional, o rebanho bovino.
A formaçâo de pastagens em terrenos florestados obedeceo seguinte esquema :
Norte de Mato Grosso
a) Derrubada da Floresta
No decorrer dos meses de abril a julho procede-se a der-rubada da vegetaçâo florestal, utilizando-se o processo manual,
B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 25
tendo em vista que adotando-se este sistema näo hé nenhum mo-vimento nas camadas superficiais do solo, mantendo-se destemodo, os nutrientes contidos nesses horizontes.
Com o uso de mâquinas, hé o arraste de consideravel es-pessura do solo e com ela os seus nutrientes.
Observacöes desta natureza foram feitas na Empresa JARIFLORESTAL AGROPECUÄRIA LTDA., localizada em Almeirim —Estado do Paré, onde o uso de mâquinas pesadas, derrubandocerca de 1 ha em 50 minutos, prejudicou totalmente o solo peloarraste dos primeiros 10 a 15 cm. Säo conhecidas as dificulda-des iniciais com o plantio de Gmelina arborea na area da JARI,devido, principalmente, a este processo de derrubada da floresta.
Até o presente a derrubada a braço da vegetaçâo flores-tal é ainda o melhor processo para o preparo da area para forma-çâo de pastagens.
b) Queima
Em agosto e setembro procede-se a queima total da vege-taçâo derrubada, que deve ser a mais uniforme possîvel, espa-Ihando-se naturalmente à superficie do solo a cinza provenienteda biomassa antes existente. Esta queima é indispensâvel, poiscom este processo, que ainda é bastante discutido, incorpora-seao solo determinadas quantidades de nutrientes quîmicos, taiscomo o câlcio, magnésio, potâssio e fósforo, elevando o pH dosolo, tornando-o acima de 6, quando antes era inferior a 4,5 e neu-tralizando o alumînio trocâvel do solo.
c) Plantio
Após a queima tem inïcio o plantio do capim, cuja espéciemais utilizada é o coloniäo (Panicum maximum), em inïcio de no-vembro até fevereiro. O plantio é realizado de duas maneiras :semente e/ou muda.
Por sementes, estas säo espalhadas a lanço à superficiedo solo, havendo quern utilize aviöes.
O plantio por muda, apesar de dispendioso, é o mais indi-cado e seguro, pois a perda de brotaçao é muito pequena. O es-paçamento adotado é bastante variâvel, usando-se 2 x 2m, 3 x 3maté 5 x 5m, sendo o mais utilizado na Fazenda Suiâ-Missu o es-paçamento 3 x 3m.
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A semente cultivada dé inîcio a formaçâo da pastagem eno decorrer dos meses de maio a junho, quando o capim soltabastante semente de sua panîcula, revestindo irregularmente asuperffcie do solo, entre as touceiras de coloniäo formadas, colo-ca-se o gado na area para o consumo do capim desenvolvido e,principalmente, para o pisoteio e espalhamento das sementes pelopróprio animal para dar infcio ao que chama "sementeaçâo dopasto" ou "gramaçâo do pasto*. O gado, além de reduzir a fo-Ihagem do capim derrubado, espalha as sementes, procedendo alimpeza do pasto. Os animais säo retirados quando o capim estarebaixado, coincidindo com o inîcio das chuvas, mes de setembro,quando entäo dâ-se a germinacäo das sementes e rebrota dastouceiras de coloniäo.
Nessa fase de formaçâo das pastagens, normalmente é co-locado cerca de 4 a 6 cabeças/ha para que se processe rapida-mente um rebaixamento do capim e grande pisoteio do solo paraenterrio das sementes.
Normalmente, com dois anos de manejo, adotando-se esteprocesso, forma-se uma boa pastagem.
Se nos anos seguintes o pasto ficar invaoido corn ervasdaninhas, é necessârio uma roçagem anual e posterior queima.Esta prética é indispensâvel, pois a queima élimina o mato inva-sor, ao mesmo tempo que incorpora nutrientes ao solo. Em ge-ral, após a pastagem formada (2 anos de idade), somente usa-seo fogo quando o pasto acha-se muito invadido. Isto dâ-se comespaçamento de 2 a 5 anos, as vezes até mais.
O gado é o elemento principal para a formaçâo da pasta-gem. O fazendeiro tem que dispor de urn numero de cabeças su-ficiente para a formaçâo e manutençâo de sua pastagem. Tem-seobservado que em quase todas as Fazendas hé sobra de pasto,o que é prejudicial ao capim e ao solo.
O rodizio do gado, que nâo é observado corn muito rigorpelos criadores, é a prâtica mais importante para a formaçâo emanutençâo da pastagem.
O rebanho deve ser colocado em um determinado pastodepois de formado, quando o capim estiver no inîcio da floraçâoe o numero de cabeças tem que ser compatîvel com a quantidadede pasto para que nâo haja sobra nem super pastoreamento, am-bos causando prejuîzos ao solo e à pastagem.
B. Téc. CPATTJ, Belém (1) : 1-193 dez. 1970. , • — 27
Em todos os pastos säo colocados cochos cobertos comsal mineralizado. O cocho é subdividido e numa divisao coloca-se o sal comum .grosso (cloretorde sódiq) e noutra a misturadesse sal com elementos nutritivos, principalmente fósforo, cobal-to e iodo. Esta prâtica é também indispensâvel,, uma vez que osolo écarente de nutrientes e o sal funciona näo somente comocomplementaçâo alimenter, mas também como fertilizante.
Na Fazenda Suié-Missu, até o ano de 1966, a adoçâo de salmineralizado ao rebanho foi praticamente nula, administrava-sesomente o sal comum e em quantidades abaixo da recomendada.
A partir de 1967 a empresa passou a usar blocos deRumiolet, produto comercial. Em 1970 introduziu-se o Fosbovi-30,em dosagens mfnimas, acrescidado sal comum, a vontade. Em1971 adotou-se a mistura do Fosbovi-30, na base de 0,5 kg destesal com 0,5 kg de sal comum, na relaçâo animal/mês. Em 1973usou-se o Fosbovi-40, na mesma proporçâo anterior.
Rodovia Belém-Brasilia — Paragominas (Para)
A formaçâo de pastagem de coloniäo na faixa da RodoviaBR-010 é muito semelhante as prâticas empregadas no sul doPara e norte de Mato Grosso, com-modificaçâo no infcio da der-rubada, queimada e época de plantio, devido ao tipo de clima di-ferente.
No norte de Mato Grosso as chuvas tem inîcio no mes desetëmbro e prolongam-se até o mes de março, em Paragominas operîodo chuvoso jnicia-se em Janeiro, indo até julho quando co-méça a estiagem.
Por este motivo os perîodos de derruba e queima säo dife-rentes, no entanto, o processamento para a formaçâo de pasta-gem é muito semelhante ao realizado no norte de Mato Grosso.
Fazenda Entre Rios
Nesta Fazenda, no momento da investigaçâo de campo,existia cerca de 2.000 ha de pastagem de coloniäo, com 2.000animais em sistema de cria, recria e engorda.
Ö rrietodo de preparo da pastagem obedece ao cronogramaseguinte: de março a setembro executa-se a broca e derruba da
28 - T B. Téc. CPATÜ, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
mata, nos meses de outubro e novembro processa-se a queima, eo semeio do capim se realiza de Janeiro a março.
O semeio pode ser procedido de duas maneiras: a lanço(semente) e por muda, num espaçamento de 1,50 x 1,50m.
Depois de 5 a 6 meses de semeado o capim, o gado é co-locado no pasto, numa proporçâo aproximada, de 2 cabeças/ha,por um espaço de cerca de um mes e meio a dois meses, quandoa altura do capim encontra-se com 0,50m.
Corn a saîda do gado do pasto, executa-se, se necessârio,uma queima para limpeza da vegetaçâo indesejâvel.
Um mes após, o gado torna a voltar ao piqueté para aju-dar a gramaçâo da semente. Os animais sâo os grandes respon-séveis pela distribuiçâo das sementes do coloniâo na superficiedo solo.
As queimas seguintes somente serâo efetuadas caso hajanecessidade, ou seja, quando hâ infestaçâo de ervas daninhas.Isto ocorre após dois ou très anos da primeira queima.
No decorrer dos anos, se houver infestaçâo de ervas da-ninhas (mato), processa-se uma roçagem e ateia-se o fogo paralimpeza da pastagem e incorporaçâo natural de nutrientes ao solo,através das cinzas.
A partir do quarto ano, alternando-se a cada ano, faz-se aroçagem do pasto infestado, efetuando-se a queima de acordocorn a maior ou menor incidência da er va invasora, ou seja, quan-do o praguejamento é pequeno nâo se queima, caso contrario exe-cuta-se esta operaçâo.
No momento da pesquisa a Fazenda dispunha de cerca de2.000 ha de pastagens, subdivididas em 21 piquetés, com areasvariâveis de 48 ha e 145 ha.
Como norma rotineira administra-se sal mineralizado aorebanho, usando-se em uma divisâo do cocho o sal comum emmistura com sal mineral comercial (Pfizer ou Lepetit) e na outraseparaçâo a farinha de osso.
RESULTADOS E DISCUSSÄO
De posse dos resultados analîticos obtidos de 195 amos-tras compostas, coletadas em Mato Grosso, Fazenda Suiâ-Missu e
B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 29
Paragominas-Paré (varias Fazendas), a uma espessura de 0-20cme de amostras oriundas de 39 perfis pedológicos coletados emtrincheiras abertas até a uma profundidade de 1,50m, pôde-se,perfeitamente, avaliar e comparar esses resultados corresponden-tes a cada ârea-tratamento (pastagens de idades diferentes) comas anâMses de solos amostradas na area testemunha, ou seja, ade Floresta Virgem.
ANALISE DE FERTIUDADE — MÉDIAS ARITMÉTICAS —CAMADA 0-20cm
Norte de Mato Grosso — Fazenda Suiâ-Missu
Nesta Fazenda iniciou-se a pesquisa de campo em outubrode 1968, quando, entâo, a pastagem mais antiga tinha 7 anos deidade.
Em junho de 1973, voltou-se aos mesmos locais efetuando-se novas amostragens compostas. Nesta altura, as pastagensencontravam-se 5 anos mais velhas.
Verifica-se, no quadro 5, os resultados de anâlises do soloobtidos até a uma profundidade de 20cm de amostras coletadas.nas diversas areas consideradas.
Anâlise da M até ri a Orgânica
a) Carbono Orgânico e Matéria Orgânica
Nos solos de floresta o teor médio de carbono orgânico éde 1,13%, considerado baixo, porém normal para estes solos. Nocerradäo foi pouco maior, com valor de 1,34% e no cerrado o va-lor médio foi de 0,82%, muito baixo, também considerado normalpara os solos com este revestimento florîstico.
Os valores de carbono orgânico encontrados para a flores-ta, cerradäo e para o cerrado säo maiores quando comparados comos tratamentos de pastagens, consequentemente os valores dematéria orgânica também säo menores nos solos de pastagens(Quadro 5 e Fig. 5).
30 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
Quadro nÇ 5 - REGIAO HORTE DE MATO GBOSSO - FATENDA SulA MISSO - RESULTADOS AKALITICOS HEOIAS ARITNETICAS
HoO
2WSu
to—1O5
semi-decîdua equator ia i . "(1965)
Cerradào(1968)
Cerrado(I960)
FI ores taquennadae nao
tlSbiJ)
Pasto 1ano (196a)
anos(197J)Retiro lueLote 2b
Pasto 2•>nos(196S)
Pasto bar.os(1973)Retiro EirwLote ü«
Pasto 4dnos(t*68)
Pasto HanOs{1973)ftetiro 7eda EquipeLote 15
Pasto 5anos(196Ö)
Pasto 9ànos(1973)
Lote 21
Pasto 6onos(1968)
Pasto 10arws{1973)Retiro Chegacorn JeUoLote 14
Pasto 7»nos(1968)
Paito 11•nos(1973)Retfro Colontào VclhôLot* 35
Classif
Solo
LVEm
LVEm
LVEm
LVEm
LVEm
LVEui
LVEm
LVEm'
LVEm
Prof
cm
0-20
0-20
0-2U
0-20
0-20
0-2(1
0-2U
0-20
0-20
0-20
0-20
0-20
0-20
0-20
0-20
0-20
Areia
Gross
50
40
1b
31
22
lu
lu
15
25
16
20
19
30
15
26
22
X
areia
F1na
22
23
42
43
b2 •
b4
" M
59
50
58
50
47
47
61
49
56
cetria
Lîmo
5
8
19
6
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IK
15
16
13
16
18
20
13
14
14
12
Ar9
23
29
25
11
11
lu
12
10
12
10
12
14
10
10
11
10
Anallse
C
1.13
1.34
0,82
0.80
0.58
0.61
0.62
0.55
0.72
0.70
0.57
0,76
0,57
0,57
0,62
0,58
H
0,09
0,10
0,06
0,07
0,07
0.04
0.06
0.05
0.07
0.05
0.06
0,06
0.06
0,04
0,06
0,04
da H.O
C/M
13
13
14
1)
8
14
10
14
10
13
10
13
10
13
10
14
H.O
1,95
2,31
1,42
1.37
0,99
1.05
1.07
1.13
1,39
1.20-
0,98
1,30
0,98
0,98
1.07
1,00
pH
»2°
4,3
4,3
4,7
5.8
6.8
6,3
6,0
6.2
-
6.1
6.7
6,4
6.6
6,4
6,7
6.0
6,4
•
KC1
4.0
3.B
3.9
5.1
5.9
5.1
5.3
' 5.5
5.4
5,1
Ca**
0.31
0.23
0.27
1.70
2.81
0,97
1.26
1.10
1.98
2,40
1.51
1.98
2,19
1.54
1.31
1.16
•E/1009 de
» 9 "
0.14
0.15
0.21
0.63
0.53
0.26
0.60
0,30
0,60
0.29
0.64
0,42
0,49
0.30
0,78
0.38
Na*
0,03
0.03
0,03
0,04
0,03
0,01
0,05
0.01
0,03
0,01
0,03
0,01
0,03
0.01
0,04
0,01
Solo
K* S
0,08 0.56
0.08 0.49
0,09 0,60
0,19 * • »
0.20 3 ' 5 7
0.21 1.45
0,34 2.25
0,14 l.SS
0,18 2.79
0,13 2.B3
0,18 2.36
0,25 2.66
0,18 2-89
0.18 2 . M
0.18 2..31
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H*
5.40
6,00
3,59
2,23
0.69
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1.45
1.96
1.95
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1.22
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A l * * *
1,09
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0,12
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0.00
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0,00
0.10
0,00
0,10
0,00
0.10
0,00
0,12
0,00
T
6,86
7,73
5,54
4,93
4,41
3.53
3.92
3.51
4,85
4,46
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4,62
4,21
3.60
4,69
3,42
1
V
8
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11
50
61
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57
44
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X
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TO/lOOq
P2°5
/0.53
0.51
0,36
1,96
1,10
0,46
0,70
0,46
0,92
0,46
1.46
0,46
0,49
0,60
0,62
0,46
OBSCRVAÇOES
Derrubada - 1968
Derrubada - 1967
Plantio • 1968
Derrubada - 1966
Plantio - 1967
Derrubada - 1964
Plantio - 1965
Derrubada - 1963
Plantio • 1964
Derrubada - 1962
Plantio - 1963
Derrutwda - 1961
Plantio - 1962
1975AREA - TRATAMENTO
Fig.5^mT0GR0SS0-FAZEf€A SUIAMISSU. VALDRESMÉDIOSDEM.O.,N.,C/N. E P&. MOSTRAS DE0-20cm.
32 — B. Téc. CPATU, Belém. (1) : 1-193 dez. 1976.
b) Nifrogênio
Os teores de nitrogênio sâo pouco maiores nas areas comcobertura vegetal natural. Nestes locais hâ uma variaçâo de0,06% (cerrado) a 0,10% (cerradäo).
Nas äreas com pastagens os teores säo menores com va-riacäo de 0,04% a 0,07% (Quadro 5 e Fig. 5).
Acredita-se que estes menores valores tenham sido provo-cados pela acäo das queimadas que säo efetuadas durante o pro-cessamento do sistema de formacäo de pastagens.
c) Relacäo C/N
Esta relacäo esta em torno de 13 nos solos com cobertu-ra natural e variando de 8 a 14 nos solos com pastagens, comoconsequência da diminuicäo dos valores de carbono e nitrogênio.
Reaçâo do Solo
Os valores de pH em âgua e cloreto de potéssio determi-nados nos solos de floresta, cerradäo e cerrado säo mais écidosdo que nos solos com pastagens.
Naqueles solos os îndices de acidez em soluçâo aquosa,sâo respectivamente 4,3 (floresta. e cerradäo)., extremamenteâcidos, a 4,7 (cerrado) muito fortemente âcido (VENEZUELA. Mi-nistério de Agricultura y Cria 1965).
Nas areas com pastagens e na area derrubada e queimada,logo após a queima os îndices de pH säo aumentados com indicesvariando de 5,8 determinado na area recém-derrubada e queimadasem o semeio a 6,8 na pastagem de 1 ano de idade (Quadro 5 eFig. 6).
O acréscimo medio de unidade de pH do solo na area comrevestimento da vegetacäo natural para as cultivadas com pasta-gens é da ordern de 2.
Esse aumento dos fndices de pH do solo, deve-se princi-palmente, a incorporaçâo de nutrientes ao solo, através das cin-zas provenientes das queimadas. O câlcio é o elemento queconcorre corn maior participaçâo nesses processus de acréscimode nutrientes.
B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 33
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9,0
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7,0
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| F L O R E S T A I CERRADÄO | CERRADO |FLORESTA Q] PASTO • 1 [ PASTO - 2 | PASTO - 4 | PASTO - 5 | PASTO - 6 | PASTO - 7
AREA - TRATAMÇNTO1 9 6 8
[PASTO - 5 | PASTO 6 | PASTO-8 | PASTO-9 | PASTQ -10 | PASTO U
Fig.6-MAT0 GROSSO-FAZENDA SUA MSSII. MLORFSMÉDŒ DE pH E / 8 + + * AMOSTRAS ÛEO-20cm. 1 9 ? 3
Alumînio Trocével
A acidez nociva, identificada pelos altos teores de alumîniotrocâvel do solo, caracteriza grande parte das unidades pedogené-ticas que ocorrem na Amazônia. Os Latossolos e os PodzólicosVermelhos Amarelos, sâo os solos de maior expressâo geogrâficadesta grande regiâo, possuem, quando ainda revestidos pela ve-getaçâo natural, valores de alumînio trocâvel acima de 1 mE/100gde solo (FALESI 1972).
Na Fazenda Suiâ-Missu, os resultados analîticos para esteelemento, determinados em solos de floresta, cerradâo e cerradoforam respectivamente, 1,09 mE/100g de solo, 1,24 mE/100g desolo e 1,35 mE/100g de solo.
Com o preparo das areas, utilizando-se o fogo como ele-mento indispensével à limpeza do terreno, a incorporaçao deconsiderâvel quantidade de cinzas causa uma alteraçâo profundanos indices de alumînio do solo. Os valores desse elementoquîmico ficam praticamente neutralizados, passando de 1,09mE/100g de solo na area de floresta para 0,12 mE/100g de solona ârea recém-derrubada de floresta e que sofreu a queima.
Deste estâgio, até a ârea de 11 anos corn pastagem (iclademâxima estudada no momento da pesquisa de campo), os valoresde alumînio se estabilizam com variaçâo absoluta de 0,00 mE/100gde solo a 0,22 mE/100g de solo (Quadro 5 e Fig. 6).
Bases Permutâveis
a) Câlcio permutâvel
Das bases trocâveis, o câlcio é o elemento que maior al-teraçâo sofre com a implantaçâo do sistema de pastagem, parti-cipando corn mais de 60% do valor da soma de bases (Quadro 6).
Este nutriente nos solos de floresta, possui um teor mé-dio de 0,31 mE/100g de solo; no cerradâo 0,23 mE/100g de soloe no cerrado 0,27 mE/100g de solo.
Com o preparo da area para a instalaçâo do pasto, o teorde célcio sofre um grande aumento no solo, como se pode obser-var através do valor de 1,70 mE/100g de solo na ârea de florestaderrubada e queimada e nâo semeada (Quadro 5 e Fig. 7).
B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 35
Nos tratamentos com pastagens, o câlcio varia de 0,97mE/100g de solo a 2,81 mE/100g de solo, correspondendo a 3 ve-zes e 9 vezes respectivamente valores maiores que b teor deter-minado para a ârea florestada.
Quadro 6 — Percentagem das Bases Permutâveis dos Solos naSo m a de Bases.
FlorestaCerradâoCerradoFloresta queimadaPasto de 1 anoPasto de 5 anosPasto de 2 anosPasto de 6 anosPasto de 4 anosPasto de 8 anosPasto de 5 anosPasto de 9 anosPasto de 6 anosPasto de 10 anosPasto de 7 anosPasto de 11 anos
Ca-*"1-
55474566796756717184647476755667
M g + +
26313524151827192110271617153422
14161685
1415975896
. 98
20
Na-*"
5652112111111121
b) Magnésio Permutâvel
O magnésio possui teor médio de 0,14 mE/100g de solo nafloresta; 0,15 mE/100g de solo no cerradâo e 0,21 mE/100g de solono cerrado, valores estes considerados muito baixos, porém nor-mais para a unidade de solo em estudo.
Corn o preparo da ârea para a formaçâo das pastagens, hâurn aumento nos valores de magnésio em todos os tratamentosconsiderados. Comparando-se com o valor encontrado para aârea testemunha de floresta, os teores determinados nos solos compastagens tiveram aumento de 19% a 56%.
36 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
-c) Potâssio Permutâvel
O potâssio é também outro nutriente que tem uma grandealteraçâo no solo corn a implantaçâo do sistema de pastagem. Nasareas de floresta Q seu teor é de 0,08 mE/100g de solo, no cer-radâo também com este valor e no cerrado com 0,09 mE/100g desolo. Estes teores sâo considerados muito baixos, porém nor-mais para o solo considerado.
Nas areas com pastagens, o potâssio- tem uma variaçâo de0,13mE/100g de solo a 0,34mE/100g de solo, corn média de 0,20mE/100g de solo. O aumento médio portanto, é da ordern de'0,12 mE.
Soma de Bases Permutâveis — Valor S
Como conseqiiência dos acréscimos dos teores das basestrocâveis, os valores de soma de bases, também tiveram consi-derâvel aumento.
Nas âreas de floresta, cerradâo e cerrado, consideradas•como tratamentos de comparaçâo com as âreas de pastos, os va-lores de S foram respectivamente 0,56 mE/100g de solo, 0,49mE/100g de solo e 0,60 mE/100g de Solo.
Na ârea de floresta derrubada e queimada sem semeio docapim, o valor médio da soma de bases trocâveis foi de 2,57TnE/100g de solo, portanto, 459% do valor da ârea testemunhaflorestada.
Nas âreas corn pastagens de idades diferentes, os valoresmédios de soma de bases variam de 1,48mE/100g de solo a 3,45mE/100g de solo, valores estes bem significativos, correspondendo a264% e 616% dos valores encontrados na ârea com floresta.
Capacidade de Troca Catiônica — Valor T
As propriedades de troca de bases dos solos relacionam-se com o complexe» coloidal, que se compöe de argila e humus.A capacidade de troca dependerâ das proporcöes de cada um des-tes constituintes no solo e também, em suas capacidades indivi-duals de troca.
O conteüdo de troca de bases até saturaçâo, expresso emequivalente miligramo, denomina-se de capacidade de troca, re-presentada pelo valor T. .
B. Ter. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 37
Os solos em estudo possuem argilas coloidais do tipo 1:1do grupo da caulinita e como tal, apresentam baixa capacidade detroca catiônica.
A matéria orgânica do solo, parte intégrante do complexocoloidal, tem influência na capacidade de troca do solo. Aumen-tando os valores de matéria orgânica, aumentam os de capacidadede troca.
Esta correlaçâo é perfeitamente observada nos tratamen-tos estudados na Fazenda Suiâ-Missu, onde os valores de matériaorgânica nos solos, que apresentam o revestimento florîstico na-tural, sâo majores que nas areas com pastagens.
A capacidade de troca, valor T, por esta razâo, tem valoresmais elevados onde os valores de matéria orgânica sâo tambémmais elevados (Quadro 5 e Fig. 7).
Saturaçâo de Bases Permutâveis — Valor V
A saturaçâo de bases, valor V%, expressa a percentagemou grau de saturaçâo em cations metélicos, sendo representadapela formula : S
V = 100
Esta saturaçâo em solos latossólicos é muito baixa, comoconseqiiência da origem destes solos. Nas areas com o revesti-mento natural, o valor V varia de 8% na floresta, 6% no cerradâoe 11% no cerrado. Estes valores indicam que o complexo coloi-dal do solo, esta com sua capacidade satisfeita com hidrogênioiônico, deste modo, o solo encontra-se nâo saturado de bases.
Os solos das areas consideradas como testemunhas,acham-se portanto, altamente saturados corn hidrogênio e muitobaixa saturaçâo com bases trocéveis de câlcio, magnésio e potés-sio. Na ârea de tloresta, por exemplo, a saturaçâo de hidrogênioé da ordern de 78%, no cerradâo também 78% e no cerrado 65%.
Tratam-se portanto, de solos de muito baixa fertilidade qui-mica e portanto distróficos.
Com o preparo das areas para formaçâo de pastagens osvalores de saturaçâo de bases permutâveis, sofrem aumentosconsiderâveis. Na ârea desmatada e queimada sem semeio, a
38 — B. Téc. CPATTJ, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
Mg'
. AREA - TRATAMENTO
Fig. 7 - MATO GROSSO-FAZENDA SUIÂ MISSU- WRES MÊDIOSDE Ca+*Mg+ +K+ SOMA DEBASES ECAPACIDADE DE TROCA. AMOSTRAS DE0-20cm.
B: Téc. CPATU, Belém. (.1) : 1-193 dez. 1976.
saturaçâo de bases é de 50%, com saturaçâo de hidrogênio daordern de 45%. Nas areas com pastagens o valor V varia de43% a 80% corn valores respectivos de saturaçâo de hidrogêniaoscilando de 57% a 16%.
O acréscimo nos valores de saturaçâo de bases nas âreascom pastagens e na area derrubada e queimada é sem düvidabastante significativo, indicando o aumento de nutrientes nessessolos, principalmente do cation câlcio.
A quantidade dos cations bâsicos em comparaçâo ao hi-drogênio, é muito importante do ponto de vista do crescimentovegetal, porque as formas intercambiâveis das bases, represen-tam a fonte mais importante destes nutrientes aproveitâveis pe-las plantas. A quantidade de hidrogênio trocâvel é um fator queafeta essencialmente a acidez do solo. Este fato, pode ser obser-vado no quadro 4, onde todas as areas-tratamentos que foram sub-metidas a queimada e semeio de pasto, tiveram reduçâo nos teo-res de hidrogênio e alumînio permutâveis com diminuiçâo dosîndices de acidez, ou seja, os valores de pH aumentaram em nu-méros absolutos.
100 Al + + +
Saturaçâo de Alumînio :
Os solos em estudo, quando revestidos corn a coberturavegetal natural, apresentam alta saturaçâo de alumînio trocâvel econsequentemente säo considerados como âlicos (Quadro 5 eFig. 8). No entanto, após o preparo da ârea para a formaçâo depastagem, em todas as areas de pastos com idades até 11 anos,a saturaçâo com alumînio é completamente reduzida para valoresinferiores a 9% (Quadro 5 e Fig. 8), tendo varias areas com satu-raçâo zero. Os solos, que antes eram âlicos passaram rapida-mente para insaturados de alumînio.
Fósforo Assimilâvel : P2O5
O fósforo assimilâvel na forma de P2O5 possui valores bai-xos tanto nos solos considerados testemunhas (floresta, cerradâoe cerrado), como nos solos das areas com pastagens. No entan-to, em algumas areas de pastagem e na area derrubada e quei-mada os valores de fósforo säo mais significativos, como se ob-serva no Quadro 5 e Fig. 5.
40 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
wp-3CD.O
O
10,0
9,0
8,0
7,0
Belém
: 1-193dez;
1976
6 , 0
5 ,0
4 ,0
î , 0
2,0
1,0
V%100 Al + + +
« • * * • s
V %
100 A I " *
1968
1968
1973
FL0RESTA CERRADA0 CERRA00 FL0RESTA Q PAST0 1 PAST0 2 PAST0 4 PASTO 5 PASTO 6 PASTO 7
1 9 6 8.
PASTO S I PASTO 6 PASTO 8 I PASTO 9 I PASTO 10 I PASTO 11
1 .9 7 3
—. TRATAMENTO
Fig. 8 - MATO GROSSO - FAZENDA SUIA MISSU. VAUJRES MEDIOS DE SATURAÇÂO DE BASES E SATURAÇÀO DEALUM/MO PERMUTAVEL . AMOSTRAS DE 0-20 cm.
Quadro n? 7 - ESTADO DO PARÄ-PARAGOMINAS - RODOVIA BR-010 - KM 204-FAZFNDA ENTRE RIOS-RESULTADOS ANALÏTICOS MÉDIAS ARITMETÏCAS
TRATAMENTO
Floresta
Pasto em Formaçâ
Pasto de 1 ano
Pasto de 2 anos
Pasto de 4 anos
Pasto de 5 anos
Pasto de 6 anos
Pasto de 7 anos
Pasto de 8 anos
Pasto de 9 anos
Pasto de 10 anos
Clossificacöo
Solo
PVAm
, PVAm
PVAm
PVAm
PVAm
PVAm-
PVAm
PVAm
PVAm
PVAm
PVAm
Prafundid.
cm.
0-20
0-20
0-20
0-20
0-20
0-20
0-20
0-20
0-20
0-20
0 - 2 0
Gronulometrio (%)
AreiaGrosso
30
29
18
33
26
18
24
19
26
16
20
AreiaFino
3.6
4 1
50
35
37
58
4 3
44
43
51
54
Limo
22
21
24
23
27
18
22
27
23
26
19
Argilo
10
9
7
8
10
7
11
10
8
7
7
Anólise da
C
0 , 6 8
0,61
0,61
0,77
0,70
0,54
0,82
0,78
0,63
0,69
0,54
N
0,05
0,06
0,05
0,06
0,05
0,05
0,06
0,06
0,06
0,06
0,04
M.O.
C/N
14
10
12
13
14
11
14
13
10
11
13
%
M.O.
1 , 1 7
1,04
1,01
1,32
1 , 2 0
0 , 9 3
1 , * 1
1 , 3 4
1 , 0 8
1 , 1 9
0 , 9 3
PH
H20
4 , 2
7 , 1
6 , 7
6 , 5
6 , 7
6 , 2
5 , 8
6 , 0
6 , 0
6 , 4
6 , 3
Ca+ +
0 , 1 9
2 , 6 5
1 , 9 5
2,18
3,19
1,92
1,66
1,38
1,68
2,80
1,12
Mg-1"*
0 ,11
0,40
0,36
0,47
0,37
0,21
0,32
0,37
0,24
0,38
0,21
mE/lOOg
No+
0 , 0 3
0,02
0,02
0,02
0,02
0,01
0,02
0,02
0,02
0,02
0,01
K+
0,05
0,07
0,18
0,15
0,13
0,05
0,10
0,25
0 , 0 6
0 ,11
0,05
de S
S
0,38
3,14
2,51
2,82
3,71
2,19
2,10
2,02
2,00
3,31
.1,39
oio
H*
2,88
0,66
0,89
1,90
1,98
1,52
1,92
1,81
2,31
1,64
1,51
AI«*
0,90
0,00
0,00
0,00
0,00
o,oc0 , 0 0
o.oo0,00
0,00
0,00
T
4,16
3,80
3,40
4,72
5,69
3,71
4,02
3,83
4,31
4,95
2,90
V
9
83
74
60
65
69
52
53
46
67
48
100.AI+**
AI+V S
70
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
mg /100 g
P2°5
0 , 6 9
4 , 1 8
2 , 1 2
1 , 8 0
3 , 0 9
0 , 4 6
0 , 5 7
0 , 6 8
1,52
1,45
0,46
AHEA — TRATAMENTO
Fig.9- HVU-PARASOUNAS-mZENDA ENTRE « O S . VAUDRESMÉOOSDEP2 Os. AMOSTRAS DEO-ZOcm.
A R E A — TRATAMENTO
Fig. 10-PARA-PARABOMiNAS-FAZENMEMERIOS. VALORES MÈUO$0EM.0.tN. E C/N.AMOSWAS DE0-20cm.
B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 43
Parä-Paragominas — Fazenda Entre Rios
Na faixa da Rodovia Belém-Brasïlia, repetiu-se o mesmoesquema de trabalho executado na Fazenda Suiä-Missu, em MatoGrosso.
Escolheu-se a Fazenda Entre Rios, por possuir uma boaextensäo da unidade de solo Podzólico Vermelho Amarelo Cauli-nîtico Distrófico textura média, e portanto, contendo pastagensde todas as idades, até 11 anos (no momento da execucäo dapesquisa no campo) e receber um satisfatório manejo.
O Quadro 7 apresenta os resultados analiticos obtidos dasamostras compostas coletadas nas diversas areas até uma pro-fundidade de 20cm, excluida a manta orgânica.
Anâlise da Matéria Orgânica
a) Carbono Orgânico e Matéria Orgânica
O resultado médio das anälises obtidas para o carbonoorgânico na ârea de solo corn floresta, foi de 0,68% correspon-dendo a 1,17% de matéria orgânica, valores estes mais elevadosque alguns tratamentos com pastagens tais como, os pastos comidades de: pasto em formaçâo, 1 ano, 5 anos, 8 anos, 10 anos emenores do que as areas de pastagens corn 2 anos, 4 anos, 6 anos,7 anos e 9 anos. As diferenças tanto para maior como para me-nor, no entanto, näo sâo muito significativas (Quadro 7 e Fig. 10).
b) Nitrogênio
Os teores de nitrogênio obtidos das amostras coletadasnas diversas areas estudadas, pouco variaram entre si. Na flo-resta, o teor foi de 0,05% e nas areas com pastagens variou de0,04% a 0,06% evidenciando que näo houve perda desse nutrientemesmo após a derrubada e queima da floresta e posterior forma-çâo de pastagem.
c) Relaçâo C/N
A relaçâo C/N no solo corn floresta é da ordern de 14, nor-mal para solos tropicais corn revestimento deste tipo de vegeta-çâo, näo tendo no entanto variado significativamente após a for-maçâo das pastagens. Nestas areas a variaçâo foi de 10 a 14.
44 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
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1.0
pH( H?0
mE/lOOg
FLORESTA P..FORMAÇAq PASTO 1 PASTO Z PASTO 4 PASTO 5 PASTO 6 PASTO 7 PASTO 8 PASTO 9 PASTO 10
AREA - TRATAMENTO
F i g . l l - PARÂ-PARAGOMINAS-FAZENDA ENTRE RIOS. VAUORES MÉDIOS DE pH E ALUMINIO TROCÂVEL. AMOSTRASDEO^Ocm.
Reaçao do Solo
Como ocorreu com os resultados encontrados nas areasde floresta e pastagens, na Fazenda Suiâ-Missu em Mato Grosso,os valores de pH (H2O) da Fazenda Entre Rios, em Podzólico Ver-melho Amarelo Distrófico Caulinîtico textura média, foram bas-tante alterados desde o processo do preparo da area e queimadada vegetaçâo natural.
Nas âreas de floresta, o valor médio de pH é da ordern de4,2 classificado como extremamente acido, passando este indicepara acima de 6 logo após a queima da vegetaçâo primitiva e ori-ginai em todas as areas com pastagem, nâo decrescendo estesfndices mesmo após decorridos 10 anos de uso do solo com pe-cuâria.
O solo da pastagem em formaçâo apresentou um indice deacidez da ordern de 7,1, portanto, neutro, prova evidente da incor-poraçâo de bases trocâveis no solo através da queima.
Nos solos com pastagens variando de 2 a 10 anos, o pHoscila de 5.8, medianamente écido a 6,7, neutro (Quadro 7 e Fig.11) (VENEZUELA. Ministétrio de Agricultura y Cria 1965).
Alummio Trocâvel
Este elemento existe corn teores relativamente elevaaosnos solos tropicais e ocorre na Fazenda com teor da ordern de 0,90mE/100g de solo na ârea florestada, ficando neutralizado complé-ta m ente desde o pasto em formaçâo e em todas as âreas culti-vadas com pastagem.
Hâ uma perfeita correlaçâo entre a elevaçâo dos indices-de pH do solo e a neutralizaçâo do alumînio permutâvel, comoconseqiiência do enriquecimento do solo com incorporaçâo debases trocâveis, principalmente de câlcio, que ocorre com maiorpercentagem, se bem que o magnésio e o potâssio também sâoalterados (Quadro 8).
Bases Permutâveis
a) Câlcio Permutâvel
Das bases permutâveis, que contribuem dominantementepara a soma de bases do completo coloidal, o câlcio é o elementoque participa com a maior parcela. Na floresta, a soma de bases
46 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976-
do solo, o câlcio contribue com 50%, com valor absoluto médioda ordern de 0,19 mE/10Ög de solo. A area com pastagem emformaçâo o teor desta base trocâvel sobe para 2,65 mE/100g desolo, concorrendo com 84% da soma de bases. Nas demais areasde pastagens o câlcio varia de 1,12 mE/100g de solo a 3,19mE/100g de solo, valores estes muito superiores ao valor médiodeterminado para o solo da area com floresta virgem (Quadro 7e Fig. 12).
O Quadro 8, a seguir, espelha a percentagem da participa-çâo de cada base trocâvel do solo na soma de bases permutâveis.
Quadro 8 — Percentagem das Bases Permutâveis dos Solos naSoma de Bases — Fazenda Entre Rios.
AREA TRATAMENTO
FlorestaPasto em formaçâoPasto de 1 anoPasto de 2 anosPasto de 4 anosPasto de 5 anosPasto de 6 anosPasto de 7 anosPasto de 8 anosPasto de 9 anosPasto de 10 anos
Ca+ +
5084788877867968848581
Mg + +
2913141017101518121115
K+
13272535
12334
Na+
81101112110
b) Magnésio Permutâvel
O magnésio, é a nutriente que percentualmente contribuelogo após o câlcio para os valores de soma de bases do solo. Nafloresta, seu teor médio, é de 0,11 mE/IOOg de solo, passando para0,40 mE/100g de solo corn a queimada e formaçâo da pastagem cul-tivada, havendo um pequeno decréscimo em relaçâo as outrasâreas de pastagens com diferentes idades, no entanto, todas comvalores superiores a do solo natural.
Este elemento varia de 0,21 mE/100g de solo nos pastosde 5 e 10 anos a 0,47 mE/100g de solo no pasto de 2 anos.
B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. _ 47
c) Potâssio Permutével
O potâssio é um nutriente que tem urn acréscimo irregularno solo com a formacäo de pastagens cultivadas. No solo de flo-resta, seu valor médio, é da ordern de 0,05 mE/100g de solo, osci-lando os valores nas âreas de pastagens de 0,05 mE/100g de solonos pastos de 5 e 10 anos a 0,25 mE/100g de solo no pasto de 7anos. O aumento médio do valor absolute das areas de pasta-gens para a de floresta é de 0,06 mE/100g de solo.
Soma de Bases Permutéveis — Valor S
O acréscimo dos valores das bases trocâveis, resultouconsequentemente nos solos com pastagens, um aumento nasoma de bases permutâveis. No solo de floresta, o valor S, é daordern de 0,38 mE/100g de solo, aumentando consideravelmentepara os solos utilizados com pastagens. Nestes, os valores desoma de bases, oscilam de 1,39 mE/100g de solo a 3,71 mE/100gde solo (Quadro 7 e Fig. 12), correspondendo a 366% e 976%respectivamente dos valores encontrados para a area de solo comfloresta.
Capacidade de Troca Catiônica — Valor T
Os solos em estudos possuem argila coloidal do tipo 1:1,pertencente ao grupo da caulinita, e portanto corn baixa capaci-dade de troca catiônica (SOMBROEK 1962) .
Os valores de T em todas as âreas pesquisadas sâo baixos,como consequência do tipo de argila e dos baixos valores de ma-téria orgânica. Na area de floresta a capacidade de troca é daordern de 4,16 mE/100g de solo e nas âreas corn pastagens va-ria de 2,90 mE/100g de solo a 5,69 mE/100g de solo (Quadro 7 eFig. 12).
Saturaçâo de Bases Permutâveis — Valor V
A saturaçâo de bases permutâveis représenta a percenta-gem em que o complexo coloidal é ocupado pelas bases permu-tâveis e os ions também permutâveis de hidrogênio, que é perfei-tamente indicada pela percentagem de saturaçâo de base(GAUCHER 1971).
48 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
TRtTAMEWTO.
Fig. 12-PARA-PWßQMlNAS-FAZEWA ENTRE HOS .WßRES MÉDIOS DE Ca*,* Mg** K* SOMA DEBUSES ECAPKIDADEDETROCA CATIÔNCA. AMOSTRAS DE0-20cm.
B. Tee. CPATÜ, Belém (1) : 1-193 dez.1976. — 49
Existe uma estreita correlaçao entre a percentagem de sa-turaçâo de base de urn solo, e o seu pH. Quando hâ perda debase como consequência de lixiviaçâo, drenagem ou outro qual-quer fator, o valor de pH também é reduzido em uma proporçâomais ou menos definida. Esta relaçâo é o consenso gérai de quea lixiviaçâo tende a aumentar a acidez dos solos de regiôes tro-picais. Realmente isto ocorre principalmente com os solos la-tossólicos na regiäo amazônica onde a percentagem de saturaçâode bases nos solos florestados é muito baixa, como consequênciade sua origem pedogenética. No entanto, observando-se os va-lores de saturaçâo de base nos solos da area florestada e compa-rando-se com os de revestimento corn pastagem, nota-se uma evi-dente discrepância entre eles. Na area com floresta, o valor me-dio de V é de apenas 9% ao passo que nas areas com pastagens,de varias idades, os valores oscilam de 46% a 83% (Quadro 7 eFig. 13).
Logo após a queima da vegetaçâo primitiva, no caso a flo-resta amazônica, e com a incorporaçao de cinzas ao solo houveurn acréscimo considerâvel nos valores de saturaçâo de bases,evidenciando portanto uma elevaçâo dos valores de bases trocâ-veis, principalmente do câlcio. Entretanto, devido a elevadaqueda pluviométrica nas areas em estudo, era de se esperar umalixiviaçâo rapida das bases solüveis, o que nâo ocorre. Nota-se,que hâ influência deste processo intempérico, pois a ârea de pas-to em formaçâo ou seja o tratamento formàdo logo após a der-rubada e queima da floresta, possue o maior valor de saturaçâode base, com decréscimo para as outras âreas de pastagens deidades mais avançadas. No entanto, esse decréscimo nâo é pro-gressivo, mais irregular conforme se poderé observar no Quadro 7e Fig. 13.
É provâvel que o vasto sistema radicular das gramîneas dapastagem, que se localiza principalmente nos primeiros 40 cm dosolo, seja uma barreira protetora para o processamento livre dalixiviaçâo.
Na ârea florestada, a saturaçâo com hidrogênio é da ordernde 69%, indicando que o complexo coloidal esta altamente satu-rado com o ion H+ o restante com o alumînio permutävel com 22%.
Na ârea de pastagem em formaçâo dâ-se o inverso, o co-loide acha-se saturado corn maior parte de bases permutâveis,corn 38%, participando a saturaçâo do hidrogênio com 17%. Hou-ve portanto um aumento considerâvel da fertilidade do solo.
50 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
3(0.o
O13
MCD
aCD
100
90
8 0
7,0
60
80
40
30
10
v%100 AIAI + + +
+ 4+
FLORESTA P.FORM,lAfAoj PASTO 1 | PASTO g | PASTO 4 j PAJT9 8 [ PA8T0~ä"/ / ' /
PA8T0 T | PASTO 8 | PASTO 9 | PASTO 10
AREA - TRATAMENTO
Fig. 13 - PARA-PARAGOMIWS'FAZENDA ENTREROS. VAU^m^ÈmKSATm^OEBASESESAWRAÇlûDEAWMNO TROCÂVEl. AMOSTRASDEO-20cm.
Quadro r>9 9 ESTADO DO PARÄ-PARAGOMINAS-VÄRIAS FAZENDAS-RESULTADOS AMALÏTICOS MÉDIAS ARITMÉTICAS.
ATAMENTO•
Floresta
Pastoçao .
Pasto
Pasto
Pasto
Pasto
Pasto
Pasto
Pasto
Pasto
em
d e
d e
d e
d e
d e
d e
d e
d e
forma-
3
4
5
anos
anos
anos
6anos
7
8
9
1 1
anos
anos
anos
anos
ClOSSifiCOCÓG
Solo
LAa
LAa
LAa
LAa
LAa1
LAa
LAa
LAa
LAa
LAa
Profundid.
cm.
0-20
0-20
0-20
0-20
0-20
0-20
0-20
0-20
0-20
0-20
G r o n,u 1 o m e
AreioGrosso
7
3.0
7
6
10
11
10
9
10
7
Are ioF i n a
10
22
20
17
20
20
21
20
18
18
t r io
Limo
18
20
17
22
20
18
21
19
22
20
(%)
Argilo
65
4 8
60
55
50
51
48
52
50
45
And
C
1,62
1 ,19
1 ,80
1 ,28
1 , 1 1
1 , 1 1
1 ,03
0 , 9 8
1 ,36
1 ,96
ise da
N
0 , 1 6
0 , 0 9
0,18
0,11
0,10
0,09
0,08
0,08
0,11
0 , 1 5
M.O. "1
C / N
12
13
10
12
12
12
13
12
12
13
i
M.O.
2 , 7 9
2 , 0 4
3,09
2,20
1,90
1,90
1,77
1,69
2 , 3 4
3 , 3 7
PH
H 2 0
6
6
5
5
6
5
5
5
6
, 4
,5
, 9
, 3
, 7
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, 7
, 4
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, 0
Co**
1
6
6
2
2
3
2
1
3
3
, 0 9
, 7 0
, 7 6
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, 2 0
, 3 4
, 2 3
, 6 4
, 1 2
45
Mg**
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
, 3 8
, 8 3
, 0 4
, 8 6
, 6 1
, 5 0
, 3 9
, 4 5
, 9 7
, 6 5
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Na*
, 0 5
, 0 3
, 0 4
, 0 3
, 0 4
, 0 3
, 0 3
, 0 3
, 0 3
, 0 3
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K
0
o,0 ,
o,
o,
o,
o,
o,
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*
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16
17
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7
8
3
3
4
2
2
4
4
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S
, 5 9
, 6 4
, 1 4
, 1 9
, 0 3
, 0 5
, 7 8
, 2 2
, 3 1
, 3 5
6
2
1
4
3
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3
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, 6 6
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,90
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0 ,
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00
00
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20
00
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00
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00
10
10
9
8
7
7
5
5
8
8
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, 0 2
, 0 3
, 5 5
, 0 7
, 2 2
, 2 1
, 8 8
, 5 8
, 3 1
, 4 5
V
16
76
85
40
42
56
47
40
52
51
100. Al***
Ar***+ s
53
0
0
6
6
0
0
0
2.
0
mg/100 g
fZ °5
0 , 2 3
2 , 2 9
2 , 4 6
0 , 5 0
0 , 6 4
1 ,69
0 , 2 7
0 , 2 3
0 , 4 6
0 , 2 3
Nas outras areas de pastagens com idades variando de 1a 10 anos, a saturaçâo de bases varia de 46% (pasto com 8 anos)a 74% (pasto com 1 ano), correspondendo a 54% e 26% respec-tivamente de saturaçâo com hidrogênio permutâvel.
Saturaçâo de Alumînio
O valor médio de saturaçâo de alumînio na area virgemflorestada, é elevado sendo da ordern de 70%. Este valor, estéperfeitamente correlacionado com o elevado valor de pH e baixasaturaçâo de bases. O solo nestè caso é considerado comoâlico.
Com a formaçâo de pastagem, através do processo jâ des-crito, essa saturaçâo de alumînio, que produz a acidez nociva écompletamente neutralizada conforme se poderâ observar no Qua-dro 7 e Fig. 13.
Fósforo Assimilâvel — P2O5
Este importante nutriente tem como valor médio 0,69mg/100g de solo determinado no solo de floresta natural.
Nas areas com pastagens hâ sensîveis alteraçôes e emalguns tratamentos os valores säo menores e noutros sâo maio-res que no solo de floresta (Quadro 7 e Fig. 9}.
Para 'Paragominas — Varias Fazendas
Ao longo da Rodovia Belém-Brasîlia, escolheu-se duas uni-dades de solos para a realizaçâo da pesquisa, tendo em vista suas»•epresentatividades e também por apresentarem fase textural di-ferente, uma de textura média, o Podzólico Vermelho Amareio'Distrôfico Caulinftico textura média e uma de textura argilosa, oLatosol Amareio Caulinîtico textura argilosa (SOMBROEK 1962).Desta maneira, é possîvel perfeitamente comparar os resultadosobtidos em ambas as unidades pedogenéticas.
Para a execuçâo da pesquisa de campo, usando-se o Lato-sol Amareio Caulinîtico textura argilosa, escolheu-se varias Fa-zendas que possuem este solo, tendo em vista a necessidade daseleçâo de âreas de pastagens com idades diferentes.
O Quadro 9 expöe os resultados dos diversos elementosanalisados até a uma profundidade de 20cm, em cada ârea trata-mento.
B; Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 53
Anâlise da Matéria Orgânica
a) Carbono Orgânico e Matéria OrgânicaO resultado médio obtido para o carbono orgânico, nas
amostras coletadas na ârea de floresta foi de 1,62%, sendo maiselevado que as médias obtidas nas âreas de pastagens em for-maçâo (1,19%), 4 anos (1,28%), 5 anos (1,11%), 6 anos (1,11%),7 anos (1,03%), 8 anos (0,98%) e 9 anos (1,36%). Por outroIado, foi menor do que os valores médios obtidos nas âreas depastagens de 3 anos (1,80%) e 11 anos (1,96%). A esses va-lores de carbono correspondem os valores de matéria orgânica,de acordo com o quadro 9.
b) NitrogênioO vaior médio de nitrogênio da area de floresta foi mais
elevado do que todos os valores encontrados nos solos com pas-tagem, com exceçâo da ârea com pasto de 3 anos (Quadro 9 eFig. 15).
c) Relaçâo C/NDa mesma maneira que ocorre com os valores de C/N
encontrados na unidade Podzól ico Vermei ho Amarelo, da FazendaEntre Rios, a relaçâo C/N em todas as âreas-tratamentos é muitosemelhante, nâo havendo variaçâo marcante.
Esta relaçâo varia de 10 (pasto de 3 anos) a 13 em variasâreas de pastagem. No solo de floresta a relaçâo é 12.
Todos estes valores, indicam urn bom equilîbrio biológico-nos solos.
Reaçâo do soloDo mesmo modo que nas âreas anteriormente estudadas,
o indice de acidez do solo de floresta é mais acentuado do quenas âreas com pastagens. O pH no solo florestado é 4,4, consi-derado como extremamente âcido, ao passo que nos solos compastagens, os valores de pH variam de 5,3 (pasto de 4 anos)classificado como fortemente âcido a 6,9 (pasto de 3 anos) con-siderado como neutro (Quadro 9 e Fig. 16) (VENEZUELA. Minis-tério de Agricultura y Cria 1965).
Alumfnio TrocâvelConfirmando o que ocorre com os solos das Fazendas Suiâ-
Missu e Entre Rios, após a queima da floresta e consequente
54 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976-
mg/lOOg
1OT
/ / /3JR»to 4|po«to5[PiWD e|Pa«to 9 |POI»T
AREA -TRATAMENTO
Fig. 14-PARÂ-FW!A5OM1NAS-VARIASFAZENDAS. VAWffES MEDIOS DE/$%.AM0SrRASDE0-20cm.
C/N
AREA - TRATAMENTO
Fig. 15-PARA-PARAGOMINAS- VARIAS FAZENDAS. WJORESMEMOS DE MJO.N. E C/H. AMOSTRAS DE 0-20cm.
B. Té*-. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — oo
17,0
:
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8,0
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/ / / / / / / / / / A| FLORE3TA | P. FOMMC^ B * 8 T 0 s 1 F * 8 T 0 4 I p * y r 0 8 I "WTO 6 | PASTO T | P»3T0 6 | PASTO 9 | PA3T0 11 [ /
AREA - TRATAMENTO
Fig. 16-PARÂ-PARAGOMINAS-VÂRIASmZENDAS. WDRES MÊDOS EEpHEALUMINO JWCk/EL . AMOSWAS DE0-20cm.
56 — B. Tec. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976
utilizaçâo com pastagens, o aluminio trocâvel do solo é neutrali-zado, como conseqüência do enriquecimento de bases trocâveisno complexo coloidal do solo.
O teor médio de alumînio determinado para o solo de flo-resta é de 1,77 mE/100g de solo, portanto alto. Esse valor éreduzido logo após a queimada da vegetaçâo primitiva, pàssandopara praticamente 0 (zero) em todas as areas corn pastagem(Quadro 9 Fig. 16).
Bases Permutäveis
a) Câlcio Permutâvel
Como ocorre nos solos estudados das outras Fazendas, ocâlcio é ö elemento que contribue corn maior percentagem parao total de soma de bases. No solo de floresta, este nutrientecontribue com 69% da soma de bases e possui urn valor médiode 1,09 mE/100g de solo.
Nos solos com pastagens, o câlcio permutâvel varia de1,64 mE/100g de solo (pasto de 8 anos) a 6,76 mE/100g de solo(pasto de 3 anos).
Percëntualmènte ele varia nas areas com pastagem de72% a 88%.
No Quadro 10, estâo registradas as percentagens da parti-cipaçâo de casa base trocével do solo na soma de base.
Quâdro 10 — Percentagem das Basés Permutâveis dos Solos haSoma de Bases.
AREA
FlorestaPasto em formaçâoPasto de 3 anosPasto de 4 anosPasto de 5 anosPasto de 6 anosPasto de 7 anosPasto de 8 anosPasto de 9 anosPasto de 11 anos
Ca^-+
69888367738280747279
M g + -
24111327201214202315
40,600,505655545
Na-1"
30,403,50i111111
B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez: 1976. — 57
b) Magnésio Permutâvel
O teor médio de magnésio encontrado nos solos com flo-resta é da ordern de 0,38 mE/100g de solo, sendo menor do queos valores determinados para todos os solos revestidos com pas-tagem cultivada. Nestes, o teor de magnésio varia de 0,39 mE/100g de solo (pasto de 7 anos) a 1,04 mE/100g de solo (pasto de3 anos) (Quadro 9 e Fig. 17). O magnésio é o elemento quedepois do câlcio contribui com maior percentagem para a somade bases permutäveis do solo (Quadro 10).
O potassio sofre alteracao satisfatória no solo com a for-macäo da pastagem. Possui teor médio de 0,06 mE/100g de solona ârea de floresta e varia de 0,08 mE/100g de solo (pasto emformaçâo) a 0,30 mE/100g de solo (pasto de 3 anos), havendo urnacréscimo médio da ordern de 0,11 mE/100g de solo.
Soma de Bases Permutäveis — Valor S
Como ocorre nas Fazendas anteriormente estudadas, como aumento dos teores de bases trocäveis no solo com pastagem,hé logicamente urn aumento da soma de bases.
No solo com floresta, o valor médio de S é de 1,59 mE/100gde solo, enquanto que nos solos com pastagens esse valor oscilade 2,22 mE/100g de solo (pasto com 8 anos) a 8,14 mE/100g desolo (pasto de 3 anos) (Quadro 9 e Fig. 17).
Capacidade de Troca Catiônica — Valor T
O valor da capacidade de troca catiônica encontrado parao solo de floresta é de 10,02 mE/100g de solo, sendo mais eleva-do que o determinado para os solos com pastagens. Nestes, ovalor T varia de 5,58 mE/100g de solo (pasto de 8 anos) a 10,03mE/100g de solo no pasto em formaçâo.
Saturaçâo de Bases Permutäveis — Valor V
O valor de saturaçâo de bases no solo de floresta, foi de16%, portanto muito baixo, sendo considerado como solo distrô-
. fico.ou.de baixa fertilida.de.quîmiça..... _ _.._
58 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976,
AREA — TRATAMENTO
fLOHEST* E MSTMEM OC DIVERS*S CADES
Fig. 17-CAfVODADE DE TROCA CATIÔNICA. AMOSTRAS DE O-ZO cm.
B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 59
Do mesmo modo como ocorre nas outras Fazendas jâ estu-dadas, com a formaçâo das pastagens essa saturaçâo sofre urnaumento bastante satisfatório, variando de 40% na pastagem de4 anos a 85% no pasto com 3 anos.
Saturaçâo de Alumînio
No solo florestado, tornado como area testemunha, o valorde saturaçâo de alumînio é de 53%, portanto elevado, indicandoo carâter élico do solo. A mesma unidade pedogenética, após arlfirrnbaHa Ha flnmsta p rionsfiniifintp fnrmanân Hfi nastanpm nr.or-re uma alteraçâo brusca, com a total neutralizaçâo da acidez no-civa do solo (Quadro 9 e Fig. 18).
Fósforo Assimilâvel — P2O5
O teor medio de fósforo assimilevel determinado para osolo de floresta, foi de 0,23 mg/100g de solo, tendo sensïveisalteracöes, quando as areas passaram a ser utilizadas com pasta-gens. Nestas, os valores de fósforo obtidos foram de 0,23 mg/100g de solo (pasto de 8 anos e 11 anos) a 2,46 mg/100g de solo(pasto com 3 anos) (Quadro 9 e Fig. 14).
ANÂLISE DE PERFIS PEDOLÓGICOS DESCRITOS E ANALISADOSNAS AREAS PESQUISADAS.
Em obediência a metodologia adotada para a execuçâo dapesquisa, além da coleta de amostras a uma profundidade de0-20cm, em cada érea-tratamento, cujo objetivo é avaliar e com-parar os nïveis de fertilidade dos solos, descreveu-se urn perfilpedológico, representativo em cada uma dessas areas, com a fina-lidade de identificar em detalhe, as caracterîsticas morfológicas eas propriedades ffsicas e quîmicas das unidades de solos.
Dos perfis descritos, coletou-se as amostras dos horizon-tes genéticos e no laboratório foram determinados os elementosexistentes no solo, necessârios à sua caracterizaçâo quîmica.
Norte de Mato Grosso — Fazenda Sulâ-Missu
As descriçôes detalhadas dos perfis representatives rela-tivos a cada area-tratamento e bem como, seus respectivos qua-
60 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
dros de anâlises estâo conti dos no texto do trabalho e deste modose poderâ observar as alteraçôes ocorridas no solo, principalmen-te, no relativo as propriedades quîmicas.
Morfologicamente, nota-se que o horizonte A, teve altera-çâo no referente a maior presença de raizes finas de capim colo-niäo, que tem uma grande percentagem de distribuiçâo até apro-ximadamente 40 a 45cm. Por outro lado, o horizonte Ai acha-seem varias âreas misturado ao A3, como consequência do manejodos animais dentro dos pastos. Este manejo no entanto, aparen-temente nâo causou compactaçâo ou adensamento nessas cama-das do solo, como se poderâ observar através dos resultados ob-
perfis).No referente aos resultados analîticos do complexo sorti-
vo do solo, reaçâo do solo, analise da matéria orgânica e outros,nota-se marcantes alteraçôes, quando comparadas as anâlises dosperfis das pastagens de idades diferentes, com 0 perfil da floresta.
Observando-se os quadros de anâlises, verifica-se que to-dos os horizontes localizados até a uma profundidade de 1,50mtiveram alteraçôes no refente as propriedades quîmicas, no en-tanto essas mudanças fazem-se sentir com mais evidência nosdois primeiros horizontes genéticos do solo, correspondentes aohorizonte A.
As alteraçôes mais sensîveis ocorrem com os elementoscomponentes do complexo sortivo, onde o câlcio participa commaior percentagem no acréscimo da soma de bases.
Os indices de pH sâo também marcantemente alteradoscorn acréscimo nos seus valores e estabilizam por todos os trata-mentos corn pastagens.
A saturaçâo de bases que é muito baixa no solo de flores-ta, tem acréscimo evidente desde o inîcio da formaçâo da pas-tagem. Por outro lado, a saturaçâo de alumînio que é elevadano solo de floresta indicando alta acidez nociva, é neutralizadaquando os solos säo utilizados com pastagem.
Os valores de fôsforo assimilâvel em vârios horizontessuperficiais minerais, tiveram acréccimo considerâvel como pos-sîvel consequência dos valores elevados de matéria orgânica. Osquadros de anâlise das areas de floresta queimada e nâo semea-da, o valor de P2O5 no horizonte Ap (0-7cm) é de 4,06mg/100g desolo e a matéria orgânica é de 2,98%; o pasto de 1 ano, RetiroIpê, lote 26 o fósforo apresenta-se corn teor de 8,12mg/100g de
62 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
solo Ap (0-5cm) e matéria orgânica com 2,65%; Outros resul-tados semelhantes podem ser observados nos diversos quadrosde anâlises correspondentes a cada area.
O perfil n.° 6 denominado Pasto 24 de 2 anos de idade, Re-tiro das Emas, estudado inicialmente em outubro de 1968 teve pe-quena alteracao, possivelmente como consequência do fator amos-tragem. No entanto, esta mesma area em junho de 1973, quandose procedeu uma segunda observaçâo e desta vez a pastagem en-contrava-se com 6 anos de idade. as alteracöes quïmicas foram-acentuadas (quadro analïtico perfil n.° 12).
Seria enfadonho comentar os dados dos diversos perfisanalisados, porém os quadros de anâlises correspondentes a cadaperfil analisado pertencente as âreas-tratamentos, sâo mais evi-dentes e prâticos para a anâlise comparativa dos resultados.
Paragominas - Para — Fazenda Entte Rios
Fazendo-se uma anâlise nos resultados analîticos perten-•centes aos perfis representativos a cada ârea-tratamento conside-rada, observa-se que houve sensiveis alteracöes em vârios elemen-tos, quando comparadas as anâlises dos perfis das areas depastagem corn as de floresta.
A soma de bases permutâveis no perfil de floresta tropicalumida, varia de 0,68mE/100g de solo no horizonte Ai a 0,11mE/100gde solo no Bz> localizado de 120 a 150cm -1- de profundidade. Como processo de queima e formaçâo de pastagem, os valores desoma de bases tiveram acréscimo bastante considerâvel principal-mente nos horizontes A e Bi, cuja profundidade média é de 26cm.Os valores de soma de bases nesses horizontes variam de 0,80mE/100g de solo a 21,12mE/100g de solo, sendo o câlcio o nutriente•que participa com mais de 70% desses valores.
Os teores de magnésio e de potâssio sâo também muito al-terados para maior (quadro de anâlise de solos — perfis de n.°17an.°27).
Como consequência do aumento nos valores da soma debases, os valores de saturaçâo de bases, valor V, sâo também sig-fnificativamente aumentados. O solo da floresta, que possuia antesvalores de saturaçâo de bases oscilando de 4% a 15% no perfil,cambiou para valores compreendidos entre 6% a 100%, salientan-do-se que os valores mais elevados, todos acima de 40%, localizam-se nos dois primeiros horizontes.
B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 63
A capacidade de troca caticnica altera-se quando os valo-res de matéria orgânica säo elevados como é o caso do horizonteAp de todos os perfis com pastagens.
100.AI+'1"1"Os valores de saturacäo de alumînio, , dimi-
AI + + + + Snuem proporcionalmente ao acréscimo dos valores de saturacäode bases (quadros de anâlises perfis n.° 17 a 27).
Os teores de nitrogênio tiveram aumento em quase todosos perfis de pastagens, fato este verificado no horizonte Ap. Omesmo. ocorre com os valores de matéria orqânica.
A reaçâo do solo, determinada pelos valores de pH, sofreutambém alteraçâo principalmente nos primeiros horizontes dosperfis de pastagens. No perfil da floresta, os îndices de pH (H2O),estâo compreendidos entre 4,1 a 4,7, com os valores mais écidoslocalizados nos primeiros horizontes. Nos perfis com pastagensos très primeiros horizontes genéticos variam de 5,1 a 7,4. Comoconsequência do aumento de valores nos indices de pH, houve aneutralizaçâo do alumînio trocével, principalmente nesses horizon-tes (quadros de anâlises, perfis n.° 17 a 27) .
Os valores de fósforo assimilâyel, tiveram acréscimo bas-tante considerével em quase todos os horizontes Ap dos perfiscom pastagens, como pode ser observado nos perfis coletados emareas de pastos corn idades de 1, 3, 4, 6, 9 e 10 anos, cujos teoresvariam de 8,70mg/100g de solo a 19,60mg/100g de solo. No per-fil de floresta o teor de P2O5 no horizonte correspondente Ai, é de0,76mg/100g de solo, havendo portanto uma grande alteraçâo.
Paragominas • Para — Varias Fazendas
Os resultados das anâlises que se obteve das inümerasamostras pertencentes aos horizontes genéticos dos perfis de so-los, relativos a cada ârea-tratamento nas Fazendas pesquisadas,.do mesmo modo como ocorreu em Suiâ-Missu e Entre Rios, forambem significativos (quadro de anâlises, perfis n.° 28 a 38).
Nestas Varias Fazendas, a unidade de solo de interessepara a pesquisa foi o Latosol Amarelo textura argilosa.
O complexo sortivo no perfil de floresta, apresenta résulta-dos muito compatfveis com a unidade de solo considerada. Asoma de bases permutâveis no horizonte mineral Ai tern valoracima de 2,00mE/100g de solo, como consequência do teor de
64 _ B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez 1976..
matéria orgânica que esté acima de 3%, comum também nestessolos argilosos. No entanto, logo abaixo desta fina camada, a sa-turaçâo de bases tem seus valores diminuîdos, para nos horizon-tes B22 e B23, elevarem-se novamente. Esses valores no entanto,em todo o perfil sâo considerados baixos, daî o carâter distróficodestes solos.
A capacidade de troca catiônica tem também valores bai-xos, sendo 0 valor mais elevado iocalizado no horizonte Ai, quetem 0 maior teor de matéria orgânica. O tipo de argila caulinita,é 0 responsâvel por esta baixa capacidade de troca do complexocoloïdal.
O câlcio é 0 nutriente que participa com maior percentagemna saturaçâo de bases, com cerca de 60%, vindo a seguir 0 mag-nésio.
Os valores de matéria orgânica variam no perfil de 3,46%determinado para o horizonte Ai a 0,30% no B22, havendo como énormal, urn decréscimo nos valores com a profundidade do solo.
A reaçào do solo determinada pelos valores de pH, possuiacidez mais elevada nos primeiros horizontes, diminuindo com aprofundidade do perfil. Os indices de pH (H2O) variam de 4,3extremamente acido) a 5,3 (fortemente âcido). Inversamente aesses valores, os teores de alumînio trocâvel (Al •^"l""1"), sâo maiselevados nos primeiros horizontes e decrescem corn a profundi-dade do perfil.
Os valores de fósforo assimilâvel sâo muito baixos em todoo perfil, o que é normal nestes solos.
Com a derrubada da floresta e consequente queima da ve-getaçâo, tem infcio a formaçâo de pastagens e do mesmo modocomo ocorre com os outros locais estudados, o solo sofre módifi-caçôes quîmicas acentuadas, com aumento de teores de vérios deseus nutrientes, bem como nos îndices indicativos de fertilidade.
Conforme se pode observar nos quadros de anâlises relati-vos aos perfis pertencentes as varias areas de pastagens, os va-lores de soma de bases permutéveis em todos os solos com pasta-gem, tiveram sensfvel aumento de valores. De um modo gérai,os dois primeiros horizontes genéticos Api e Ap2, com cerca de10cm de espessura, sâo os que sentiram maiores alteraçôes, prin-cipalmente no relativo ao câlcio.
A saturaçâo de bases, valor V, teve um aumento consideré-vel principalmente nestes dois primeiros horizontes e a capacida-de de troca, como conseqüência do aumento dos valores de ma-
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téria orgânica no horizonte Api, teve também urn acréscimo emrelaçâo ao solo com floresta.
O pH, alterou-se desde o momento da queima da vegetaçâoprimitiva e em todos os solos com pastagens, com aumento deduas unidades em alguns horizontes. O solo contendo pastagemde 11 anos de idade, por exemplo, os valores de pH (H2O) variamno perfil de 6,2 (ligeiramente écido) a 5,2 (fortemente âcido)(VENEZUELA. Ministério de Agricultura y Cria 1965).
O alumînio permutâvel nos solos com pastagens, foi prati-camente neutralizado nos primeiros horizontes dos perfis, comoconsequência do aumento de saturaçâo de bases no complexo co-loidal do solo.
O fósforo assimilâvel tem no primeiro horizonte, Api, umacréscimo considerâvel principalmente nos solos com pastagensem formaçâo (7,10mg/100g de solo); de 3 anos (16,80mg/100g) ;de 6 anos (13,00mg/100g) e de 7 anos (10,90mg/100g). Nas ou-tras âreas, este nutriente teve também acréscimo, porém com me-nor significância.
CONCLUSÖES
A pesquisa realizada nos locais representativos de duas zo-nas de crescente desenvolvimento pecuério, Norte de Mato Grossoe Rodovia Belém-Brasîlia — Paragominas, Estado do Para, trouxeresultados bastante interessantes. Com a derrubada da florestahileiana, seguida da queima da vegetaçâo, processa-se nos solosalteraçoes profundas, principalmente em sua composiçâo quîmica.Com a formaçâp de pastagens cultivadas, utilizando-se urn manejosatisfatório, os nutrientes que foram incorporados ao solo, säo fixa-dos em uma boa proporçâo no complexo coloidal do solo e parteé lixiviado.
O solo, quando ainda é revestido pela floresta, mantém-se emequilîbrio ecológico, havendo a constante reciclagem dos nutrien-tes. As condiçôes quimicas dos solos caracterizam-se pelos bai-xos valores de soma de bases, baixa saturaçâo de bases e alta sa-turaçâo de alumînio trocâvel e acidez pronunciada.
Com a formaçâo de pastagens, desde a derrubada da flo-resta e posterior queima, ocorre um acréscimo de valores na maio-ria dos nutrientes e mantendo-se mais ou menos estéveis por va-rios anos de atividade pastoril.
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Observe-se que todos os resultados analîticos, quer relati-ves as amostras obtidas de 0-20cm, quer as referentes aos hori-zontes genéticos de perfis representatives a cada ârea-tratamento,possuem valores mais elevados que os das amostras retiradas dasareas de floresta.
É conhecido o que ocorre no solo, quando se derruba a ve-getaçâo florestal primitiva e em seguida implanta-se qualquercultura anual. No segundo ou terceiro ano, hâ urn decréscimoconsiderâvel na produtîvidade como consequêneia da reduçâo dafertilidade do solo.
No caso das pastagens, este fato nâo ocorre. Os dadossâo bastante evidentes, comprovando o aumento da fertilidade dosolo, quando manejado satisfatoriamente com o pastoreio.
Deve-se no entanto salientar que, principalmente em Para-gominas, observam-se situaçoes bem distintas. Hé propriedadescom pastagens consolidadas, ocorrendo no entanto, Fazendas compastagens mal formadas e infestadas pelas ervas invasoras (ju-quira).
Evidencia-se este fato, em uma mesma unidade de solo,em areas diferentes e também em uma mesma Fazenda.
Nas âreas onde a pastagens apresenta-se com bom desen-volvimento, houve satisfatório manejo e naquelas infestadas pelaservas daninhas, nâo houve o cuidado de se procéder a um manejo.
Inquéritos realizados em varias empresas pecuârias, na fai-xa de Paragominas, corn o intuito de se conhecer quais as princi-pais causas do sucesso ou do fracasso das pastagens, chegou-sea uma conclusäo que, o emprésario por varias razöes näo pôdeprocéder a urn bom manejo. Inûmeras sâo as causas, enumeran-do-se as seguintes: a) derrubada e queima da floresta mal sucedi-da, deixando o material vegetal ocupando grande parte da super-fîcie do solo e incorporando baixa percentagem de nutrientes aosolo, através das cinzas; b) insuficiente numéro de cercas divisio-nârias dos pastos, resultando âreas de pastagens muito grandes,normalmente acima de 100ha, o que prejudica o manejo dos ani-mais; c) numero de cabeças de gado em quantidade insuficientepara o pastejo, resultando numa sobra de pasto; d) grande quan-tidade de animais em relaçâo a pequena ârea de pasto; e) irregu-laridade ou ausência na administraçâo de sal mineralizado ao re-banho, distribuîdo em cochos cobertos em todos os piquetés; f)irracional distribuiçâo dos piquetés em relaçâo as aguadas exis-tentes na propriedade; g) nos solos de baixa fertilidade da Regiäo
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Amazonica quando revestidos por uma biomassa do tipo florestal,após a queima desta, hâ uma incorporaçâo de nutrientes no solo,principalmente do câlcio, que participa com mais de 60% na somade bases, além do magnésio, potâssio, fósforo, e elevaçâo do in-dice de pH e consequente neutralizaçâo do alumînio permutâvel.
Se o cultivo empregado nestas areas for o tradicional sis-tema de produçâo primitivo (roçados), a fertilidade é rapidamentereduzida no primeiro ano de utilizaçâo do solo, como conseqüênciada retirada dos nutrientes pelas plantas e principalmente pela per-da através da lixiviaçâo. O potâssio e o magnésio säo as basesque tem maior declfnio neste primeiro ano, ao passo que o câlcioC IIICIIUS IIAIVIdUU.
Com o cultivo de pastagem, logo após a queima, nota-seque hâ também urn grande aumento da fertilidade, decrescendo noentanto, no primeiro e segundo ano, porém permanecendo em equi-lïbrio após este perïodo por vârios anos, com valores muito acimados ïndices determinados no solo com floresta (Fig. 6 a 18).
h) A saturaçâo de bases permutâveis que no solo de flo-resta apresenta-se com valores muito baixos, altera-se após o cul-tivo de pastagens aumentando os valores para acima de 50%.
i) Por outro lado a saturaçâo de alumînio que é elevada nosolo com revestimento de floresta é reduzida para valores inferio-res a 10%, como conseqüência da saturaçâo do coloide pelas basestrocâveis.
j) As pastagens mal manejadas ou simplesmente sem ma-nejo tornam-se totalmente infestadas pelas ervas invasoras domi-nando compietamente as gramîneas cultivadas. Neste caso, tor-na-se diffcil a recuperaçâo dessas pastagens. Somente como o usode corretivos e fertilizantes pode-se recuperar essas pastagens.No entanto, como conseqüência, principalmente, dos elevadoscustos desses insumos, esta prâtica é diffcil de ser executada.
É necessârio portanto, muito cuidado no procedimento daformaçâo de pastagens, devendo-se atentar para estes fatores, semo que nâo haverâ o sucesso no empreendimento.
Nas Fazendas onde se utilizam urn satisfatório sistema demanejo, formam-se boas pastagens concorrendo para a formaçâodo equilfbrio solo — sistema de pastagem — solo, e resultandocomo conseqüência um acréscimo na fertilidade do solo, principal-mente relacionados a determinados nutrientes.
Nâo se deve. portanto, responsabilizar os ecossistemas depastagens amazônicas peios fracassos que se vem observando,
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pois ao lado de uma ärea mal formada de pastagens encontram-sesistemas produtivos de forrageiras. Deve-se sim, responsabilizaro hörnern, como principal componente do sistema, pelo mal empre-go de manejo na formaçâo das pastagens.
É fato comum o dono da terra derrubar anualmente centenase até milhares de hectares de mata, com o intuito de formar pas-tagens, no entanto ele desconhece que em sua propriedade hâ ex-cesso de pasto e deficiência de numero de animais, dois importan-tes componentes do sistema produtivo pastoril.
Como decorrência deste processo nâo hé controle da pasta-gem e o que se verifica é a invasäo das plantas indesejaveis, edegenerecência da pastagem. Quando isto ocorre, difîcil é a re-cuperaçâo das areas assim formadas.
A pergunta que se faz é: de onde surgiram os nutrientes ecomo sâo fixados em grande parte nos solos ?
Alguns fatores podem ser os responsàveis por este proces-so, entre eles citam-se :
a) Queima
Na formaçâo de pastagem ou mesmo para implantaçâo dequalquer cultivo agrfcola em areas com revestimento florestal, orecurso mais econômico, nâo somente para limpeza da area, mascomo meio de incorporar nutrientes ao solo é sem düvida o em-prego do fogo. Antes da queima, se o local permitir o aproveita-mento econômico das principals espécies madeireiras, deve-se as-sim procéder. No entanto, nem sempre isto é possîvel, por umasérie de fatores, principalmente pela dificuldade de acesso e es-coamento das toras de madeiras.
Em ambos os casos, com ou sem aproveitamento das espé-cies nobres, com o processo de derrubada da mata e posteriorqueima, grande parte da biomassa da vegetaçâo primitiva é trans-formada em nutrientes contidos nas cinzas, que sâo partes incorpo-radas ao solo. Os resultados das anâlises säo bem evidentes.
Com o aumento da fertilidade do solo, como decorrência daqueima da vegetaçâo ,é semeado o pasto, utilizando-se gramfneasresistentes ao fogo, como é o caso do capim coloniâo (Panicummaximum, Jacq) utilizado nas fazendas onde se procedeu a pes-quisa, e outros capins, como o Pangola (Digitaria decumbens) eJaraguâ (Hyparrhenia rufa, Nées).
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É importante que a gramïnea empregada tenha esta caracte-rïstica, uma vez que, no decorrer da formaçâo e consolidaçâo dapastagem, a queima sera urn elemento muito importante, principal-mente porque destrói as touceiras maiores, criando condicöespara o melhor desenvolvimento das sementes.
Para a manutençâo da pastagem, sem a concorrência daservas invasoras, com a dominância das gramîneas é necessârio oemprego de queimas sucessivas com intervalos de tempo, variandocom a infestaçao da vegetaçâo indesejâvel. Estas queimas, incor-poram através das cinzas, nutrientes ao solo, principalmente o cél-cio, magnésio, potâssio, fósforo e neutralizam a acidez nociva doaluminio trocavei.
SCOTT (1952), EDWARDS (1942) e WEST (1965), citadospor MATTOS (1971) concluiram que o uso orientado do fogo é amelhor maneira e mais eficiente meio de manter os campos depastagens em bom estado.
Por outro lado, EDEN (1924), observou que a queima inten-sifica os processos de humificaçâo. O calor favorece a decompo-siçâo da matéria orgânica e além do mais, a queima estimula asatividades dos microorganismos no solo (BALDANZI 1959).
Grande percentagem dos nutrientes minerais localizam-sena parte vegetativa aérea das plantas, e bem como, na manta or-gânica superficial do solo. Os nutrientes nâo voléteis sâo libera-dos nas cinzas, tornando-se prontamente disponîveis as plantas.Sem düvida, o fogo é uma maneira de aceleraçâo e reciclagem denutrientes nos sistemas solo-planta-solo (MOTT & POPENOE 1975).
Existem inumeros resultados de pesquisa sobre os efeitosbenéficos da queima no melhoramento das condicöes do solo, noentanto neste trabalho, nâo se prétende mostrar as vantagens edesvantagens do fogo, mas indicar com dados concretos, atravésdas intimeras anâlises realizadas em centenas de amostras coleta-das nas âreas de solo cultivados com pastagens, nas condiçôesjâ referidas, as alteraçôes, principalmente as quîmicas, que seproduziram no solo.
b) Resîduos da Pastagem
Nem toda a massa verde da gramïnea é consumida pelosanimais em pastoreio. Uma boa parte de folhas, colmos e panî-culas e mais, a vegetaçâo extra gramïnea forrageira, é depositadaà superfîcie do solo, formando um colchäo, que o reveste quase
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que totalmente. Esse material, entra imediatamente em decom-posiçâo, tendo em vista as excelentes condiçôes ambientais dostrópicos ümidos, ao ataque dos microorganismos. O continuadoprocesso incorpora ao solo, humus, rico em nutrientes, principal-mente câlcio, fósforo e nitrogênio, melhorando deste modo as pro-priedades quîmicas do solo.
c) Dejeçôes dos Animais
Os animais submetidos a urn manejo rotativo nas pastagense alimentando-se näo somente das forrageiras mais também de su-plementaçâo com sais minerais, colocados a sua disposiçâo emcochos cobertos, consomem os alimentos, porém devolvem ao solo,a maior parte dos elementos minerais ingeridos. Somente umaquarta parte e as vezes até menos, dos minerais é utilizada paraa formaçao de esqueleto ósseo e demais tecidos dos animais(ESTADOS UNIDOS. Secretaria de Agricultura).
Deste modo, com o desenvolvimento do sistema de criató-rio, o solo recebe continuamente nutrientes que Ihe säo devolvidosatravés das fezes e urina dos animais em pastoreio, melhorandosuas propriedades quîmicas.
d) Sistema Radicular das Pastagens
A maioria das gramineas forrageiras das regiöes tropicaisümidas, possui um sistema radicular bem desenvolvido e profundo,ocupando um considerâvel volume cle solo.
O sistema expansivo das raîzes, produz grandes quantidadesde matéria orgânica, aumentando a capacidade de retençâo do soloe deste modo aproveitando melhor as éguas de precipitaçâo alémde, preservar o solo contra os perigos da erosäo.
A grande quantidade de raîzes da gramînea forrageira quese desenvolve no solo, atinge o seu desenvolvimento normal e es-täo em constante renovaçâo, tendo em vista a morte das raîzesmais velhas. Este ciclo de substituiçâo do sistema radicular, in-corpora ao solo boa quantidade de nutrientes, concorrendo para oaumento da fertilidade do solo.
Observou-se, quando do estudo de campo, nos perfis anali-sados em todas as areas com pastagens, a grande quantidade deraîzes de coloniâo mortas e do mesmo modo o grande numero deraîzes novas em substituiçâo àquelas.
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Resumindo :
1) Com a derrubada e queima da floresta hâ uma incorpora-çâo considerével de nutrientes no solo, alterando as suas proprie-dades qufmicas.
2) O câlcio é o elemento que contribui com a maior percen-tagem no valor da soma de bases permutâveis do solo. Cercade 60%.
3) Os indices de pH do solo têm um aumentö de cerca de2 unidades logo após a queimada, mantendo-se por todas as idadesde pasto estudadas (até 11 anos).
4J US VaiUreS lie Ml '• ' •' pCHIIUlclVGI ULr suiu, ouui a M"CI-
mada, säo totalmente neutralizados.5) Os valores de saturaçâo de bases trocéveis (V) têm con-
siderâvel acréscimo com a derrubada e queima da vegetaçâo, per-manecendo os valores acima de 50% por todas as areas com pas-tos cultivados (1 a 11 anos).
6] Inversamente, a saturaçâo de alumînio que é elevada nosolo corn revestimento florestal, altera-se e é praticamente neu-ttralizada após a formaçâo das pastagens.
7) O P2O5 assimilével, tem valores muito baixos no solo cornfloresta, tendo elevaçôes em seus teores, embora irregular, apósa formaçâo das pastagens.
8) Os valores de matéria orgânica säo mais elevados nosolo de floresta. Corn a queima da vegetaçâo, hâ um pequenodecréscimo em seus valores, porém mantendo-se estâvel por lon-gos anos.
9) Estas alteraçôes processam-se nas areas onde hâ um sa-tisfatório emprego de sistemas de manejo do rebanho nas pas-tagens.
10} A pastagem é um sistema dinâmico, cuja boa formaçâodépende dos fatores: solo - planta - clima - animal - âgua - cerca -sal - hörnern.
O hörnern é o principal fator. Falhando, haverâ reflexonegativo na formaçâo das pastagens.
11) A queima inicial para o preparo da area e as posteriores(quando necessâria) é urn dos fatores que contribuem para a ele-vaçâo dos teores de nutrientes do solo.
12) O resïduo da pastagem é outro fator que interfere naincorporaçâo de nutrientes ao solo.
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13) As raîzes das gramfneas forrageiras após sua morte in-corporam ao solo nutrientes.
14) As dejeçôes dos animais em pastoreio, sâo também ele-mentos de retorno ao solo de nutrientes.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos aos Engenheiros Agrônomos Antonio Ronal-do Camacho Baena e Ernesto Maués da Serra Freire, pelaeficiência profissional com que conduziram os trabalhosde campo nas Fazendas de Paragominas.
Do mesmo modo, agradecemos aos proprietariesdas Fazendas Suiâ-Missu — Mato Grosso e as localiza-das em Paragominas pela elevada compreensâo permitin-do a realizaçâo desta pesquisa.
REFERÊNCIAS
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ABSTRACT: — The Brazilian Amazon region has a diversifiedecology. Besides the Amazon forest, other types of vegetationare found in this region. The climate according to Koppen, isrepresented by Afi, Ami and Awi types and the soils aredominated by latosols (oxisols) and podzolic (ultisols), bothwith low fertility. The agricultural production in these soilsis satisfactory only during the first two or three years afterclearing. The productivity decreases considerably after sometime. For new cropping it is necessary to wait 10 to 12 years
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for the regeneration of the new vegetation, as in the case thefallow (capoeira), to start preparing the area again with alsolow productions. This is the shifting cultivation system. TheAmazon areas of great development for beef cattle are locatedin the North of Mato Grosso, North of Goias, South of Paraand the Belém-Brasilia highway, due to Federal Governmentincentives. In these areas of cattle raizing it is observed thatthe cultivated pasture mainly of "colcniâo" glass (Panicummaximum) and "Jaraguâ" (Hyparrhenia ruf a), when wellmanaged, show good development and maintain themselvesfor many years. The reason why low fertility soils, withoutlime and fertilizer utilization, suport well these pastures, wasstudied. The research was done in areas with pasture ofdiferent ages. Pasture with six month old (implantation) to11 years old. The check treatment was the area with naturalvegetatin. Soil samples were taken at 0-20 cm in each of theseareas, besides the sampling of the profile at 1,50m depth. Fromthe soil analysis it was observed that there was an increasein several nutrients and index or values in the soil underpasture improving in this way its chemical properties. Thenutrients which showed the most were: calcium, magnesium,phosphorus, aluminium and the pH and V (base saturation;,S (base concentration) index and aluminium saturation. Thetables of analysis and figures showed in the text are quiteillustrative showing the changes which happened in the soil.
B. Tec. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. —75
PROJETO : Estudo ecológico da relaçâo solo-pastagem cultivada
PERFIL N.°: 1 DATA: Outubro de 1968
CLASSIFICAÇAO: Latosol Vermelho Escuro textura médiaTRATAMENTO: Floresta semi-decîdua EquatorialLOCALIZAÇAO: Mato Grosso, Fazenda Suiâ-Missu, estrada Sede-
Fontoura, km 17.SITUAÇAO E DECLIVE: Eluvio, perfil de trincheiraLITOLOGIA E FORMAÇAO GEOLÓGICA: Sedimentos do Pliocêno —
Formaçâo AraguaiaRELEVO: Local — piano
Regional — suave onduladoEROSÄO: Praticamente nulaDRENAGEM: Muito boaVEGETAÇÂO: Floresta semi-decfdua EquatorialUSO ATUAL: Floresta
0, —
A, —
3
0
AB — 13 —
B2, — 45 —
0cm, folhas, raîzes, fragmentos de galhos näodecompostos e em decomposiçâo.
13cm, vermelho escuro (2.5YR 3/6); franco are-noso; muito fraca pequena e média suban-gular rompendo-se facilmente em grâossimples; poros e canais muitos; friével,ligeiramente plâstico e näo pegajoso; raî-zes finas muitas; plana e difusa.
45cm, bruno avermelhado escuro (2.5YR 3/4);franco argilo arenoso; fraca pequena emédia subangular rompendo-se em grâossimples; poros e canais muitos; raîzes fi-nas comuns; presença de crotovinas,abundância de pontuaçôes de sîlica; frag-mentos de carvâo; friével, ligeiramenteplâstico e ligeiramente pegajoso; plana edifusa.
72cm, vermelho escuro (2,5YR 3/6); franco ar-gilo arenoso; fraca pequena e médiasubangular rompendo-se em grâos sim-ples; poros e canais finos muitos; raîzesfinas poucas; pequenas pontuaçôes de sî-lica; muito friâvel, ligeiramente plâstico eligeiramente pegajoso; plana e difusa.
B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 79
B22 -r- 72 — "MOcrn, vermelho escura (2.5YR 3/6); franco ar-gilo arenoso; fraca pequena e médiasubangular rompendo-se em gräos sim-ples; poros e canais finos, muitos; muitofriével, ligeiramente pléstico e iFgeira-mente pegajoso; raïzes finas muito pou-cas; plana e difusa.
B23 — 110 —150cm-<- vermelho escuro (10R 3/6); franco argilaarenoso; fraca pequena e médfa subangu-lar; poros e canais ffnos muitos; muitO'friével, ligeiramente pléstico e ligeiramen-
PROTOCOLO
6.3656.3666.3676.3686.369
HORIZONTE
0,A,ABB»B»
difusa.
COMPACTÔMETRO
13mm17mm18mm19mm
6.370 Ba 19mm
80 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976_
Perfil no lLocal : Fazenda Suiâ Missu - Floresta semi-decïcjua equatorialCassificaçao: Latosol Verraelho Escuro textura media
Pro toco l o
COMPOSIÇRO GRANULOMETRICA %
Cdlhaus>20rcm
Cascalho20-2mm
Areiagrossa
Areiafina Silte Argila
totalArgilanatural
Grau de
f locul . mer
63B563666367636863696370
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GRADIENTE TEXTURAL : 1 , 5
Profund.
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1 1 ,
1 0 ,
1 0 ,
25
95
30
59
58
Analise:
AI,t
6
9
1 1
11
11
%
°3
, 9 8
,57
, 9 0
, 3 6
, 3 5
Fe2
4
5
7
6
7
Laboratór io
°3
_, 67
,89
,32
, 6 8
,09
K
_
2 ,
1 ,
1 ,1 ,
1 ,
ce Solos
04
79
63
60
60
-
Kr
_
1 ,
1 ,
1 ,
1 ,
1 ,
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18
16
15
C
9 ,
0 ,
91
96
0,72
0 ,
0 ,
0 ,
EMPRAPA -
53
43
34
Pa
%
M.O.
1 7 , 0 5
1 ,65
1 ,24
0,91
0,74
0,58
rä
N
0 ,
0 ,
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50
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04
03
0,02
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C
N
20
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18
18
22
17
H
4
4
4
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5
pH
2°
2
,7
,5
,4
,7
, 1
KC1
2
3
4
4
4
4
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, 8
, 0
, 1
, 3
, 8
100
AI *
50
59
57
36
28
24
AIS
B Tee. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 81
PROJETO: Estudo ecológico da relaçâo solo-pastagem cultivada
PERFIL N.°: 2 DATA: Outubro de 1968
CLASSIFICAÇAO: Latosol Vermelho Escuro textura média fasecerradäo
TRATAMENTO: CerradäoLOCALIZACÄO: Mato Grosso, Fazenda Xavantina-Cachimbo, tre-
cho entre Fazenda Suiâ-Mssu e Guanabara, km 36.SITUACÄO E DECLIVE: Eluvial, perfil de trincheiraLITOLOGIA E FORMAÇAO GEOLÓGICA: Sedimentos do Pliocêno,
Formanân ArannniaRELEVO: Local — piano
Regional — suave onduladoEROSÄO: Praticamente nulaDRENAGEM: BoaVEGETAÇAO: CerradäoUSO ATUAL: Cerradäo
0 — 1 3 — 0cm,
Ai — 0 — 10cm,
A3 — 10 — 35cm,
B21 — 35 — 66cm,
folhas e raîzes em decomposiçâo, mantamuito espessa.vermelho escuro (2.5YR 3/6); franco ar-gilo arenoso; fraca pequena subangular egranular; poros pequenos e médios abun-dantes; muito friâvel, ligeiramente plâs-tico e ligeiramente pegajoso; raîzes finasabundantes; atividade de organismoabundante principalmente na zona de con-tacto do horizonte 0; plana e difusa.vermelho escuro (2.5YR 3/6) ; franco ar-gilo arenoso; fraca pequena e médiasubangular; poros e canais muitos; friâ-vel, ligeiramente plâstico e ligeiramentepegajoso; raîzes finas muitas, médiaspoucas; plana e difusa.vermelho escuro (10R 3/6); franco argiloarenoso; fraca pequena e média suban-gular; poros e canais muitos; friâvel, li-geiramente plâstico e ligeiramente pega-joso; rafzes finas comuns; atividade deorganismo evidenciada por crotovinas;plana e difusa.
82 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
B22 — 66 — 99cm, vermelho (10R 3/6); franco argilo areno-so; fraca pequena e média subangularrompendo-se em gräos simples; porös ecanais muitos; friâvel, ligeiramente plâs-tico e ligeiramente pegajoso; raizes finaspoucas; plana e difusa.
Ba — 99 — 160cm-*- vermelho (10R 3/6); argila arenosa; mui-to fraca pequena subangular rompendo-se em gräos simples; muito friavel, ligei-ramente pléstico e ligeiramente pegajoso;raizes finas raras; raîzes de sustentaçâodiâmetro 1cm; fragmento de carväo pro-ximo dessa raîz a 1,90m de profundidade.
OBSERVAÇOES : — A vegetaçâo parece ser uma transiçâo de cer-rado arbóreo (cerradâo) para uma mata semi-decîdua. Observa-se espécies de ambas asformaçôes.
COMPACTÔMETRO
10mm18mm21mm20mm22mm
PROTOCOLO
6.3716.3726.3736.3746.3756.376
HORIZONTE
0A,A,B21
B*B»
B. Téc. CPATÜ, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 83
Perfil n9: 2Local: Fazenda Suiâ Missü - CerradâoClassificaçao: Latosol Vermelho Escuro textura média
Protocol o
6371
6372
6373
6371»
6375
Calhaus>20mn
_
---
-
COMPOSIÇAO
Cascalho20-2im
Areiagrosse
.. —
40
- 34
30
30
: :
GRANULOMETRICA
Areiafina
-
30
25
29
27
28
Ml ta
-
7
12
8
8
6
X
Argilatotal
-
23
29
33
35
36
Argil?natural
.
10
9
X
y.
Grau de
flocul.X
raea mer
• - - -
83
66
73
100 ' -100
6RADIENTE TEXTURAL: 1,3 .Profund.
cm.
13-0
0-10
10-35
35-66
66-99
99-160+
Horiz.
0
A lA 3B 2 1
B 22
Ca
1 ,
0 ,
o,o,o,o,
++
32
16
12
16
25
41
1
0
0
0
0
0
, 4 2
, 1 6
, 1 2
,16
, 2 5
, 4 1
1
0
0
0
0
0
COMPLEXO
K*
, 1 0
, 0 6
, 0 4
, 0 1
, 0 3
, 0 3
SORTIVO
Na*
0
0
0
0
0
0
, 3 0
, 0 4
, 0 3
, 0 2
, 0 2
, 0 3
4
0
0
0
0
0
mE/100g
S
,14, 4 2
, 3 1
, 3 5
, 5 6
, 6 3
H*
60,655,494,102,932,152,10
Al***
9,461,220,820,620,210,10
T
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5 ,
3 ,
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2 ,
16
13
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9?
83
V
X
5
6
6
9
19
22
P 2 O 5
8,03
0,45
0,28
0,28
0,28
0,28
sio2
8
11
12
12
12
-
, 6 0
, 0 8
, 8 3
, 1 2
, 7 9
Anilise:
X
Al203
-
9,07
12,03
13,11
14,13
13,85
Fe
S
6
7
7
7
Laboratório
2°3
-, 29
,36
, 4 1
,40
, 5 9
de
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Kl
-
, 6 4
,60
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Kr
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20
2S
12
19
C
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0 ,
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EMBRAPA -
40
28
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. 1 2
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0 ,
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04
03
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C
N
17
1416
16
17
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pH
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3
H
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5
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+ 5
,7
, 7
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, 1
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, 5
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4
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, 6
, 1
, 3
, 4
,8
, 2
100 Al
Al + S
70
74
73
62
27
77
B. Téc. CPATÜ, Belém (1) : 1-193 dez, 1976.
PROJETO: Estudo ecológico da relaçâo solo-pastagem cultivada
PERF1L N.°: 3 DATA: Outubro de 1968
CLASSIFICAÇAO: Latosol Vermelho Escuro textura média fasecerrado denso • :
TRATAMENTO: CerradoLOCALIZACÄO: Mato Grosso, estrada para Sâo Felix, km 3,5 da
Fazenda Suiâ-MissuSITUACÄO E DECLIVE: Eluvial, perfil de trincheiraLITOLOGIA E FORMAÇAO GEOLÓGICA: Sedimentes do Pliocêno,
Formaçâo AraguaiaRELEVO: Local — piano
Regional — suave onduladoEROSÄO: LaminarDRENAGEM: BoaVEGETAÇÂO: CerradoUSO ATUAL: Cerrado
AP — 0 — 11cm, bruno escuro (7.5YR 4/4); franco argiloarenoso; fraca pequena e média suban-gular rompendo-se em grâos simples;poros finos comuns; ligeiramente duro;firme, ligeiramente plâstico e ligeiramen-te pegajoso; raîzes finas comuns; pre-sença de fragmentos de carvâo; plana edifusa.
A3 — 11 — 30cm, vermelho amarelado (5YR 4/6); francoargilo arenoso; fraca pequena e médiasubangular rompendo-se em grâos sim-ples; poros finos comuns; friâvel, ligei-ramente plâstico e ligeiramente pegajo-so; rafzes finas poucas; plana e difusa.
Bi — 30 — 42cm, vermelho amarelado (5YR 5/8) ; francoargilo arenoso; fraca pequena e médiasubangular rompendo-se em grâos sim-ples; poros finos muitos; friâvel, ligeira-mente plâstico e ligeiramente pegajoso;raîzes finas poucas; plana e difusa.
B2I — 42 — 68cm, vermelho amarelo (5YR 5/8) ; franco argi-lo arenoso; fraca pequena e média su-bangular rompendo-se em grâos sim-
B. Téc. CPATU, Belém (1): 1-193 dez. 1976. — 85
•':••'•••'•• pies; porós è canais, -muitos; frïâvefligeiramente plâstico e ligeiramente pe-
: : gajoso; raîzes finas poucas; plana è.. .difusa;, . - ,
— 68 — 95cm, vermelho (2,5YR 5/8); franco argilo are-noso; fraca pequena -e média subangular;
;,..;. f poros e canais muitos; muito friével, l i -geiramente plâstico e ligeiramente pega-
Jpso; rafzes poucas; plana e difusa.— 95 —. 150cm± yermelho (2.5YR 5/8) ; franco argiloso;
fraca pequena e média subangular; po-ros e canais, muitos; muito friâvei, ii-geiramente plâstico e häo pegajoso; raî-zes poucas. ' . _ • , • •
COMPACTÔMETRO
28,5mm25,5mm26,5mm18,5mm13,5mm22mm
PROTOCOLO
6.3596 . 3 6 0 • • • ' • " •
6.3616.3626.3636,364
HORIZONTE
APA3
• ' • B , -
B2,B22
- • ' B a a " -
B. Téc. CPATÜ, Belém(l) : 1-193 dez. 1976.
Perfil nÇ: 3Local: Fazenda Suiä Missd - CerradoClassificaçâo: Latosol Vermelho textura média
Protocolo
COMPOSIÇRO GRANULOHETRICA %
Calhaus>20mm
Cascalho20-2mm
Areiagrossa
Areiafina Silte Argila
totalArgilanatural
Grau de
flocul. mer
6359
6360
6361
6362
6363
6364
14
12
10
9
8
6
toto
38
38
40
38
21
20
23
23
21
22
25
28
29
30
3 1
34
10
18
19
13
X
X
60
36
34
57
100
. 100
Profund.
cm. H o r i z .
GRADIENTE TEXTURAL: 1 ,2
COMPLEXO SORTIVO mE/IOOg
Ca K+ Na+ S H+ A l * * * T
V
Ï
P2°5
TÖOg
0-11
11-30
30-42
42-68
68-95
95-150+
A p
A 3B lB 2 1B 2 2
B23
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, 2 4
, 3 3
, 1 6
, 2 5
0
0
0
0
0
0
,••1, 3 3
,16
, 3 3
,16
,17
0,13
0,04
0,04
0,04
0,03
0,04
0
0
0
0
0
0
,03"
, 0 3
, 0 3
, 0 3
, 0 3
,03.
0,98
0,97
0,47
0,73
0,38
0,49
3
3
2
1
1
1
, 4 6
, 0 7
, 2 4
, 8 8
, 7 8
, 8 6
1,220,72
1,12
0,81
0,41
0,21
5
4
3
3
2
2
, 6 6
, 7 6
, 8 3
, 4 2
, 5 7
, 5 6
17
20
12
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15
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0
0
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0
, 3 7
, 3 3
, 2 8
, 2 8
, 2 8
, 2 8
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12
13
12
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, 3 0
,09
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12
12
12
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4 ,
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2°3
05
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1,87
1,75
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0
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1
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, 7 4
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3 ,7
100 Al
Al + S
55
43
70
53
52
30
B Tec. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 87
PROJETO: Estudo ecológico da relaçâo solo-pastagem cultivada
PERFIL N.°: 4 DATA: Outubro de 1968
CLASSIFICAÇAO: Lotosol Vermelho Escuro, textura médiaTRATAMENTO: Floresta derrubada, queimada porém nâo semeadaLOCALIZAÇAO Mato Grosso, Fazenda Suié-MissûSITUAÇAO E DECLIVE: Eluvial, perfil de trincheiraLITOLOGIA E FORMAÇÂO GEOLÓGICA: Sedimentes de Pliocêno,
Formaçâo Araguaia.RELEVO: Local — piano
Roninnol ' I ma! fOmanin /vni4i iln^A• - - * * - — - • — • " - O ' • • — • • - • — • — • - — v . M » w
EROSÄO: LaminarDRENAGEM: BoaVEGETACÄO: Floresta derrubadaUSO ATUAL: Floresta derrubada para formaçâo de pastagem
Ap — 0 — 7cm, bruno avermelhado escuro (5YR 3/4];franco arenoso; fraca pequena subangu-lar e granular; poros e canais muitos;solto, friâvel, näo pléstico e näo pegajo-so; transiçào plana e difusa; fragmentosde carväo e cinza.
As — 7 — 21 cm, bruno avermelhado escuro (5YR 3/4);franco arenoso; fraca pequena e médiablocos subangulares rompendo-se emgräos simples; poros e canais muitos;friâvel, näo pléstico e näo pegajoso;transiçào plana e difusa; raizes comunse finas.
B, — 21 — 44cm. vermelho (2.5YR 4/6); franco arenoso;fraca pequena e média subangular rom-pendo-se em gräos simples; poros mui-tos; friâvel, ligeiramente plâstico e näopegajoso; transiçào plana e difusa; raf-zes comuns.
B21 — 44 — 80cm, vermelho (2.5YR 4/6); franco arenoso;fraca pequena e média subangular rom-pendo-se em gräos simples; poros mui-tos; friâvel, ligeiramente pléstico e näopegajoso; transiçào plana e difusa; raf-zes poucas.
88 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
Ba — 80 — 113cm, vermelho (2.5YR 4/8); franco arenoso;fraca pequena e média subangular rom-pendo-se em grâos simples; poros mui-tos; muito friâvel, ligeiramente plésticoe näo pegajoso; transiçâo plana e difu-sa; raïzes poucas.
B23 — 113 — 150cm-*- vermelho (2.5YR 4/8); franco arenoso;fraca pequena e média subangular; po-ros muitos; muito friâvel, ligeiramenteplâstico e näo pegajoso; raïzes raras.
COMPACTÔMETRO
18mm18mm18mm18mm
PROTOCOLO
6.3886.3896.3906.3916.3926.393
HORIZONTE
ApA3
B,B21
B22
Ba
B. Téc. CPATÜ, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. - 89
Perfil nÇ: 4 „Local: Fazenda Suia Missu,area derrubada queiraada porëm nïo semeada
Classificaçao: Latosol Vermelho Escuro textura média
Protocol o
COMPOSICÄO GRANULOMETRICA *
Calhaus>20nm
Cascalho20-2mm
Areiagrossa
Areiafina Silte Argila
totalArgilanatural
Grau de
flocul.
6388
6389
6390
6391
6392
6393
2826
27
23
23
22
5349
51
49
49
ED
614
6
8
10
9
1311
16
20
18
19
2X
6
X
X
X
85
100
63
100
100
100
Profund.
cm. Hor iz .
GRADIENTE TEXTURAL: L,S
COMPLEXO SORTIVO mE/1009
Ca++M g " K+ Na+ S H+ A l + " T
V
lOfiq
0-7
7-21
21-44
44-80
80-113
113-150
A
A 3B lB 2 1B 2 2
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0
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, 0 4
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0
0
0
, 4 6
, 6 5
, 9 7
,65
, 5 3
,7-
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0
0
0
0
, 2 9
, 0 6
, 0 5
, 0 5
, 0 5
, 0 4
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0
0
0
0
0
, 0 3
, 0 3
, 0 3
, 0 3
, 0 3
, 0 3
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0
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0
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0
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10
20
10
11
4
3
2
2
2
,87
, 2 9
, 4 6
, 4 9
, 3 3
, 0 5
8118
33
33
28
43
0
0
0
0
0
, 0 6, 5 5
, 3 7
, 3 3
, 2 9
, 2 8
SiO2
6,60
6,54
6,89
7,60
7,61
7,27
Analise:
%
A 12°3
4,96
4,92
6,47
8,06
8,07
9,11
Fe
33
3
5
5
5
Laboratório
2°3
, 28
,66
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, 1 0
, 1 1, 5 1
de
2
2
1
1
1
1
Ki
, 3 4
, 3 2
, 8 4
,64
, 6 5
, 3 9
Solos -
Kr
1
1
1
1
1
1
, 6 4
, 5 7
, 3 4
, 1 7
, 1 8
, 0 0
1
0
0
0
0
0
EMBRAPA
c
, 7 3
,76.
, 4 8
,37
, 6 2
, 2 1
Ï
M.
2
1
0.
98
3
0,83
0
1
0
- Para
64
07
36
N
0 ,
0 ,
0 ,
0 ,
0 ,
0 ,
14
06
04
03
03
02
C
N
12
13
12
12
20
10
H20
6 , 7
5 , 1
5 , 2
5 , 3
5 , 4
5,3
pH
6
4
4
4
4
5
œi
, 3
, 2
, 1
,9
,8
, 1
100 Al
Al + S
0
44
21
11
24
10
90 — B Tee. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
PROJETÓ: Estudo ecológico da relaçâo solo-pastagem cultivada
PERFIL N.°: 5 DATA: Outubro de 1968
CLASSIFICAÇAO: Pasto de 1 ano — Lote 26 — Retiro Ipê.Derrubada: 1967 : Plantio: 1968
LOCALIZACÄO: Mato Grosso, Fazenda Suiâ-MlssûSITUAÇAO E DECLIVE: Eluvio, perfil de trlnchelraLITOLOGIA E FORMAÇAO GEOLÓGICA: Sedimentos do Pliocêno,
•'.•••.-• ' Formaçâo Araguaia. < • .RELEVO: Local — piano
Regional — suave onduladoEROSÄO: Praticamente nulaDRENAGEM: BoaVEGETAÇAO: PastagemUSO ATUAL: Pastagem
AP — 0 — 5cm, bruno avermelhado escuro (2.5YR 3/4);areia franca; fraca pequena granular esubangular rompendo-se em grâos sim-ples; poros finos e muitos; friâvel, nâoplâstico e nâo pegajoso; rafzes de co-loniâo e outras muitas.
A3 — 5 — 13cm, bruno avermelhado escuro (2.5YR 3/4);franco arenoso; fraca pequena e médiasubangular em gräos simples; poros fi-nos e muitos; friâvel, nâo plâstico e näopegajoso; raizes de coloniäo e outrascomuns.
Bi — 13 — 30cm, vermelho escuro (2.5YR 3/6); areiafranca; fraca pequena e média subangu-lar em gräos simples; poros finos e mui-tos; friâvel, nâo plâstico e näo pegajoso;rafzes comuns.
B21 — 30 — 63cm, vermelho (2.5YR 4/6) ; franco arenoso;fraca pequena e média subangular emgräos simples; poros finos e muitos;friâvel, näo plâstico e näo pegajoso;raizes comuns.
Ba — 63 — 106cm, vermelho (2.5YR 4/6); franco arenoso;fraca pequena e média subangular emgräos simples; poros finos muitos; friâ-
!B. Téc.CPATU, Belém (1), :; 1-193 dez. 1976. —91
vel, ligeiramente pléstico e näo pegajo-so; raïzes poucas.
B23 — 106 — 150cm, vermelho (2.5YR 4/6); franco arenoso;muito fraca pequena rompendo-se facil-mente em gräos simples; poros finosmuitos; muito friâvel, ligeiramente plâs-tico e näo pegajoso; raïzes poucas.
COMPACTÓMETROPROTOCOLO
6.3946.3956.3966.3976.3986.399
HORIZONTE
ApA3B,B»BnB*
18mm18mm19mm
92 — B. Téc. CPATÜ, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
Perfil nÇ: 5
Suiâ Missû - Retiro IpS - Lote 26 - Pasto de 1 ano.Latosol Vermelho Escuro textura media
Protocol o
COMPOSICÄO GRANULOMETRICA *
Calhaus
>20mmCascalho20-2mm
Areiagrossa
Areiafina Silte Argil a
totalArgilanatural
Grau deflocul.
639463956396639763986399
3535
38
32
27
25
46
42
47
46
46
48
11
13
5
6
7
9
8
10M16
20
19
4
8
6
13
16
X
50
20
40
19
20
100
Profund
cm. H o r i z .Ca++
Mg++
GRADIENTE TEXTURAL: 1 .7COMPLEXO SORTIVO mE/lOOq
K+ Na+ S H+ A l + + + T
V P2°5
TDOg
0-5
5-1313-3030-6363-106
106-150
A pA 3B lB 2 1B 2 2
B>,
8
2
0
0
0
0
, 8 7
, 5 1
, 8 1
, 4 9
, 9 7
, 8 1
0,810,931,531,700,570,77
0,250,130,050,110,140,11
0,040,030,020,020,030,03
. 93
2
2
1
1
, 9 7
, 6 0
, t l
,32
i7X. 7 2
0
0
0
0
0
0
,51,71,70, 9 1
,86
, 9 1
0 ,
0 ,
o,o,0 ,
o,
00
00
00
00
30
10
10
4
• 33
2
2
, 4 8
, 3 1
, 1 1, 2 3
, 7 7
, 7 3
9583
77
72
62
63
8
0
0
0
0
0
, 1 2, 8 1
, 6 2
,28
,28,28
SiO2
6 , 9 0
7 , 2 2
6 , 8 3
8 , 2 3
9 , 9 4
8 , 2 4
Anâlise:
AI
4
4
3
5
7
7
%
2°3
, 1 5
, 3 9
, 8 5
, 6 8
, 7 6
, 7 5
Fe
2 ,
2 ,
2 ,
3 ,
4 ,
5 ,
Laboratório
ft65
84
62
85
87
07
de
Ki
2,852,852,052,482,201,82
Solos -
Kr
2,042,032,131,751,571,29
1
0
0
0
0
0
EMBRAPA
c
, 5 4
, 7 3
,*+!, 3 3
, 3 2
, 2 5
%
M.O.
2 , 6 5
1 , 2 6
0 , 7 1
0 , 5 7
0 , 5 5
0 , 4 3
- Para
N
0,140,060,030,030,020,01
C
N
11
12
14
11
16
25
H20
7 , 7
7 , 0
6 , 6
6 , 0
5 , 6
4 , 9
pH
7
6
5
5
5
4
(Cl
, 0
, 0,7
,0
, 1
, 1
100Al
0
0
0
0
10
5
Al+ S
B Téc. CPATU. Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 93
PROJETO: Estudo ecológico da relaçâo solo-pastagem cultivada
PERFIL N.°: 6 DATA: Outubro de 1968
CLASSIFICAÇAO: Latosol Vermelho Escuro, textura médiaTRATAMENTO: Pastagem de coloniâo de 2 anos — Lote 24 — Re-
tiro das Emmas. Derrubada: 1966 Plantio:1967LOCALIZACÄO: Mato Grosso, Fazenda Suia-MissüSITUACÄO E DECLIVE: Eluvial, de trincheiraLITOLOGIA E FORMACÄO GEOLÓGICA: Sedimentos do Pliocêno,
Formaçâo AraguaiaRELEVO: Local — piano
Regional — ligeiramente onduladoEROSÄO: Praticamente nulaDRENAGEM: BoaVEGETACÄO: PastagemUSO ATUAL: Pastagem
Ap A-3 0 — 20cm, vermelho amarelado (5YR 4/8); francoarenoso; fraca pequena subangular egranular rompendo-se em gräos simples;poros finos, muitos; friével, nâo plâsticoe näo pegajoso; transiçâo plana e difu-sa; rafzes de coloniâo muitas.
B, — 20 — 35cm, vermelho (2,5YR 4/6); franco arenoso;fraca pequena subangular e granular rom-pendo-se em gräos simples; poros finosmuitos; Havel, näo plâstico e näo pega-joso; transiçâo plana e difusa; raîzes decoloniâo comuns.
B2i — 35 — 50cm, vermelho (2,5YR 4/6); franco arenoso;fraca pequena e média bloco subangularrompendo-se em gräos simples; porosfinos muitos; friâvel, näo plâstico e näopegajoso; transiçâo plana e difusa; rai-zes de coloniâo comuns.
B» — 50 — 90cm, vermelho (2.5YR 4/8) ; franco argilo are-noso; fraca pequena e média bloco sub-angular rompendo-se em gräos simples;poros finos muitos; muito friâvel, ligei-ramente plâstico e näo pegajoso; tran-siçâo plana e difusa; rafzes muitas.
94 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
— 90 — 150cm-1-vermelho (2.5YR 4/8); franco argilo are-noso; fraca pequena e média blocosubangular rompendo-se em gräos sim-ples; poros finos muitos; muito friavel,ligeiramente pléstico e näo pegajoso;raizes de coloniâo muitas.
COMPACTÔMETRO
20mm18mm17mm22mm22mm
PROTOCOLO
6.3776.3786.3796.3806.381
HORIZONTE
Ap A3B,B21
B22
B23
B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 95
Perfil n9: 6Local: Fazenda Suia Missu - Fasto 2 4 - 2 anos - RetiroClassificaçao: Latosol Vermelho Escuro textura media
Protocol o
6377
6378
6379
6380
6 3 8 1
Calhaus>20ran
-
-
-
-
COHPOSICÄO
Cascalho20-2mm
Are'agrossa
25
25
23
19
21
GRANULOMÉTRICA
Are iafina
54
55
52
51
t°
Si l te
7
7
8
9
3
t
ArgilÔtotal
lu
13
17
21
22
Arc i l anatural
X
4
4
9
X
Grau de
f l o c u l .
S
ne a mer
ÎOD
69
76
57
' IOC
Profund.
cm. Horiz .
GRAOIENTE TEXTUKAL: i , 3
COMPLEXO SORTIVU «iE/100g
Ca** Mg** K+ Na+ S H+ A I * * * T
V
l
P2°5
100g
0-20
2 -35
îb-50
50-90
9 1-150
APA3
B lB 2 1
B - ,
0
0
0
0
0
, 7 3
, 2 4
, t l, 3 3
, 3 3
0
0
0
0
0
, 4 9
, 2 4
, 2 4
, 2 9
, 2 4
0
0
0
0
0
, 1 6,04
, 0 4
, 0 4
, 0 3
0,020,04
0,03
0,03
0,03
1
0
0
0
0
, 4 0
, 5 6
, 7 2
, 6 9
, 6 3
32
2
1
1
, 4 0
,ss, 0 3
, 4 8
,12
3,40 0,63 5.41 25 Û.68
0.61 3,73 15 0.42
0,31 3.06 24 0.29
0,70 2,37 29 0 .29
O.y.O 1,95 32 0 ,29
sio2
6,89
6,54
7,58
8,31
7,60
Anal1se:
5
5
7
8
8
Lai
%
?°3
,43
,70
,26
,86
,32
Fe2°3
3,663,424,885,515,30
à * , de
Ki
2,181,971,801,621,55
Solos -
Kr
1,531,431,261,161,11
EMBRAPA
C
0
0
0
0
0
-
,87
,68
,52
,42
,33
X
N.O.
1,50
1,17
0,890,720,57
Para
N
0
0
0
0
0
, 0 8
, 0 4
, 0 4
, 0 3
, 0 2
C
N
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17
13
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P>
«2°
4 , 3
4 , 8
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5,3
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i
KO
4
4
4
4
5
, 1
, 0
, 4
, 8
,2
100 AlAl + S
30
52
30
72
96 — B. Tee. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
PROJETO: Estudo ecológico da relaçâo solo-pastagem cultivada
PERFIL N.°: 7 DATA: Outubro de 1968
CLASSIFICAÇAO: Latosol Vermelho Escuro, textura médiaTRATAMENTO: Pastagem de coloniäo de 4 anos — Lote 15 — Re-
tiro Zé da Equipe. Derrubada: 1964 Plantio: 1965LOCALIZACÄO: Mato Grosso, Fazenda Suiâ-MissûSITUACÄO E DECLIVE: Eluvial, perfil de trincheiraLITOLOGIA E FORMAÇÂQ GEOLÓGICA: Sedimentos de Pliocêno,
Formaçâo AraguaiaRELEVÖ: Local — piano
Regional — suave onduladoEROSÄO: Praticamente nulaDRENAGEM: BoaVEGETACÄO: PastagemUSO ATUAL: Pastagem
Ap — 0 — 8cm,
A3 — 8 — 27cm,
B, — 27 — 50cm,
B21 — 50 — 78cm,
vermelho amarelado (5YR 4/6); areiafranca; fraca pequena subangular emgrâos simples; poros finos, muitos; li-geiramente duro; friâvel, näo plâstico enäo pegajoso; transiçâo plana e difusa;rafzes de coloniäo abundantes.vermelho amarelado (5YR 4/8) ; francoarenoso; fraca pequena subangular emgrâos simples; poros finos, muitos; ligei-ramente duro; friâvel, näo pléstico e näopegajoso; transiçâo plana e difusa; raîzesde coloniäo abundantes.vermelho (2.5YR 4/6); franco arenoso;muito fraca pequena subangular em gràossimples; poros finos, muitos; ligeiramen-te duro; friâvel, näo pléstico e näo pega-joso; transiçâo plana e difusa; raîzes decoloniäo abundantes.vermelho (2.5YR 4/6; franco arenoso;muito fraca pequena subangular em grâossimples; poros finos, muitos; muito friâ-vel, ligeiramente plâstico e näo pegajoso;transiçâo plana e difusa; raîzes muitopoucas.
B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 97
Ba — 78 — 110cm, vermelho (2.5YR 5/8); franco arenpso;maciça porosa coerente rompendo-se emfraca pequena subangular; poros finos,mui tos; muito friâvel, ligeiramente plâs-tico e nâo pegajoso; transiçâo plana e di-fusa; raïzes de coloniäo muito poucas.
B23 — 110 — 150cm+vermelho (2.5YR 4/6); franco arenoso;maciça porosa coerente rompendo-se emfraca pequena subangular; poros finos,muitos; muito friâvel, ligeiramente plâs-tico e nâo pegajoso; raïzes muito poucas.
OBSERVAÇAO: — 2cm de matéria orgânica no horizonte Ap.
98 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
Perfil n9: 7Local : Fazenda SuiS Missü , pasto r>9 15 - 4 anos - Retiro Ze da EauiDellassificaçao: Latosol Vermelho Escuro textura media équipe
Protocol o
COHPOSICÄO GRÄNULOHETRICA %
Calhaus>20mm
Cascalho20-2mm
Areiagrossa
Areiaf ina
Silte Argilatotal
Argilanatural
Grau de
flocul.
btO6
6407
6408
6U09
6U10
6411
37
29
26 -26
24
22
4 8
51
.514 7
m4 8
7
8
9
11
11
10
8
12
lu
IS
18
20
U
a•j
6
X
X
5 0
3 3
50
53
100
100
Profund.
CIT..Hor iz .
Ca** Mg**
GRADIENTE TEXTURAL: 1 , 7
COMPLEXO SORTIVO mE/lOOg
. K* Ha* S H* A l * * * T
V. P2°5
TTOg"
0-8
8-27
27-50
50-78
78-110
110-150
"21
2,43
,81
0,»!9
0,32
0,32
0 ,40
0,73
0,65
0,16
0,16
3,16
0,16
0,15
0,09
0,09
0,08
0,06
0,06
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
3,34
1,58
0,77
0,59
0,57
0,65
1,31
1,57
2,02
1,68
1,6.3
1,47
4,65
0,10 3,25
0,30 3,09
0,20
0,20
0,20
2,57
2,40
2,32
72
49
25
23
24
28
2,94
0,36
0,28
0,28
0,28
0,28
SiO2
6,18
6,50
7,21
7,57
3,60
8,60
Anâlise:
Al
5
ü
4
7
8
3
2°3
, 1 6
, " 3
, 1 3
, 5 1
, 2 9
, 2 9
Fe
2 ,
2 ,
2 ,
3 ,
4 ,
3 ,
Laboratório
2°3
02
42
83
4 5
06
36
de
Ki
2,04
2,70
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1,75
1,7 8
1,78
Solos -
Kr
1 ,
1 ,
2 ,
1 ,
1 .
1 ,
65
90
09
35
35
38
EMBRAPA
C
0,99
0,53
0,42
0,39
0,29
0,30
M
1
0
0
0
0
0
- Para
.0 .
, 7 0
, 9 1
,72
, 6 7
, 5 0
,52
N
0 ,
0 ,
o,o,o,o,
07
04
03
02
02
02
C
N
14
13
14
20
15
15
H2°
6 , 6
5 , 8
5 ,1
4 , 7
4 , 9
5,0
pH
5
4
4
4
4
4
KC1
, 8
, 8
,2
, 1, 3
,"•
100 Al
Al + S
0
6
2834
26
24
B. Téc. CPATÜ, Belém (1) : 1-193 dez, 1976. — 99
PROJETO: Estudo ecológico da relaçâo solo-pastagem cultivada
PERFIL N.°: 8 DATA: Outubro de 1968
CLASSIFICAÇAO: Latosol Vermelho Escuro, textura médiaTRATAMENTO: Pastagem de coloniâo de 5 anos — Lote 21 — Re-
tiro Pomar. Derrubada: 1963 Plantio: 1964LOCALIZACÄO: Mato Grosso, Fazenda Suié-MissûSITUAÇAO E DECLIVE: Eluvial, perfil de trincheiraLITOLOGIA E FORMACÄO GEOLÓGICA: Sedimentos do Pliocêno,
Formaçâo AraguaiaRELEVO: Local — piano
Regional — suave onduladoEROSÄO: Praticamente nulaDRENAGEM: BoaVEGETACÄO: PastagemUSO ATUAL: Pastagem
Ap — 0 —
— 7 —
B, — 25 —
B2, _ 44 —
7cm, bruno avermelhado escuro (5YR 3/4;areia franca; fraca pequena subangular emgrâos simples; muitos poros; solto; frîâ-vel, nâo plâstico e näo pegajoso; transi-çâo plana e difusa; influência da quei-mada; raîzes finas.
25cm, vermelho escuro (2.5YR 3/6); areiafranca; fraca pequena e algumas mé-dias subangular rompendo-se em grâossimples; poros muitos; friâvel, näo plâs-tico e näo pegajoso; transiçâo plana edifusa; raîzes muitas.
44cm, vermelho (2.5YR 4/6); franco arenoso;fraca pequena e algumas médias suban-gular rompendo-se em grâos simples;poros muitos; friével, näo pléstico e näopegajoso; transiçâo plana e difusa; raî-zes de coloniâo finas.
73cm, vermelho escuro (2.5YR 3/6) ; franco are-noso; fraca pequena e média subangularrompendo-se facilmente em grâos sim-ples; poros abundantes; muito friâvel, li-geiramente pléstico e näo pegajoso; tran-siçâo plana e difusa; raîzes muitas.
100 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
B22 — 73 — 103cm, vermelho (2.5YR 4/6); franco arenoso;fraca pequena e média subangular rom-pendo-se facilmente em grâos sim-ples; poros abundantes; muito friâvel,ligeiramente plästico e näo pegajoso;transiçâo plana e difusa; raîzes comuns.
B23 — 103 — 150cm, vermelho (2.5YR 4/6); franco arenoso;fraca pequena e média subangular rom-pendo-se facilmente em gräos simples;poros e canais muitos; muito friével; raî-zes poucas.
OBSERVAÇAO: — Formaçâo de uma camada orgânica de 1cm deespessura proveniente da decomposiçâo dematerial orgânico e queimada.
B. Téc. CPATü, Belém (1) : 1-193 dez. 1976 — 101
Perfil nÇ: 8Local: Fazenda S u i â M i s s û . p a s t o 2 1 - 5 a n o s - R e t i r o PomarClass i f icacao: L a t o s o l Vermelho Escuro t e x t u r a media
Protocolo
6400
6401
6402
6403
6404
640S
COMPOSICÄO
Calhaus>20mm
Cascalho20-2mra
Areiagrossa
. • . 34
37
31
27
- i 25
_ . 25
GRANULOMtTRICA
Are ia
f i na
49
50
49
49
49
49
SU te
7
5
8
9
9
9
X
Argilatotal
10
8
12
15
17
17
Argilanatural
X
X
10
10
X
X
Grau de
flocul.X
ne a mer
100
100
17
33
100
100
6RADÏEHTE TEXTURAL: 1 . 6
Profund.
cm.
0-7
7-25
25-44
44-73
73-103
103-150
Horiz.
APA 3B lB 2 1
*22B23
Ca'
5 ,
o,o,o,o,o,
H-
52
48
40
32
24
24
0,81
0,24
0,24
0,24
0,24
0,16
COHPLEXO SORTIVO nE/IOOg
K+
0,14
0,05
0,04
0,05
0,04
0,04
Na+
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
S
6 ,
o,0 ,
o,0 ,
o,
so80
71
64
55
47
H
2 ,
1 ,
1 ,
1 ,
1 ,
0 ,
28
76
62
57
06
91
A1H
0
0
0
0
0
0
,20
,20
,20
,10
,10
,10
T
8,98
2,76
2,53
2,31
1,71
1,48
V
t
73
29
28
28
32
32
P2°5
TOW"
3,47
0,45
0,28
0,28
0,28
0,28
sio2
5,86
5,48
6,17
6,86
7,54
7,55
Analise:
Al
3
3
6
7
7
8
X
2°3
, 8 8
, 6 0
, 1 8
, 4 8
, 4 9
, 5 2
Fe
2 ,
2 ,
3 ,
•*,
•»,
"*•
Laboratório
l°3
44
82
64
25
25
25
ce
K1
2,63
2,59
1,70
1,57
1,74
1,53
Solos -
Kr
1,88
1,74
1,24
1,15
1,28
1,16
EMBRAPA
C
1 , 1 9
0,60
0,44
0,35
0,28
0,25
X
N.
2
0.
05
1,03
0
0
0
0
- Para
,76
,60
,48
43
N
1 ,
0 ,
0 ,
0 ,
o,o,
02
04
02
02
02
01
C
N
1
15
22
18
14
25
6
5
5
5
5
5
H20
. 0
, 4
, 1
. 3
, 2
, 2
pH
KC1
5 , 4
4 , 4
4 , 3
4 , 4
4 , 8
5,1
100 AI
AI * S
3
20
22
14
15
11
102 — B. Téc. CPATü, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
PROJETO: Estudo ecológico da relaçâo solo-pastagem cultivada
PERFIL N.°: 9 DATA: Outubro de 1968
CLASSIFICAÇAO: Latosol Vermelho Escuro textura médiaTRATAMENTO: Pastagem de coloniâo de 6 anos - Lote 14 - Retiro
Chega corn Jeito. Derrubada: 1962 Plantio: 1963LOCALIZACÄO: Mato Grosso, Fazenda Suiâ-MissûSITUAÇAO E DECLIVE: Eluvial, perfil de trincheiraLITOLOGIA E FORMACÄO GEOLÓGICA: Sedimentos do Pliocêno,
Formaçao AraguaiaRELEVO: Local — piano
Regional — suave onduladoEROSÄO: Praticamente nulaDRENAGEM: BoaVEGETACÄO: PastagemUSO ATUAL: Pastagem
Ap — 0 — 11cm, cinzento avermelhado escuro (5YR 4/2);franco arenoso; fraca pequena granulare subangular rompendo-se em gräos sim-ples; poros e canais muito; friével, nâoplâstico e nâo pegajoso; raîzes finas,muitas; plana e difusa.
A3 — 11 — 28cm, vermelho amarelado (5YR 4/8); francoarenoso; fraca pequena e média suban-gular rompendo-se em gräos simples; po-ros e canais muitos; friâvel, ligeiramenteplâstico e nâo pegajoso; raîzes finas,muitas; plana e difusa.
Bi — 28 — 50cm, vermelho amarelado (5YR 4/6); francoarenoso; fraca pequena e media suban-gular rompendo-se em gräos simples; po-ros e canais muitos; friâvel, ligeiramenteplâstico e näo pegajoso; raîzes finas co-muns; plana e difusa.
B2i — 50 — 83cm, vermelho (2.5YR 5/8); franco argilo are-noso; fraca pequena e média subangular;poros e canais muitos; friével, ligeira-mente plâstico e näo pegajoso; raîzespoucas; plana e difusa.
B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 103
B22 — 83 — 120cm^- vermelho (2.5YR 5/8); franco argilo are-noso; fraca pequena e média subangular;poros e canais comuns; muito friével, li-geiramente plästico e näo pegajoso; rai-zes poucas; plana e difusa.
OBSERVAÇAO : — Formaçâo de uma camada orgânica de 1,5m deespessura proveniente da decomposiçâo dematerial orgânico e queimada.
104 — B. Téc. CPATU,. Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
Perfil n9: 3Local: Fazöida Suia Miss5, pasto de 6 anos- Lote. 14 - Retire. Chega com Je i toClassificacao. Latosol Vermelho Escuro textura media
Protocolo
6412
6413
6414
6415 .
6416
Calhaus>20mm
-
---
COMPOSICÄO
Cascal ho20-2mm
Areiagrossa
18
17
15
12
10
GRANULOMETRICA
Are iafina
56
55
53
53
52
12
8
10
m12
%
Argilatotal
14
20
22
25
26
Argilanatural
6
8
8
X
X
Grau de
f locul .
%
mea mer
57
60
64
100
100
Profund.
cm.
0-11
11-28
28-50
50-83
83-120
Horiz.
APA3B l
%1B o ,
CaH
5
0
0
0
0
•+
,46
,65
,49
,24
, * 1
M g "
0
0
0
0
0
,49
,65
,32
,16
,24
COMPLEXO
K+
0,31
0,16
0,13
0,09
0,04
SORTIVO
Na+
0
0
0
0
0
,03
,03
,03
,03
,03
6
1
0
0
0
mE/100g
S
,29
,49
,97
,52
,72
H+
2 , 7 0
2,44
2,34
1,78
1,37
A1H
0
0
0
0
,10
-
,40
,40
,10
T
9 ,
•»,3 ,
2 ,
2 ,
09
13
71
70
19
V
Ï
69
36
26
19
33
P
T
0
0
0
0
0
2U5
53—flog
,63
,28
,33
,33
,28
SiO
7 ,
8 ,
1 0 ,
1 0 ,
1 1 ,
2
93
94
29
64
32
Anälise:
Al2
5
7
9
10
11
Lab
X
°3
, 7 1
, 5 1
, 0 6
, 3 8
, 1 5
oratc
Fe
2
2
2
2
3
irio
2°3
, 04
, 4 4
, 8 4
, 8 5
, 0 5
de
Ki
2,382,061,961,771,76
Solos -
Kr
1 , 9 5
1 , 7 1
1 , 6 4
1 , 5 2
1 , 5 1
EMBRAPA
C
1,
0 ,
0 ,
o,o,
-
51
56
43
32
37
XM.O.
2 , 6 0
0 , 9 6
0 , 7 4
0 , 5 6
0 , 6 4
Para
N
o,0 ,
0 ,
o,o,
12
05
04
02
02
C
N
13
11
11
16
19
H
6
5
5
5
5
pH
2°
, 3
,7
, 1, 1,2
KC1
5 , 3
4 , 6
• • , 14 , 2
4 , 6
100AI
2
12
29
43
12
AIh S
B Tec. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 105
PROJETO: Estudo ecológico da relaçâo solo-pastagem cultivada
PERFIL N.°: 10 DATA: Outubro de 1968
CLASSIFICAÇAO: Latosol Vermelho Escuro textura médiaTRATAMENTO: Pastagem de coloniâo de 7 anos - Lote 35 - Retiro
Coloniäo Velho. Derrubada: 1961 Plantio: 1962LOCALIZACÄO: Mato Grosso, Fazenda Suia-MissûSITUAÇAO E DECLIVE: Eluvial, perfil de trincheiraLITOLOGIA E FORMAÇAO GEOLÓGICA: Sedimentos do Pliocêno,
Formaçâo AraguaiaRELEVO: Local — piano
Regional — ligeiramente onduladoEROSÄO: Praticamente nulaDRENAGEM: BoaVEGETACÄO: PastagemUSO ATUAL: Pastagem
Apan,— 0 — 2cm, bruno muito escuro (10YR 2/2); francoarenoso; material orgânico de deposi-çâo.
A3 — 2 — 19cm, vermelho escuro (2.5YR 3/6); areiafranca; fraca pequena subangular rom-pendo-se em gräos simples; poros e ca-nais muito; friâvel, näo plâstico e näopegajoso; raîzes finas abundantes; pla-na e difusa.
Bi — 19 — 45cm, vermelho escuro (2,5YR 3/6); francoarenoso; fraca pequena e média suban-gular; poros e canais, muitos; friâvel,näo plâstico e näo pegajoso; raîzes fi-nas abundantes; plana e difusa.
B21 — 45 — 82cm, vermelho escuro (10R 3/6); franco are-noso; fraca pequena e média subangu-lar rompendo-se em gräos simples; po-ros e canais comuns; friâvel, näo plâs-tico e näo pegajoso; raîzes raras; planae difusa.
B22 — 83 — 123cm, vermelho escuro (10R 3/6); franco are-noso; fraca pequena e média subangularrompendo-se em gräos simples; poros e
106 — B. Téc. CPATÜ, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
canais comuns; friével, nâo plâstico enäo pegajoso; raîzes raras; plana e di-
fusa.B23 — 123 — 150cm+vermelho escuro (10R 3/6); franco are-
noso; fraca pequena e média subangu-lar rompendo-se em grâos simples;poros e canais comuns; friével, näoplâstico e näo pegajoso.
COMPACTÔMETRO
15mm15mm17mm17mm16mm
PROTOCOLO
6.3826.3836.3846.3856.3866.387
HORIZONTE
Apan,A3
B,B2,B22
B*
B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 107
Perfil n9: 10Local: Fazenda Suiâ Missû pasto de 7 anos, Lote_35 - Retiro Coloniâo Velho.Classificaçao: Latosol Vermelho Escuro textura médi*
Protocol o
6382
6383
6384
6385
6386
6387
COMPOSIÇAO
Cal haus>20mm
Cascalho20-2mm
Areiagrossa
33
37
• 3 1
- 27
- 26
29
GRANULOMETRICA
Areiafina
•41
H 8
•49
•47
45
Oil te
17
6
7
9
10
8
ï
Argilatotal
9
9
B
17
B
18
Argilanatural
X
97
11
X
X
Grau de
flocul.i
mea mer
100
0 - -
46
35
100 -
100 - -
Profund.
cm. Hor iz .Ca** Mg**
GRADIENTE TEXTURAL: ] »7COMPLEXO SORTIVO mE/lOOq
K* Na* S H* A l * * * T
V
lOÖg
0-2
2-19
19-45
45-82
82-123
123-150
B 2 1
8,48 3,54 0,45 0,04 12,51 1,75 0,10 14,36 87 11,76
3,85 67 0,46
2,97 61 0,37
2,34 54 0,28
1,65 38 0,28
1,65 29 0,28
20
0
0
0
, 0 3, 7 3
, 6 5
, 3 3
, 2 5
00
0
0
0
»**1, 9 7
, 4 5
, 2 0
, 1 6
0,130,080,14
0,070,04
00
0
0
0
, 0 2
, 0 3
, 0 3
, 0 3
, 0 3
2
1
1
0
0
, 5 9
, 8 1
, 2 7
, 6 3
,48
1,161,060,97
0,921,07
0,100,100,100,100,10
Si02
7,326,196,547,27
7,276,92
Anâlise:
Al
4
4
4
7
7
7
X
2°3
, 4 5
.l1*, 9 2
, 0 2
, 0 2
, 5 4
Fe.
3 ,
3 ,
3 ,
5 ,
5 ,
5 ,
Laboratório
>°3
50
24
86
10
31
72
de
2
2
2
1
1
1
Ki
, 8 9
, 1 8
, 3 2
, 8 0
, 8 0
,58
Solos -
Kr
1,92
1,461,551,22
1,211,07
3
0
0
0
0
0
EMBRAPA
C
, 6 2
,68
, 5 2
, 3 4
, 3 0
, 2 2
*
M.
6
1
0
0
0
0
- Para
0.
, 2 3
,17, 8 9
,58
, 5 2
,38
N
0 ,
0 ,
o,o,o,o,
25
05
03
02
02
02
C
N
14
14
17
17
15
11
H20
7
6
6
6
5
5
. 0
,6
, 6
, 1
, 7
, 6
1
KC1
6
5
5
5
4
5
, 1
, 9
, 6
, 2
,7
, 2
100 Al
Al + S
1 '
4
5
7
14
17
108 — B. Téc. CPATÜ, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
PROJETO: Estudo ecológico da relaçâo solo-pastagem cultivada
PERFIL N.°: 11 DATA: Junho de 1973
CLASSIFICAÇAO: Latosol Vermelho Escuro textura médiaTRATAMENTO: Pastagem de. 5 anos - Pasto 26 - Retiro do Ipê.
Derrubada: 1967 Plantio: 1968LOCALIZAÇAO: Mato Grosso, Fazenda Suiâ-MissûSITUACÄO E DECLIVE: Perfil de trincheira, eluvio 1%LITOLOGIA E FORMAÇÂO GEOLÓGICA: Sedimentos do Pliocêno -
Formaçâo AraguaiaRELEVO: Local — piano
Regional — suave onduladoEROSÄO: Praticamente nulaDRENAGEM: BoaVEGETACÄO: PastagemUSO ATUAL: Pastagem
AP — 0 — 3cm, vermelho escuro (2.5YR 3/6, ûmido) ; fra-ca pequena granular desfazendo-se emterra fina; friâvel, abundância de raîzesde coloniâo; ondulada e abrupta.
10cm, vermelho (2.5YR 4/6, ûmido); fraca pe-quena granular desfazendo-se em terrafina; friével, raîzes de coloniâo abundan-tes; plana e difusa.
23cm, vermelho (2.5YR 4/6, ûmido); fraca mo-derada pequena e média granular des-fazendo-se em terra fina; friâvel, rafzesde coloniâo, abundantes; plana e difusa.
B2, — 23 — 47cm, vermelho (2,5YR 4/6, ûmido); fraca amoderada pequena e média subanguiardesfazendo-se em terra fina; friâvel, raî-zes de coloniâo militas; plana e difusa.
86cm, vermelho (2.5YR 4/6, ûmido); maciçaporosa desfazendo-se em fraca pequenasubangular e granular; muito friâvel, raî-zes de coloniâo comuns; plana e difusa.
123cm, vermelho (2.5YR 4/6, ûmido); maciçaporosa desfazendo-se em fraca pequenasubangular; muito friâvel, poucas rafzesde coloniâo; plana e difusa.
A3 — 3 —
B, _ io _
— 47 —
_ 86 —
B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 109
OBSERVAÇOES : — Solo muito poroso e atividade de microorga-nismos comuns;
— Pastagem bem consolidada no momento dacoleta com altura média de 85cm.
— Nos primeiros oito centîmetros, observou-sea formaçâo de um micro perfil podzol izadocom o seguinte desenvolvimento :
Ai — 0 — 3cm, preto, material proveniënte dâs quéima-das e de resfducs orgânicos da pasta-gem; areia com matéria orgânica.
A2 — 3 — 4cm, cinza claro, como consequência do pro-cesso de podzolizaçâo sofrida, pela perdade matéria orgânica; areia fina.
Bh — 4 — 8cm, areia escura (menos intensa que o Ai).Micro horizonte de acumulaçao.Abaixo deste micro horizonte, tem inicioo perfil normal do solo.
110 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
Perfil nÇ: i lLocal:Mato Grosso,Fazenda Suia MissG.Paötagem de 5 anos.Pasto 26-RetiroClassificacso: Latosol Vermelho Escuro textura média do Ipê.
Protocolo
13.92613.92713.92813.92913.930
13.931
Calhaus>20mm
0
0
0
0
0
0
COMPOSICÄO
Cascalho20-2mm
9
6
3
5
5 .
7
Areiagrossa
2"»
22
22
19
21
18
GRANULOMETRICA
Areia
fina
49
52
52
44
48
50
Jl 1 tC
20
17
16
22
15
18
X
Argilatotal
7
9
10
15
16
14
Argilanatural
1
3
1
7
1
X
Grau de
f 1 ocul.X
me a mer
86 - -
67
90 - -53
94 -100 _ _
GRADIENTE TEXTURAL: .
Profund.
cm.
0- 3
3 - 1010- 2323- 47
47- 8686-123
Horiz.
ApA 3BTB ? lB7?B , ,
Ca~
2,601,50
0,780,14
0,070,01
M g "
1,50
0,380,24
0,19
0,070,07
COMPLEXO SORTIVO mE/lOOq
K+
0,19
0,130,16
0,300,190,03
Na+
0,03
0,030,02'
0,030,030,02
S
4,322,041,200,66
0,360,13
H+
2,281,631,96
1,961,961,-30
Al+++
0,00
0,000,00
0,000,000,00
T
6,60
3,673,16
2,622,321,43
V
X
65
56
38
25
16
9
P 2 O 5
TOST
2,12
0,13< 0 , l l< 0 , l l< 0 , l l
< 0 , l l
SiO2
3 ,
3 ,
3 ,
4 ,
4 ,
5 ,
08
03
08
04
53
01
Anâlise:
XA12O3
4,084,08
4,596,12
7,147,65
Fe2°3
2,99
3,393,394,59
5,585,18
Laboratório de
Kl
1,28
1,281,141,12
1,08
1,11
Solos -
0
0
0
p0
0
<r
, 8 7
.84- .
, 7 8
, 7 5
, 7 2
, 7 8
EMBRAPA
C
1,26
0,890,550,410,310,24
N
2
1
0
0
0
0
- Para
X.0.
, 17
, 5 3
, 9 5
, 7 1
, 5 3
, 4 1
N
0,090,050,040,030,020,02
C
N
i4
18
14
14
16
12
H
6
6
6
6
5
5
2°
, 3
, 4
, 2
, 1
, 9
,7
pHKC1
5 , 5
5 , 3
5 , 0
4 , 6
4 , 4
4 , 6
100A l •
0
0
0
0
0
0
Al
B Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 111
PROJETO: Estudo ecológico da relacäo solo-pastagem cultivada
PERFIL N°: 12 DATA: Junho de 1973
CLASSIFICACÄO: Latosol Vermelho Escuro textura média
TRATAMENTO: Pastagem de 6 anos - Pasto 24 - Retiro Ernas. Der-rubada: 1966 Plantio: 1967
LOCALIZACÄO: Mato Grosso, Fazenda Suia-Missü
SITUACÄO E DECLIVE: Perfil de trincheira, eluvio 1%
LITOLOGIA E FORMACÄO GEOLÓGICA: Sedimentos Pliocêno -Formacäo Araguaia
RELEVO: Local — piano
Regional — suave ondulado
EROSÄO: Praticamente nula
DRENAGEM: Boa
VEGETACÄO: Pastagem
USO ATUAL: Pastagem
Ap — 0 —
A, — 7 —
B, — 22 —
_ 38 —
112 —
7cm, vermelho escuro (2.5YR 3/6, ümido);moderada pequena e média subangular epequena granular; macio friävel; rafzesde coloniäo abundantes; plana e clara.
22cm, vermelho (2.5YR 4/6, ümido); fraca mo-derada pequena subangular e granularrompendo-se em terra fina; macio friâ-vel; rafzes de coloniäo muitas; plana edifusa.
38cm, vermelho (2.5YR 4/6, ümido); fraca mo-derada pequena e média bloco subangu-lar e pequena granular; macio friävel;rafzes de coloniäo muitas; plana e difusa.
68cm, vermelho (2.5YR 4/6, ümido); fraca mo-derada; pequena e média bloco subangu-lar e pequena granular; macio friävel;rafzes de coloniäo muitas; plana e difusa.
B. Tee. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
Bz> — 68 — 130cm, vermelho (2.5YR 4/6, ümido) ; maciça po-rosa que se desfaz em fraca pequenagranular; Havel; rafzes de coloniäo pou-cas.
OBSERVACÖES : — Poros e canais muitos em todo o perfil— Coloniäo plenamente consolidado com muito
pouco solo exposto, no momento da descri-çâo o capim estava em média com 25cm dealtura.
B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976 — 113
Perfn ri9: 12Local: Mato_ Grosso,Fazenda Suiâ Missü.Pastagem de 6 anos.Pasto 24-RetiroClassificaçâo: Latosol Vermelho Escuro textura média das Emas.
Protocolo
13.921
13.922
13.923
13.924
13.925
Calhaus>20mm
0
0
0
0
0
COMPOSIÇAO
Cascalho20-2mm
1 1
10
5
S
5
Areiagrossa
2 1
19
17
17
15
GRANULOMETRICA
Areiafit»
46
53
54
48
50
Silte
23
18
16
18
16
X
Argilatotal
10
10
13
17
19
Argilanatural
2
1
6
1
2
Grau de
flocul.
lmea mer
80
50
54
94
89
6RADIENTE TEXTURAL:
Profund.
CIT..H o r i z .
COMPLEXO SORTIVO mE/IOOq
Ca** M g * * K* Na* S H+ A I * * * T
V
t
P 2 O 5
loog
0- 7
7- 22
22- 38
38r 68
68-130
1,50
0,77
0,49
0,23
0,03
0,66
0,32
0,20
0,34
0,13
0
0
0
0
0
, 1 6
, 1 7
, 2 0
, 2 1
, 0 5
0
0
0
0
0
, 0 3
, 0 3
, 0 2
, 0 3
, 0 2
2
1
0
0
0
, 3 5
, 2 9
, 9 1
, 8 1
, 2 3
2,28 0,00 4,63 51
1,63 0,00 2,92 44
1,63 0,00 2,54 36
1,63 0,00 2,44 33
1,63 0,00 1,86 12
0,60
sio2
2 ,
2 ,
3 ,
5 ,
5 ,
59
59
32
0 1
0 1
Anilise:
AI
3
4
5
6
8
%
2°3
57
08
86
88
16
Fe
2 ,
3 ,
3 ,
5 ,
6 ,
labonatiario
2°3
99
19
79
38
18
de
Kl
1,23
1,08
0,96
1,24
1,04
Solos -
1
0
0
0
0
0
Cr
, 8 0
, 7 2
, 6 8
, 8 3
, 7 0
0
0
0
0
0
EMBRAPA
c
, 9 3
, 4 8
, 3 8
, 3 7
, 2 6
t
N.O.
1,60
0,83
0,65
0,64
0,45
- Para
N
0,08
0,04
0,03
0,03
0,03
cN
12
12
13
12
9
H2°
6,2
6 , 3
. 6,2
6 , 1
5 , 9
pH
5
5
4
5
4
KC1
,„, 1
, 9
, 0
,7
100 AI
Al +S
0
0
0
0
0
1 1 4 - B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
PROJETO: Estudo ecbloglco da relaçâo solo-pastagem cultivada
PERFIL N.°: 13 DATA: Junho de 1973
CLASSIFICAÇAO: Latosol Vermelho Escuro textura média
TRATAMENTO: Pastagem de 8 anos - Pasto 15 - Retiro Zé da Equipe.Derrubada: 1964 Plantio: 1965
LOCALIZAÇAO: Mato Grosso, Fazenda Suia-Missû
SITUAÇAO E DECLIVE: Perfil de trincheira, eluvïo 1%
LITOLOGIA E FORMACÄO GEOLÓGICA: Sedimentos do Pliocêno -Formaçâo Araguaia
RELEVO: Local — piano
Regional — suave ondulado •
EROSÄO: Praticamente nuia
DRENAGEM: Boa
VEGETAÇAO: Pastagem
USO ATUAL: Pastagem
AP — 0 — 2cm,
A3 — 2 — 10cm,
B, — 10 — 21cm,
B2i — 21 — 43cm,
bruno avermelhado escuro (5YR 3/4,umido) ; terra fina; horizonte constituîdopredominantemente de raizes de coloniâoe mais material de deposiçâo orgânica;plana e abrupta.bruno avermelhado (5YR 4/6, ûmido) ;moderada pequena média subangular epequena granular; ligeiramente duro; frié-vel, poros e canais muitos; raîzes de co-loniâo abundantes; plana e difusa.bruno avermelhado (5YR 4/6, ûmido) ;fraca pequena e média subangular e gra-nular rompendo-se em terra fina; maciofriâvel, raîzes de coloniâo abundantes;poros muitos canais comuns; plana edifusa.vermelho (2.5YR 4/6, ûmido) ; maciça po-rosa nâo coerente compondo-se em fra-ca, pequena subangular; macio muitofriâvel; poros muitos canais comuns;rafzes de coloniâo muitas; plana e difusa.
B. Téc. CPATÜ, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 115
e Ba — Vermelho (2.5YR 4/6, ümido); maciça po-rosa näo coerente compondo-se em fraca,.pequena subangular; muito friével; rafzescomuns no B» e. poucas no B23; porosmuitos.
OBSERVACÖES : — As rafzes de coloniäo säo muitas a abundan-tes até 40cm; comuns a muitas de 40 a 90cme poucas de 90 cm a 130cm-*-;
— 1 cm de espessura de matéria orgânica comabundância de rafzes formando-se sobre asolo mineral o que é comum aos demaisperfis;
— Coloniäo com média de 1,20m de altura.
116 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
P«rf11 hÇ: 13Local:Mato_Grosso,Fazenda Suiâ Missû.Pastagem de 8 anos.Pasto 15-Petiro ZéClassificaçâo: Latosol Vermelho Escuro textura média da Equipe.
Protocolo
13.93213.93313.93t13.93513.93613.937
Calhaus>20nm
0,
0
0
0
0
0
COMPOSIÇAO
Cascalho20-2nm
6
3
10
6
16
4
Areiagrossa
21
21
21
18
14
14
GRANULOMETRICA
Areiaf1na
41
49
50
.54
51
49
Çilt»
32
23
21
12
16
16
ï
Argilatotal
- 6
7
8
16
19
21
Argil anatural
1
2
1
6
1
X
Grau de
f i ocul.t
me a mer
83
71
88
63
95
100
Profund.
en. H o r i z .Ca* * M9**
GRADIENTE TEXTUKAL: 2 ,3COMPLEXO SORTIVO mE/100g
K* Ha* S H* A l * * * T
V
I MlOÖg
0 -
2 -
1 0 -
2 1 -
4 3 -
2
10
21
43
77
77-123
APA 3B lB 2 1B 2 2B2 3
4 ,
1 ,
1 ,
0 ,
0 ,
o,
90
40
60
11
02
01
1
0
0
0
0
0
, 8 0
, 5 4
, 2 4
, 2 7
, 1 8
, 1 7
0
0
0
0
0
0
, 2 1
, 1 3
. 2 0
, 2 7
, 0 9
, 0 8
0
0
0
0
0
0
, 0 3
, 0 3
, 0 3
, 0 3
, 0 3
, 0 2
6,942,102,070,680,320,25
1 ,
1 ,
1 ,
2 ,
1 ,
1 ,
63
63
63
28
96
63
CI
0
0
0
0
0
, 0 0
, 0 0
, 0 0
, 0 0
, 0 0
, 0 0
8,573,733,702,962,291,91
81
56
6
3
14
15
0 ,
o,
< 0 ,
< 0 ,
< c . '
71
11
i :
i l
i l
i l
sio2
3 ,
3 ,
3 ,
5,
5 ,
5,
56
08
56
01
73
97
Anâlise:
l
A12O3
4,083,823,576,377,398,67
Fe
2
2
2
2
3
4
Laboratório
2°3
, 7 9
, 3 9
, 5 9
, 9 9, 9 9
, 5 9
de
Kl
1 , 4 8
1 , 3 7
1 , 6 9
1 , 3 4
1 , 3 2
1 , 1 7
Solos -
Kr
1 , 0 3
0 , 9 8
1 , 1 6
1 , 0 3
0 , 9 8
0 , 8 7
2
0
0
0
0
0
EMBRAPA
c
, 0 1
, 7 9
, 5 1
, 4 4
, 3 1
, 2 3
XM.
3 ,
1,0 ,
0 ,
o,o,
- Para
9.
46
36
88
75
53
40
H
0 ,
0 ,
o,o,o,o,
17
07
04
03
03
02
CH
12
11
13
JU
10
12
pHH20
6 , 2
6 , 4
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5
5
5
4
4
4
KC1
, 5
* 3.
, 0
, 5
, 3
, 5
100
Al +
0
0
0
0
0
0
Al
S
B Téc CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 117
PROJETO: Estudo ecológico da relaçâo solo-pastagem cultivada
PERFIL N.°: 14 DATA: Junho de 1973CLASSIFICAÇAO: Latosol Vermelho Escuro textura média
TRATAMENTO: Pastagem de 9 anos - Pasto 21 - Retira do Pomar.Derrubada: 1963 Plantio: 1964
LOCALIZAÇAO: Mato Grosso, Fazenda Suiä-MissüSITUAÇAO E DECLIVE: Perfil de trincheira, eluvio 2%
LITOLOGIA E FORMACÄO GEOLÓGICA: Sedimentos do Pliocêno.Formaçâo Araguaia
RELEVO: Local — PianoRegional — suave ondulado
EROSÄO: Praticamente nulaDRENAGEM: BoaVEGETACÄO: PastagemUSO ATUAL: Pastagem
Ap — 0 —
As — 3,5
B, — 13 —
Bsi — 28 —
3,5cm, bruno avermelhado escuro (5YR 3/3,ümido) ; fraca pequena granular rom-pendo-se em terra fina; ligeiramenteduro; raizes de coloniäo abundantes;mistura de matéria orgânica provenien-te da queimada e de material orgânicoda pastagem; plana e abrupta.
13cm, vermelho amarelado (5YR 4/8, ümido);moderada pequena subangular e granu-lar rompendo-se em terra fina; rafzesmuitas; duro; poros comuns, atividadeorganismos comuns; plana e difusa.
28cm, vermelho amarelado (5YR 4/6, ümido) ;
fraca pequena e média subangular epequena granular rompendo-se facil-mente em terra fina; raîzes de coloniäocomuns; macio; poros muitos; plana edifusa.
44cm, vermelho amarelado (5YR 5/8, ümido) ;fraca pequena granular e subangularrompendo-se em terra fina; poros mui-tos raîzes de coloniäo comum; maciofriével; plana e difusa.
118 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
B22 — 44 — 86cm, vermelho amarelado (5YR 5/6, ümido) ;fraca pequena e média subangular e pe-quena granular rompendo-se em terrafina; poros muitos; canais comuns; rai-zes de coloniäo comuns; plana e difusa.
B23 — vermelho amarelado (5YR 5/6, umido);fraca pequena e média subangulâr epequena granular rompendo-se em ter-ra fina; macio muito friâvel; poros mui-tos; canais comuns; rafzes de coloniäocomuns.
B. Téc. CPATÜ, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 119
Perfil nÇ: i tLocal: Mato_ Grosso,Fazenda Suiâ Missû.Pastagem de 9 anos.Pasto 21-Retiro doClassificaçâo: Latosol Vermelho Escuro textura média Pomar
Protocolo
13.95013.95113.95213.95313.95413.955
Calhaus>20mn
0
0
0
0
c0
COMPOSIÇAO
Cascalho20-2mn
7
17
14
7
14
6
Areiagrossa
33
32
30
28
24
22
GRANULOMETRICA
Areiaf ira
36
42
43
42
41
42
Silte
24
16
14
14
16
15
Ï
Argilatotal
7
10
13
16
19
21
Argilanatural
X
S
2
11
1
X
Grau de
flocul.X
mea mer
100
50
85
31
95
100
Pro fund.
cm. H o r i z .
fiRADIENTE TEXTURAL: 1,9
COMPLEXO SORTIVO nE/100g
Ca** K+ Na+ S H+ A l * * * T
V
i
P2°5
TDtjg"
0-3,5
3,5- 13
13- 28
28- 44
44- 86
86-123
°21B22B23
2,00
1,20
1,30
0,90
0,45
0,04
0,86
0,41
0,27
0,26
0,44
0,14
0,30
0,20
0,25
0,30
0,32
0,39
0,04
0,02
0,02
0,03
0,03
0,03
3,20
1,83
1,84
1,49
1,24
0,60
1,30 0,00 4,50
1,30 0,00 3,13
0,00 3,14
0,00 2,79
0,00 2,05
0,00 1,30
1,30
1,30
0,81
0,70
71
58
59
53
60
46
1,25
Si02
2,84
5,976,467,428,39
10,80
AnlMsc:
Al2
3
4
5
6
8
8
X
°3
, 5 7
, 8 4
, 3 5
,37
, 1 6
, 9 2
Fe2°3
1,991,992,192,792,993,19
Laboratório de
Ki
1,352,102,051,981,752,06
Solos -
Kr
1
1
1
1
1
1
, 0 0
, 6 6
, 6 3
, 5 5
, 4 2
, 6 8
C
1,050,500,390,310,210,16
XM.
1,
0,o,o,o,
EMBRAPA - Para
3.
81
86
67
53
36
28
N
0,090,030,030,020,020,01
cN
12
17
13
16
11
16
PHH2°
6 , 5
6 , 5
6 , 6
6 , 6
6 , 7
6 , 1
5
5
5
5
5
4
KC1
, 8
,3
, 2
, 2
, 6
, 5
100 AT
Al + S
0
0
0
0
0
0
120 — B. Tec. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
PROJETO: Estudo ecológico da relaçâo solo-pastagem cultivada
PERFIL N.°: 15 DATA: Junho de 1973
CLASSIFICAÇAO: Latosol Vermelho Escuro textura média
TRATAMENTO: Pastagem de 10 anos - Pasto 14 - Retiro Chega cornJeito. Derrubada: 1962 Plantio: 1963
LOCALIZAÇAO: Mato Grosso, Fazenda Suiâ-Missû
SITUAÇAO E DECLIVE: Pèrfil de trincheira, eluvio 1%
LITOLOGIA E FORMACÄO GEOLÓGICA: Sedimentos do Pliocêno -Formaçâo Araguaia
RELEVO: Local — piano
Regional — suave ondulado
EROSÄO: Praticamente nula
DRENAGEM: Boa
VEGETACÄO: Pastagem
USO ATUAL: Pastagem
Ap — 0 — 4cm, bruno avermelhado escuro (5YR 3/2, ümi-do) ; fraca pequena granular rompendo-sefacilmente em terra fina; abundância derafzes de coloniâo; plana e abrupta.
As — 4 — 12cm,
— 12 — 30cm,
B2i — 30 — 54cm,
vermelho amarelado (5YR 4/6, ümido) ;fraca pequena subangular e granular rom-pendo-se facilmente em terra fina; raîzesde coloniâo muitas; plana e difusa.
vermelho (2.5YR 4/6, ûmido); fraca mo-derada média pequena subangular e pe-quena granular rompendo-se em terrafina; macio, friâvel; raîzes coloniâo mui-tas; plana e difusa.
vermelho (2.5YR 4/6, ümido); fraca mo-derada média pequena subangular e pe-quena granular rompendo-se em terrafina; macio, muito friâvel; raîzes de co-loniâo comuns; plana e difusa.
B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 121
Ba — 54 — 83cm, vermelho (2.5YR 4/6, ümido) ; maciça po-rosa desfazendo-se em terra fina; raîzesde coloniäo comuns; plana e difusa.
B» — 83 — 130cm, vermelho (2.5YR 4/6, ümido); maciça po-rosa desfazendo-se em terra fina; raîzesde coloniäo comuns; plana e difusa.
OBSERVACÖES : — Poros abundantes no perfil, principalmenteno horizonte B. Canais comuns e muitos;prèsehça de raîzes da mata original decom-posta.
— Altura média do capim 75cm.
122 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
Perfii rtf: 15Local: Mato Grosso,Fazenda Suia Missu.Pastagem de 10 anos.Pasto 14-PetiroClassificaçâo: Latosol Vermelho Es euro textura media Chega com Jeito
Protocolo
COMPOSIÇA0 GRANULOMCTRICA t
Calhaus>20nm
Cascaiho20-2nm
Areiagrossa
Areiaf1na S1lte Argila
totalArgilanatural
Grau de
f locu l .
t
13.93813.939
13.940
13.941
13.942
13.943
0
0
0
0
0
0
8
6
6
6
16
5
16
17
• 1 4
14
13
1 1
48
58
60
51
55
52
26
18
14
17
10
17
10
7
12
18
22
20
_X
3
1
11
1
4
100
57
92 -
89
">5
80 - -
GRADIENTE TEXTURAL: 2
Profund.
an.
0- 4
4- 12
12- 30
30- 54
54- 83
83-130
Hon z.
vA 3B lB 2 1B 22B „
Ca**
3,90 .
1,00
0,60
0,81
0,24
0,09
"g"
0,30
0 , 3 2
0 , 2 2
0 , 5 2
0 , 6 0
0 , 2 9
COMPLEXO SORTIVO mE/lOOg
K*
0,39
0,15
0,11
0,11
0,22
0,31
Na*
0,03
0,02
0,02
0,02
0,02
0,03
S
4,62
1,49
0,95
1,46
1,08
0,72
H*
2,28
1,63
1,76
1,63
1,30
2,12
Al***
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
T
6,90
3,12
2,71
3,09
2,38
2,84
V .
X
67
48
35
47
45
25
P2°5
TüoV3,38
0,16
<O, l l
< O , l l
<o,i:
< O , l l
sio2
3,56
2,84
4,04
5,97
6,70
6,46
AnäHse:
Ï
A12O3
3,57
3,31
3,82
6,88
8,41
7,65
Fe
2
2
3
3
4
5
laboratório
2°3
, 7 9
, 5 9
, 7 9
»99
, 9 9
,59
de
K1
1,69
1,46
1,80
1,47
1,32
1,65
Solos -
Kr
1 ,13
0 , 9 7
1,10
1,08
0 , 9 8
0 , 9 8
EMBRAPA
C
2 , 1 1
0 , 5 9
0,44
0,44
0 , 3 0
0 , 2 2
t
M.O.
3 , 6 3
1 , 0 1
0 , 7 6
0 , 7 6
0 , 5 2
0 ,38
- Para
N
0,18
0,05
0,04
0,04
0 , 0 3
0,02
C
N
12
12
11
11
10
11
p^
H20
6 , 7
.6,4
6 , 1
6 , 0
6 , 2
6 , 1
1
KC1
5
5
4
4
5
4
, 8
»3
, 8
, 9
, 1
, 9
100 AI
AI • S
0
0
0
0
0
0
B. Tee. CPATU, Belém (1) : 1-193 dèz. 1976. — 123
PROJETO: Estudo ecológico da relaçâo solo-pastagem cultivada
PERFIL N.°: 16 DATA: Junho de 1973
CLASSIFICAÇAO: Latosol Vermelho Escuro textura médiaTRATAMENTO: Pastagem de 11 ancs - Pasto 35 - Retiro Coloniâo
Velho. Derrubada: 1961 Plantio: 1962LOCALIZAÇAO: Mato Grosso, Fazenda Suiâ-MissûSITUAÇAO E DECLIVE: Perfil de trincheira, eluvio 2%LITOLOGIA E FORMACÄO GEOLÓGICA: Sedimentos do Pliocêno -
Formaçâo AraguaiaRELEVO: Local — piano
Regional — suave onduladoEROSÄO: Praticamente nulaDRENAGEM: BoaVEGETACÄO: PastagemUSO ATUAL: Pastagem
Ap — 0 — 3cm,
A3 — 3 — 16cm,
B, — 16 — 26cm,
B2, — 26 — 47cm,
B22 — 47 — 80cm,
bruno avermelhado escuro (5YR 3/3,ûmido); sem estrutura; raîzes abundan-tes; matéria orgânica proveniente dequeimadas e de restos de capim; ativi-dade de organismos muitas; plana e di-fusa.vermelho amarelado (5YR 4/6, ûmido) ;fraca pequena subangular e granular rom-pendo-se em terra fina; macio friével;raîzes abundantes; plana e difusa.vermelho amarelado (5YR 4/6, ûmido) ;fraca pequena subangular e granular rom-pendo-se em terra fina; muito friâvel,macio; raîzes abundantes; plana e difusa.vermelho (2.5YR 4/6, ûmido); maciçaporosa rompendo-se em fraca pequenasubangular e granular; rafzes abundantes;plana e difusa.
vermelho (2.5YR 4/6, ûmido); maciçaporosa rompendo-se em fraca pequenasubangular; muito friâvel; rafzes abun-dantes; plana e difusa.
124 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez 1976.
Ba — 80 — 123cm, vermelho (2.5YR 4/6, ümido); maciçaporosa rompendo-se em fraca pequenasubangular; muito friâvel; raïzes comuns;plana e difusa.
RAfZES : Coloniäo 0 — 70cm abundantes70 — 130cm comuns
OBSERVACÖES : — Altitude média do capim 35cm em utilizaçâo,aparentemente com manejo bastante intensi-vo porém desordenado, com areas descober-tas no pasto.
— Este pasto com 240ha, é o mais antigo da Fa-zenda, é o mais utilizado anualmente, desdesua formaçâo. Muitas vezes se colocando 3ou acima de 3 cabeças/ha, devido a presençade um retiro corn curral proximo.
B. Téc. CPATÜ, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. - 125
Perfii nÇ: 16 __Local: Mato Grosso,Fazenda Suiâ Missü.Pastagem dg 11 anos.Pasto 35-RetiroClassificaçâo: Latosol Vermelho Escuro textura media. Colonilo Velho.
Protocolo
COHPOSIÇAO GRANULOMETRICA I
Caihaus>20nm
Cascalho20-2mm
Areiagrossa
Areiafina S1lte Argila
totalArgilanatural
Grau def l ocul.
Xmea
13.944
13.945
13.946
13.947
13.948
13.949
0
0
0
0
0
0
13
14
5
16
12
1 1
28
27
21
29
29
26
41
43
44
48
46
47
21
20
22
13
13
12
10
10
10
10
12
15
1
2
1
6
X
X
90
67
50
40
100
100
6RA0IEKTE TEXTURAL: 1,2Profund.
cm.
0- 3
3- 16
16- 26
26- 47
47- 80
80-123
H o r i z .
A
A 3
B 2 1B 2 2B 2 3
COMPLEXO SORTIVO mE/lOOg
Ca**
3,80
0,90
0,70
0,60
0,23
0,01
H3**
1,56
0,38
0,26
0,39
0,53
0,19
K*
0,27
0,07
0,11
0,18
0,16
0,05
Na*
0,03
0,01
0,01
0,03
0,02
0,03
S
5,66
1,36
1,08
1,20
0,94
0,28
H*
2,12
1,63
1,63
1,76
1,63
1,63
Al***
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
T
7,78
2,99
2,71
2,96
2,57
1,91
V
t
73
45
40
4 1
37
15
îofig
1,03
< 0 , l l
< 0 , l l
< 0 , l l
< 0 , l l
< 0 , l l
sio2
3,32
2,35
1,87
3,80
4,04
4,04
Anal1se:
tA12O3
3,57
3,31
4,33
5,61
6,37
7,39
Fe2°3
2
2
3
4
5
5
Lâboonxtario
79
99
59
39
58
58
de
Kl
1,58
1,20
0,73
1,15
1,08
0,93
Solos -
Kr
1,05
0,76
0,48
C,760,69
0,63
1
0
0
0
0
0
EMBRAPA
c
, 8 3
, 5 5
, 4 5
, 4 1
, 3 2
, 2 2
•
N
3
0
0
0
0
0
- Para
(
0 .
, 1 5
, 9 5
, 7 7
, 7 1
, 5 5
, 3 8
0
0
0
0
0
0
N
, 1 7
, 0 4
, 0 3
, 0 3
, 0 3
, 0 2
C
N
1 1
14
15
14
11
11
pH
H20
6 , 1
6 , 3
6 , 4
6 , 2
• 6 , 2
5 , 9
KC1
5 , 3
5 , 3
5 , 2
4 , 9
5 , 1
4 , 8
100 Al
Al + S
0
0
0
0
0
0
126 •^- B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
PROJETO: Estudo ecológico da relaçâo solo-pastagem cultivada
PERFIL N.°: 17 DATA: 01/08/73
CLASSIFICAÇAO: Podzólico Vermelho Amarelo Caulinîtico texturamédia.
TRATAMENTO: Floresta Tropical ÜmidaLOCALIZAÇAO: Paré, Municîpio de Paragominas, rodovia Belém-
Brasîlia, km 204, Fazenda Entre Rios, a 7 kmda sede.
SITUAÇAO E DECLIVE: Perfil de Trincheira 1% de décliveLITOLOGIA E FORMAÇAO GEOLÓGICA: Terciârio, série BarreirasRELEVO : Local — piano
Regional — suave onduladoEROSÄO: Praticamente nulaDRENAGEM: Bern drenadoVEGETACÄO: Floresta Tropical ÛmidaUSO ATUAL: Cobertura vegetal natural
Ai — 0 — 6cm,
A3i — 6 — 15cm,
A32 — 15 — 28cm;
B,i — 28 — 40cm,
bruno amarelado (10YR 5/6 umidoj ;areia; grâos simples; poros pequenosmuitos; solto, nâo plâstico e nâo pega-joso; transiçâo plana e difusa.bruno amarelado escuro (10YR 4/4 ûmi-do); areia franca; fraca muito pequena apequena subangular; poros pequenosmuitos; muito friâvel, nâo plâstico e nâopegajoso; transiçâo plana e difusa.bruno amarelado (10YR 5/4 urnido) ;franco arenoso; fraca muito pequena apequena subangular; poros pequenos mui-tos e médios; franco; friével, nâo plâsti-co e nâo pegajoso; transiçâo plana edifusa.
amarelo brunado (10YR 6/6 ûmido);franco argilo arenoso; fraca pequena emédia subangular; poros pequenos mui-tos e médios poucos; friâvel, ligeiramen-te plâstico e ligeiramente pegajoso; tran-siçâo plana e difusa.
B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 127
Bu — 40 — 60cm, amarelo brunado (10YR 6/6 ümido) ; fran-co argilo arenoso; fraca muito pequenaa média subangular; poros pequenos mui-tos e médios poucos; friâvel, ligeiramen-te pléstico e ligeiramente pegajoso;transiçâo plana e difusa.
B2i — 60 — 86cm, amarelo avermelhado (7.5YR 6/8 ümido) ;argila arenosa; fraca pequena e médiasubangular; poros pequenos muitos; friâ-vel; pléstico e ligeiramente pegajoso;transiçâo plana e difusa.
B22 — 86 — 121cm, bruno forte (7.5YR 5/8 ümido); argilaarenosa; fraca pequena e média suban-gular; poros pequenos muitos; friével,plâstico e ligeiramente pegajoso; transi-çâo plana e difusa.
B23 — 121 — 155cm, vermelho amarelado (5YR 5/8 ümido);arenosa; fraca pequena e média suban-gular; poros pequenos muitos; friâvel,plâstico e ligeiramente pegajoso.
RAfZES : Finas muitas no Ai, A31 e A32; finas comusn no B,i eB]2; finas poucas no B21; finas raras no B22; médias co-muns no A32 e B12 e grossas comuns no Ai.
OBSERVACÖES : — Descriçâo do perfil feito na ausência do sol(MATA ALTA);
— Cor determinada pelo Munsell Soil ColorCharts;
— Cascalhos a partir do B2i.— Atividades de organismos comuns no perfil;
COMPACTÔMETRO
10mm15mm19mm21mm21mm.25mm27mm22mm
128 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
PROTOCOLO
14.42714.42814.42914.43014.43114.43214.43314.434
HORIZONTE
A,A3,
A32
B,,B12
BaiB22
D23
Local: Fazenda Entre Rios.km 20t, a7km da sede.Floresta Tropical flmitlaClassIficaçao: Podzôlico Vermelho Amarelo Caulinïtico textura média
Protocolo
14.42714.42814.42914.43014.43114.43214.43314.4 34
Calhaus>20nm
00000000
COMP0SIÇA0
Cascalho20-2mD
9121 11317131114
Arelagrossa
2922242318222322
GRANULOMETRICA
Arelaf Ina
4851464348443939
1314131715121515
X
ArgUatotal
1013171719222324
Argilanatural
477
. 91413
90
Grau de
flocul.t
mea mer
60 •
4659 - -47 - -26 - . -41 -F.I
10(1 . -
Profund.
cn. Hor i z .Ca** Mg"
GRADIENTE TEXTURAL: 1,6
COMPLEXO SORTIVO mE/lOOg
K+ Ha+ S H+ A I * * * T
V
t
P2°5
TW"
0- 66- 15
15- 2828- 4040- 6060- 8686-121121-150
A 3 1
B 3 2
„11B 1 2
»21i 2 2
23
0,280,060,040,030,030,020,020,01
0,270,100,100,090,070,050,040,04
0,090,040,040,030,030,030,020,03
0,040,030,020,030,020,020,030,03
0,680,230,200,180,150,120,110,11
2,962,962,332,462,171,841,511,18
1,001,000,801,000,800,800,800,80
4,644,193,333,643,122,762,422,dB
565545
0.7Co,r,o0,430,330,330,240,24(1,22
lsio2
4 , 2 8S.U96,947,4l2:1'„6S6,-39
10,3111,52
Anal1se:
AÎ2°3
2,554,084,59S..ÏS6,127,3*9'8', 678,41
F e .2°3Kl
0 , 9 9 2 , 8 5
1,15 3,121,39 2,571,59 2,361,79. 2,x32,38 1,552,,38 2 ,0?2, iff 2>33
Laboratório de Solos -
Kr
2,292*632,151,981,791,601,722,00
%
C
0,90o,7a0,580,1» 8>
0,250,20
• 0 , 1 30 , 0 9
N.O.
1 , 5 51 , 2 01,000,830,430,340,220,15
EMBRAPA - Para
N
0,0«0,060,040,030,020,020,010,01
CN
15121516131013
9
pH
•»,1* , 14 , 34 , 44 , 64 , 64 , 74 , 7
KC1
3 , 63 , 73,93 , 94 , 03 , 93 , 94 , 0
1 100 AT
Al + S
CO81808584878888
B Téc. CPATÜ, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 129
PROJETO: Estudo ecológico da relaçâo solo-pastagem cultivada
PERFIL N.°: 18 DATA: 03/08/73CLASSIFICAÇAO: Podzólico Vermelho Amarelo Caulinîtico textura
médiaTRATAMENTO: Pastagem em formaçâo. Desmatado em 1972 (quei-
mou bem), plantio: por semente em 1973. Fo-ram colocadas 220 rezes pela primeira vez nodia 01/07/1973.
LOCALIZAÇAO: Para, Municîpio de Paragominas, Fazenda EntreRios, rodovia Belém-Brasîlia km 204 a ± 9kmda sede.
SITUACÄO E DECLIVE: eluvio, com declividade praticamentenula 2%.
LITOLOGIA E FORMAÇÂO GEOLÓGICA: Terciério, série BarreirasMATERIAL ORIGINARIO: SedimentosRELEVO : Local — piano
Regional — suave onduladoEROSÄO: Praticamente nulaDRENAGEM: Bern drenadoVEGETACÄO: Local — pastagem de coloniâo (Panicum maximum)
Regional — Floresta Tropical ÛmidaUSO ATUAL: Pastagem
Ap — 0 — 3cm, cinzento escuro (10YR 3/1 ümido); areia;fraca muito pequena granular desfazen-do-se facilmente em gräos simples; po-ros muitos; friâvel, näo plâstico e nâcpegajoso; transiçâo plana e difusa.
A2 — 3 — 10cm, bruno (10YR 5/3 ûmido) ; areia; fracamuito pequena e pequena granular des-fazendo-se em gräos simples; poros mui-tos; friâvel, näo plâstico e näo pegajoso;transiçâo plana e difusa.
Bi — 10 — 22cm, bruno amarelado escuro (10YR 4/4 ümi-do); areia franca; fraca pequena granulare pequena subangular desfazendo-se emgräos simples; poros muitos; friâvel, näoplâstico e näo pegajoso; transiçâo planae difusa.
B2, — 22 — 40cm, bruno amarelado (10YR 5/4); franco are-noso; fraca pequena subangular desfa-
130 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
zendo-se em gräos simples; porös mui-tos; friâvel, näo plâstico e näo pegajoso;transiçâo plana e difusa.
Ba — 40 — 54cm, bruno amarelado (10YR 5/6 ümido) ;franco arenoso; fraca pequena subangu-lar desfazendo-se em gräos simples; po-rös muitos; friâvel, näo plâstico e näopegajoso; transiçâo plana e difusa.
B23 — 54 — 73cm, bruno forte (7.5YR 5/8 ümido) ; com mos-queados pequenos e médios difusos ver-melho amarelado (5YR 6/8 ümido) fran-co argilo arenoso; fraca pequena e médiasubangular desfazendo-se em gräos sim-ples; porös muitos; friâvel, ligeiramentepegajoso; transiçâo plana e difusa.
B24 — 73 — 105cm, bruno forte (7.5YR 5/8 ümido); francoargilo arenoso; fraca a moderada peque-na e média subangular desfazendo-se emgräos simples; porps muitos; friâvel, li-geiramente plâstico e ligeiramente pega-joso; transiçâo plana e difusa.
B25 — 105 — 160cm, vermelho amarelado (5YR 5/8 ümido) emanchas pequenas amarelo brunado(10YR 6/8); franco argilo arenoso; fracapequena subangular desfazendo-se emgräos simples; porös muitos; muito friâ-vel, ligeiramente plâstico e ligeiramentepegajoso.
RAfZES : Finas abundantes no Ap e A2; finas muitas no Bi e B2i efinas comuns no B22, B», B24 e B25.
PROTOCOLO
14.44214.44314.44414.44514.44614.44714.44814.449
HORIZONTE
ApA2B,B*BaB*B24D
COMPACTÔMETRO
5mm15mm19mm21mm21mm24mm23mm20mm
B. Tee. CPATÜ, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 131
Per«! n9: 18 +Local : Fazenda Entre Rios, Ion 201. a - 9km da sede. Pastagem em FormaçaoClossificaçâo: podzólico Vermelho Amarelo Caulinïtico textura média
Protocolo
C0HPOSIÇAD GRANUIOMETRICA t
Calhaus>20ran
Cascalho20-2mn
Areiagrossa
Areiaf1na Silte Argila
totalArgilanatural
Grau de
f l ocul.
X
14.44214.44314.44414.44514.44614.44714.44814.449
• 00000000
71011131110121 1
37403734303 13231
3939343737333134
2 115191717IG1515
36
101216202220
i-t0359
1233
6710-0
705 84440C685
Profund.
an. HoHz..
GRADIENTE TEXTURAL: 3 ,7
CONPLEXO SORTIVO nE/lOOa
Ca** H9* * K* s H* A l * * * T
V
* Toôg
0 - 33 - 10
1 0 - 222 2 - 40VO- 545 4 - 7373-105
105-160
B 2 1
B2 2
g23
B2"*B25
4,701,901,000,420,150,130,140,13
0,790,390,510,330,100,030,030,05
0,310,110,070,220,260,110,120,14
0,120,040,050,050,060,060,050,06
5,922,441,631,020,570,430,340,38
0,00 0,000,90 0 ,00- - - o.oo
0,400,400,80
1,481,911,911,511,511,51
~ 7 "0,800,80
5,92 1003,343,112,632,182,742,652,69
73523926161314
4,300,190,490,430,270,270,240,24
Xsio2
3,803,805,255,975,978,399,838,15
Anal1se:
A 12°3
1,782,043,313,824,336,377,146,88
Fe2°3Ki
0,40 3,630,99 3,170,99 2,691,39 2,661,19 2,341,58 2,242,38 2,341,58 2,01
Laboratório de Scdö6 —
Krt
C
3,18 0,712,42 0,452,26 0,382,15 0,231,99 0,171,93 0,181,93 0,161,75 0,08
N.0.
1,220,770,650,400,290,310,280,14
EMBRAPA - P a r a
H
0,070,040,040,020,020,020,020,01
CN
101 11012
9988
PHH20
7 , 47 , 25 , 75 , 85 , 34 , 64 , 54 , 5
HCT
7 , 06 , 55,1»4 , 7* , 14 , 04 , 04 , 0
100 AlAl + S
000
284 1657068
132 — B. Tec. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
PROJETO: Estudo ecológico da relaçâo solo-pastagem cultivada
PERFIL N.°: 19 DATA: 30/07/73
CLASSIFICAÇAO: Podzólico Vermelho Àmarelo Caulinîtico texturamédia corn concreçoes laterîticas.
TRATAMENTO: Pastagem de 1 ano. Area desmatada em 1971 (näoqueimou bem). Plantio por muda em 1972.Foram colocadas no pasto 300 reses em fim dejunho de 1973. Area de 72ha.
LOCALIZAÇAO: Paré, Municîpio de Paragominas, rodovia Belém-Brasflia; km 204, Fazenda Entre Rios.
SITUAÇAO E DECLIVE: Perfil de trincheira corn 3% de décliveLITOLOGIA E FORMAÇAO GEOLÓGICA: Terciârio, série BarreirasMATERIAL ORIGINÂRIO: SedimentosRELEVO: Local — piano
Regional — suave onduladoEROSÄO: Praticamente nulaDRENAGEM: Bern drenadoVEGETACÄO: Local — pastagem de coloniäo (Panicum maximum)
Regional — Floresta Tropical ÛmidaUSO ATUAL: Pastagem
API — 0 — 2cm,
Ap2 — 2 — 11cm,
A3 — 11 — 25cm,
Bi — 25 — 44cm,
bruno acinzentado escuro (10YR 4/2ûmido); areia; grâos simples; poros pe-quenos muitos; solto, näo plâstico e näopegajoso; transiçâo plana e abrupta.bruno escuro (10YR 4/3 ûmido); areia;fraca pequena granular muito pequena epequena subangular; poros pequenosmuitos e médios poucos; muito friâvel,näo plâstico e näo pegajoso; transiçâoplana e difusa.bruno amarelado (10YR 5/4 ûmi3o) ;franco arenoso; fraca muito pequena apequena subangular; poros pequenosmuitos e médios poucos; muito friâvel,ligeiramente pléstico e ligeiramente pe-gajoso; transiçâo plana e difusa.amarelo brunado (10YR 6/6 ûmido);franco argilo arenoso; fraca muito pe-quena a pequena subangular; poros pe-
B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 133
quenos muitos e médios comuns; ligei-ramente pléstico e ligeiramente pegajo-
. . so; transiçâo plana e difusa.B2i — 44 — 75cm, amarelo brunado (10YR 6/8 ümido) ;
argila arenosa; fraca pequena a médiasubangular; poros pequenos muitos;friavel, ligeiramente plastico e ligeira-mente pegajoso; transiçâo plana e di-fusa.
B22 — 75 —105cm, bruno forte (7.5YR 5/8 ümido); argilaarenosa; fraca pequena a média suban-gular; poros pequenos muitos; friâvel,plâstico e ligeiramente pegajoso; tran-siçâo plana e clara.
B23C11 — 105 — 150cm-1-bruno forte (7.5YR 5/8 ümido); as ou-tras caracterîsticas näo puderam serobservadas em virtude do grande nume-ro de concrecöes.
RAfZES : Finas abundantes no Ap,; finas muitas no Ap2 e A3; finaspoucas no B21 e B22.
OBSERVACÖES : — B23cn corr> muitas concrecöes laterïticas arre-
dondadas, de médias a grandes;— Concrecöes pequenas e poucas no B22 (arre-
dondadas);Cor: Tabela de Munsell Soil Color Charts.
COMPACTÔMETRO
6mm14mm17mm19mm23mm22mm
PROTOCOLO
14.40514.40614.40714.40814.40914.410
HORIZONTE
Ap,AP2
A3
B,B*B22
134 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
919local: Fazenda Entre Rios.km 204. Past age m de 1 ano.
Classificaçâo: Podzólico Vermelho Amarelo Caulinïtico textura media com con
Protocole»
14.1(05
14.406
14.407
14.408
14.409
14.410
14.411
Cal haus
>20nm
o •
0
0
0
0
0
0
COHPOSIÇAO
Caseal ho20-2mn
8
6
11
7
21
25
i-'i
Areiagrossa
19
14
14
13
12
11
1 3
GRANULOMETRICA
Areiafina
54
60
52
56
53
51
47
Silte.
22
19
22
16
17
15
i s
*
Argilatotal
5
. 7
12
15
18
23
?ç •
Argilanatural
2
2
6
8
10
15
1
Grau de
flocul.
t
me a mer
60
7 1
50
47
44
35
Profund.
en.H o r i z .
C«* *
6RADIEMTE TEXTURAL: ? s
CONPLEXO SORTIVO mE/lOOg
K* N.* S H+ A l * * * T
V
I
P2°5
T0%"
O- 2
2- 11
11- 25
2 5- 44
44- 75
75-105
105-150+
VB 3
B21
B22
B?3
5,90
2,00
0,24
0,08
0,06
0,05
0,03
0,60
0,33
0,21
0,06
0,05
0,03
0,03
0,27
0,23
0,13
0,12
0,10
0,05
0,03
0,03
0,05 0,03
0,07 0,02
0,02
0,03
6,82
2,59
0,61
0,22
0,20
0,22
0,19
1,65
1,65
2,00
2',00
1,67
1,67
1,74
0,00
0,00
0,80
0,80
0,80
0,80
0,40
8,47
4,24
3,41
3,02
2,67
2,69
2,33
81
61
18
7
7
8
8
16,60
0,79-
0,27
0,16
<0,ll
<0,ll
<0,ll
sioz
6
3
5
5
7
8
10
, 2 1
,80
,49
,97
,66
,87
, 3 1
Anâlise:
I
A12°3
1,78
2,29
4,08
4,84
5,61
6,88
7,65
Fe2
o,
1 ,
1 ,
1 ,
1 .
2 ,
2 ,
laboratório
°3
79
19
99
59
39
38
18
de
S
2
2
2
2
2
2
KI
,93
,82
,29
,10
,32
,19
,29
Solos -
4
2
1
1
2
1
1
Kr
,63
,12
,59
,64
,00
,79
,94
1
0
0
0
0
0
0
EMBRAPA
c
,22
,72
,37
, 2 1
,16
,16
,15
S
M.O.
2,10
1,24
0,64
0,36
0,28
0,28
0,26
- Para
N
o,
0 ,
o,
o,
0 ,
o,
o,
13
06
04
02
02
02
02
C
N
9
12
9
11
8
8
8
pH
H20
6,5
6,5
5,5
5,0
4 ,8
4 ,8
4,8
K.C1
6
6
4
4
4
4
4
,0
,0
,3
,0
,0
,0
1°
100 Al
Al + S
0
0
57
78
80
78
68
B . T é c . CPATU. B e l é m (1) : 1-193 dez. 1976. — 135
PROJETO: Estudo ecológico da relaçâo solo-pastagem
PERFIL N.°: 20 DATA: 04/08/74
CLASSIFICAÇAO: Podzólico Vermelho Amarelo Caulinïtico texturamédia
TRATAMENTO: Pastagem de 2 anos. Area desmatada em 1970queimando bem. Plantio de coloniäo por mudaem 1971. Area de 86ha.
LOCALIZACÄO : Parâ.Municîpio de Paragominas, rodovia Belém-Brasilia, km 204, Fazenda Entre Rios, proximoa mata (fundos da Fazenda) a ± 8km da sede.
SITUACÄO E DECLIVE: Eluvial com ± 2%, trincheira aberta nomeio da pastagem.
LITOLOGIA E FORMACÄO GEOLÓGICA: Terciärio, série BarreirasMATERIAL ORIGINARIO: SedimentosRELEVO: Local — piano
Regional — suave onduladoEROSÄO: Praticamente nulaDRENAGEM: Bern ärenadoVEGETACÄO: Local — Pastagem de coloniäo de 2 anos
Regional — Floresta Tropical ÜmidaUSO ATUAL: Pastagem
Ap — 0 — 3cm, bruno amarelado muito escuro (10YR 3/2ümido) com ontuacäo de gräos de areiaclara; cinza muitot escuro (10YR 3/1ümido amassado) ; areia franca; muitofraca muito pequena e pequena granulardesfazendo-se em gräos simples; macio,näo plastico e näo pegajoso; plana eabrupta.
A3 — 3 — 9cm, bruno escuro (10YR 4/3 ümido); francoarenoso; fraca pequena granular e muitopequena a pequena subangular desfazen-do-se em gräos simples; friavel, ligeira-mente plastico e ligeiramente pegajoso;transicäo plana e clara.
B, — 9 — 23cm, bruno amarelado (10YR 5/4 ümido); fran-co argilo arenoso; fraca pequena granu-lar e pequena subangular desfazendo-seem gräos simples; porös pequenos mui-
136 — B. Tee. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976:
tos; friâvel, ligeiramente plâstico e li-geiramente pegajoso; transiçâo plana edifusa.
B21 — 23 — 46cm, amarelo brunado (10YR 6/6 ümido); argi-la arenosa; fraca pequena granular e sub-angular desfazendo-se em gräos simples;poros muitos; friâvel, plâstico e ligeira-mente pegajoso; transiçâo plana e difusa.
B22 — 46 — 77cm, bruno forte (7.5YR 5/8 ümido); argilaarenosa; fraca a moderada média suban-gular desfazendo-se em gräos simples;poros pequenos e muitos; friâvel, plâs-tico e ligeiramente pegajoso; transiçâoplana e difusa.
Ba — 77 — 120cm, bruno forte (7.5YR 5/8 ümido); argilaarenosa; moderada pequena média sub-angular; poros pequenos muitos; friâvel,plâstico e ligeiramente pegajoso; transi-çâo plana e difusa.
B* —120 — 160cm, bruno forte (7.5YR 5/6 ümido) ; „argilaarenosa; moderada pequena média suban-gular; poros pequenos muitos; friâvel,plâstico e ligeiramente pegajoso.
OBSERVACÖES: — Altura do capim coloniäo 1,60m— Concrecöes pequenas e poucas no B23 e BM.
PROTOCOLO
14.43514.43614.43714.43814.43914.44014.441
HORIZONTE
ApA3
B,B21
B22
B*B24
COMPACTÔMETRO
18mm20mm21mm22mm21 mm21mm
B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 137
Perfil rtf: 2 0
Local: Fazenda Entre Rios, a - 8kra da sede. Pastagem de 2, anos_Classificaçâo: Podzólico Vermelho Amarelo Caulinitico textura media
Protocolo
COMPOSIÇAO GRANULOMETRICA l
C a l h a u s>20mn
Cascalho20-2nni
Arelagrossa
Arelaf Ina S1lte Argila
totalArgilanatural
Grau de
flocul .
Xmer
14.43514.43614.43714.43814.43914.4401 4 . 4 4 1
0
0
0
0
0
o -0
16
16
12
16
10
14
1 4
36
29
29
27
27
23
28
42
48
4 1
40
40
46
38
15
9
12
10
8
6
9
7
14
18
23
25
25
25
3
5
9
12
12
X
X
57
64
50
48
52
100
100
Profund.CD. Hor iz .
GRADIERTE TECTURAL: 2 ,2COMPLEXO SORTIVO nE/100a
Ca** * * * K* N.* S H* A l * * * T
V
t
P2°S
100g
0 -
3 -
9 -
2 3 -
4G-
7 7 -
120-
3
9
23
46
77
120
160
A pA 3» !
B 2 1B 2 2B 2 3
5
2
1
0
0
0
0
, 6 0
. 2 0
.H0
, 2 8
, 0 6
, 0 7
. 0 9
1
0
0
0
0
0
0
.!•*
. 3 4
. 3 4
, 2 8
, 0 4
, 0 4
, 0 7
0
0
0
0
0
0
0
, 3 4
, 1 0
,05
. 0 9
,05-. 0 4
, 0 8
0
0
0
0
0
0
0
. 1 0
, 0 2
, 0 3
, 0 2
, 0 3
, 0 3
, 0 3
7
2
1
0
0
0
0
. 1 8
, 6 6
. 8 2
,67
, 1 8
,18
,27
1,151,652,312,391,841,381,38
0
0
0
0
0
0
0
,00
, 0 0
, 0 0
, 6 0
,80
, 6 0
,60
8
4
4
3
2
2
2
, 3 3
. 3 1
, 1 3
, 6 6
, 8 2
, 1 6
,25
86
62
44
18
6
8
12
15
10
0
0
0
0
, 2 0
, 0 9
, 4 3
, 3 8
, 3 8
. 2 7
. 1 9
sio2
5.436,467,909,35
11,779,359,35
Anâlise:
I
A12O3
3,U6
4,085,616,887,657,657,90
Fe
l
1
1
2
2
2
2
&
, 3 9
, 5 9
, 9 9
, 3 8
, 7 8
, 5 3
, 5 8
de
3
2
2
2
2
2
2
M
, 0 5
,69
,39
. 3 1
, 6 1
, 0 8
, 0 1
Soloe -
Kr
2,36
2,161,951,892,121,711,66
EMBRAPA
C
1 , 3 1
0,700,580,360,200,120,12
tN.O.
2,251,201,000,620,340,210,20
- Para
N
0,090,060,060,030,02'0,010,01
cN
15
12
10
12
10
12
12
1*«2°
6
6
6
5
4
4
4
,5
,5
.0
,5
, 8
,6
J 9
1KC1
6
5
5
4
4
4
4
,2
- 6 -
. 0
,3
. 0
.0, 1
100 Al
AI * S
0
0
0
47
82
77
69
138 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1193 dez. 1976.
PROJETO: Estudo ecológico da relaçâo solo-pastagem
PERFIL N.°: 21 DATA: 06/08/73
CLASSIFICAÇAO: Podzólico Vermelho Amarelo Caulinîtico texturamédia.
TRATAMENTO: Pastagem de 4 anos. Desmatada em 1968, quei-mando bem. Plantio de muda de coloniâo em1969. Foi roçado uma vez e queimado em 1972.
LOCALIZACÄO: Para, Municîpio de Paragominas, rodovia Belém-Brasîlia km 204, Fazenda Entre Rios a ± 8kmda sede.
SÏTUAÇAO E DECLIVE: Eluvial com ± 2% de declividade, perfil detrincheira
LITOLOGIA E FORMACÄO GEOLÓGICA: Terciârio, série BarreirasMATERIAL ORIGINÂRIO: SedimentesRELEVO : Loca! — piano
Regional — suave onduladoEROSÄO: Praticamente nulaDRENAGEM: Bern drenadoVEGETAÇÂO: Local — Pastagem de coloniâo corn 4 anos de idade
Regional — Floresta Tropical OmidaUSO ATUAL: Pastagem
AP — 0 — 6cm,
A3 — 6 — 19cm,
B, — 19 — 38cm,
bruno amarelado escuro (10YR 3/4 urni-do); areia grâos simples; poros peque-nos muitos; solto, näo plästico e nâopegajoso; transiçâo ondulada e abrupta.bruno amarelado escuro (10YR 4/4 ümi-do) ; manchas escuras de matéria orgâ-nica; areia franca; muito pequena e pe-quena granular desfazendo-se em graossimples; poros pequenos muitos e mé-dios pouco friâvel, näo plästico e nâopegajoso; transiçâo clara e difusa.bruno amarelado (10YR 5/8 ûmido) ;manchas escuras de matéria orgânica;franca arenosa; fraca a moderada muitopequena a pequena granular; poros pe-quenos muitos e médios; friavel, ligei-ramente pléstico e ligeiramente pegajo-so; transjçâo plana e difusa.
B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 139
321 Cn
J23Cn
— 38 — 78cm, bruno forte (7.5YR 5/8 ûmido); francoargilo arenoso; fraca a moderada peque-na granular e pequena subangulär; poröspequenos e médios muitos; muitot friâ-vel, ligeiramente pléstico e ligeiramentepegajoso; trànsiçâo plana e difusa.
— 78 — 126cm, bruno forte (7.5YR 5/8 ûmido); mos-queados poucos pequenos e distintosvermelhos amarelado (5YR 4/8 ûmido) ;franco argilo arenosos; fraca pequenagranular e pequena subangulär; poröspequenos e médios muitos; muito frié-vel, ligeiramente plàstico e ligeiramen-te pegajoso; trànsiçâo plana e difusa.
— 126 — 165cm, vermelho amarelado (5YR 5/8 ûmido);franco argilo arenoso; fraca pequenagranular e pequena subangulär; poröspequenos muitos e médios comuns;muito friâvel, ligeiramente plàstico e li-geiramente pegajoso.
RAfZES : Finas abundantes no Ap e A3; finas muitas no Bi e B21;finas comuns no Bx e finas poucas no B23.
OBSERVAÇOES: — Cor determinada pela tabela Munsell SoilColor Charts;
— Atividade de organismos comum no perfil;— Concreçôes laterîticas pequenas e poucas no
Bi, abundantes no B2i, B22 e B23. No meio doB23 existe uma linha de concreçôes do mesmotipo;
— ReRstos de raîzes da vegetaçâo original noperfil;
— Carvâo no Ap.
COM PACTÔ METRO
27mm33mm20mm20mm17mm
PROTOCOLO
14.45014.45114.45214.45314.45414.455
HORIZONTE
ApA3B,B21
Bn
B23
140 — B. Téc. CPATTJ, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
Local: Fa'zenda Entre Ri os , km 204, a - 8km da sede. Pastagem de 4 anosCiessificaçâo: Podzôlico Vermelho Amarelo Caulinïtico textura média
Protocolo
14.45014.45114.«5214.45314.45414.455
Calhaus>20nm
0
0
0
0
0
0
COMPOSIÇAO
Cascalho20-2nm
9
8
12
12
9
12
Areiagrossa
25
28
24
21
25
25
GRANULOMETRICA
Areiafina
47
40
41
41
41
39
23
17
18
17
1314
t
Argilatotal
5
15
17
21
21
22
Argilanatural
1
6
11
13
3
X
Grau de
f l ocul.l
me a mer
P. o
60
35
38
86
100
Profund.
en. Hortz.
GRADIERTE TEXTURAL: ' . 0
COMPLEXO SORTIVO mE/lOOq
Ca~ K* Na* S H+ A l * * * T
V
*
P-0
100g
0- 66- 19
19- 3838- 7878-126
126-161
ApA 3B lB 2 1B 2 2
6
2
1
0
0
0
,30
, 1 0
, 6 0
, 2 4
,09
, 0 6
0
0
0
0
0
0
, 7 8
,22
, 2 4
,15, 0 4
, 0 4
0,340,060,040,160,040,06
0
0
0
0
0
0
, 1 9
, 0 5
, 0 4
, 0 8
, 0 5
,05
7
2
1
0
0
0
, 6 1
, 4 3
, 9 2
,60
, 2 2
. 2 1
0 ,
1 ,
1 .
2 ,
1 ,
1 ,
99
48
48
24
71
3P
0,000,000,000,400,600,60
8
3
3
3
2
2
,60
, 9 1
, 4 0
, 2 4
, 5 3
, 1 9
88
62
56
19
9
m
19,en0,300,240,240,240,1 fi
sio2
•»,
7 ,
e,8 ,
8 ,
8 ,
53
18
63
63
39
39
Anâlise:
Alj
2
4
6
6
7
7
%
°3
, 5 5
, 3 3
,37
, 3 7
. l 1 »
, l t
Fe2°3
1 , 5 8
1 , 9 9
2 , 3 8
2 , 7 8
2 , 5 8
2 , 9 7
Labonartarao de
3
2
2
2
2
2
M
, 0 2
, 8 2
,30
, 3 0
,00
,00
Solos -
Kr
2 ,
2 ,
1 ,
1 ,
1 ,
1 ,
16
18
86
80
62
58
1
•o0
0
0
0
EMBRAPA
c
, 3 6
, 4 4
,34
,29
,17
, 1 1
*M.
2 ,
o,0 ,
0 ,
0 ,
0 ,
- Para
0.
34
76
58
50
29
19
N
0 ,
0 ,
0 ,
0 ,
0 ,
0 .
1 1
04
03
03
02
ni
cN
12
11
11
10
9
11
pH
H20
7
6
6
5
4
4
, 0
, 7
,5
,5
,6
,9
KC1
C
5
5
4
4
4
,7
, 9
,6
, 3
, 1
, 1
100 Al
Al + S
C
(1
0
40
73
74
B . T é c . CPATU. Be lém (1) : 1-193 dez. 1976. — 141
PROJETO: Estudo ecológico da relaçâo solo-pastagem
PERFIL N.°: 22 DATA: 28/07/73
CLASSIFICAÇAO: Podzólico Vermelho Amarelo Caulinîtico texturamédia.
TRATAMENTO: Pastagem de 5 anos. Desmatada em 1967, plantiode muda de coloniâo em 1968. Area de 14,4ha.Foi roçado duas vezes e queimou-se uma vez.
LOCALIZACÄO: Para, Municîpio de Paragominas, rodovia Belém-Brasîlia, km 204, Fazenda Entre Rios.
SITUACÄO E DECLIVE: Perfil de trincheiraLITOLOGIA E FORMACÄO GEOLÓGICA: Terciério, série BarreirasMATERIAL ORIGINARIO: SedimentosRELEVO : Local — piano
Regional — suave onduladoEROSÄO: Praticamente nulaDRENAGEM: ModeradaVEGETACÄO: Local — Pastagem de coloniâo
Regional — Floresta Tropical ÜmidaUSO ATUAL: Pastagem
APi — 0 — 3cm, bruno escuro (10YR 3/3), corn manchaspequenas muito preto (10YR 2/1 ûmido);areia grâos simples; poros pequenos emédios poucos; solto, nâo plâstico e näopegajoso; transiçâo plana e abrupta.
13cm, bruno amarelado (10YR 5/4 ûmido), mos-queados muitos pequenos e distintosbruno amarelado (10YR 5/8 ûmido); areiamuito fraca pequena granular; poros pe-quenos muitos e médios poucos; muitofriâvel, näo plâstico e näo pegajoso;transiçâo plana e difusa.
— 13 — 37cm, bruno amarelado claro (10YR 6/4 ûmi-do); franco arenoso; muito fraca peque-na subangular; poros pequenos muitos;friâvel, näo plâstico e näo pegajoso; tran-siçâo plana e difusa.
— 37 — 50cm, bruno amarelado claro (10YR 6/4 ûmi-do); franco arenoso; muito fraca muito
AP2 — 3 —
142 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
pequena subangular; poros pequenos mui-tos; ligeiramente plâstitco e näo pegajo-so; transiçâo plana e gradual.
B2, — 50 — 76cm, coloraçâo variegada composta de branco(10YR 8/1 ümido); mosqueados comunspequenos e difusos amarelo brunado(10YR 6/8 ümido); argila 'arenosa; fracamuito pequena a pequena subangular; po-ros pequenos muitos; firme, ligeiramenteplâstico e ligeiramente pegajoso; transi-çâo plana e difusa.
Ba — 76 — 111cm, amarelo brunado (10YR 6/8 ûmido); ar-gila; fraca muito pequena a média suban-gular; poros pequenos muitos; firme, li-geiramente plâstico e pegajoso; transiçâo
plana e difusa.Ba — 111 — 160cm, amarelo avermelhado (7.5YR 6/8 ümido);
argila; fraca pequena subangular; porospequenos muitos; firme, plâstico e pega-joso.
RAfZES : Finas abundantes no Api; finas muitas no Ap2, Aa e Bi;finas comuns no B2i e B^ e finas poucas no Bzj.
OBSERVACÖES : — Cascalhos a partir do B,, poucos pequenos earredondados;
— Atividade de organismos comum no perfil;— Descida de material do Bi até o B22.
PROTOCOLO
14.38414.38514.38614.38714.38814.38914.390
HORIZONTE
AptAp2
A3
B,B»B22
B23
COMPACTÔMETRO
5mm10mm14mm18mm20mm21mm27mm
B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 143
Perfii nÇ: 22Local: Fazenda Entre Rios , km 204. Pastagem de 5 anosClassificaçao: Podzól ico Vermelho Amarelo C a u l i m t i c o textura media
Protocolo
14.381»14.38514.3 8614.38714.38814.389
--14.39Q
Calhaus>20nm
u0
0
0
0
0
Q
COMPOSIÇAO
Cascalho20-2nm
12
8
14
6
11
9
12
Areiagrossa
21
18
16
12
13
12
U .
G R A N U L O M C T R I C A
Areiaf Ina
50
53
53
54
44
42
38
S11te
24
22
22
21
16
15
16
Ï
Argilatotal
5
7
9
13
27
31
34
Argilanatural
1
2
4
7
15
X
X
Grau de
fl ocul.t
tnea mer
80
71
56
46
44
100 -100
6 8 A 0 I E H T E TEXTURAL: 3 , 8
Profund.
cm.
0- 33- 13
13- 3737- 5050- 7676-111
Horiz.
VvA3
B 2 1
111-160+ B„,
Ca
1
0
0
0
0
0
0
+•
, 9 0
, 7 6
, 2 4
, 0 6
,07
, 0 7
, 0 8
MS"
0,350,090,060,020,020,020,02
0
0
0
0
0
0
0
CONPLEXO
K*
, 3 5
,04
, 0 3
,04
,04
, 0 3
,04
0
0
0
0
0
0
0
SORTIVO
Na+
, 0 5
, 0 3
, 0 3
, 0 3
, 0 3
, 0 2
, 0 3
2
0
0
0
0
0
0
nE/IOOg
S
,65
,92
,36
,15
,16
, 1 4
,17
1
1
1
1
1
1
1
H+
, 7 4
, 4 5
, 7 4
, 7 4
,47
, 4 7
, 4 7
AI
0
0
0
0
1
1
1
f++
,40
,20
,40
, 4 0
, 0 0
, 0 0
, 0 0
T
4,792,572,502,292,632,612,64
V
X
55
36
14
7
6
5
6
P2°5
TB&r1
0
0
0
<o<G
,52.
, 19,19
, 1 6
, 1 1
, 1 1, 1 1
sio2
3,083,565,255,73
11,7713,7015,15
Anal1se:
1
2
2
3
. 810
11
Lab
X
°3
, 2 7
, 0 4
, 5 5
, 8 2
, 6 7
, 4 5
, 4 7
croate
Fe2°3
1,190,591,190,991,591,991,99
zoo de
Kl
4,12
2,963,502,552,31
. 2,232,24
Solos -
Kr
2,582,502,692,192,071,992,02
EMBRAPA
c
0 , 6 7
0,410,240,180,200,120,12
XN.O.
1,150,710,410,310,340,210,21
- Para
N
0,060,030,020,020,020,010,01
cN
11
14
12
9
10
12
12
HjO
5 , 4
5 , 5
4 , 8
4 , 7
4 , 5
4 , 3
4 , 3
pH
4
4
4
4
3
3
3
KC1
, 9
,8
,ö, 0
, 9, 8
, 8
100 AJ
Al + S
13
18
S3
73
86
88
85
144 — B. Tec. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976
PROJETO: Estudo ecológico da relaçâo solo-pastagem
PERFIL N.°: 23 DATA: 30/07/73
CLASSIFICAÇAO,: Podzol icoVermelho Amarelo Caulinîtico texturamédia.
TRATAMENTO: Pastagem de 6 anos, area desmatada em 1966,plantio misto por semente e por muda de capimcoloniâo. Foi roçado duas vezes e queimado uma
LOCALIZAÇÂO: Para, Municîpio de Paragominas, rodovia Belém-Brasilia, km 204, Fazenda Entre Rios.
SITUACÄÖ E DECLIVE: Perfil de trincheira corn 1% de declividadeLITOLOGIA E FORMACÄO GEOLÓGICA: Terciério, série BarreirasMATERIAL ORIGINARIO: SedimentosRELEVO : Local — piano
Regional — suave onduladoEROSÄO: Praticamente nulaDRENAGEM: Moderadamente drenadoVEGETACÄO: Local — Capim coloniâo
Regional — Floresta Tropical ÛmidaUSO ATUAL: Pastagem
AP, — 0 —
AP2 — 2 —
A3 — 15 —
B, — 32 —
2cm, preto (10YR 2/2 ûmido); areia; grâossimples; poros pequenos muitos; solto,nâo plâstico e nâo pegajoso; transiçâoondulada e abrupta.
15cm, bruno (10YR 5/3 ûmido) mosqueados pe-quenos poucos distintos bruno (10YR 4/6ûmido); areia fraca; fraca pequena gra-nular e muito pequena subangular; porospequenos muitos e médios poucos; mui-tto friâvel, nâo plâstico e näo pegajoso;transiçâo plana e difusa.
32cm, coloraçâo variegada composta de brunomuito pâlido (10YR 7/4 ûmido); branco(10YR 8/1 ûmido); bruno (10YR 4/6ûmido) ; franco arenoso; fraca muito pe-quena a pequena subangular; poros pe-quenos muitos e médios poucos; friével,liqeiramente plâstico e näo pegajoso;transiçâo plana e difusa.
55cm, bruno amarelado claro (10YR 6/4 jjmi-do) ; mosqueados poucos pequenos difu-
Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
; : ip sos bruno (10YR 4/Ö ümido); franco are-noso; fraca pequena subangular; poros
: pequenos muitos e médios poucos; friâ-vel, ligeiramente pléstico e ligeiramente
''•'•'' pegajoso; transiçâo plana e clara.Ba — 55 — 84cm, bruno amareladoLclaro (10YR 6/4 ümido).;
mosqueados comuns pequenos bruno(10YR 4/6 ümido) e poucos pequenosbranco (10YR 8/1 ümido); franco argiloarenoso; fraca pequena subangular; po-ros pequenos muitos; friével, ligeiramen-te pléstico e ligeiramente. pegajoso; tran-
' •"" •'"' siçâo plana è difusa.. .Ba — 84 — 121cm, amarelo brunado (10YR 6/8 ümido); mos-
queados pequenos comuns bruno forte(7.5YR 5/6 ümido) ; argila arenosa; fracapequena e média subangular; cerosidadefraca e pouca; poros pequenos muitos;friâvel, plâstico e ligeiramente pegajoso;transiçâo plana e difusa.
Ba — 121 — 160cm, amarelo brunado (10YR 6/8 ümido); mos-queados médios muitos bruno forte
. . . . . ' . (7.5YR 5/6 ümido); argila arenosa; fracapequena e média subangular; cerosidadefraca e pouca; poros pequenos muitos;
. friâvel, plâstico e ligeiramente pegajoso.
RAfZES: Finas âbundântès no Api; finas muitas no Ap2 e A3; finascomuns no Bi, B21 e Bz> e finas poucas no B23.
OBSERVAÇOES : -
PROTOCOLO *
14.41214.413. . .:
• 14.414 ...14.41514.41614.41714.418
— Muitas concreperfil;
— Atividade de oi
' 'HORIZONTE
ApiAp2
A3
•• B,
..*•• .. B21• B22
• B «
COMPACTÔMETRO
7mm19mm18mm18mm21mm23mm25mm
146 — B. Téc. CPATÜ, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
Perfn nÇ: 23J;°ca1; Faz.enda Entre Rios, km 204. Pastagem de 6 anosLiassiricaçao: Podzolico Vermelho Amarelo textura média
Protocolo
COHPOSIÇAO GRANULOMETRICA %
Calhaus>20ram
Cascalho20-2mm
Areiagrossa
Areiaf ina
Silte Argilatotal
Argilanatural
Grau deflocul.
tmea
14.41214. m314.41t14.41514.41614.41714.418
0
0
0
0
0
00
27
14
11
9
9
99
IS
22
18
17
13
1516
46
54
54
52
51
4637
27
13
15
13
13
1919
8
11
13
18
23
30
28
2
4
6
11
15
1X
75
64
54
39
35
97100
Profund.
an. H o r i z .
GRADIENTE TEXTURAL: 2 3
COMPLEXO SORTIVO mE/lOOg
Ca** K+ Na* S H+ A l * * * T
V
X
P 2 O 5
10 6g
0- 22- 15
15- 3232- 5555- 8484-121
121-160
VA 3 2
B lB 2 1
B 2 3
5
1
0
0
0
0
0
, 0 0
,50, 6 8
, 1 6
,08
, 0 3
, 0 4
1,900,340,310,110,060,030,03
0
0
0
0
0
0
0
, 2 8
,07
,16
. 2 1
,15
, 0 8
, 0 6
0
0
0
0
0
0
0
, 0 8
, 0 3
, 0 3
, 0 3
. 0 2
, 0 4
, 0 3
7
1
1
0
0
0
0
, 2 6
, 9 4
, 1 8
, 5 1
. 3 1
. 1 8
. 1 6
4
2
2
1
111
,75,27
, 9 3
, 6 7
, 6 7
. 6 7
. 6 7
0
0
0
0
0
0
0
,20
, 2 0
, 2 0
, 8 0
, 8 0
, 8 0
,80
1 2 ,
4 ,
4 ,
2 ,
2 ,
2 ,
2 ,
21
41
31
98
78
47
63
59
44
27
17
11
7
6
9
r
0
<0
0
0
0
, 5 0
,2U
, 1 9
, 1 1
, 2 7
, 2 2
, 2 2
sio2
6,705,977,908,87
10,5511,7714,18
Anal1se:
A12O3
2,553,314,335,106,639,18
10,20
Fe2°3
2,58
2,381,592,182,182,38
Kl
4,473,073,102,962,702,182,36
Läbocratnr&D de Solos -
KrX
C
2,72 3,572,58 0,622,29 0,412,47 0,222,23 0,231,89 0,182,06 0,13
N.O.
6,141,070,710,380,400,310,22
EMBRAPA - P a r i
N
0,320,050,040,020,020,020,02
r
N
11
12
10
11
12
9
7
pH
H20
5 , 1
5 , 6
5 , 6
5 , 4
4 , 9
4 , 5
• 4 , 5
KC1
4 , 7
5 , 0
4 , 3
* , 1
3 , 9
3 , 9
3 .5
100 Al
Al + S
3
9
'14
61
72
82
83
B Téc CPÂTU. Be lém ( 1 ) : 1-193 dez. 1976. — 147
PROJETO: Estudo ecológico da relaçâo solo-pastagem
PERFIL N.°: 24 DATA: 06/08/73CLASSIFICAÇAO: Podzólico Vermelho Amarelo Caulinïtico textura
médiaTRATAMENTO: Pastagem de 7 anos, area desmatada em 1965, quei-
mando bem, plantio de coloniâo por sementeem 1966, tendo sido roçado duas vezes e quei-mado também duas vezes. Area de 70 hectares.
LOCALIZACÄO: Para, Municïpio de Paragominas, rodovia Belém-Brasïlia; km 204, Fazenda Entre Rios.
SITUACÄO E DECLIVE: Perfil de trincheira, 2% de décliveLITOLOGIA E FORMACÄO GEOLÓGICA: Terciério, série BarreirasMATERIAL ORIGINARIO: SedimentosRELEVO : Local — piano
Regional — suave onduladoEROSÄO: Praticanente nulaDRENAGEM: Local — Pastagem de capim coloniâo
Regional — Floresta Tropical ÜmidaUSO ATUAL: Pastagem
Ap — 0 — 2cm, cinza muito escuro (10YR 3/1 ûmido) ;areia; fraca muito pequena granular; po-ros pequenos muitos; soltot, nâo plésticoe näo pegajoso; transiçâo plana e abrupta.
A? — 2 — 13cm, bruno (10YR 5/13 ûmido); mosqueadospequenos poucos e distintos vermelhoamarelado (5YR 4/6 ûmido) ; areia fran-ca; muito pequena a pequena granular;poros pequenos muitos; friâvel, näo plés-tico e näo pegajoso; transiçâo onduladae difusa.
B, — 13 — 27cm, bruno amarelado (10YR 5/4 ûmido) ; mos-queados pequenos comuns e distintos;bruno forte (7.5YR 5/6 ûmido) ; francoarenoso; fraca pequena subangular; po-ros pequenos muitos médios poucos;friâvel, näo plâstico e näo pegajoso; tran-siçâo plana e difusa.
B21 — 27 — 45cm, bruno amarelado claro (10YR 6/4 ûmido) ;mosqueados pequenos comuns e distin-tos bruno forte (7.5YR 5/6 ümido) e pe-quenos poucos e distintos vermelho ama-
148 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
relado (5YR 4Y6 ümido); franco argiloarenoso; fraca pequena e média suban-gular; poros pequenos muitos e médiospoucos; friavel, ligeiramente plästitco eligeiramente pegajoso; transiçâo planae difusa.
Ba — 45 — 69cm, amarelo brunado (10YR 6/6 ümido) ; mos-queados médios comuns e distintos bru-no forte (7.5YR 5/6 ümido); franco argiloarenoso; fraca a moderada pequena emédia subangular; poros pequenos mui-tos; friâvel, ligeiramente plâstico e ligei-ramente pegajoso; transiçâo plana e di-fusa.
B23 — 69 — 98cm, bruno amarelado (10YR 5/8 ümido) ; mos-queados médios comuns e distintos bru-no forte (7.5YR 5/6 ümido); franco argiloarenoso; fraca a moderada pequena emédia subangular; poros pequenos mui-tos; friâvel, ligeiramente plâstico e ligei-ramente pegajoso; transiçâo plana eclara.
B24 — 98 — 145cm, bruno forte (7.5YR 5/8 ûmido); argilaarenosa; fraca pequena e média suban-gular; poros pequenos muitos, friâvel,plâstico e ligeiramente pegajoso.
RAIZES : Finas abundantes no Ap; finas muitas no A2 e Bi; finascomuns no B2i, B22 e B23 e finas poucas no B24.
OBSERVACÖES : — Concrecöes lateriticas pequenas poucas noB23 e B24;
— Manchas vermelhas (2.5YR 4/8 poucas no B24;— Cor pela tabela americana, Munsell Soil Color
Charts.
PROTOCOLO14.45614.45714.45814.45914.46014.46114.462
HORIZONTEApA2
B,Ba,BK
B20
B24
COMPACTÔMETRO6mm
24 m m22mm23mm21mm21mm24mm
B Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 149
Perfil rtf: 21Local : Fazenda Entre Rios, km 204. Pastagem de 7 anosClassificaçao: Podzólico Vermelho Amarelo Caulinitico textura média
Protocolo
COMPOSICÄO GRANULOHETRICA *
Calhaus>20nm
Cascalho20-2iun
Areiagrossa
Areiafina
Silte Argilatotal
Argilanatural
Grau de
flocul.
I
It.45614.457
14.458
14.459
14.460
14.461
14.462
00
0
0
0
0
0
9
1 1
13
10
12
9
i l
22
20
13
17
15
15
11
54
46
49
45
42
39
44
15
23
24
21
22
2 1
12
9
11
14
17
21
25
28
2
4
8
10
12
15
17
78
64
43
4 1
43
40
39
Profund.
cm. H o r U .
GRADIENTE TEXTURAL: 2 , 1COMPLEXO SORTIVO mE/IOOg
Ca** Mg** K* Na* S H* A l * * * T
V
t
P 2 O 5
loog
0 -
2 -
1 3 -
2 7 -
4 5 -
6 9 -
9 8 -
2
13
27
45
69
98
145
A
A2
B l3 2 1B 223 2 3B„.
2
1
0
0
0
0
0
, 4 0
, 2 0
, 8 0
. 1 2
, 1 1,15
, 1 1
0
0
0
0
0
0
0
, 9 5
,20
, 2 8
,07
, 0 7
,12
,12
0,360,14
0,16
0,08
0,05
0,06
0,08
0,080,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
3,791,57
1,27
0,30
0,26
0,36
0,34
3
1
1
1
1
1
1
, 1 3
, 9 8
, 9 8
, 8 4
*84
,84
, 7 1
0,000,00
0,000,80
0,80
0,80
0,60
6,923,55
3,252,94
2,90
3,00
2,65
55
44
39
10
9
1213
2
1
. 0
0
0
0
0
, 0 1
, 1 4
,60
, 5 4
, 4 3
, 4 3
, 3 0
5
5
S
6
9
10
10
>
, 0 1
,73
,97
,94
, 1 1, 3 1
,80
Anal 1se:
AI
1
2
3
5
5
7
8
%
2°3
,53
,29
,82
,35
. 6 1 .
. 1 " *.92
Fe2°3
0,99
0,79
1,19
1,39
1,79
2,18
2,18
laboratório de
Ki
5,57
4,25
5,53
2,21
4,29
2,46
2,06
Solos -
Kr
3,
3 ,2 ,
1 ,
3 ,
2 ,
1 ,
34
49
22
90
27
06
78
EMBRAPA
C
o,o,o,0 ,
o,o,
-
47
533U
36
22
23
30
XN.O.
2,53
0,91
0,58
0,62
0,38
0,40
0,52
Para
0
0
0
0
0
0
0
N
, 11,04
,02
,03
,02
,02.
,02
C
N
13
1317
12
11
12
15
pHH2°5,4
5,8
5,6
4,9
4,64,6
4,8
5
4
4
4
4
4
3
KC1
,0
,9,8
,0
,0
,0
,9
100 AI
A1 + S
0
0
73
75
69
64
150 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976
PROJETÓ: Éstudo ecológico da relaçâo solo-pastagem
PERFIL N.°: 25
CLASSIFICAÇAO:
DATA: 31/07/73
Amarelo Caulinïtico tex-
TRATAMENTO:
LOCALIZAÇAO:
Podzólico Vermelhotu ra média
Pastagem de 8 anos, area desmatada em 1964,queimando bem; plantio de coloniäo por semen-te e muda, tendo sido roçado 3 vezes e queima-do 2 vezes. Area de 48ha.Paré, Municîpio de Paragominas. Fazenda EntreRios, km 204 da rodovia BR-010.
SITUAÇAO E DECLIVE: Perfil de trincheira, eluvioLITOLOGIA E FORMAÇAO GEOLÓGICA: Terciärio, série BarreirasMATERIAL ORIGINARIO: SedimentosRELEVO: Local — piano
Regional — suave onduladoEROSÄO: Praticamente nulaDRENAGEM: Bern drenadoVEGETACÄO: Local — Pastagem de coloniäo
Regional — Floresta Tropical ÜmidaUSO ATUAL: Pastagem
API — 0 — 2cm,
Ap2 — 2 — 11cm,
— 11 — 21cm,
cinzento muito escuro (1CYR 3/1 ûmido);areia; grâos simples; poros pequsnosmuitos; solto, nâo plâstico e näo pegajo-so; transiçâo plana e abrupta.bruno escuro (10YR 4/3 ümido); com pon-tuaçôes de matéria orgânica; cinzentomuito escuro (10YR 3/1 ûmido); areiafranca; fraca pequena granular e muitopequena subangular; poros pequenos mui-tos; muito friâvel, näo plâstico e näo pe-gajoso; transiçâo plana e difusa.
bruno amarelado escuro (10YR 4/4 ûmi-do); areia franca; fraca pequena granulare muito pequena subangular; poros pe-quénos muitos; friâvel, näo plâstico e näopegajoso; transiçâo plana e difusa.
B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 151
B,i — 21 — 36cm, bruno amarelado (10YR 5/6 ümido); mos-queados pequenos poucos e distintosvermelho amarelado (5YR 5/8 ümido);franco arenoso; fraca muito pequena apequena subangular; poros pequenos mui-tos e médios poucos; friével, ligeiramen-te plästico e ligeiramente pegajoso; tran-siçâo plana e difusa.
Bo — 36 — 52cm, amarelo brunado (10YR 6/6 ümido); mos-queados poucos pequenos e distintos ver-melho amarelado (5YR 5/8 ümido); fran-co arenoso; fraca pequena a média sub-angular; poros pequenos muitos e mé-dios poucos; friâvel, ligeiramente plâsti-co e ligeiramente pegajoso; transiçâoplana e difusa.
Bit — 52 — 85cm, amarelo brunado (10YR 6/6 ümido); mos-queados poucos e pequenos e distintosvermelho amarelado [5YR 5/8 ümido);franco argilo arenoso; fraca pequena emédia subangular; poros pequenos mui-tos e médios poucos; cerosidade fraca epouca; friävel, plästico e ligeiramente pe-gajoso; transiçâo plana e clara.
B22 — 85 — 113cm, bruno forte (7.5YR 5/8 ümido); argilo are-noso; fraca pequena e média subangular;poros pequenos muitos; cerosidade fra-ca e pouca; friével, pléstico e ligeiramen-te pegajoso; transiçâo plana e clara.
B23 — 113 — 155cm, bruno forte (7.5YR 5/8) ümido); argiloarenoso; fraca pequena e média suban-gular; poros pequenos muitos; cerosida-dade fraca e pouca; friâvel, plästico e li-geiramente pegajoso.
RAfZES: Finas abundantes no AP,; finas muitas no Ap2, A3, B1T
e B,2; finas comuns no B2t, B22 e B^.
OBSERVACÖES: — Cascalho no B2I, Bn, B23 poucos;— Atividade de organismos comuns no perfil.
152 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
PROTOCOLO
14.41914.42014.42114.42214.42314.42414.42514.426
HORIZONTE
Ap,Ap2
A3
B„B„B-„Ba
COMPACTÔMETRO
6mm18mm19mm18mm20mm23mm22mm23mm
B. Tee. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. - 153
Perfi l nÇ: 25Local: Fazenda Entre Rios, km 204. Pastagem de 8 anosClassificaçâo: Podzólico Vermelho Amarelo Caulinïtico textura media
Protocol o
14.1*1914.42014.42114.42214.42314.42414.42514.426
Calhaus>20nn
00000000
COMP0SIÇK0
Cascalho20-2nn
61112
71115
312
Areiagross*
24192421201619It
GRANULOMfTRICA
Are iafina
4459514947524845
rnt A
251312141510
911
%
Argilatotal
79
131618222425
Argilanatural
345
1013
51818
Grau de
flocul.I
mea mer
57 -56 -62382 8 .77252S - -
Profund.
an. Höriz.
6RA0IEMTE TEXniRAL:. 2,2
C0HPLEW S08TIV0 nE/lOOg
Ca* > + , V- S H+ AI * * * T
V
. . Ï "
P2°5 '
106g
0-2- '
1 1 -2 1 -
52-^
21 12 13652,85 ,
85-113j .3-:L55
A'PP •p£>2B?r 'B^ ..'.B9ÎB? :
81000
- 00
•..-0
, 0 0, 2 0, 1 6, 2 3,19>,08,07,03
2,700,390,340,150,12.0,090,100,05
0,360,090,07 "0,11 >0,06.0,03'0,03"0,03
0,080,050,050,03
'0,030,030,030,03
1,141,730,620,520,400,230,230,14
41222111
',29,98,44i50,33•!U
, 5 1 -, 5 1
00000000
, 0 0, 0 0, 2 0, 8 0, 8 0, 8 0,80,80
15333
.3222
,43". 71,26, 8 2, 5 3, 8 7
, 4 5
7247 .19141 1
8 '
6.
5' 0
00
c00
, 40,60, 5 7, 3 5, 3 5, 2 4, 3 3»27
sio2
•"»I4 ,
6 ,7 ,8 ,9 ,
1 0 ,
?s5349
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mause:
t .A12°3
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,84,Rfi, 8 6,fif>, 3 9
bCffNät
iîîîîî
2
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°3
,19
,59, 7 9, 7 9, 1 9
, 3 8
42222221
Kl
, 04, 7 5, 6 1, 4 4, 2 9,50, 0 8, 9 7
de S0I06 -
Kr
3 ,2 ,2 ,1,1,2 ,1,2 ,
0316049792227637
20000000
EHBRAPA
c
,48,63,56,47,36,26.21,15
SN.O.
4,271,080,960,810,620,450 , 3 60 , 2 6
- Para
N
0 ,0 ,0 ,0 ,0 ,0 ,0 ,0 ,
260504040302020 1
CN
1013141212131115
H.
5b5b4444
pH
i°
,9, 8, 4, 1, 9, 6, 5
'
KC1
5S44433i
, 3, 0
>s.0»0, 9, 9, 8
100 Al
Al + S
00
246 167787885
154 — B. Tec. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez: 1976.
PROJETO: Estudo ecológico da relaçâo solo-pastagem
PERFIL N.°: 26 DATA: 29/07/73CLASSIFICAÇAO: Podzólico Vermslho Amarelo Caulinftico tex-
tura médiaTRATAMENTO: Pastagem de 9 anos, area desmatada em 1963 e
queimada em 1964; planlio por semente. Foi ro-çado 4 vezes e queimado 2 vezes; ârea de 19ha.
LOCALIZAÇAO: Para, Municipio de Paragominas, rodovia Belém-Brasîlia, km 204, Fazenda Entre Rios.
SITUAÇAO E DECLIVE: Perfil de trincheira déclive 1%LITOLOGIA E FORMACÄO GEOLÓGICA: Terciârio, série BarreirasMATERIAL ORIGINÄRIO: SedimentosRELEVO: Local — piano
Regional — suave onduladoEROSÄO: Praticamente nulaDRENAGEM: ModeradaVEGETACÄO: Local — Pastagem de coloniâo
Regional — Floresta Tropical ÜmidaUSO ATUAL: Pastagem
Apt — 0 — 3cm,
Ap2 — 3 — 17cm,
A3 — 17 — 38cm,
B, — 38 — 61cm,
preto (10YR 2/1 ûmido); areia; grâos sim-ples; poros pequenos muitos; solto, nâoplâstico e nâo pegajoso; transiçâo ondu-lada e abrupta.bruno amarelado (10YR 5/4 ûmido); areia;fraca muito pequena a pequena subangu-lar; poros pequenos e médios muitos;muito friâvel, nâo pléstico e näo pegajo-so; transiçâo plana e difusa.bruno amarelado claro (10YR 6/4 ûmi-do}; mosqueados pequenos poucos dis-tintos bruno forte (7.5YR 5/8 ûmido);franco arenoso; fraca muito pequena epequena subangular; poros pequenos emédios muitos; muito friâvel, näo plésti-co e näo pegajoso; transiçâo plana e di-fusa.amarelo brunado (10YR 6/6 ûmido); mos-queados pequenos poucos distintos bru-no forte (7.5YR 5/8 ûmido); franco argi-lo arenoso; fraca muito pequena a média
B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. ^-.155
subangular; porös pequenos muitos e mé-dios comuns; friavel, ligeiramente plâs-tico e ligeiramente pegajoso; transicäoplana e gradual.
B2i — 61 — 84cm, amarelo (10YR 7/6 ümido); mosqueadospequenos comuns distintos amarelo aver-melhado (7.5YR 6/8 ümido); branco(10YR 8/1 ümido); argila arenosa; fracamuito pequena a média subangular; po-ros pequenos muitos e médios poucos;friävel, ligeiramente plästico e ligeira-mente pegajoso; transicäo plana e difusa.
B22 — 84 — 123cm, coloracäo variegada composta de ama-relo (10YR 7/6 ümido}; e amarelo aver-melhado (7.5YR 6/8 ümido); argila areno-sa; fraca a moderada pequena a médiasubangular; porös pequenos muitos mé-dios poucos; firme, ligeiramente plästicoe ligeiramente pegajoso; transicäo planae difusa.
B23 — 123 — 165cm + amarelo avermelhado (7.5YR 6/8 ümido);mosqueados poucos a distintos amarelo(10YR 8/8 ümido); argila; fraca pequenaa média subangular; porös pequenos mui-tos; firme; ligeiramente plästico e ligei-ramente pegajoso.
RAfZES: Finas abundantes no Ap^ finas muitas no no Ap2, AieBi; finas comuns no B21 e B22 e finas poucas no B23.
OBSERVAÇOES: — Concreçôes laterîticas pequenas e poucasno B23;
— Atividade de organismos comuns no perfil;— Cor determinada pela tabela japonesa.
PROTOCOLO14.39814.39914.40014.40114.40214.40314.404
HORIZONTEAp,Ap,A3
B,B21
B2
B23
COMPACT OMET RO9mm
19mm19mm18mm22mm24mm19mm
156 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
Perfil nÇ: 26Local: Fazenda Entte Rios. Pastagem de 9 anos. . . . .Classificaçâo: Podzolico Vermelho Amarelo Caulimtico texture media
Protocol o
COHPOSIÇXO GRANULOMETRICA S
Calhaus>20ran
Cascalho20-2jim
Areiagrossa
Areiaf1na S1lte Arqila
totalArguanatural
Grau de
flocul.t
mer
14. 39814.39914.40014.40114.40214.40314.tOt
0
0
0
0
0
0
0
11
13
20
m1816
19
16
20
18
17
12
14
14
47
59
54
48
50
43
44
27
12
14
16
11
12
10
10
9
14
19
27
31
32
3
3
7
13
18
18
X
70
67
50
32 - -33
42 - -100
Profund.
cm. Hor iz .
GRAOIENTE TEXTURAL: 2 ,5
COHPLEXO SORTIVO nE/lOOq
Ca** * * * K* Na+ H+ A l * * * T
V
ï
P2°5
"TOOp
0 -
3 -
1 7 -
3 8 -
6 1 -
3
17
38
61
84
84-123123-165
VA 3B lB 2 1B 2 2
9
1
1
0
0
0
0
, 0 0
, 4 0
, 2 0
,62
, 3 1
, 1 4
, 1 6
11
0
0
0
0
0
0
,70
, 1 4,22
,26
, 1 6
, 1 1,16
0,35
0,05
0,04
0,07
0,09
0,07
0,08
0,07
0,02
0,02
0,03
0,02
0,03
0,05
2 1 ,
1 ,
1 ,0 ,
0 ,
0 ,
0 ,
12
61
48
98
58
35
45
3 ,
1 ,
1 ,
1 ,
1 ,
1 ,
1 ,
32
15
65
74
67
67
74
0
0
0
0
0
0
0
, 8 0
, 0 0
, 0 0
,40
, 8 0
, 8 0
, 4 0
25,24
2,76
3,13
3,12
3,05
2,82
2,59
84
58
47
31
19
12
17
8
0
0
<0
<0
<0
<0
, 7 0
, 2 4
, 1 6
, 1 1
, 1 1
, 1 1
, 1 1
SiO2
6,46
4,53
6,46
8,15
11,27
11,27
13,21
Analise:
XA12O3
2,802,554,336,128,67
10,7110,71
Laborati
Fe
0
1
1
1
2
4
2
5rio
,99
, 1 9
, 1 9
, 7 9
, 1 8
,17, 1 8
de
3
3
2
2
2
1
2
K1
, 9 2
, 0 2
, 5 3
, 2 6
, 2 1, 7 9
,10
SolOG -
Kr
3
2
2
1
1
1
1
, 2 0
, 3 3
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, 4 3
, 8 6
3
0
0
0
0
0
0
EMBRAPA
C
, 0 8
, 4 4
, 3 1
, 2 3
,16
,12
, 1 5
XN.O.
5 , 3 0
0 , 7 6
0 , 5 3
0,40
0,28
0,21
0,26
- Para
N
0
0
0
0
0
0
0
, 2 7
, 0 4
, 0 3
, 0 3
, 0 2
, 0 1
, 0 1
cN
11
11
10
8
8
12
15
pH
H20
S
6
6
5
5
4
4
,9
,3
,0
,6
, 1
,8
,7
KC1
5
5
5
4
4
4
4
,2
,5
,2
,5
, 0 .,0
, 0
100 Al
Al + S
4
0
0
29
58
70
47
B Téc . CPATÜ, B e l é m (1) : 1-193 dez. 1976. — 157
PROJETO: Estudo ecológico da relaçâo solo-pastagem
PERFIL N.°: 27 DATA: 29/07/73
CLASSIFICAÇAO: Podzóïico Vermelho Amarelo Caulinîtico tex-tura média.
TRATAMENTO: Pastagem de 10 anos, ârea desmatada em 1962,nâo queimando bem; plantio em 1963 de semen-te e muda de coloniäo. Foi roçado 7 vezes a par-tir do 3.° ano e queimado 3 vezes (1963/65/67).Area de 72 ha.
LOCALIZACÄO: Para, Municîpio de Paragominas, rodovia Belém-Brasîlia, km 204, Fazenda Entre Rios.
SITUACÄO E DECLIVE: Perfil de trincheira, eluvioLITOLOGIA E FORMAÇAO GEOLÓGICA: Terciârio, série BarreirasMATERIAL ORIGINARIO: SedimentosRELEVO: Local — piano
Regional — suave onduladoEROSÄO: Praticamente nulaDRENAGEM: ModeradaVEGETACÄO: Local — Pastagem de coloniäo
Regional — Floresta Tropical ÛmidaUSO ATUAL: Pastagem
Api — 0 — 2cm,
APS — 2 — 15cm,
A3 — 15 — 29cm,
preto (10YR 2/1 ûmido); grâos simples;poros pequenos muitos e médios comuns;solto, nâo plâstico e näo pegajoso; on-dulada e abrupta.bruno (10YR 4/3 ûmido); areia; muitofraca, muito pequena e pequena suban-gular; poros pequenos muitos e médioscomuns; muito friâvel, näo plâstico e näopegajoso; transiçâo ondulada e gradual,bruno (10YR 5/3 ûmido); com mosquea-dos pequenos comuns distintos brunoforte (7.5YR 5/6 ûmido); areia; muito fra-ca; muito pequena e pequena subangu-lar; poros pequenos muitos e médios co-muns; friâvel, näo plâstico e pegajoso;transiçâo ondulada e gradual.
158 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
Bi — 29 — 45cm, bruno pâlido (10YR 6/3 üümido); commosqueados pequenos muitos distintosbruno forte (7.5YR 5/8 ûmido); franco are-noso; fraca muito pequena a média sub-angular; poros pequenos muitos; friâvel,ligeiramente pléstico e näo pegajoso;transiçâo plana e gradual.
B21 — 45 — 66cm, bruno amarelado claro (10YR 6/4 ümido);com mosqueados pequenos1 poucos dis-tintos amarelo brunado (10YR 6/8 ümi-do); arenosa; fraca a moderada; peque-na e média subangular; poros pequenosmuitos; firme, ligeiramente plâstico e li-geiramente pegajoso; transiçâo plana edifusa.
B22 — 66 — 104cm, amarelo brunado (10YR 6/6 ümido); ar-gila arenosa: fraca a moderada; pequenae média subangular; poros pequenosmuitos; firme, plâstico e ligeiramente pe-gajoso; transiçâo plana e difusa.
B23 — 104 — 160cm, + amarelo brunado (10YR 6/8 ümido); ar-gila arenosa; fraca a moderada pequenae média subangular; poros pequenos; fir-me, plâstico e ligeiramente pegajoso.
RAIZES: Finas abundantes no API; finas muitas no Ap2, A3eBf;finas comuns no B21 e B22 e finas raras no B23.
OBSERVAÇÔES: — Cascalhos pequenos poucos a partir do B21;— Cor tirada com muita luminosidade— Atividade de organismos é comum no perfil.
Protocolo14.39114.39214.39314.39414.39514.39614.397
HorizonteAPiA R
Aa
B,B»B*B23
Compactômetro11mm16mm18mm16mm19mm26mm23mm
B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 159
Perfil n«: 2 7
Local: Fazenda Entre Rios. Pastagem de 10 anos.^Classificaçâo: Podzólico Vermelbo Anarelo Caulinïtico textura media
Protocol o
COMPOSICÄO GRANULOMETRICA * .
Calhaus>20mm
Cascalho20-2mm
Areiagrossa
Areiaf ina
Silte Argilatotal
Argilanatural
Grau de
flocul.ï
14.391
14.39 2
14.393
14.394
14.395
14.396
14.397
0
0
0
0
0
0
0
10
13
10
1 1
17
15
15
2 1
22
21
17
17
16
15
45
52
58
58
44
41
40
27
19
11
10
11
19
9
7
7
10
. 15
28
34
36
2
2
5
10
19
10
X
71
7 1
50
33
32
71
100
Profund.
an. H o r i z .
GRADIENTE TEXTURAL: 3
COMPLEXO SORTIVO aiE/100g
Ca++ K+ Na+ S H+ A l * * * T
V
ï
P2°5
TÜOg
0 -
2 -
1 5 -
2 9 -
4 5 -
66-]
2
15
29
45
66
L04
104-160
A .̂
A p2A 3B lB 2 1B 22B o ,
8,00
1,20
1,10
1,20
1,30
0,41
0,45
0 ,
0 ,
0 ,
0 ,
0 .
0 ,
0 ,
96
19
10"
08
17
19
19
0
0
0
0
.0
0
0
,37
, 0 4
, 0 3
, 0 3
, 0 4
, 0 4
, 0 5
C
0
0
0
0
0
, 0 7
, 0 3
,02
,02
, 0 2
,02
, 0 2
9.4C1,46
1,25
1,33
1,53
0,66
0,71
2,47
1,48
1,48
1,15
1,45
1,74
1,74
0,00
0,00
0,00
0,00
0,20
0,40
0,40
11
2
2
2
3
2
2
, 8 7
, 9 4
, 7 3
, 4 8
, 1 8
, 8 0
, 8 5
79
50
46
54
48
24
25
8
0
0
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<0
<0
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,70
, 2 4
, 1 1
, 1 1
. 1 1
, 1 1, 1 1
sio2
•*»4 ,
4 ,
6 ,
1 1 .1 4 ,
1 5 .
77
04
53
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Aniiise:
Al2
2
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3
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11
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X
°3. 0 4
,29
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, 1 0
, 6 7
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1
0
1
1
1
1
2
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2°3
, 3 9
, 7 9
, 1 9
, 1 9
, 9 9
, 7 9
, 5 8
de
•
K1
3,97
3,00
2,33
2,31
2,16
2,05
2,02
Solos -
Kr
2 ,
2 ,
1 ,
2 ,
1 ,
1 .
1 ,
77
46
89
01
89
87 .
79
EMBRAPA
C
1 ,
0 ,
0 ,
o,o,o,o,
-
81
42
29
22
27
14
13
X
M
3
0
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0
0
0
0
Para
0.
, 1 1
, 72
, 5 0
, 3 8
, 4 6
, 2 4
,22
N
0,19
0,03
0,02
0,02
0,02
0,01
0,01
cN
10
14
15
1 1
14
14
13
P̂
H20
6 , 3
6 , 1
6 , 0
6 , 1
5 , 9
5 , 2
5 , 0
1
5
5
5
E
5
4
4
(Cl
,3
,4
,1, 2
. 0
,1
.0
100 Al
Al + S
0
0
0
0
12
38
i&
160 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez 1976.
PROJETO: Estudo ecológico da relaçâo solo-pastagem
PERFIL N.°: 28 DATA: 26/06/73
CLASSIFICAÇAO: Latosol Amarelo textura argilosaUNIDADE: Terra Amarela Argilosa de ParagominasTRATAMENTO: Flcresta Tropical Ûmida (Testemunha)LOCALIZAÇAO: Paré, Municîpio de Paragominas, Fazenda Sâo Jo-LOCALIZAÇÂO: Paré, Municîpio de Paragominas, Fazenda Sâo
Joâo, proximo a Estrada do Monte Azul, a ± 2kmda BR-010.
SITUACÄO E DECLIVE: Perfil de trincheira, pianoLITOLOGIA E FORMAÇÂO GEOLÓGICA: Sedimentos Terciârios da
série BarreirasMATERIAL ORIGINÂRIO: Argila caulinîticaRELEVO: Local — piano
Regional — suave onduladoEROSÄO: Praticamente nulaVEGETACÄO: Floresta Equatorial ClmidaUSO ATUAL: Réserva florestal
Ai — 0 — 6cm,
A3 — 17cm,
B, — 17 — 41cm,
B2i — 41 — 69cm,
cinzento brunado (10YR 6/3, ûmido); ar-gila pesada; fraca a moderada pequenasubangular; poros pequenos muitos e mé-dios comuns; friâvei, plâstico e pegajo-
so; transiçâo plana e clara.bruno amarelado claro (10YR 6/4, ûmido);argila pesada; moderada pequena suban-gular; poros pequenos muitos e médioscomuns; friâvei, muito plâstico e pegajo-so; transiçâo plana e difusa.amarelo brunado (10YR 6/6, ûmido); argi-la pesada; fraca a moderada, pequenasubangular; cerosidade fraca e pouca; po-ros pequenos muitos; friével, muito plâs-tico e pegajoso; transiçâo plana e difusa.amarelo brunado (10YR 6/8, ûmido); argi-la pesada; fraca a moderada pequena sub-angular; cerosidade fraca e pouca; pcrospequenos muitos; friâvei, muito plâsticoe pegajoso; transiçâo plana e difusa.
B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 161
— 69 — 100cm,
B23 — 100 — 150cm,
RAfZES:
bruno amarelado (10YR 5/6, ümido); argi-la pesada; fraca a moderada pequena sub-angular; cerosidade fraca e pouca; porospequenos muitos; friâvel, muito plésticoe pegajoso; transiçâo plana e difusa.bruno forte (7.5YR 5/8, ümido); argila pe-sada; fraca a moderada pequena suban-gular; cerosidade fraca e pouca; porospequenos muitos; friävel, muito pléstico epegajoso.
Finas muitas no Ai, comuns no A3, poucas no Bi, B?i eB22. Médias poucas no A f, A3 e B21, comuns no B2i.
OBSERVACÖES: — Sobre a superfîcie do solo encontra-se fo-Ihas e galhos em decomposiçâo e semi-de-compostas;
— Atividade de organismos é muita no Ai e A5
e comum nos demais horizontes;— Cores tiradas pela carta japonesa.
162 — B. Tec. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
Pertll n9: 28Local: Fazgnda Sâo Joâo,proximo a estrada do Monte Azul. Floresta TropicalClass1f1caçao: ^ „ „ o x A ^ e i o textura argilosa O m i d a
Protocolo
1H.037
11».038
14.039
14.040
14.041
14.042
Calhaus>20nm
0
0
0
0
0
0
COMPOSIÇRO
Cascalho20-2mm
15
15
16
14
" 12
14
Areiagrossa
1
1
1
1
1
1
GRANULOMETRICA
Are iaf1na
1
1
.1
1
I-»
1
2 1
25
22
24
23
32
t
Argilatotal
77
73
76
74
75
66
Argilanatural
4
2
X
X
X
X
Grau de
flocul.t
mea mer
95
97
100
100
100 . -
100
GRAOIEKTE TEXTURAL:Profund.
cm.
0- 66- 17
17- 41
4 1 - 69
69-100100-150
Horiz.
\A 3
* 1B 2 1B 22B , ,
Ca**
1,700,220,14
0,16
0,530,43
0,720,120,040,06
0,240,32
COMPLEXO SORTIVO mE/100g
K*
0,130,04
0,030,03
0,030,02
Na+
0,08
0,050,05
0,060,07
0,05
S
2,630,430,26
0,310,870,82
H+
7,585,003,353,16
2,271,65
A l * * *
1,001,601,600,80
0,200,00
T
11,21
7,035,21
4,273,342,47
V
1
23
6
5
7
26
33
P 2 O 5
ltJOg
0,49
0,430,430,22
< 0 , l l< 0 , l l
sio2
2 2 ,
2 8 ,
2 7 ,
2 8 ,
2 8 ,
2 8 ,
87
66
70
66
66
66
Anâl ise:
t
A12O3
24,73
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35,19
34,68
35,44
24,73
Fe
7
8
8
8
9
8
Laboratório
2°3
, 5 8
, 1 8
, 5 8
, 7 8
, 1 8
, 9 8
de
. 1
1
1
1
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1
Kl
57
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34
40
37
97
Solos -
Kr
1 ,31
1,27
1,16
1,21
1,18
1,60
EMBRAPA
C
2 ,
0 ,
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0 ,
0 ,
•-
0 1
93
66
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18
M
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Para
(
0.
, 4 6
, 6 0
, l t
, 8 3
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, 3 0
N
0,20
0,10
0,08
0,06
0,04
0,03
C
N
10
9
8
8
7
6
pH
H20
4
4
4
4
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, 3 ,
, 4
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, 3
KC1
3 ,
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8
0
7
9
100 A l
A l + S
28
79
86
72
19
0
B. Téc. CPATÜ, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 163
PROJETO: Estudo ecológico da relacäo solo-pastagem
PER FIL N.°: 29 DATA: 02/07/73
CLASSIFICACÄO: Latosol Amarelo textura argilosaUNIDADE: Terra Amarela Argilosa de ParagominasTRATAMENTO: Pasto em FormacäoLOCALIZACÄO: Para, Municîpio de Paragominas Fazenda Açu-
cena, km 26 da Rodovia Paragominas-Tomé-AçuSITUACÄO E DECLIVE: Perfil de trincheira, no alto da elevaçâoLITOLOGIA E FORMACÄO GEOLÓGICA: Sedimentos da série Bar-
reirasMATERIAL ORIGINÄRIO: Sedimentos argilosos cauliniticos (Som-
broek)RELEVO: Local — piano
Regional — suave onduladoEROSÄO: Praticamente nulaDRENAGEM: Bern drenadoVEGETACÄO: Local — pastagem de coloniäo recém-plantada
(1973)Regional — Floresta Equatorial Ümida
USO ATUAL: PastagemHISTÓRICO: A area possue 110 ha e foi desmatada no perîodo
de junho a setembro de 1972. sendo queimada emdezembro de 1972 (queimou bem). Foi plantado ocapim coloniäo por semente em Janeiro de 1973.Nunca foi roçado e no dia 12 de junho de 1973 en-traram 120 reses. Suplementaçâo mineral e salcomum + cobalto.
Ap, — 0 — 4cm,
AP2 — 4 — 10cm,
preto brunado (10YR 2/3, ûmido); compontuaçôes muitas prêtas (10YR 2/1, ûmi-do); argila arenosa; fraca pequena granu-lar e muito pequena subangular; porospequenos muitos e médios comuns; friâ-vel, plâstico e pegajoso; transiçâo planae clara.bruno pâlido (10YR 6/3, ûmido); argilaarenosa; fraca pequena e muito pequenasubangular; poros pequenos muitos e mé-dios comuns; friâvel, muito plâstico e pe-gajoso; transiçâo plana e gradual.
164 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
A3 — 10 — 23cm, bruno muito pélido (10YR 7/3, ümido);argila; fraca muito pequena a média sub-angular; poros pequenos muitos e mé-dios poucos; friével, muito pléstico e pe-gajoso; transiçâo plana e difusa.
Bi — 23 — 43cm, bruno muito pélido (10YR 8/3, ümido)com pontuaçôes pequenas e poucas prê-tas (10YR 2/1, ümidas); argila; fraca pe-quena e média subangular; poros peque-nos muitos; friével, muito pléstico e pe-gajoso; transiçâo plana e gradual.
B2, — 43 — 66cm, bruno muito pélido (10YR 8/4, ümido);argila pesada; fraca pequenas e médiassubangular; poros pequenos muitos; friâ-vel, muito plléstico e pegajoso; iransiçâoplana e difusa.
B22 — 66 — 105cm, amarelo avermelhado (7.5YR 7/6, ümido);argila pesada; fraca pequena e médiasubangular; poros pequenos muitos; frié-vel, pléstico e pegajoso; transiçâo planae difusa.
B23 — 105 — 150cm + amarelo avermelhado (7.5YR 6/6, ümido);argila pesada; fraca pequena e médiasubangular; poros pequenos muitos; mui-to friével, pléstico e pegajoso.
RAfZES: Finas muitas no Api, comuns no Ap2. A3 e B21, poucasno B,, Ba e B23.Médias comuns no Bi.Grossas poucas no B21.
OBSERVAÇOES: — As raîzes médias e grossas säo das érvoresderrubadas da vegetaçâo anterior;
— Atividade de organismo é comum em todo operfil;
— Pontuaçôes de matéria orgânica no Ap2 e A3:— Cor tirada pela tabela japonesa.
B. Téc. CPATÜ, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 165
P«rf11 nÇ: 29Local: Fazejida Açucèna, km 26 da Rod. Paragominas-Tomé AçG. P a s t e em FormaçâoC|ass1f1caçao: L a t o s o l Amarelo t e x t u r a a r e i l o s a
Protocolo
COMPOSIÇXO GRANULOICTRICA X
Calhaus>20mm
Cascalho20-2mm
Areiagrossa
Are iafina SHte Argila
totalArgil anatural
Grau def1ocul.
t
14.05714.05814.05914.06014.06114.06214.063
0
0
0
0
. 00
0
8
17
14
17
16_
15
14
14
11
12
11
10
8
9
19
23
21
19 •16
.19
:i6
26
18
13
12
14
14
12
41
48
54
58
60
59
63
23
27
30
5 .X
X
X
44
44
' 449 1
100
100
100
SRADIENTE TEXTURAL: 1.4Profund.
cm.
0- 4
4-* 1010- 23
23- 4343- 6666-105
105-150
Horiz.
VA 3
• B - l
B 2 1B 22
COMPLEXO SORTIVO mE/lOOq
Ca + +
5,80
0,480,090,120,04
0,030,02
Mg+ +
1,70
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0,100,180,030,030,01
K+
0,13
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0,050,030,03
Na+
0,08
0,03
0,030,030,03
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0,920,26
0,37O,1S
0,170,14
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3,72
5,00
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Al + + +
0,40
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85
88
166 B. Téc CPATD, Bélém (1) : 1-193 dez. 1976.
PRÖJETO: Estudo ecológico da relaçâo solo-pastagem,
PERFIL N.°: 30 DATA: 02/07/73
CLASSIFICAÇAO: Latosol Amarelo textura argilosaUNIDADE: Terra Amarela Argilosa de Paragominas
TRATAMENTO: Pastagem de 3 anos •. : :
LOCALIZAÇÂO: Paré, Murïicîpio de Paragominas, Fazenda SantaRita, km 168 da rodovia BR-010
SITUAÇÂO E DECLIVE: Perfil de trincheira a 200 métros da es-trada, piano
LITOLOGIA E FORMACÄO GEOLÓGICA: Terciârio, série BarreirasMATERIAL ORIGINÄRIO: Sedimentos argilosos caulinîticosRELEVO: Local — piano
Regional — suave onduladoEROSÄO: Praticamente nulaDRENAGEM: Boa .VEGETACÄO: Local — pastagem de coloniâo
Regional — Floresta Equatorial ÛmidaUSO ATUAL: Pastagem
HISTÓRICO: A ârea foi derrubada em 1969 (queimou bem) e plan-tado capim por semente e muda em 1970 (princî-pio). A extensâo de ârea é de 142ha jâ tendo sideroçado 2 vezes. Suporte de ± 250 reses/ano es-tando atualmente com cerca de 400 reses. Suple-mentaçâo sal mineral (Lepemix) e TM 25 + cobal-to + sal comum.
Ap, — 0 — 6cm,
— 6 — 13cm,
preto (10YR 2 /1 , ûmido); difîcil determi-naçâo das outras caracterîsticas dsvidoa grande quantidade de raîzes; transiçâoondulada e clara.bruno amarelado claro (10YR 6/4, ûmido):com pontuaçôes escuras de matéria or-gânica bruno acinzentado escuro (10YR4/2, ûmido); argila pesada; moderada pe-quena subangular; poros pequenos e mé-dios muitos; friâvel, plâstico e ligeira-mente pegajoso; transiçâo ondulada egradual.
B. Téc. CPATÙ, Belëm (1) : 1-193 dez. 1976. - - 167
— 13 — 28cm,
Bi — 28 — 44cm,
B21 — 44 — 86cm,
bruno muito pâlido (10YR 7/4, ûmido);argila pesada; fraca a moderada, muitopequena e pequena subangular; poros pe-quenos e médios muitos; friâvel, muitoplàstico e pegajoso; transiçâo plana edifusa.amarelo (10YR 7/6, ümido); argila pesa-da; fraca muito pequena a pequena sub-angular; poros pequenos muitos e mé-dios comuns; muito friévei, muito plàsti-co e pegajoso; transiçâo plana e difusa.amarelo (10YR 7/8, ümido); com manchaspoucas amarelo (2.5Y 7/6); argila; fracamuito pequena e pequena subangular;poros pequenos muitos e médios pou-cos; muito friévei, muito plàstico e pe-gajoso; transiçâo plana e difusa.amarelo avermelhado (7.5YR 7/8, ümido);argila; fraca pequena subangular; porospequenos muitos; friâvel, ligeiramenteplàstico e pegajoso; transiçâo plana adifusa.amarelo avermelhado (7.5YR 6/8, ümido);argila; fraca a moderada pequena e mé-dia; subangular; cerosidade fraca e pou-ca; poros pequenos muitos; friâvel, li-geiramente plàstico e pegajoso.
RAfZES: Finas abundantes^ no API, muitas no Ap2, A3 e Bi, co-muns no B21 e Bz2, poucas no B23.
OBSERVAÇOES: — Atividade de organismos muita no perfil;— Cor pela tabela japonesa— Pasto bem formado. Capim com 1,20m de el-
tura.
B22 — 86 — 125cm,
B» — 125 — 165cm,
168 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
Perfi l nÇ: 3O7'" " ' " ' " '. " ' " ' ' ' "Local: Fazenda Sta. Rita,km 168 da Rod. BR-010. Pastagen
• C1assifi£açâo:,Lat.os,ol Anarelo t ex tu ra a rg i losa ,-
Protocolo
;l-4:086 -14.087
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COHPOSIÇAO GRANULOMETRICA
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B :Téc. CPATU, Belém 7(1) : 1-193 dez. 1976. — 1S9
PROJETO: Estudo ecológico da relaçâo solo-pastagem
PERFIL N.°: 31 DATA: 30/06/73
CLASSIFICAÇAO: Latosol Amarelo textura argilosaUNIDADE: Terra Amarela Argilosa de ParagominasTRATAMENTO: Pastagem de 4 anosLOCALIZAÇAO: Para, Municîpio de Paragominas, Fazenda Boa
Sorte, km 165 da rodovia BR-010SITUAÇÂO E DECLIVE: Perfil de trincheira, terço superior da
elevaçâo, déclive 5%.LITOLOGIA E FORMAÇÂO GEOLÓGICA: Terciârio, Formaçâo Bar-
reirasMATERIAL ORIGINÂRIO: Sedimentos argilosos caulinîticosRELEVO: Local — suave ondulado
Regional — suave onduladoEROSÄO: Praticamente nulaDRENAGEM: Bern drenadoVEGETACÄO: Local — Pastagem cultivada de coloniâo
Regional — Floresta Tropical ÛmidaUSO ATUAL: PastagemHISTÓRICO: A area possue 38ha e foi derrubada no ano de 1967
e plantado inicialmente arroz (rendimento 80 sacasde 60 kg/alq.). No ano de 1968 (dezembro) foi se-meado o capim coloniâo por muda. Esta area foiqueimada 3 vezes e roçada 1 vez. Média supor-te ano — 65 reses. Suplementaçâo — sal mine-ral + sal comum + cobalto.
Apt — 0 — 2cm, bruno acinzentado muito escuro (10YR3/2, ümido); argila pesada; forte muitopequena subangular e pequena granular;poros pequenos e médios muitos; firme,muito plâstico e pegajoso; transiçâo pla-na e abrupta.
APÎ — 2 — 5cm, bruno amarelado (10YR 5/4, ümido); compontuaçôes escuras de matéria orgânicabruno escuro (10YR 3/3, ümido); argilapesada; forte muito pequena subangular;poros pequenos muitos e médios co-muns; firme, muito plâstico e pegajoso;transiçâo plana e gradual.
170 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
As — 5 — 22cm, bruno muito pâlido (10YR 7/4, umido);argila pesada; fraca a moderada muitopequena a pequena subangular; poros pe-quenos muitos e médios poucos; fria-vel, muito pléstico e pegajoso; transiçâoplana e difusa.
B, — 22 — 40cm, amarelo (10YR 7/6, ümido); argila pesa-da; fraca a moderada pequena e médiasubangular; poros pequenos muitos emédios comuns; friâvel, muito pléstico epegajoso; transiçâo plana e difusa.
B21 — 40 — 60cm, amarelo (10YR 7/8, ümido); argila pesa-da; fraca pequena e média subangular;poros pequenos muitos e médios pou-cos; friâvel, muito plâstico e pegajoso;transiçâo plana e difusa.
B22 — 60 — 102cm, amarelo avermelhado (7.5YR 7/8, ümido);argila pesada; fraca a moderada pequenae média subangular; poros pequenos mui-tos; friâvel, plâstico e pegajoso; transi-çâo plana e difusa.
B23 — 102 — 160cm 4- amarelo avermelhado (7.5YR 6/6, ûmido);argila; fraca pequena e média subangu-lar; poros pequenos muitos; friâvel, plés-tico e pegajoso.
RAfZES: Finas abundantes no Ap,; muitas no Ap2, A3 e Bf; co-muns no B21; poucas no Bz>; Raras no B23.
OBSERVAÇOES: — Atividade de organismo comum no perfil;— Nódulos minerais pequenos e arredondados,
de coloraçâo interna branca, poucos no B2;— Cor pela tabela japonesa.
B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. - 171
PerfU f*: 31• *:?ca1: FazendatBoa Sorte,km, 165 da Rod. BRrOlO. PastagemClassificaçao: Lafosol Amàrelo textura argi losa 6
Protocol0
14.07114.07214.073
•14.07414.07514.07614.077
Calhaus>20nm
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COMPOSIÇAO GRANULOHETRICA
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de 4 anos
Grau de
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6RADIENTE TEXTURAL: 1.5Profund.
CIP.
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"5- 2222- 4040- 6060-102
102-160
Horiz.
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69
172 — B. Téc. CPATÜ,;.,Belftn. 1976;
PROJETO: Estudo Ecológico da relaçâo solo-pastagem
PERFIL N.°: 32 DATA: 04/07/73
CLASSIFICAÇAO: Latosol Amarelo textura argilosaUNIDADE: Terra Amarela Argilosa de ParagominasTRATAMENTO: Pastagem de 5 anosLOCALIZAÇAO: Paré, Municfpio de Paragominas, Fazenda Cris-
to-Rei, estrada do Monte Azui a 5 km da rodoviaBR-010.
SITUACÄO E DECLIVE: Perfil de trincheira, na parte alta da ele-vaçâo 3%
LITOLOGIA E FORMAÇAO GEOLÓGICA: Terciério, série BarreirasMATERIAL ORIGINÄRIO: Sedimentos argilosos caulinîticosRELEVO: Local — piano
Regional — suave onduladoEROSÄO: Praticamente nulaDRENAGEM: Bern drenadoVEGETACÄO: Local — Pastagem cultivada de coloniâo
Regional — Floresta Tropical ÜmidaUSO ATUAL: PastagemHISTÓRICO: Area de 48,4ha derrubada em 1967 (queimou satis-
fatoriamente). O capim foi semeado no mes demaio de 1968 por muda. Foi plantado também noprimeiro ano milho e arroz. Foi roçado uma vez(1971) e queimado duas vezes (1971 e 1972) quei-mou satisfatoriamente. Suplementaçâo — sal mi-neral (LEPEMIX) + sal comum + cobalto. Supor-te — entram 300 reses, passam média de 20 diasficando o pasto vedado por dois meses, tornandoa receber de novo o gado depois desse perfodo.
API — 0 — 3cm, preto brunado (10YR 2/2, ümido); argila;forte pequena granular e muito pequenasubangular; poros pequenos muitos; friâ-vel, ligeiramente pléstico e ligeiramentepegajoso; transiçâo plana e abrupta.
AP2 — 3 — 10cm, bruno amarelado claro (10YR 4/4, ûmi-do) com manchas e pontuacöes brunoescuro (10YR 3/4, ûmido); argila pesa-da; forte pequena subangular; poros pe-quenos comuns e médios poucos; muito
B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 173
firme, plâstico e pegajoso; transiçâo on-dulada e gradual.
A3 — 10 — 25cm, amarelo brunado (10YR 6/6, ûmido); ar-gila pesada; fraca pequena e média sub-angular; poros pequenos muitos e mé-dios comuns; friâvel, muito plâstico e pe-gajoso; transiçâo plana e difusa.
Bi — 25 — 46cm, amarelo brunado (10YR 6/8, ûmido); ar-gila pesada; fraca pequena e média sub-angular; poros pequenos muito e mé-dios poucos; friâvel, muito plâstico e pe-gajoso; transiçâo plana e difusa.
B21 — 46 — 68cm, amarelo brunado (10YR 6/8, ûmido); ar-gila pesada; fraca pequena e média sub-angular; poros pequenos muitos; friâvel,plâstico e pegajoso; transiçâo plana edifusa.
Bz — 68 — 105cm, amarelo avermelhado (7.5YR 6/6, ûmido);corn manchas bruno muito pâlido (10YR7/4, ûmido); argila; fraca a moderadapequena e média subangular; poros pe-quenos muitos; friâvel, Iigeiramente plâs-tico e Iigeiramente pegajoso; transiçâoplana e difusa.
B23 — 105 — 150cm + amarelo avermelhado (7.5YR 6/8, ûmi-do); com manchas bruno muiio pâlido(10YR 7/4, ûmido); argila; fraca a mode-rada pequena e média subangular; porospequenos muitos; friâvel, Iigeiramenteplâstico e iigeiramente pegajoso.
RAfZES: Finas abundantes no API, comuns no Ap2, muitasnoA3,Bi e B2i, comuns no B22 e poucas no B23.
OBSERVAÇOES: — Apj apresenta-se compactado;— Concreçôes pequenas arredondadas verme-
Ihas (2,5 YR 4/8) no B21, B22 e B23 (muito pou-cas);
— Atividade de organismo é comum em todo operfil;
— Cor pela tabela japonesa.
174 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976,
P«rf11 nÇ: 3 2 'Local: Fazenda Cristo Rei.estrada do Monte Azul a 5km da Rod.BR-010.Pastagem deClassificaçao: Latosol Amarelo textura argilosa 5 anos
Protocolo
14.093
14.094
14.095
14.096
14.097
14.098
14.099
Calhaus>20mn
0
0
0
0
0
0
0
COMPOSIÇAO
Cascalho20-2niD
20
14
9
13
7
9
13
«rei agrossa
13
14
11
10
6
6
6
GRANULOHETRICA
A re iaf1 na
33
32
. 30
27
21
16
16
Silte
23
17
15
13
10
9
10
%
Argilatotal
31
37
44
50
63
69
68
Argilanatural
15
4
29
25
4«X
X
Grau de
flocul.I
irea mer
52
89
34
50
94
10 0
100
Profund.
cm. Horiz.Ca**: H9 + +
GRADIENTE TEXTURAL: 3 ,7
COHPLEXO SORTIVO mE/lOOg
K* Na* S H* A l * * * T
V
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^ 5
TÖOq
0 -
3 -
1 0 -
2 5 -
4 6 -
3
10
25
46
68
68-105
los-:L50
A P 1A P2A 3
B 2 1B 2 2 -B 2 3
3
0
0
0
0
0
0
, 2 0
, 9 5
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,05
,06
, 0 1
2
0
0
0
0
0
0
, 0 0
, 8 4
, 1 2,05
, 0 4
,10
,20
0 ,
0 ,
0 ,
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0 ,
0 ,
0 ,
33
32
38
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17
10
05
0
0
0
0
0
0
0
,06
, 0 5
, 0 3
,03
, 0 2
, 0 2
,03
5 , 5 9 5 , 8 7 0 , 4 0 1 1 , 8 6
2 , 1 6 4 , 6 8 0 , 6 0 7 , 4 4
0 , 6 5 3 , 5 5 1 , 4 0 5 , 6 0
0 , 3 4 2 , 7 2 1 , 4 0 4 , 4 6
0 , 2 8 2 , 7 2 1 , 4 0 4 , 4 0
0 , 2 8 1 ,90 1 ,40 3 , 5 8
0 , 2 9 1 , 8 0 1 , 0 0 3 , 0 9
47
29
12
8
6
8
1
0
0
<0
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, 7 4
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,27
, 1 1
,11
, 1 19 < 0 , l l
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13
14
18
19
2 3
27
28
, 2 1
,18
, 5 2
, 0 0
, 3 5
, 7 0
,66
Analise:
X
A12O
1 1 ,
1 1 ,1 5 ,
1 7 ,2 1 ,1 3 ,
1 3 ,
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>
47
47
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85
18
26
51
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Fe2
1
2
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2
3
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, 5 9
,39
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,79
»19
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1 ,
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2 ,
1 ,
1 ,
3 ,
3 ,
de Solos
96
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1 ,1 ,
1 ,2 ,
3 ,
80
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82
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67
89
19
EMBRAPA
3
1
0
0
0
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0
C
,07
,28
,67
,46
,36
,24
,23
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j
N.O.
5 , 2 8
2 , 2 0
1 , 1 5
0 , 7 9
0 , 6 2
0,41
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C
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13
12
11
9
9
12
12
pH
5 , 4
5 , 2
4 , 5
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KC1
U )
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3 ,
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3 ,
7
2
8
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8
9
9
100 Al
Al + S
7
22
68
80
83
83
78
B. Tee. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 175
PROJETO: Estudo ecológico da relaçâo solo-pastagem
PERFIL N.°: 33 DATA: 25/06/73
CLASSIFICAÇAO: Latosol Amarelo textura argilosaUNIDADE: Terra Amarela Argilosa de ParagominasTRATAMENTO: Pastagem de 6 anosLOCALIZAÇAO: Para, Municïpio de Paragominas. Fazenda Säo
Joäo, km 156 da rodovia BR-010, proximo a casada sede da Fazenda.
SITUACÄO E DECLIVE: Eluvio 2%, perfil de trincheiraLITOLOGIA E FORMACÄO GEOLÓGICA: Sedimentos da série Bar-
reiras TerciârioMATERIAL ORIGINÂRIO: Argila caulinfticaRELEVO: Local — piano
Regional — suave onduladoEROSÄO: Praticamente nulaDRENAGEM: Bern drenadoVEGETACÄO: Local — Pastagem cultivada de coloniäo
Regional — Floresta semi-decfdua EquatorialUSO ATUAL: Pastagem
Apt — 0 — 4cm, preto brunado (10YR 3/1, ümido); fran-co argiloso; fraca pequena granular; po-rös pequenos muitos; friâvel, ligeiramen-te plâstico e ligeiramente pegajoso; tran-siçâo plana e abrupta.
Aps — 4 — 8cm, bruno amarelado acinzentado (10YR 4/2,ümido) com mosqueados poucos peque-nos e distintos bruno claro (7.5YR 5/8,ümido) e nas âreas de influências dasraîzes pontuacöes escuras de matéria or-gânica; argila; moderada pequena sub-angular e granular; porös pequenos mui-tos; friâvel, pléstico e ligeiramente pe-gajoso; transicäo plana e clara.
A3 — 8 — 17cm, bruno amarelado claro (10YR 6/4, ümi-do); argila; fraca a moderada pequena emédia subanguîar rompendo-se em gräossimples; porös pequenos muitos e mé-
176 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
dies comuns; friével, muito plâstico e li-geiramente pegajoso; transiçâo plana edifusa.
B, — 17 — 38cm, bruno amarelado (10YR 6/6, ümido) ebruno (10YR 5/3, ümido amassado); ar-gila; fraca pequena e média subangularrompendo-se em grâos simples; porospequenos muitos e médios comuns; frié-vel, muito plâstico e ligeiramente pega-joso; transiçâo plana e difusa.
B21 — 38 — 70cm, bruno amarelado (10YR 6/6, ümido) e bru-no amarelado claro (10YR 6/4, ümidoamassado); argila pesada; fraca pequenasubangular e granular rompendo-se emgrâos simples; poros pequenos muitos emédios comuns; friével, muito plâstico eligeiramente pegajoso; transiçâo plana edifusa.
B22 — 70—'104cm, amarelo brunado (ÏOYR 6/8, ümido); ar-gila pesada; fraca pequena granular esubangular rompendo-se em gräos sim-ples; poros pequenos muitos e médioscomuns; friâvel, muito plâstico e pegajo-so; transiçâo plana e difusa.
170cm + amarelo avermelhado (7.5YR 6/8, ümi-do); argila pesada; fraca pequena suban-gular e granular rompendo-se em gräossimples; poros pequenos muitos e mé-dios comuns; friével, muito plâstico e pe-gajoso.
RAfZES: Finas abundantes no Ap, e Apt; muitas no A3 e Bi; co-muns no B21, B22 e B23.
OBSERVACÖES: — Cor pela tabela japonesa— Atividade de organismo é muita no perfil.
Ba — 104 —
B. Téc. CPATÜ, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 177
Perfil nÇ: 33 . • ' " ' 'Locale Fazenda Gâo Joâo.kœ 156. da P.od. BR-010. Pastagem.de 6 anosClassificaçàor.^atosol Anarelo textura argilosa
Protocolo
14.030
1U.031
11.032
14.033
14.034
14.035
14.0 36
Calhaus>2Pimi
0
0
0
0
0
. 0 ,
0
CÖMPOSICÄO
Casealho20-2itm
3U
13
17
'1615
13' 15
Areiagrossa
7
91 9
7
7
8 '
7
GRANULOHETRICA
Areiafina
14' -
30
36
27
33
34'
24
Ci 1+0
36
27
34
21
18
28
X
Argilatotal
15
25
28
32
39
40
41
Argilanatural
3
2
12
4 .
15
, X
X
Grau de
flocul.X
mea mer
80
92
57
8 8 • - • -
62 -
100 -
100 -
GRADIENTE TEXTURAL: 1 , 7
Profund.
cm. Hon" 2 .. COHPLEXO SORTIVO niE/lOOq .
Ca + + V Na+ S H+ A l + + + T
V
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0 -
4 -
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1.7-
3 8 -
4
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17
38
70
70-104104-170
A
A 2
A 3
B 2 1B 2 2
10,203,702,601,300,140,110,08
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0
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, 9 0
, 7 1,60
, 7 1
, 1 2
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, 0 3
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0
0
0
0
0
,29
, 1 5, 1 7
, 2 0
, 1 2,04
, 0 9 •
0,080,030,030,030,030,040,04
12
4
3
2
0
0
0
,47
, 5 9
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, 2 4
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• 1 ,
1 ,
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00
00
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00
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13
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66
Analise:
*
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6,37
9,1811,7313,5114,2811,7315,04
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Laboratório
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2,232,041,681,461,541,591,50
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KC1
C,
5 ,
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6
2
8
8
0
100 AlAl + S
0
0 .0
0
. 7181
71
178 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976
PROJETO: Estudo Ecológico da relaçâo solo-pastagem
PERFIL N.°: 34 DATA: 26/06/73
CLASSIFICAÇAO: Latosol Amarelo textura argilosaUNIDADE: Terra Amarela Argilosa de ParagominasTRATAMENTO: Pastagem de 7 anosLOCALIZAÇAO: Para, Municïpio de Paragominas, Fazenda Säo
Joäo, km 156 da rodcvia BR-010SITUACÄO E DECLIVE: Perfil de trinchéira, eluvio 2%LITOLOGIA E FORMACÄO GEOLÓGICA: Terciârio série BarreirasMATERIAL ORIGINÀRIO: Sedimentes argilosos caulinîticosRELEVO: Local — piano
Regional — suave onduladoEROSÄO: Praticamente nulaDRENAGEM: Bern drenadoVEGETACÄO: Local — pastagem cultivada de coloniäo
Regional — floreSta tropical ümidaUSO ATUAL: Pastagem de pisoteioHISTÓRICO: Area de 290,40 ha desmatada em 1965 (queimou
bem). Plantada em 1966 com capim coloniäo porsemente. Queimada todos os anos até 1969 e ro-çada 1 vez. No ano de 1971 näo recebeu gado,tendo sido queimada no fim deste ano, (queimoumuito bem). Média anual suporte — 300 reses. Su-plementaçâo — sai comum + cobalto.
Api — 0 — 3cm,
— 3 — 10cm,
preto brunado (10YR 2/2, ümido); argi-la; fraca a moderada muito pequena epequena subangular; poros pequenosmuitos; friävel, plâstico e ligeiramentepegajoso; transiçâo plana e abrupta.bruno amarelo (10YR 5/4, ümido) compequenas pontuaçôes de material de mes-ma coloraçâo do horizonte superior; ar-gila pesada; fraca a moderada muito pe-quena e pequena subangular; poros pe-quenos muitos e médios comuns; friâ-vel, plâstico e pegajoso; transiçâo planae gradual.
B. Téc. CPATÜ, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 179
A3 — 10 — 24cm, amarelo brunado (10YR 6/6, ümido); ar-gila pesada; fraca a moderada pequenae média subangular; poros pequenosmuitos e médios poucos, friâvel, muitoplâstico e pegajoso; transiçâo plana edifusa.
B, — 24 — 42cm, amarelo brunado (10YR 6/8, ümido); argi-la pesada; fraca a moderada pequena emédia subangular; poros pequenos mui-tos; friâvel, muito pléstico e pegajoso;
! transiçâo plana e difusa.B21 — 42 — 67cm, brurio amarelado (10YR 5/8, ümido); ar-
gila pesada; • fraca a moderada pequenae média subangular; poros pequenosmuitos; friâvel, muito plâstico e pegajo-so; transiçâo plana e difusa.
B22 — 67 — 101cm, amarelo brunado (10YR 6/8, ümido) compequenas pontuaçôes de cor vermelhoamarelado (10YR 5/6, ümido); argila pe-sada; fraca a moderada pequena a mé-dia subangular; poros pequenos muitos;cerosidade fraca e pouca; friâvel, muitoplâstico e pegajoso; transiçâo plana edifusa.
B23 — 101 — 145cm + coloraçâo variegada amarelo (10YR 7/8,ûmido) e bruno forte (7.5YR 5/8, ümido);argila pesada; fraca a moderada pequenaa média subangular; poros pequenosmuitos; cerosidade fraca e pouca; friâ-vel, muito plâstico e pegajoso.
RAfZES: Finas abundantes no Api; militas no Apj, Aj e B(; co-muns no B2, e Bz>; poucas no B23.
OBSERVACÖES: —Atividade de organismos muitas no API eAp2 comum nos demais;
— Mosqueados na ârea de ocorrência das raî-zes no AP2;
— Cor determinada pela tabela japonesa.
180 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
Perfil n«: 34Local: Fazenda Sao Joao, km 156 da rod. BR-010. Pastagein de 7Class1f1caçio: Latosol Amarelo textura argilosa
Protocolo
COMPOSIÇAO GRANULOMETRICA X
Calhaus>20mm
Cascaiho20-2nm
Arelagrossa
Areiaf1na S1lte Argila
totalArgilanatural
Grau def locul .
Xmer
14.05014.05114.05214.05314.051»14.05514.056
0
0
0
0
0 .0
0
25
15
20
20
19
15
13
1
16
14
11
9
9
8
32
29
26
23
19
14
14
47
25
24
21
18
19
16
20
30
36
45
54
58
62
15
20
25
26
X
X
X
25
33
31
42
100
100
100 -
Profund.
cm. H o r i z .
GRADIENTE TEXTURAL: 1 9COHPLEXO SORTIVO mE/100q
Ca** K* Na* S H* A l * * * T
V
X
P2°5
lööq
o-3 -
1 0 -
2 4 -
4 2 -
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24
42
67
67-101101-145
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• 10
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0
0
0
0
, 2 0
, 5 8
, 7 7
, 5 5
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0
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0
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0
0
, 3 5
,16
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, 1 1, 0 4
, 0 3
, 0 3
0,120,030,040,020,030,030,03
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1 ,
2 ,
2 ,
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65
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1 6 ,
1 9 ,
2 3 ,
1 9 ,2 5 ,
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73
11
49
35
49
77
Anälise:
X
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6
5
îrio
°3
, 3 9
, 7 9
, 3 9
, 9 9
,59
, 9 8
, 1 8
2
1
1
1
1
1
1
K1
, 1 2
, 8 1
, 9 5
, 9 7
, 9 7
, 5 1
, 9 1
de Solos -
Kr
1 ,
- 1 ,
1 ,
1 ,
1 ,
1 ,
1 ,
83
57
69
71
72
25
66
1
0
0
0
0
0
0
EMBRAPA
C
, 7 4
,88
,60
, 4 7
, 3 1
, 2 6
, 2 3
1
N.
2 ,
1 ,
1 ,
0 ,
0 ,
0 ,
0 ,
- Pari
0.
99
51
03
81
53
45
39
N
o,o,o,o,o,o,o,
15
08
06
05
05
04
03
<->
N
12
11
10
9
6
7
8
pH
H20
6 , 9
6 , 9
6 , 3
5 , 0
4 , 6
4 , 8
5 , 0
KC1
6
5
5
4
3
4
4
,4
,9
,3
, 2, 9
,0
, 1
100 AlAl + S
0
0
. 0
36
78
61
44
B. Téc. CPATU, Belém U) : 1-193 dez. 1976. — 181
PROJETO: Estudo ecológico da relaçâo solo-pastagem
PERFIL N.°: 35 DATA: 22/06/73
CLASSIFICAÇAO: Latosol Amarelo textura argilosaUNIDADE: Terra Amarela Argilosa de ParagominasTRATAMENTO: Pasto de 8 anosLOCALIZAÇAO: Fazenda Sâo Joâo, km 156 da rodovia BR-010SITUAÇAO E DECLIVE: Alto de elevaçâo, perfil de trincheira 1%LITOLOGIA E FORMACÄO GEOLÓGICA: Terciério série BarreirasMATERIAL ORIGINÄRIO: Sedimentos argilosos caulinfticosRELEVO: Local — piano
Regional — suave onduladoEROSÄO: Praticamente nulaDRENAGEM: Bern drenadoVEGETACÄO: Local — Pastagem cultivada de coloniâo
Regional — Floresta Tropical ÛmidaUSO ATUAL: PastagemHISTÓRICO: Area de 232,32 ha desmatada em 1964 (queimou
bem). Plantada em 1965 capim coloniâo de semen-te juntamente com milho e arroz. Queimada todosos anos até 1970 e roçada 4 vezes. Média ano/su-porte — 240 reses. Suplementaçâo — sal mineral(LEPEMIX) + sal comum + cobalto.
Ap, — 0 — 4cm, preto brunado (10YR 3/2, limido); fran-co argilosc; fraca pequena granular e pe-quena subangular; poros pequenos mui-tos; friével, ligeiramente plâstico e ligei-ramente pegajoso; transiçâo ondulada eclara.
Aft — 4 — 15cm, coloraçâo variegada bruno amarelo acin-zentado (10YR 4/2, ümido) e bruno ama-relado claro (10YR 6/4, ümido) com mos-queados pequenos e médios abundantese distintos bruno avermelhado escuro(5YR 3/6, ümido); argila arenosa; fraca amoderada pequena subangular; poros pe-quenos muitos; ligeiramente plâstico eligeiramente pegajoso; transiçâo ondu-lada e clara.
182— B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
Bz. — 80 —
A3 — 15 — 33cm, amarelo brunado (10YR 6/6, ümido); ar-gila arenosa; fraca pequena e média sub-angular; poros pequenos muitos e mé-dios comuns; friâvel, plâstico e pegajo-so; transiçâo plana e difusa.
8, — 33 — 58cm, amarelo brunado (10YR 6/8, ümido); ar-gila; fraca pequena e média subangular;poros pequenos muitos e médios comuns;friével, plâstico e pegajoso; transiçâoplana e difusa.
B2i — 58 — 80cm, bruno amarelado (10YR 5/8, ümido); ar-gila; fraca pequena e média subangular;poros pequenos muitos e médios co-muns; friâvel, plâstico e pegajoso; tran-siçâo plana e difusa.
118cm, amarelo avermelhado (7.5YR 6/8, ümido);argila; fraca pequena e média subangu-lar; poros pequenos muitos e médios co-muns; friâvel, plâstico e pegajoso; tran-siçâo plana e difusa.
155cm+, bruno forte (7.5YR 5/8, ümido); argila;fraca pequena e média subangular; po-ros pequenos muitos e médios comuns;friâvel, plâstico e pegajoso; transiçâoplana e difusa.
RAfZES: Finas muitas no Ap,, Apz, A3 e Bi; comuns nos de-mais horizontes.
OBSERVACÖES: — Ocorrência de fragmentos de carväo no Bi;— Pontuaçôes de matéria orgânica no Ap2 e A3
provenientes do horizonte superficial API;— O horizonte AP2 apresenta-se compactado;— Atividade de organismos comuns no perfil;— Cor determinada pela tabela japonesa.
823 — 118 —
B. Tec. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 183
Perfîl n9: 35 • '-Local: Fazenda Sâo.Joâo, kc 156da Rodovia BR-010. Pasto de 8 anosC.lassifiçaçao: Latosol Ajnarelo textura arg i losa
- •
Protocol o
•14.02 3Ï4.02414.02514.02614.02714.02814.029 .
Calhaus>20mra
0
0
0
0
0
• 0
0
COMPOSIÇAO
Cascalho20-2nm
24
18
17
15
12
• 1 0
12
Areiagrossa
17
IG
15
15
14
14
14
GRANULOHETRICA
Areiafi ta
29
29
31
• 3 1
27
31
29
Silte
37
31
25
23
22
16TQ
X
Argilatotal
17
24
29
31
37
397 a
Argila.natural
1
9
3
13
2
XY
Grau de
flocul .
X,me a mer
94
63
90
58
95
100i n n
Profund.cm. HoHz.
GRADIENTE TEXTURAL: I
COHPLEXO SORTIVO mE/100q
C a + + K+ Na+ S H+A l + + + T
V
X
P2°5
lOOq
0- 4
:f~" 15-15- 33.33- 5858- 8080-118
118-155
P l^ 2A 3B lB 2 1B 2 2 'B 2 3
4,201,700,720,270,160,220,20
1
0
0
0
0
0
0
, 1 0
,50
, 2 1
,10
, 0 2
, 0 7
,07
0 ,
0 ,
0 ,
0 ,
0 ,
o,o,
39
06
03
04
03
03
03
0,030,030,030,030,030,030,03
5
2
0
0
0
0
0
, 7 2
,29
,99
, • •4
, 2 4
,35
, 3 3
3
2
2
2
1
1
1
,5«;
, 80
, 2 0
, 2 0
, 8 7
, 5 4
, 5 4
0
0
0
0
0
0
0
, 0 0
, 4 0
,60
,60
, 6 0
, 6 0
,60
9
5
3
3
2
2
2
, 6 8
, 0 9
, 7 9
, 2 4
, 7 1
, 4 9
, 4 7
59
45
26
14
9
14
13
2
0
0
0
<o< o<Q
, 0 6
, 2 4
, 1 6
, 1 3
!n11
S102
7,"9010;8011,7712,7313,7014,1814,18
Anal1se:
X '
A12°3
5,86
-.8i67 -10,2011,2212,7513,7713,51
Fe2°3
1
1
2
2
.2
2
2
Laboratório
, 5 9
,99
, 5 9
, 3 9
,59
, 9 9
, 9 9
de
2
2
1
1
1
1
1
K1
,29
, 1 2, 9 6
, 9 3
, 8 3 "
, 7 5
, 7 8
Solos -
Kr
1 , 9 5
1 , 8 5
1 , 6 9
1 , 7 0
1 , 6 2
1 , 5 4
1 , 5 6
EMBRAPA
C
2 , 0 7
0 , 8 7
0 , 4 0
0 , 2 8
0 , 2 1
0,150,12
X
M.O.
2 , 6 0
1 , 5 0
0 , 6 3
0,490,360,250,21
- Para
N -
0,16 "'
0 ,07 -.0,040,040,030,020,02
C
N
13
12
10
7
7
8
B
H
5
5
4
4
4
4
4
2°
, 9
, 7
, 9
, 6
, 5
,6
, 6
1
S
4
4
4
3
3
3
KC1
, 2
, 8
,2
,0
, 9
, 9
, 9
100 Al
Al + S
0
15
38
58
71
63
65
"184 -r- B , Tëc. CPATU, :Belém ( 1 ) : 1-193 dez. 1976
PROJETO: Estudo ecológico da relaçâo solo-pastagem
PERFIL N.°: 36 DATA: 29/06/73
CLASSIFICAÇAO: Latosol Amarelo textura argilosaUNIDADE: Terra Amarela Argilosa de ParagominasTRATAMENTO: Pasto de 8 anos de idadeLOCALIZACÄO: Paré, Municîpio de Paragominas, Fazenda Boa
Sorte, km 165 da rodovia BR-010.SITUACÄO E DECLIVE: Alto da elevaçâo, perfil de trincheira 1 %LITOLOGIA E FORMACÄO GEOLÓGICA: Terciério, Série BarreirasMATERIAL ORIGINÂRIO: Sedimentos argilosos caulinîticosRELEVO: Local — piano
Regional — suave onduladoEROSÄO: Bern drenadoVEGETACÄO: Local — pastagem cultivada de coloniâo
Regional — Floresta equatorial ümidaUSO ATUAL: PastagemHîSTORICO: Ârea de 48,4 ha desmatada em 1964 (queimou bem).
Plantada no inicio de 1965, coloniâo por semente.Foi roçada 3 vezes (66, 68, 70) e queimada também3 vezes nos mesmos anos. Suporte médio anual— 80 reses. Suplementaçâo — sa) comum + salmineral (VALLÉE) 4- cobalto.
API — 0 — 2cm, coloraçâo variegada preto (10YR 2 /1 ,ümido) e bruno amarelado claro (10YR6/4, ümido); argila; moderada a forte pe-quena subangular; poros pequenos mui-tos e médios poucos; firme, plâstico eligeiramente pegajoso; transiçâo plana eabrupta.
Ap2 — 2 — 9cm, bruno amarelado claro (10YR 6/4, ümi-do) com pontuaçôes de cor prêta (10YR2/1, ümido); argila pesada; moderada aforte pequena subangular; poros peque-nos muitos e médios comuns; firme, mui-to plâstico e pegajoso; transiçâo planae gradual.
A3 — 9 — 22cm, bruno muito claro (10YR 7/4, ûmido); ar-gila pesada; moderada pequena e média
B. Téc. CPATÜ, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 185
B2
subangular; poros pequenos muitos emédios comuns; friâvel, muito plâstico epegajoso; transiçâo plana e difusa.
— 22 — 41cm, bruno amarelado claro (10YR 7/6, ûmido);argila pesada; fraca a moderada peque-na e média subangular; poros pequenosmuitos; friâvel, muito plâstico e pegajo-so; transiçâo plana e difusa.
— 41 — 69cm, amarelo (10YR 7/8, ümido); argila pesa-da; fraca a moderada pequena a médiasubangular; poros pequenos muitos; frié-vel, muito plâstico e pegajoso; transiçâoplana e difusa.
— 69 — 112cm, amarelo avermelhado (7.5YR 7/8, ümi-do); argila pesada; fraca a moderada pe-quena e média subangular; poros peque-nos muitos; friâvel, muito plâstico e pe-gajoso; transiçâo plana e difusa.
160cm+, amarelo avermelhado (7.5YR 6/8, ümi-do); argila fraca muito pequena e peque-na subangular: poros pequenos muitos;muito friâvel, muito plâstico e pegajoso.
RAfZES: Finas abundantes no API e APS, muitas no A3, Bi, BBa e comuns no B23.
OBSERVAÇOES: — Cor determinada pela tabela japonesa;— Atividade de organismos comuns no perfil.
B23 — 112 —
186 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
Perfil nï: 3Ü )Local: fazenda Boa Sorte, kra 165 da rod. 8R-010. Pasto de 8 arios de ïdade.Classificaçao: Latosol Amarelo textura arfrüosa
Protocolo
11».064
14.065
14.066
14.067
14.068
14.069
14.070
Calhaus>20mni
0
0
0
0
0
0
0
COMPOSIÇAO
Cascalho20-2mm
27
20
17
17
27
15
17
Areiagrossa
5
. 2
1
1
X
X
1
GRANULOHETRICA
Areiafina
2
1
1
X
X ,X
1
Silte
35
22
13
12
11
13
17
l
Argilatotal
58
75
85
87
89
87
81
Argilanatural
45
50
56
1
X
X
.'X
Grau de
floeul.t
me a mer
22
33
34
99
100
100
100
GRADIENTE TEXTURAL: 1,2
Profund,
cm. Horiz.CaT
COHPLEXO SORTIVO mE/IQOg
NaT H A1T
P2°5
0- 22- 99- 22
22- 414 1 - 6969-11212-160
n _
pi
B2 3
7,30
3,30
1,20
0,80
0,54
0,26
0,24
2,20
1,00
0,32
0,19
0,11
0,07
O,1C
0,24
0,17
0,08
0,05
0,03
0,02
0,03
9 , 7 « 4,08 0,10 13,97 70
7,47 60
0,05
0,03
1,63 2,50
0,80
,50 2 , 5 7 0 , 4 0
0 , 8 0
25330,03 1,63 2,50 0,80 4,93
0,05 1,09 2,50 0,80 4,39
0,02 0,70 2,50 0,80 4,00 18
0,02 0,37 1,84 0,80 3,01 12
0,03 0,40 1,51 0,80 2,71 15
0,27
<0,ll
t
Si02 Al 2 0 3 Fe2°3Kl Kr
X
C M.O. N
C
N
pH
H20 KC1
100 Al
Al + S
19,4919,49
25,7719,9724,8021,90
26,73
31
36
26
32
31
35
35
, 8 7
,46
,77
, 1 3
,6.2, 4 4
, 7 0
3
3
4
4
2
4
4
,79
,99
,19
,39
,59
,59
.39
1
0
1
1
1
1
1
, 0 4
, 9 1
, 6 4
, 0 6
, 3 3
, 0 5
, 2 7
0
0
1
0
1
0
1
, 9 7
, 8 5
, 4 9
, 9 7
, 2 6
, 9 7
, 1 8
4
1
0
0
0
0
0
, 2 4
, 7 5
, 9 7
,72
, • • 1
, 30
, 2 5
7
3
1
1
0
0
0
,29
, 0 1
, 6 7
, 2 3
, 7 1
,52
, 4 3
0 , < t l
0,170,13
0,10
0,080,04
0,04
10
10
7
7
5
8
6
6
5
5
5
5
5
5
,0
,9
, 3
,0
,0
, 0
,0
5
5
4
4
4
4
4
,4
,2
, 5
,2
,2
, 2
, 3
2
8
33
42
53
68
67
Anïlise: laboratório de Solos - EMBRAPA - Para
B Téc . CPATU, B e l é m ( 1 ) : 1-193 dez. 1976. — 187
PROJETO: Estudo ecológico da relaçâo solo-pastagem
PERFIL N.°: 37 DATA: 01/07/73
CLASSIFICAÇAO: Latosol Amarelo textura argilosaUNIDADE: Terra Amarela Argilosa de ParagominasTRATAMENTO: Pasto de 9 anosLOCALIZAÇAO: Para, Municfpio de Paragominas, Fazenda Boa
Sorte, km 165 da rodovia BR-010SITUAÇAO E DECLIVE: Perfil de trincheira, 1 %LiTOLOGIA E FORMACÄO GEOLÓGICA: Terciârio. série BarreirasMATERIAL ORIGINÄRIO: Sedimentos argilosos caulinîticcsRELEVO: Local — piano
Regional — suave onduladoEROSÄO: Praticamente nulaDRENAGEM: Bern drenadoVEGETAÇÂO: Local — Pastagem cultivada de coloniâo
Regional — Floresta Equatorial OmidaUSO ATUAL: PastagemHISTÓRICO: Area de 48,4 ha desmatada em 1963 (queimou bem).
Em princîpios de 1964 foi piantado coioniâo de se-mente. Foi roçado 4 vezes e queimou também 4vezes. Média ano/suporte — 70 reses. Suplemen-taçâo — sal mineral + cobalto + sal comum.
AP, — 0 — 4cm, coloraçâo variegada preto brunado (10YR2/3, ümido) e bruno (10YR 5/3, ümido);argila; forte pequena e média subangu-!ar; poros muito pequenos e pequenosmuitos; firme, plâstico e ligeiramente pe-gajoso; transiçâo plana e gradual.
AP2 — 4 — 9cm, bruno (10YR 5/3, ümido) com mosquea-dos médios abundantes proeminentesbruno avermelhado claro (5YR 5/8, ûmi-do); argila pesada; forte pequena e mé-dia subangular; poros muito pequenos epequenos muitos; firme, muito plâsticoe pegajoso; transiçâo ondulada e gradual.
A3 — 9 — 18cm, bruno amarelado claro (10YR 6/6, ûmi-do) corn pontuaçôes de material de corprêta (10YR 2 /1 , ûmido); argua pesada;moderada a forte muito pequena a mé-
188 — B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
B,
— 33 — 58cm,
B22 — 58 — 95cm,
dia subangular; poros pequenos muitose médios poucos; friével, muito plâsticoe pegajoso; transiçâo plana e gradual.
18 — 33cm, bruno amarelado claro (10YR 6/6, ûmido)com mosqueados pequenos muitos e dis-tintos amarelo avermelhados (7.5YR 6/8,ümido); argila pesada; moderada muitopequena e média subangular; poros pe-quenos muitos; friavel, muito plâstico epegajoso; transiçâo plana e difusa.amarelo avermelhado (7,5YR 6/6, ûmido)com mosqueados médios poucos e difu-sos bruno amarelado claro (10YR 7/6,ümido); argila pesada; poros pequenosmuitos; friâvel, muito pléstico e pegajo-so; transiçâo plana e difusa.amarelo avermelhado (7.5YR 7/6, ümi-do); argila pesada; fraca pequena a me-dia subangular; poros pequenos muitos;friévei, plâstico e pegajoso; transiçâo pla-na e difusa.amarelo avermelhado (7.5YR 7/8, ümido);argila; fraca pequena a média subangu-lar; poros pequenos muitos; friâvel, plâs-tico e ligeiramente pegajoso; transiçâoplana e difusa.
B3 — 129 — 160cm, amarelo avermelhado (7.5YR 7/8 ümido);argila; fraca pequena a média subangu-lar; poros pequenos muitos; muito friâ-vel, plâstico e ligeiramente pegajoso.
RAfZES: Finas abundantes no Api e AP2; muitas no A3, Bi, B21;comuns no B22 e raras no B23.
OBSERVAÇOES: — Notase no perfil um transporte nîtido do Apiaté o A3;
— Atividade de organismos, muita no perfil;— Cor determinada pela tabela japonesa.
B23 — 95 — 129cm,
B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 189
Perfil iLocal :
19: 37Fazenda 3oa Cor te, km .65 da
Classificaçâo: Latosol /'r.arelo tex tu ra
Protocol o
14.078
14.079
14.080
14.081
14.082
lu.083
14.084J.4.0ÜS
Calhaus>20mm
0
0
0
0
0
0
00
COMPOSICÄO
Cascalho20-2nm
23
19
12
14
17
12
1217
Are iagrossa
15
14
1 1
8
6
6
66
rod. BR-010. :argilosa
GRANULOMETRICA
Are iafina
ie17
15
1 1
9
7
7
7
Sil te
15
15
11
9
6
8
723
ï
Argilatotal
Mb
54
63
72
79
79
80
64
-asto r'e
Argilanatural
%.
6
5 1
45
X
X
X
x
3 anos
Grau de
flocul.• t
me a
82 •
19
38
100
100
100
10 0
GRADIENTE TEXTURAL: 1,1Profund.
OK
0- 4
4- 99- 18
18- 3333- 5858- 9595-129
129-160
Horiz.
A D l
VA 3B lB 2 1B 22B 2 3B _
Ca
4
2
1
0
0
0
0
0
,70
,90
, 1 0
,50
,19
, 1 1
, 0 5
, 0 3
Mg
2
1
0
0
0
0
0
0
++
, 0 0
,20
, 6 5
, 3 0
, 1 7
, 2 5
,29
,29
COMPLEXO SCRTIVO
0 , 3 9
0,150,07
. 0,04
0,030,030,020,03
Na+
0,03
0,030,030,02
0,020,030,030,03
7
4
1
0
0
0
0
0
lnE/100q
S
,12
, 2 8
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,42
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6
5
4
3
3
2
1
1
H+
, 86
,54
, 3 5
, 2 5
,12
, 1 0
,77
, 4 7
Al + + +
0,40
0,400,601,201,00
1,201,201,00
T
14,38
10,226,80
5,314,53
3,723,362,85
V
50
42
24
16
9
1 1
12
13
P, 0 ,
TÜOq
n
0
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0
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,87
,57
,27
, 1 1
, 1 1
, 1 1, 1 )
sio2
18,04-16,60
18,04
18,2821,4226,7328,6619,00
Analise
%
A1 2 O 3
23,2018,3624,2230,34
31,62
32,8932,3829,58
' •
1
2
2
2
2
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2
2°3TT9~, 9 9
, 3 9
, 5 9
,79
, 7 9
,79
, 7 9
laboratório
Ki
1,321,54
1,271,021,15
1,381,50
1.09
Kr
1,1 ,
1 ,
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1 ,
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1 ,
1
de Solos
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- E
C
2,911,870,970,61
0,400,25
0,170,21
•1EP.APA
5
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1
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0
0
0
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0
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0
0
0
(
N
,22,16
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C
N
1312
1 1
10
7
8
9
1 1
pH
b , 4
5 , 3
5 , 0
4 , 8
4 , 7
U,9
5 , 1
5 , 1
KC1
•• 1 , 5 '
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• * , 1
3 , 9
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4 , 0
4 , 0
4 , 0
100 AI
Al + S
5 '
9
24
58
7 1
74
75
72
1 9 0 - B. Téc. CPATÜ, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
PROJETO: Estudo ecológico da relaçâo solo-pastagem
PERFIL N.°: 38 DATA: 26/06/73
CLASSIFICAÇAO: Latosoi Amarelo textura argilosaUNIDADE: Terra Amarela argilosa de ParagominasTRATAMENTO: Pasto de 11 anosLOCALIZAÇAO: Para, Municîpio de Paragominas, Fazenda Sâo
Joâo, km 165 da rodovia BR-010SITUAÇAO E DECLIVE: Perfil de trincheira. eluvio 1%LITOLOGIA E FORMACÄO GEOLÓGICA; Terciério, série BarreirasMATERIAL ORIGINÂRIO: Sedimentos argilosos caulinîticosRELEVO: Local — piano
Regional — suave onduladoEROSÄO: Praticamente nulaDRENAGEM: Bern drenadoVEGETACÄO: Local — Pastagem cultivada de coloniâo
Regional — Floresta Tropical LfmidaUSO ATUAL: PastagemHISTÓRICO: Area de 7,5 ha desmatada em 1960 e plantada em
1961 roça de milho, arroz e mandioca. Em 1962, foiplantado o capim coloniâo por muda. Foi roçada 4vezes e queimada todos os anos até 1970. Nos finsde 71 nâo queimou bem.
API — 0 — 4cm, bruno acinzentado muito escuro (10YR3/2, ûmido); argila pesada; muito peque-na e pequena subangular; poros peque-nos muitos; friével, plâstico e ligeiramen-te pegajoso; transiçao plana e clara.
Ap2 — 4 — 8cm, bruno amarelado claro (10YR 6/4, umi-do) com pontuaçôes escuras de maté-ria orgânica; argila pesada; frsca muitopequena e pequena subangular; poros pe-quenos muitos e médios comuns; friâ-vel, muito pléstico e pegajoso; transiçaoplana e gradual.
A3 — 8 — 21cm, amarelo brunado (10YR 6/6, ûmido); ar-gila pesada; fraca muito pequena e pe-quena subangular; poros pequenos mui-tos e médios poucos; friâvel, muito plés-tico e pegajoso; transiçao plana e difusa.
B. Téc. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 191
B, — 21 — 44cmt
B21 — 44 — 67cm,
B22 — 67 — 107cm,
amarelo brunado (10YR 6/8, ümido); ar-gila pesada; fraca a moderada muito pe-quena e pequena subangülar; poros pe-quenos muitos; cerosidade fraca e pouca;friâvel, muito pléstico e pegajoso; transi-çâo plana e difusa.amarelo brunado (10YR 6/8 ümido); commosqueados poucos pequenos e difusos;amarelo avermelhado (7.5YR 6/8, ümido);argila pesada; fraca a moderada peque-na e média subangülar; poros pequenosmuitos; cerosidade moderada e pouca;friâvel, muito pléstico e pegajoso; tran-siçâo plana e difusa.coloraçâo variegada composta dé amare-lo brunado (10YR 6/8, ümidó), amareloavermelhado (7.5YR 6/8, ümidb); e ama-relo (10YR 7/6, ümido); argila pesada;fraca a moderada, pequena e média sub-angular; poros pequenos muitos; cerosi-dade moderada e pouca; friâvel, muitopléstico e pegajoso; transiçâo plana edifusa.amarelo avermelhado (7.5YR 6/8, ümido);com mosqueados pequenos comuns e di-fusos amarelo brunado (10YR 6/8, umi-do); argila pesada fraca a moderada pe-quena e média subangülar; poros peque-nos muitos; cerosidade moderada e poü-ca; friâvel, muito plâstico e pegajoso.
RAfZES: Finas abundantes no Ap,; muitas no AR., A3 e Bi; co-muns no B21 e Bz>; poucas no B23.
OBSERVACÖES: — Atlvidade de orgariismos muita no A e comumno hörizonte 8;
— Cör determinada pela tabela japonesa— Este piqueté passa a maior parte do tempo
sem gado.
B23 — 107 — 155cm,
192 — B. Téc. CPATTJ, Belém (1) : 1-193 dez. 1976.
Perfil n°: 38Local: Fazenda Sâo Joïo, km 165 da rod. BR-010. Pasto de 11 anosClassificaçao: Ljtosol Amarelo textura areilosa
Protocol o
14.043
14.044
14.045
14.046
14.047
14.048
14.049
Calhaus>20mm
0
0
0
0
0
0
0
COMPOSIÇAO
Cascalho20-2mm
29
18
21
21
15
15
15
Areiagrossa
4
1
1
1
1
X
X
GRANULOMETRICA
Areiafina
:j
2
2
1
1
X
X
Cil fp
40
33
'29
24
24
30
25
%
Argilatotal
53
64
68
74
74
70
75
Argilanatural
2
18
4
. X
X
X-;
Grau de
flocul.X
mea mer
96
72
94 -100
100 . - .100
mo -
GRADIENT* TEXTURAL: 1 , 2
Profund.an.
0- 4
4- 88- 21
21- 4444- 6767-107
107-155
Horiz.
VA 3B l
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9,60
4,202,301,300,210,210,07
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,"»1,2 8
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0
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0
0
0
COMPIEXO
K+
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,04
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S0RT1V0 mE/lOOg
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0
0
0
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0
,10
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,05
S
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'0,43
H+
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AI
0
0
0
0
0
0
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+++
00
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20
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T
2 2 , 8 4
9 , 3 6
5 , 7 5
4 , 5 6
3 , 4 9
3 , 5 2
2 , 9 0
V
X
52
60
51
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1
0
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0
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P2°5C D
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, 9 3
, 4 3
, 1 3
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, 1 1
! l l
SiO2
23,88
22,87
20,45
29,32
36,08
33,20
34,16
AnSlise:
A12
24
27
29
24
35
36
36
I
33
,22
,28
,32
,73
,70
,72,59
Fei
5
5
5
6
6
7
6
Laboratório
>°3
,78
,78
,98
,58
, 5 8
, 1 8
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de
Kl
1,67
1,42
1,18
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1,72
1,54
1,59
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, 2 5
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, 0 3
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, t l
C
3,67
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0,94
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0,420,220,17
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6,32
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0,72
0,38
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N
0,34 .
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100 AI
Al + S
0
0
6
10
22
22
48
B. Tee. CPATU, Belém (1) : 1-193 dez. 1976. — 193
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