boletim informativo | terça-feira, 05 de fevereiro de 2013...
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BOLETIM INFORMATIVO | Terça-feira, 05 de fevereiro de 2013
Notícias do TST Trabalhador deve exigir assinatura da carteira para assegurar seus direitos
Gazeta do Povo INSS muda regras e prazos para perícias nos casos de doenças
Agência Brasil Mais de 200 trabalhadores foram libertados da escravidão em 2012
Blog do Esmael Segundo a Paraná Pesquisas, 81% dos curitibanos aprovam o Dia da Consciência Negra
Folha de Londrina Greve dos vigilantes continua em Curitiba
Folha de Londrina Brasil tem três bancos entre os 25 mais valiosos do mundo
G1 Escândalo de corrupção envolvendo o premiê estremece a Espanha
G1 Cooperativa em assentamento no PR é exemplo para o país, diz Dilma
G1 Ao Congresso, Dilma diz que manterá ações de desoneração em 2013
G1 Governo argentino convence supermercados a congelar preços por 2 meses
Agência Brasil Presidenta Dilma diz que não discrimina oposição
Agência Brasil Congresso inicia trabalhos legislativos de 2013
Agência Brasil Reformas tributária e política são prioridades, afirma Renan Calheiros
Agência Brasil Projeção da inflação oficial em 2013 tem leve alta e chega a 5,68%
Rede Brasil Atual Emprego cresce mais na construção civil e no setor de serviços
Agência Brasil Inflação medida pelo IPC-S sobe em quatro capitais da terceira para a quarta semana de janeiro
Agência Brasil Salário mínimo de R$ 678 começa a ser pago à maioria dos trabalhadores nesta semana
Rede Brasil Atual Justiça absolve Lojas Marisa em caso de trabalho escravo
Clique no título para ser direcionado à matéria
Notícias do TST | 05 de fevereiro de 2013
Trabalhador deve exigir assinatura da carteira para assegurar seus direitos
Direito dos trabalhadores rurais, domésticos e urbanos, a
Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) é o documento
que registra a vida profissional dos brasileiros. Nela, ficam
registradas informações que garantem direitos como seguro-
desemprego, aposentadoria e Fundo de Garantia por Tempo de
Serviço (FGTS). Mas afinal, quem tem direito à carteira assinada?
Como os trabalhadores devem proceder para terem garantido
os direitos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)? Exigir
que o trabalhador constitua pessoa jurídica para a prestação dos
serviços é legal?
Ao longo de 2012, os ministros do Tribunal Superior do
Trabalho analisaram diversos casos envolvendo o documento. Algumas ações pleiteavam indenização por danos morais em
decorrência da ausência de anotação na carteira, outras eram de trabalhadores contratados como autônomos ou como
pessoa jurídica e que pediam o reconhecimento do vínculo alegando o mascaramento da relação pela empresa.
Em julgamento realizado em novembro, por exemplo, a Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) entendeu que
o descumprimento, pelo empregador, da obrigação legal quanto ao registro do contrato de trabalho na Carteira de Trabalho
e Previdência Social (CTPS) gera o direito à reparação ao empregado por dano moral. Isso porque a falta de anotação na
Carteira de Trabalho causa inúmeros prejuízos ao trabalhador, que não é contemplado com os auxílios acidentários, licença
maternidade ou paternidade, FGTS, proteção da convenção coletiva - que inclui reajustes salariais-, inclusão no Programa de
Integração Social (PIS), contagem para tempo de aposentadoria, não recebimento de horas extras ou férias remuneradas entre
outros.
De acordo com a CLT, ao contratar, a empresa tem até 48 horas para assinar e devolver a carteira de trabalho com as
anotações referentes à data de admissão, remuneração, condições especiais e dados relativos à duração do trabalho. O
empregador que retém o documento além desse prazo comete ato ilícito e, portanto, tem o dever de indenizar.
E foi com esse fundamento que a Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho deu provimento a recurso da viúva de um
trabalhador desaparecido, que pleiteava receber indenização por danos morais em razão da retenção imotivada da CTPS pela
empregadora. O empregado trabalhava como vigia de embarcações e desapareceu durante viagem a trabalho. A viúva,
então, requereu ao INSS pensão por morte presumida, mas para fazer jus ao benefício precisava apresentar diversos
documentos, entre eles, a CTPS. Ela chegou a solicitar a carteira à empresa, mas após oito meses de tentativas frustradas
ajuizou ação trabalhista, pleiteando receber indenização por danos morais e materiais pela retenção do documento do
trabalhador falecido.
Anotações
Ao longo do contrato de trabalho, outras anotações deverão ser feitas na CTPS pelo empregador, como início de férias,
aumento no salário, afastamentos, data de desligamento, dentre outras. Entretanto, as anotações devem se limitar ao
especificado pelo documento. Conforme previsto no artigo 29, parágrafo 4º da CLT, é vedado ao o empregador efetuar
anotações desabonadoras à conduta do empregado em sua carteira de trabalho. Assim, o registro de advertências,
penalidades e faltas, bem como o motivo da demissão ou anotações que possam atrapalhar o trabalhador a conquistar um
novo emprego, devem ser evitadas.
"As anotações devem ser relativas ao contrato de trabalho, alterações salariais, alteração de função ou sobre férias. Se o
empregador anota a existência de uma reclamação trabalhista ele está agindo irregularmente porque este tipo de anotação
não pode ser feita," destacou o ministro Pedro Paulo Manus em entrevista concedida à TV TST durante uma reportagem
especial sobre o tema.
Foi o que aconteceu à Santa Casa de Misericórdia da Bahia, que foi condenada a pagar R$ 3 mil reais de indenização por
danos morais a um ex-trabalhador por ter registrado na carteira de trabalho dele as ausências ao trabalho em consequência
de licenças médicas. Com as anotações o trabalhador alegou na Justiça do Trabalho que sentiu dificuldades de arrumar um
novo emprego.
O extravio ou inutilização da Carteira de Trabalho por culpa da empresa também está sujeita à sanções. Além de multa
prevista legalmente, a empresa pode responder judicialmente por pelos danos causados ao trabalhador. A empresa
Teleperformance CRM S.A., do Paraná, por exemplo, foi condenada a pagar R$ 7 mil por assédio moral, após ter perdido a
carteira de trabalho de uma empregada e tê-la afastado do serviço, sem pagar a remuneração. A empresa alegou que a
funcionária não poderia trabalhar sem que sua CTPS estivesse regularizada, e por isso deveria aguardar até a emissão da
segunda via da carteira.
Vínculo mascarado
O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado cresceu 11,8% em dois anos, segundo dados da pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios 2011 (Pnad), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em
setembro de 2012. Ainda assim, há muitos trabalhadores que têm direito ao registro e não são contemplados.
Demandas de trabalhadores que alegam que as empresas camuflaram o vínculo empregatício são comuns no TST. Um
exemplo muito utilizado pelos empregadores é a chamada "pejotização", que ocorre quando as empresas exigem que os
trabalhadores constituam pessoas jurídicas para a prestação dos serviços.
Para reconhecer o vínculo e comprovar o mascaramento, juízes, desembargadores e ministros analisam provas que buscam
evidenciar a existência de fatores fundamentais para a caracterização da relação de emprego como a pessoalidade,
onerosidade, não-eventualidade e subordinação. Testemunhas e comprovantes de pagamentos, como depósitos bancários,
ajudam a comprovar a relação empregatícia.
Foi assim que a Justiça do Trabalho reconheceu o vínculo de emprego entre um jornalista contratado por meio de pessoa
jurídica para prestar serviços à Televisão Guaíba Ltda. No caso analisado, o contrato previa produção e apresentação de um
programa de TV, durante o qual, por mais de dez anos, o jornalista teve remuneração média de R$ 17 mil mensais, aferida por
prova documental - cópias de Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte e cheques. Os outros requisitos para
caracterização do vínculo também foram verificados, mas a maior dificuldade, segundo o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª
Região (RS), que analisou o caso, estava na questão da existência ou não da subordinação. Porém, após a constatação, por
meio de depoimentos orais, que havia interferência da emissora no programa, com vetos a convidados e proibição de
abordagem de determinados assuntos, a subordinação ficou definida.
Um economista também conseguiu descaracterizar sua contratação como pessoa jurídica e provar vínculo com a empresa na
qual trabalhava. Contratado como pessoa jurídica para a função de coordenador do Centro de Documentação do projeto de
transposição do rio São Francisco, ele provou que prestou serviços como empregado, e não como empresa, para a Concremat
Engenharia e Tecnologia S/A. Para comprovar, ele explicou que lhe era exigida jornada diária integral, de 8h30 às 18h30, com
duas horas de almoço, cujo descumprimento acarretava advertências. Afirmou que o serviço prestado se inseria nas
atividades-fim da Concremat e que recebia ordens do gerente geral. Contou que, pela PJ que abriu e na qual não tinha
empregados, jamais prestou serviços para outra empresa que não fosse a Concremat, no período do contrato.
Diante das provas, o TRT concluiu que se delineava prestação de serviços compatível com o vínculo de emprego, conforme as
exigências dos artigos 2º e 3º da CLT. Subordinação, principal requisito da relação de emprego, estava presente porque o
autor devia se reportar ao coordenador geral do projeto; pessoalidade, porque o economista não podia se fazer substituir em
suas atividades, tendo sido sua qualificação profissional destacada para fins de contratação; prestação de serviços com
exclusividade para a Concremat, inclusive devido à jornada, que inviabilizava o atendimento de outra empresa; e ausência de
eventualidade, evidenciada pela carga horária.
Outro caso que também demostrou a tentativa de mascarar o vínculo foi o de uma estagiária e duas empresas do ramo
farmacêutico. A autora da ação trabalhista afirmou que foi contratada "na condição disfarçada" de estagiária e prestou serviços
como vendedora de produtos energéticos sujeita às normas empresariais com total subordinação e dependência jurídica. O
vínculo empregatício foi garantido e as empresas condenadas a pagar as verbas rescisórias à empregada.
Quem tem direito
A Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) é obrigatória para o exercício de qualquer emprego, inclusive de natureza
rural, ainda que em caráter temporário, e para o exercício por conta própria de atividade profissional remunerada. Conforme
expresso no artigo 3º da CLT, considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a
empregador, sob a dependência deste e mediante salário. Isso significa que, para ter vínculo empregatício e
consequentemente, direito à carteira assinada, o trabalhador deve trabalhar com pessoalidade, não-eventualidade,
onerosidade e subordinação.
A pessoalidade é caracterizada quando o trabalhador exerce a atividade pessoalmente, como pessoa física, sem que seja
substituído por outro no exercício de suas atividades. Já a não-eventualidade, também chamada de continuidade ou
habitualidade, é quando a prestação de serviços é contínua, de forma permanente, frequente ou sucessiva. A subordinação
fica comprovada quando o empregado está submetido ao poder de comando, devendo cumprir ordens de seu superior. O
pagamento pelo serviço prestado caracteriza a onerosidade.
Autônomos, militares, pessoas jurídicas e estagiários não fazem jus à carteira assinada. A contratação de autônomos e pessoas
jurídicas é permitida, desde que a empresa não utilize este procedimento para substituir o trabalhador com carteira assinada.
Assim, a contratação desses profissionais não pode conter os requisitos citados acima. Servidores públicos também não tem
carteira assinada porque são regidos pela Lei 8112/90.
Como denunciar
A falta de registro na Carteira de Trabalho pode ser denunciada no Ministério do Trabalho, em Delegacias do Trabalho ou
podem ser constatadas por fiscais do trabalho que visitarem o estabelecimento. Outra opção é ingressar com reclamação na
Justiça do Trabalho para reivindicar que sejam pagas as verbas trabalhistas não realizadas pela ausência da assinatura, como
férias, décimo terceiro salário e horas extras.
Para saber mais sobre o assunto, assista à reportagem especial produzida pela TV TST sobre o tema:
(Taciana Giesel/MB)
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Gazeta do Povo | 05 de fevereiro de 2013
INSS muda regras e prazos para perícias nos casos de doenças
O INSS mudou a regra para agendamento de perícias para auxílio-doença. Quem tiver solicitação negada pelo perito não
poderá agendar novo exame por 30 dias. A diretora de saúde do trabalhador do INSS, Verusa Guedes, afirma que a medida
pretende acelerar o atendimento dos segurados que ainda não foram examinados. Quem não concordar com o resultado terá
o direito de solicitar novo exame com um perito, desde que apresente fato novo. A instrução derruba também a regra que
dizia que o exame de reconsideração não poderia ser feito pelo mesmo médico.
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Agência Brasil | 05 de fevereiro de 2013
Mais de 200 trabalhadores foram libertados da escravidão em 2012
Em 2012, a maioria (64,7%) dos trabalhadores resgatados nas ações de combate ao trabalho escravo no estado de São Paulo
estava na capital. Segundo levantamento do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), no ano passado, 213 trabalhadores
foram liberados de condições análogas à escravidão. Desses, 138 na cidade de São Paulo. Em 2011, foram libertadas 180
pessoas no estado, 32 delas (17,7%) na capital.
Na última quinta-feira (31), o secretário Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos da Secretaria de Direitos
Humanos da Presidência, Gabriel dos Santos Rocha, ressaltou que a escravidão em áreas urbanas é uma preocupação
crescente no enfrentamento dessa prática. “Há uma concentração muito grande no Nordeste, mas também nos preocupa São
Paulo. Estamos acompanhando”, destacou.
O balanço da Secretaria de Estado da Justiça e Defesa da Cidadania de São Paulo aponta que, em 2012, foram resgatadas 77
vítimas de tráfico de pessoas, 59 delas exploradas na indústria têxtil, no agronegócio e na construção civil. As principais vítimas
desse tipo de crime são bolivianos e paraguaios.
Um dos casos mais conhecidos é o da marca espanhola Zara que, em 2011, foi flagrada em dois casos de trabalho análogo à
escravidão. Em junho daquele ano, foram descobertas 51 pessoas (46 bolivianos) trabalhando em condições precárias em uma
confecção contratada pela Zara em Americana, no interior paulista. Os trabalhadores eram submetidos a uma jornada média
de 14 horas e recebiam o equivalente a R$ 0,20 por peça de roupa produzida. No mês seguinte, foram encontrados 14
bolivianos em condições semelhantes em duas confecções na cidade de São Paulo.
A empresa, do Grupo Inditex, assinou em dezembro de 2011 um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o MTE e o
Ministério Público do Trabalho (MPT). No documento, a companhia espanhola se comprometeu a eliminar as condições
precárias de trabalho e a garantir a qualidade de vida de seus empregados. Foram estipuladas ainda uma série de ações com
previsão de investimento social de R$ 3,4 milhões.
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Blog do Esmael | 05 de fevereiro de 2013
Segundo a Paraná Pesquisas, 81% dos curitibanos aprovam o Dia da
Consciência Negra
Não adianta a centenária Associação Comercial do Paraná (ACP) fazer campanha contra (relembre clicando aqui). A maioria
esmagadora dos curitibanos é favorável ao Dia da Consciência Negra, que será comemorado na capital paranaense no dia 20
de novembro.
Segundo o instituto Paraná Pesquisas, nada mais nada menos que 81% dos curitibanos aprovam a criação do Dia da
Consciência Negra. A lei foi sancionada em 11 de janeiro deste ano pela Câmara de Vereadores.
Ainda de acordo com o instituto, 44% concordam que a data seja feriado e 40% defendem que seja apenas um dia festivo.
Entretanto, conforme registro da repórter Rosana Félix, do jornal Gazeta do Povo, edição desta segunda-feira (4), os
movimentos de defesa dos direitos dos negros acreditam que o feriado ajuda na construção da identidade da população
negra da cidade.
“Esse feriado ajuda a construir a identidade da população negra, que há séculos vem sendo apagada. Até parece que o negro
caiu de paraquedas na história de Curitiba. Mas esta é uma etnia fundante”, diz Adegmar Candiero, presidente do Centro
Cultural Humaitá.
A Paraná Pesquisas revela que 20% dos entrevistados disseram já ter sido alvo de discriminação racial, e 56% conhecem
alguém que já passou por essa situação.
Depois de publicar anúncio no qual afirmava que a ACP entraria na Justiça contra o feriado, o presidente da entidade, Edson
José Ramon, alvo de intensas críticas, recebeu no último dia 16 de janeiro o vereador Mestre Pop, do PSC, e o presidente do
COMPER (Conselho Municipal de Políticas Étnicos-Raciais) Saul Dorval da Silva (relembre clicando aqui).
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Folha de Londrina | 05 de fevereiro de 2013
Greve dos vigilantes continua em Curitiba
Os vigilantes de Curitiba e Região Metropolitana decidiram em assembleia realizada no final de tarde de ontem continuar a
greve por tempo indeterminado. O paralisação começou na última sexta-feira e hoje entra no quinto dia. De acordo com
informações do Sindicato dos Vigilantes de Curitiba, ontem, 509 agências bancárias não puderam funcionar em função da
greve. A adesão da categoria estava em 70%, o que representou 7 mil a 8 mil trabalhadores parados.
Os trabalhadores querem um reajuste salarial pela inflação, que equivale a 6,37%, o pagamento de um adicional de
periculosidade de 30% e um aumento no vale-alimentação de R$ 15,50 para R$ 20. O Sindicato das Empresas de Segurança
Privada do Estado do Paraná (Sindesp-PR) informou, através de nota, que os trabalhadores receberão o adicional de
periculosidade de 30% e terão reajuste das cláusulas econômicas, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor
(INPC). No entanto, a categoria não aprovou o pagamento do reajuste salarial dividido em três parcelas, em fevereiro, junho e
outubro. Soares disse que os trabalhadores também não concordaram com o aumento de R$ 1 que foi oferecido no vale-
alimentação.
"Caso o sindicato patronal oferecesse o INPC em uma parcela e melhorasse o reajuste do vale-alimentação, poderíamos
pensar em chegar a um acordo", disse Soares. Segundo ele, ontem já começou a faltar dinheiro em algumas agências de
Curitiba.
Hoje acontece uma reunião na Superintendência Regional do Trabalho, em Curitiba, para dar continuidade às negociações
entre trabalhadores e o sindicato patronal. A Febraban informou que os bancos estão fazendo todos os esforços legais para
atender os clientes.
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Folha de Londrina | 05 de fevereiro de 2013
Brasil tem três bancos entre os 25 mais valiosos do mundo
Três bancos brasileiros aparecem entre as 25 marcas mais valiosas do setor no mundo: Bradesco, Itaú e Banco do Brasil. O
levantamento das 500 maiores marcas de instituições financeiras foi divulgado ontem pela consultoria britânica Brand Finance.
O Brasil tem oito representantes na lista deste ano e ocupa a oitava posição entre os países com os setores bancários de maior
valor. Somadas, as marcas brasileiras alcançaram US$ 37,957 bilhões.
Os Estados Unidos lideram o ranking, com 93 marcas e um valor somado de US$ 230, 57 bilhões, seguidos pela China (23
grupos).
O Bradesco, na 16º posição, é o grupo brasileiro com o melhor desempenho na lista - a marca vale hoje cerca de US$ 13,61
bilhões. Em seguida aparecem Itaú (18º) e Banco do Brasil (22º) com marcas que valem US$ 12,442 bilhões e US$ 9,883
bilhões, respectivamente.
Segundo o presidente da consultoria no Brasil, Gilson Nunes, a colocação das marcas brasileiras foi afetada pelo câmbio. "Sem
a variação cambial, os bancos nacionais estariam até seis posições adiante", estima Nunes.
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G1 | 05 de fevereiro de 2013
Escândalo de corrupção envolvendo o premiê estremece a Espanha
Na Europa, um escândalo de corrupção estremece a Espanha. O ano já começou difícil para o primeiro-ministro Mariano
Rajoy. O escândalo foi batizado de Bárcenas, o nome do ex-tesoureiro do PP, o partido do governo.
Mariano Rajoy e integrantes do partido foram acusados de terem recebido propina de empresários e repassado a políticos. O
escândalo veio em uma hora complicada para a Espanha, que já enfrenta uma crise econômica de proporções históricas.
No sábado, Rajoy gravou um pronunciamento. Disse que todas as acusações eram falsas e prometeu publicar suas
declarações de renda e patrimônio na página do governo.
Documentos revelados pelo jornal “El País” mostram registros de um caixa dois no partido governista. Segundo o jornal, o
partido recebeu 7,5 milhões de euros. O dinheiro vinha de doações de empresas privadas, principalmente do setor de
construção civil.
As declarações do primeiro-ministro não convenceram. Ele sempre foi tido como um político discreto, de hábitos e vida
austeros, mas os políticos estão exigindo explicações sobre a origem do dinheiro.
Nesta segunda-feira (4), Rajoy se encontra com a chefe do governo alemão, Angela Merkel, mas a crise vai junto com ele. O
editorial do “Financial Times” diz que Rajoy está lutando pela sua sobrevivência política.
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G1 | 05 de fevereiro de 2013
Cooperativa em assentamento no PR é exemplo para o país, diz Dilma
A presidente Dilma Rousseff afirmou, nesta segunda-feira (4), em Arapongas, no norte doParaná, durante a inauguração da
Cooperativa de Comercialização e Reforma Agrária União Camponesa (Copran), que pretende incentivar e levar para todo o
país a experiência paranaense. Segundo a presidente, a cooperação entre pequenos agricultores é um dos melhores
caminhos para se eliminar a miséria e criar uma classe média do campo.
A Copran é uma cooperativa criada dentro do assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST)
Dorcelina Folador. O nome do assentamento é uma homenagem à ativista do movimento que se elegeu prefeita de Mundo
Novo, no Mato Grosso do Sul, e foi assassinada em outubro de 1999, no segundo ano do mandato.
Para a presidente, não existem justificativas para um país como o Brasil ter cidadãos vivendo na miséria. Ela avaliou que o país
tem avançado neste quesito e citou que, sob a gestão petista, 19 milhões de pessoas saíram da pobreza extrema graças aos
programas como Bolsa Família e Brasil Carinhoso. A presidente aproveitou a presença de lideranças no MST para pedir a ajuda
do movimento para o cadastramento de famílias pobres.A agroindústria recebeu 13 milhões em investimentos do governo
federal, por meio Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma
Agrária (Incra). A cooperativa tem capacidade para produzir 90 mil litros de leite por dia e deve atender, em um curto período,
quatro mil famílias de pequenos produtores de Arapongas, Apucarana,Londrina e Maringá. A fábrica vai produzir leite,
manteiga, queijos, bebida láctea e iogurtes e será gerido pelas mulheres do assentamento, o que foi destacado pela
presidente.
Ainda neste sentido de redução de pobreza, acrescentou a presidente, é preciso dar condições para o pequeno produtor. Ela
ressaltou que é preciso mudar o padrão de que a agricultura praticada nos assentamentos é de subsistência. "Pode muito mais
e aqui [no assentamento de Arapongas] se provou isso", afirmou
Merenda virá de pequenos produtores
O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), anunciou que o estado será o primeiro a cumprir a cota de 30% da merenda
escolar produzida por agricultores familiares. De acordo com o governador, o estado investira R$ 32 milhões no Programa de
Aquisição de Alimentos (PAA). "Comida saudável e preço justo", pontuou.
Richa também lembrou que o estado possui diversas parcerias com o governo federal. Destacou ainda que 15 casa do
assentamento foram construídas com verba estadual e que há aplicação de recursos para a recuperação e construção de
estradas rurais.
Também participaram da inauguração o prefeito de Arapongas, Padre Beffa, ministros, senadores, representantes do Banco do
Brasil, do MST e do Incra.
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G1 | 05 de fevereiro de 2013
Ao Congresso, Dilma diz que manterá ações de desoneração em 2013
Em mensagem lida nesta segunda-feira (4) durante abertura do ano legislativo, a presidenteDilma Rousseff afirmou aos
parlamentares do Congresso Nacional que manterá, em 2013, medidas de desoneração à indústria brasileira adotadas no ano
passado.
"O conjunto das medidas adotadas em 2012 resultou em desoneração de R$ 45 bilhões da atividade produtiva. A política de
desoneração terá continuidade em 2013, como parte do nosso compromisso da redução da carga tributária e como
instrumento, sempre que necessário, para estimular a demanda e a produção" , diz a carta da presidente ao Congresso.
Também na carta, a presidente cita medidas tomadas para contenção da crise econômica internacional e diz que a redução
das taxas de juros "terá profundas consequências positivas para a economia brasileira". A mensagem encaminhada pelo
Executivo foi lida pelo primeiro-secretário da Mesa do Congresso, deputado Márcio Bittar (PSDB-AC).
"A redução nas tarifas de energia terá impacto em toda economia, vai ajudar na criação de empregos, redução da inflação e
crescimento do PIB. Tarifas de energia mais módicas beneficiam todos os brasileiros, sem exceção", afirmou a presidente.Na
mensagem aos parlamentares, Dilma cita a redução na tarifa de energia elétrica e destaca que ação na área de infraestrutura,
como as concessões de aeroportos e parceria com iniciativa privada para o setor rodoviário e portuário, é "requisito para que
o Brasil siga em sua trajetória de desenvolvimento".
Último a discursar, o presidente do Senado e do Congresso, Renan Calheiros, afirmou que o desafio em 2013 será "manter o
emprego e a renda, que movimentam o mercado interno". "Para além das medidas anticrise, nós, do Parlamento, devemos
avançar nas reformas. A missão de todos nós é trabalhar muito para atenuar os efeitos da crise e deixar as miudezas para os
pequenos. Estes são os novos tempos, e eles não acolhem intrigas dispersivas", disse, citando as reformas tributária e política.
Abertura do ano legislativo
Renan abriu oficialmente a cerimônia que marca a abertura do ano legislativo do Congresso Nacional. A ministra-chefe da
Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, participaram do
evento. A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, também participou da cerimônia.
Na chegada das autoridades ao Congresso, uma salva de tiros de canhão foi disparada para marcar a abertura dos trabalhos.
A ministra-chefe da Casa Civil entregou o texto da mensagem encaminhada pelo Executivo ao presidente do Congresso.
Em sua fala, Joaquim Barbosa citou a independência dos poderes. Em 2012, ocorreram episódios em que o Congresso acusou
o Supremo de intervenção. "A independência e a convivência harmônica entre Judiciário, Legislativo e Executivo são fatores
essenciais ao fortalecimento da nossa democracia e à concretização dos direitos e garantias consargrados na Constituição",
disse Barbosa, em um rápido discurso.
Com a escolha de Henrique Alves, o PMDB comandará Câmara e Senado pelos próximos dois anos. Na última sexta, Renan
Calheiros (PMDB-AL) foi eleito presidente do Senado.
Novo presidente da Câmara
Antes da abertura oficial dos trabalhos, os parlamentares realizaram a escolha do novo presidente da Câmara. O deputado
Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) foi eleito com 271 votos. O segundo colocado foi Júlio Delgado (PSB-MG), que teve 165
votos. Henrique Eduardo Alves concorreu à presidência com o apoio da bancada do governo.
Alves substituirá o deputado Marco Maia (PT-RS) no posto, tornando-se o segundo na linha de sucessão da Presidência da
República, atrás apenas do vice-presidente da República. Ao deixar o cargo, Maia desejou "boa sorte" ao novo presidente.No
discurso de posse, Alves afirmou que Câmara precisa se preocupar em analisar os temas de grande interesse nacional. Fazer
uma pauta propositiva não é apenas para discutir, [o parlamento] não foi feito para enrolar, foi feito para discutir e votar,
debater e decidir", disse.
Cabe ao presidente da Câmara comandar as sessões plenárias da Casa, escolher as pautas de votação e presidir a Mesa
Diretora, que delibera matérias administrativas. Henrique Eduardo Alves é deputado há 42 anos, atualmente no 11º mandato
consecutivo.
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G1 | 05 de fevereiro de 2013
Governo argentino convence supermercados a congelar preços por 2 meses
O governo argentino e as principais redes de supermercados do país selaram nesta segunda-feira um acordo para que os
preços no varejo fiquem congelados durante dois meses como forma de combater a inflação, segundo autoridades.
O anúncio ocorre num momento em que consultorias privadas, como a M&S, do economista Carlos Melconián, divulgam
cálculos de que a inflação em janeiro ficou entre 2,6 e 2,9 por cento, numa forte aceleração em relação à cifra de 1,6 a 1,9 por
cento registrada nos meses anteriores.
A Argentina tem uma das maiores inflações mundiais na atualidade, chegando a cerca de 25 por cento ao ano, segundo
economistas independentes.
O governo, que faz medições questionadas por economistas, oposicionistas, órgãos de defesa do consumidor e até por
empregados do departamento oficial de estatísticas, considera que os preços subiram 10,8 por cento no ano passado.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) emitiu na sexta-feira uma "declaração de censura" contra a Argentina por preocupação
com a qualidade dos dados oficiais de inflação e crescimento econômico e deu prazo até 29 de setembro para que o governo
adote medidas corretivas.
A Secretaria de Comércio Interior informou que o acordo de congelamento que ficará vigente até 1 de abril foi selado com as
redes varejistas Coto, Jumbo, Carrefour, Vea, Disco, WalMart e La Anónima, entre outras.
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Agência Brasil | 05 de fevereiro de 2013
Presidenta Dilma diz que não discrimina oposição
A presidenta Dilma Rousseff disse ontem (4), em Cascavel (PR), que o tempo em que o governante perguntava a filiação
partidária de governadores e prefeitos para decidir fazer ou não parcerias passou. Dilma participou da cerimônia de abertura
da feira Show Rural Coopavel 2013 e de entrega de retroescavadeiras a 29 municípios paranaenses, ao lado do governador do
estado, Beto Richa, do PSDB, e da ministra-chefe da Casa Civil, a também paranaense Gleisi Hoffmann.
“O tempo em que o governante olhava para o governador ou o prefeito perguntando de que partido ele era passou. Hoje,
jamais olhamos para opção política, religiosa ou esportiva do prefeito ou do governador. Isto não pode ser critério para que
nós façamos ou não parceria porque quem nos elegeu - a mim, ao governador e aos prefeitos - tem um nome só: é o povo
deste país”, disse Dilma.
Antes da presidenta, Beto Richa havia tocado no assunto durante seu discurso, dizendo que “o tempo das bravatas, da
perseguição, ficou no passado”. Segundo ele, o momento é de dar as mãos e caminhar rumo ao mesmo objetivo, que é o
desenvolvimento econômico e social do Paraná.
Dilma ressaltou a importância das parcerias com governadores e prefeitos para a execução de grandes programas do governo
federal, como o Bolsa Família. “É uma visão absolutamente patrimonialista e oligárquica achar que o estado ou os recursos do
estado pertencem ao governante. Eles pertencem ao povo deste país e é para eles que temos que olhar”, concluiu.
As 29 retroescavadeiras entregues hoje serão usadas na construção e reestruturação de estradas vicinais necessárias aos
agricultores familiares para vender seus produtos nas cidades. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, que
investiu R$ 4,1 milhões nas máquinas, cerca de 88 mil pessoas do oeste e sudoeste paranaense serão beneficiadas.
A meta do governo é entregar retroescavadeiras e motoniveladoras a todas as cidades com até 50 mil habitantes, o que,
segundo a presidenta, representa quase 90% dos municípios. Dilma também disse que, a partir do segundo semestre deste
ano, as prefeituras receberão caminhões-caçamba. “É fundamental, para ter uma agricultura sólida, que essa estrutura das
estradas vicinais esteja mais bem acabada e mais bem estruturada”.
A presidenta disse que se surpreendeu com a qualidade da feira, organizada pela Cooperativa Agroindustrial de Cascavel, que
serve como vitrine para empresas apresentarem aos produtores rurais novos equipamentos e tecnologias. “A feira coloca à
disposição do Brasil inteiro o que tem de melhor em tecnologia agrícola”.
Ainda hoje a presidenta viaja até Arapongas (PR), onde fará o lançamento do Programa Terra Forte, que busca promover a
agroindustrialização de assentamentos da reforma agrária. O lançamento será feito na inauguração da Agroindústria de Leite
da Cooperativa de Comercialização e Reforma Agrária União Camponesa, instalada no Assentamento Dorcelina Folador.
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Agência Brasil | 05 de fevereiro de 2013
Congresso inicia trabalhos legislativos de 2013
Começou há pouco, com atraso, a sessão solene de abertura dos trabalhos legislativos de 2013 do Congresso Nacional, onde
será lida a mensagem enviada pela presidenta Dilma Rousseff. A mensagem foi levada ao Parlamento pela ministra-chefe da
Casa Civil, Gleisi Hoffman.
Presentes à sessão estão o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, ministros de Estado,
representantes do corpo diplomático, além de deputados e senadores. A mensagem presidencial está sendo lida pelo
primeiro-secretário da Câmara, deputado Marcio Bittar (PSDB-AC).
Logo após a chegada da ministra da Casa Civil, houve uma salva de tiros. Tanto a ministra como o presidente do STF foram
conduzidos ao plenário da Câmara pelos presidentes do Senado, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara,
deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e pelos líderes partidários da Câmara e do Senado.
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Agência Brasil | 05 de fevereiro de 2013
Reformas tributária e política são prioridades, afirma Renan Calheiros
As votações das reformas tributária e política pelo Congresso Nacional estão entre as prioridades citadas no discurso do
presidente do Senado e do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), na abertura dos trabalhos legislativos hoje (4).
Segundo ele, também estão entre as prioridades da Casa a questão federativa com a aprovação do Fundo de Participação, o
indexador das dívidas públicas, o ICMS, a partilha dosroyalties, entre outras.
“Temas sempre tão candentes [reforma tributária e política] e que, mais do que nunca, merecem prioridade absoluta. Com
esta união anunciada pelo presidente da Câmara [Henrique Eduardo Alves], é chegada a hora de concretizarmos as duas
reformas. Não é hora de falar em eleição, mas sim em união”, disse. “Diante das incertezas recorrentes, considero prudente
que o debate presidencial, tema absolutamente extemporâneo, seja congelado”.
De acordo com Renan Calheiros, o Congresso irá discutir nos próximos meses propostas e soluções para um “crescimento
sustentável, igualitário e justo”. Segundo ele, o Congresso saberá encaminhar os caminhos para manter o Brasil no trilho do
desenvolvimento. “Estou certo que nossa conduta estará pautada, como sempre foi, pelo bem comum e patriotismo na busca
de igualar as oportunidades, continuando a distribuir renda e minimizando a pobreza”.
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Agência Brasil | 05 de fevereiro de 2013
Projeção da inflação oficial em 2013 tem leve alta e chega a 5,68%
Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) elevaram pela quinta semana seguida a projeção para a
inflação este ano. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), desta vez, passou de 5,67%
para 5,68%. Para 2014, permanece a projeção de 5,5%.
É função do BC perseguir a meta de inflação, medida pelo IPCA, que tem como centro 4,5% e margem de 2 pontos
percentuais para mais ou para menos. Ou seja, as projeções do mercado financeiro estão acima do centro da meta, mas
abaixo do limite superior de 6,5%.
Um dos instrumentos usados pelo BC para influenciar a atividade econômica e calibrar a inflação é a taxa básica de juros, a
Selic. Para as instituições financeiras, em 2013, essa taxa deve permanecer em 7,25% ao ano. Para 2014, a expectativa é que o
BC eleve a taxa, que deve encerrar o período em 8,25% ao ano.
A pesquisa do BC aos analistas também traz estimativa para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da
Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que foi ajustada de 4,96% para 5,07%, neste ano, e passou de 5% para
4,95%, em 2014.
A projeção para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi ajustada de 5,19% para 5,16%, este ano, e
mantida em 5%, no próximo ano. Para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), houve alteração de 5,26% para 5,09%,
este ano, e de 5,18% para 5,19%, em 2014.
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Rede Brasil Atual | 05 de fevereiro de 2013
Emprego cresce mais na construção civil e no setor de serviços
Serviços prestados a empresas (que inclui atividades imobiliárias e intermedição financeira) e construção civil se destacam entre
os setores com maior crescimento do emprego nos últimos dez anos, de 2003 a 2012. Enquanto a ocupação aumentou 24%
nesse período – o equivalente a 4,4 milhões de postos de trabalho a mais –, os serviços tiveram alta de 49,2% e a construção,
de 28,9%, chegando a mais de 50% nas regiões metropolitanas de Recife (56,9%) e Salvador (53,5%). O emprego também
cresceu na indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (13,1%), mas perdeu espaço na
divisão dos ocupados.
Em 2003, os trabalhadores na indústria correspondiam a 17,6%, passando a 16,1% no ano passado. Na construção civil, houve
um pequeno avanço, de 7,6% para 7,8%, enquanto os ocupados nos serviços passaram de 13,4% para 16,2% do total. Com
crescimento de 15%, o comércio e reparação de veículos e de objetos pessoais e domésticos concentra 18,2% dos ocupados,
ante 20,2% há dez anos.
Também cresceu a participação do setor de educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade
social, de 15,8% para 16,3% dos ocupados. De 2003 a 2012, a expansão do número de trabalhadores foi de 27,8%. O
emprego doméstico, que cresceu 8,6% em números absolutos, também registrou queda na participação (de 7,6% para 6,6%).
E o setor conhecido como "outros serviços" (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais) cresceu 29,2% – a
participação subiu de 17,1% para 17,8%.
Dos 23 milhões de ocupados em 2012, 4,3 milhões estavam no comércio, 4 milhões em outros serviços, 3,7 milhões em
serviços prestados a empresas, também 3,7 milhões na indústria e em educação/saúde, 1,8 milhão na construção e 1,5 milhão
em serviços domésticos.
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Agência Brasil | 05 de fevereiro de 2013
Inflação medida pelo IPC-S sobe em quatro capitais da terceira para a quarta
semana de janeiro
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve alta em quatro das sete capitais pesquisadas
pela Fundação Getulio Vargas (FGV), da terceira para a quarta semana de janeiro. O maior aumento da taxa de inflação foi
observado na cidade de Brasília: 0,26 ponto percentual (ao passar de 1,01% na terceira semana para 1,27% na quarta
semana).
Outras capitais que tiveram alta na inflação foram Belo Horizonte (0,05 ponto percentual, ao passar de 1,24% para 1,29%),
Porto Alegre (0,05 ponto percentual, ao passar de 0,87% para 0,92%) e Recife (0,01 ponto percentual, ao passar de 1,16% para
1,17%).
Três cidades tiveram queda na taxa de inflação no período: Rio de Janeiro (queda de 0,17 ponto percentual, ao passar de
1,05% para 0,88%), Salvador (0,14 ponto percentual, ao passar de 1,07% para 0,93%) e São Paulo (0,04 ponto percentual, ao
passar de 1,02% para 0,98%).
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Agência Brasil | 05 de fevereiro de 2013
Salário mínimo de R$ 678 começa a ser pago à maioria dos trabalhadores
nesta semana
Em vigor desde 1º de janeiro, o novo salário mínimo de R$ 678 só começa a ter efeito na renda da maioria dos trabalhadores
brasileiros nesta semana, com o pagamento da quantia referente ao mês passado. O Instituto Nacional do Seguro Social
(INSS) também está depositando os benefícios do piso previdenciário pelo novo valor. O pagamento das aposentadorias, dos
auxílios e das pensões da Previdência começou no último dia 25 e vai até quinta-feira (7).
Quem recebe a cada 15 dias já foi beneficiado pelo aumento do salário mínimo no pagamento referente à primeira quinzena
de janeiro. Quem recebe no dia 30 ou no início de cada mês só passou a sentir a diferença ao receber o salário do mês
passado.
Até 2015, o salário mínimo será reajustado com base na Lei n° 12.382, de 25 de fevereiro de 2011. Pela regra, a cada ano, o
aumento do salário mínimo corresponderá à variação do Produto Interno Bruto (PIB) do ano retrasado mais a inflação do ano
anterior medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Em 2013, o reajuste totalizou 8,83%. Desse total, 2,73
pontos percentuais referem-se ao crescimento do PIB em 2011; e o restante, à variação do INPC no ano passado.
O novo valor acresce R$ 56 à renda de quem ganha um salário mínimo e gera um impacto estimado nas contas da
Previdência Social de mais de R$ 12,3 bilhões, em 12 meses. Ao todo, mais de 20 milhões de pessoas terão os benefícios
reajustados.
Segundo os cálculos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o aumento do mínimo
representa uma injeção anual de renda na economia de R$ 32,7 bilhões. O departamento informou também que o novo valor
aumentará a arrecadação tributária em R$ 15,9 bilhões sobre o consumo, na mesma comparação, já que atualmente 45,5
milhões de pessoas têm rendimento referenciado no salário mínimo.
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Rede Brasil Atual | 05 de fevereiro de 2013
Justiça absolve Lojas Marisa em caso de trabalho escravo
A juíza Andréa Grossmann, do Tribunal do Trabalho de São Paulo (TRT-SP), absolveu as Lojas Marisa no caso de trabalho
escravo flagrado em 2010 em uma oficina de costura que produzia para a rede varejista. A decisão é em primeira instância.
A empresa, uma das maiores do ramo de confecção, terceiriza a produção de suas roupas e demais peças para várias oficinas.
Foi numa delas, a Indústria de Comércio e Roupas CSV Ltda., com sede na capital paulista, onde foram encontrados 16
bolivianos produzindo em condições análogas às de escravos.
A Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo (SRTE-SP), que fez a fiscalização, sustenta que a empresa
deveria ser responsabilizada por todas as etapas de sua cadeia produtiva. Para a SRTE-SP, um agravante é o fato de que 94%
da produção da oficina era destinada à Marisa. A empresa, então, entrou na Justiça contra a União pedindo a anulação dos
autos de infração produzidos com base nos resultados da fiscalização.
Andréa argumentou na sentença que, como não havia vínculo de emprego entre a Marisa e os trabalhadores da oficina, a
responsabilidade não pode recair sobre a empresa. A juíza disse ainda que o fiscal de trabalho afrontou a legislação
trabalhista, já que ele “extrapolou a sua competência de fiscalização ao considerar a relação de terceirização como se de
emprego fosse”.
Em comunicado à imprensa, a empresa disse estar “satisfeita” com a decisão. Ela destacou ainda que vem realizando auditorias
independentes e periódicas na cadeia produtiva de seus fornecedores e exige a correção imediata de irregularidades.
Já o SRTE-SP declarou esperar “que a empresa Marisa Lojas S.A. não retroceda em seu processo de acompanhamento da rede
de fornecedores, implementado após as autuações impostas pela fiscalização”.
A Advocacia-Geral da União (AGU) ainda não foi intimada da decisão. No entanto, Lia Meneleu Finza Favali, advogada da
AGU, já havia declarado à Repórter Brasil que a União recorreria da sentença caso fosse desfavorável.
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