boletim de monitoramento do bol. mon....
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Bol. Mon. Reservatório de Furnas, Brasília, v. 4, n.10, p. 1-13, out. 2016
BOLETIM DE MONITORAMENTO DO
RESERVATÓRIOS DE FURNAS
v.4, n.10, out. 2016
Bol. Mon. Reservatório de Furnas, Brasília, v. 4, n.10, p. 1-13, out. 2016
República Federativa do Brasil
Michel Temer
Presidente da República
Ministério do Meio Ambiente – MMA
José Sarney Filho
Ministro
Agência Nacional de Águas - ANA
Diretoria Colegiada
Vicente Andreu Guillo (Diretor-Presidente)
João Gilberto Lotufo Conejo
Paulo Lopes Varella Neto
Gisela Damm Forattini
Ney Maranhão
Superintendência de Operações e Eventos Críticos
Joaquim Guedes Corrêa Gondim Filho
Bol. Mon. Reservatório de Furnas, Brasília, v. 4, n.10, p. 1-13, out. 2016
BOLETIM DE MONITORAMENTO
DO RESERVATÓRIO DE FURNAS
Fonte: www2.transportes.gov.br
Bol. Mon. Reservatório de Furnas, Brasília, v. 4, n.10, p. 1-13, out. 2016
Comitê de Editoração
Presidente: João Gilberto Lotufo Conejo
Membros:
Joaquim Guedes Corrêa Gondim Filho
Ricardo Medeiros de Andrade
Reginaldo Pereira Miguel
Sérgio Rodrigues Ayrimoraes Soares
Preparadores de originais: Kellen Souza de Oliveira Larrosa e Maria Leonor Baptista
Esteves
Revisor de Texto: Diego Liz Pena
Projeto gráfico: SOE
Os conceitos emitidos nesta publicação são de inteira responsabilidade dos autores.
Exemplares desta publicação podem ser solicitados para:
Agência Nacional de Águas – ANA
Centro de Documentação
Setor Policial Sul– Área 5, Quadra 3, Bloco L
70610-200 Brasília – DF
Fone: (61) 2109-5396
Fax: (61) 2109-5265
Endereço eletrônico: http://www.ana.gov.br
Correio eletrônico: cedoc@ana.gov.br
Agência Nacional de Águas 2016
Todos os direitos reservados.
É permitida a reprodução de dados e de informações contidas nesta publicação, desde que
citada a fonte.
Catalogação na fonte – CEDOC – Biblioteca
A265b Agência Nacional de Águas (Brasil)
Boletim de Monitoramento do Reservatório de Furnas /
Agência Nacional de Águas, Superintendência de Operações e
Eventos Críticos.
Brasília : ANA, 2016.
Mensal.
1. Administração Pública. 2. Agência Reguladora. 3. Relatório.
4. Agência Nacional de Águas (Brasil).
CDU 556.18 (81) (047.32)
Bol. Mon. Reservatório de Furnas, Brasília, v. 4, n.10, p. 1-13, out. 2016
SUMÁRIO:
- O Reservatório de Furnas................................................................................................. 06
- Operação do Reservatório ................................................................................................ 07
- Precipitação média mensal dos últimos meses................................................................. 11
- Previsão para o próximo trimestre.................................................................................... 13
Bol. Mon. Reservatório de Furnas, Brasília, v. 4, n.10, p. 1-13, out. 2016 6
O Reservatório de Furnas
O monitoramento dos reservatórios, como instrumento de gestão dos recursos hídricos, consiste em
realizar o acompanhamento dos seus níveis de água e das vazões afluentes e defluentes aos mesmos,
servindo de suporte para a tomada de decisões sobre a sua operação, de forma a permitir o uso
múltiplo dos recursos hídricos.
A ANA tem a atribuição de definir e fiscalizar as condições de operação de reservatórios por agentes
públicos e privados, visando a garantir o uso múltiplo dos recursos hídricos, conforme estabelecido
nos planos de recursos hídricos das respectivas bacias hidrográficas e, no caso de reservatórios de
aproveitamentos hidrelétricos, tais definições serão efetuadas em articulação com o Operador
Nacional do Sistema Elétrico – ONS (Lei nº. 9.984/2000, art. 4º, inciso XII e §3º).
A UHE Furnas está instalada no curso médio do rio Grande, nos municípios mineiros de São José da
Barra e São João Batista do Glória. Com 17.217 hm³ de volume útil de operação e 22.950 hm³ de
capacidade total de armazenamento, Furnas é o maior reservatório da cascata de usinas hidrelétricas
instaladas no rio Grande (Figura 1). Devido a sua extensão máxima de 220 km e uma área de
inundação de 1.442 km² (Tabela 1), esse reservatório atinge 31 municípios mineiros,
desempenhando papel fundamental em diversos segmentos da economia desses municípios
banhados por suas águas (Tabela 2).
Figura 1 – Diagrama esquemático das UHE’s da bacia do rio Grande
Aguanil Campos Gerais Divisa Nova Perdões
Alfenas Cana Verde Elói Mendes Pimenta
Alterosa Candeias Fama Ribeirão Vermelho
Areado Capitólio Formiga São João Batista do Glória
Boa Esperança Carmo do Rio Claro Guapé São José da Barra
Cabo Verde Conceição da Aparecida Lavras Três Pontas
Campo Belo Coqueiral Nepomuceno Varginha
Campo do Meio Cristais ParaguaçuFonte: ANEEL
Municípios mineiros que recebem compensação financeira por serem diretamente atingidos
pelo lago da UHE FurnasTabela 2 - Municípios diretamente atingidos pelo reservatório de Furnas.
Reservatório de Furnas Cota (m) Área (km²) Volume (hm³)
Mínimo Operacional 750 530 5.733
Máximo Operacional 768 1.442 22.950
Área de Drenagem - 52.138 -
Volume Útil - - 17.217
Restrição Operativa de Vazão Máxima a Jusante: 4.000 m³/s
Taxa Máxima de Variação de Defluências: 2.000 m³/s.dia
Tabela 1 – Principais características do reservatório de Furnas
Bol. Mon. Reservatório de Furnas, Brasília, v. 4, n.10, p. 1-13, out. 2016 7
Figura 2 – Evolução das vazões no reservatório de Furnas entre 2009 e 2016
Figura 3 – Vazões no reservatório de Furnas em 2016
Operação do Reservatório
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Vazão (m
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Vazões entre os anos de 2009 e 2016
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Restrição: Defluência
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Fonte: ONS
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Vazões (
m³/
s)
Vazões em 2016
Defluência
Afluência
Vazão Vertida
Restrição: Defluência máxima
Fonte: ONS
Bol. Mon. Reservatório de Furnas, Brasília, v. 4, n.10, p. 1-13, out. 2016
Operação do Reservatório
Figura 4 – Evolução dos volumes no reservatório de Furnas entre 2009 e 2016
Figura 5 – Evolução dos níveis a montante do reservatório de Furnas entre 2009 e 2016
8
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(%)
Volumes entre os anos de 2009 e 2016
Volume Útil (%)
Volume de Espera (%)Fonte: ONS
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746,00
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on
tan
te
(m)
Níveis a montante de Furnas entre os anos de 2009 e 2016
Fonte: ONS
Bol. Mon. Reservatório de Furnas, Brasília, v. 4, n.10, p. 1-13, out. 2016
0,00
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til
(%)
Volumes em 2016
Volume Útil (%)
Volume de Espera
(%)
Fonte: ONS
Operação do Reservatório
Figura 6 – Volumes no reservatório de Furnas em 2016
Figura 7 – Níveis a montante do reservatório de Furnas em 2016
9
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746,00
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752,00
754,00
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758,00
760,00
762,00
764,00
766,00
768,00
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n-1
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26-a
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23-se
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07-o
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21-o
ut-1
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04-n
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18-n
ov
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6
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ez-1
6
30-d
ez-1
6
Niv
el
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on
tan
te
(m)
Níveis a montante de Furnas em 2016
Fonte: ONS
Bol. Mon. Reservatório de Furnas, Brasília, v. 4, n.10, p. 1-13, out. 2016
• A vazão natural média no mês de setembro de 2016 no aproveitamento de Furnas foi de 219
m³/s, o que corresponde a 51% da média de longo termo (MLT) do período.
• A defluência média neste mês foi de 727 m³/s, enquanto a afluência média foi de 247 m³/s.
• O volume útil no último dia do mês foi de 57,92%, correspondente à cota 762,32 m. Em relação
ao mês anterior, verificou-se uma redução de aproximadamente 7,26% no volume útil.
Operação do Reservatório
Tabela 3 – Informações operativas do reservatório de Furnas nos últimos três meses
Tabela 4 – Informações operativas do reservatório de Furnas nos últimos seis meses
Figura 8 – Porcentagem do volume útil no dia 30 de setembro, desde 1994 até 2016
58,9159,3056,94
76,71
39,11
26,46
19,82
12,98
65,9766,06
86,2483,70
55,75
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77,31
84,78
61,19
72,52
48,27
53,69
22,00
28,35
57,92
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10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
70,00
80,00
90,00
100,00
110,00
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Volu
me ú
til
(%)
% Volume útil no dia 30 de setembro
1994 - 2016 Fonte: ONS
10
Data Cota (m) % Volume útilVolume útil
acumulado (hm³)
Volume acumulado
(hm³)
31/07/2016 764,62 73,66 12.682,04 18.415,04
31/08/2016 763,41 65,18 11.222,04 16.955,04
30/09/2016 762,32 57,92 9.972,09 15.705,09
abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16
Vazão natural
média (m³/s)581 446 636 338 288 219
% MLT 58% 61% 104% 67% 70% 51%
Defluência
(m³/s) 352 470 426 611 800 727
Afluência
(m³/s) 502 383 570 301 265 247
Bol. Mon. Reservatório de Furnas, Brasília, v. 4, n.10, p. 1-13, out. 2016 11
Os volumes mensais de chuva, na bacia do rio Grande, em agosto/2016, não apresentaram
anomalias significativas em toda a bacia.
De acordo com o mapa de anomalia de precipitação (imagem inferior), entre 01/08/2016 e
31/08/2016, as anomalias negativas, ocorreram em poucas áreas, sobretudo a sudeste da bacia, com
valores em torno -10mm. As positivas predominaram no centro e a noroeste, ficando em 10mm,
com pouca exceção.
Precipitação média mensal dos últimos meses
Figura 10 – Precipitação mensal acumulada, média climatológica e anomalia de precipitação na Bacia do
rio Grande, no período de 01/08/16 a 31/08/16.
Fonte: CPTEC.INPE. Disponível em: http://energia1.cptec.inpe.br/bacias/pt#Gr. Acessado em: 05/10/2016.
.
Bol. Mon. Reservatório de Furnas, Brasília, v. 4, n.10, p. 1-13, out. 2016 12
No que tange aos acumulados mensais de chuva, em setembro, na bacia do rio Grande, foram
verificadas anomalias negativas, praticamente em toda a bacia. No sentido centro/noroeste, as
anomalias negativas decresceram de -50mm a -10mm, respectivamente, tendo ocorrido uma
pequena área em que não se verificou nenhuma anomalia. No sentido centro/sudeste, a ocorrência
predominante foi de -50mm.
Figura 10 – Precipitação mensal acumulada, média climatológica e anomalia de precipitação na Bacia do
rio Grande, no período de 01/09/16 a 30/09/16.
Fonte: CPTEC.INPE. Disponível em: http://energia1.cptec.inpe.br/bacias/pt#Gr. Acessado em: 05/10/2016.
.
Bol. Mon. Reservatório de Furnas, Brasília, v. 4, n.10, p. 1-13, out. 2016 13
Na Figura 11 – Evolução da Precipitação Média na bacia: observa-se que, em setembro, a
ocorrência de precipitação na bacia ficou bastante abaixo da precipitação média de longo termo do
período.
Figura 11 – Evolução da Precipitação Média na Bacia do rio Grande
Fonte: CPTEC-INPE. Disponível em: http://energia1.cptec.inpe.br/. Acessado em: 05/10/2016.
. Previsão para o Próximo Trimestre
Ocorre o estabelecimento do período mais chuvoso, na Região Sudeste. O trimestre OND é marcado
pela formação de episódios de Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS). Nesta grande área
central do Brasil, os índices que determinam o início da estação chuvosa indicam maior
probabilidade de chuvas mais regulares, entre a segunda quinzena de outubro e a primeira quinzena
de novembro de 2016.
Figura 12 – Previsão climática para o trimestre out./nov./dez. de 2016.
Fonte: CPTEC-INPE. Disponível em: http://infoclima1.cptec.inpe.br/index_prog.shtml. Acessado em 05/10/2016.
.
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