bivalves nÃo comerciais associados ao cultivo de …
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Mara R. F. Barros
Rafael A. das Chagas
Marko Herrmann
Belém - PA
2015
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA
XIII SEMINÁRIO ANUAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFRA
GRUPO DE PESQUISA ECOLOGIA BENTÔNICA TROPICAL
BIVALVES NÃO COMERCIAIS ASSOCIADOS AO CULTIVO
DE OSTRA-DO-MANGUE Crassostrea rhizophorae (BIVALVIA:
OSTREIDAE) NO RIO URINDEUA, AMAZÔNIA ORIENTAL
•Ostreicultura
•Micro-habitat
- Menos impactante 2;
- Baixo custo 1;
- Importância ecológica 3.
- Ciclagem de nutrientes 3.
- Decomposição da matéria orgânica;
•Organismos - Competição: alimento e espaço;
- Baixa produtividade 4;
Objetivo:
Caracterizar os bivalves não comerciais
associados a ostreicultura de Crassostrea
rhizophorae (Guilding, 1828) no rio Urindeua.
INT
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• Local de estudo: ostreicultura da Associação dos
Agricultores, Pecuaristas e Aquicultores da Vila de
Santo Antônio de Urindeua (ASAPAQ);
Brasil
Pará
Legenda
A: América do Sul
B: Estado do Pará
C: Nordeste do Pará
D: Ostreicultura ASAPAQ
: Rio Urindeua
Fonte
www.d-maps.com
(Adaptado)
A B C
D
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3
• Período do estudo: 2013 (jul. / ago. / out. / dez.);
• 93 C. rhizophorae;
• Aferiu-se os parâmetros ambientais (salinidade e
temperatura).
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1. Procedimentos em campo:
Triagem preliminar
Coleta das ostras Retirada dos bivalves Fixação em formol (4%)
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2. Procedimentos em laboratório:
Retirada da epifauna Triagem por morfotipo Identificação
3. Análise dos dados:
• Determinação da biomassa dos bivalves.
• Frequência e abundância- Por ostra;
- Por coleta;
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SS
ÃO
6
1. Parâmetros ambientais:
10
15
20
25
30
35
Julho Agosto Outubro Dezembro
29,5
29,7
29,9
30,1
30,3
30,5
30,7
Salin
idad
e
Tem
per
atu
ra (
°C)
Gráfico de parâmetros ambientaisTemperatura Salinidade
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7
2. Bivalves encontrados:
Mytella charruana Caryocorbula swiftiana Crassostrea tulipa Leukoma pectorina Tellina diantha
Mytilidae Corbulidae Ostreidae Veneridae Tellinidae
95,6% 2,7% 1,1% 0,4% 0,1%
5.183 indivíduos 149 ind. 61 ind. 23 ind. quatro ind.
Frequência total
100% (93 ostras) 20,4% (19 ostras) 22,6% (22 ostras) 18,3% (18 ostras) 3,2% (três ostras)
Frequência por ostra
1.521,4g 7,8g 128,8g 2,8g 1,5g
Biomassa total
RE
SU
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CU
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8
3. Relação abundância e biomassa dos indivíduos
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100
200
300
400
500
600
700
800
Julho Agosto Outubro Dezembro
0
500
1000
1500
2000
2500
Bio
mas
sa (
g)
Nú
mer
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e in
div
ídu
os
Quantidade e indivíduos e biomassa dos bivalves
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SU
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DIS
CU
SS
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9
• Estudos sobre a composição de bivalves na superfície de
ostras cultivadas faz-se importante devido a competição
por alimento e espaço 5;
• A questão alimentar na região amazônica não é
determinante devido a intensa descarga de nutrientes.
• A questão espacial é extremamente importante devido o
desenvolvimento das ostras 6;
• A aglomeração de bivalves sobre cultivos de ostras pode
causar prejuízos econômicos aos produtores 2;
• A associação de bivalves são minimizados nos cultivos
através do manejo periódico 5.
CO
NC
LU
SÃ
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10
• Abundância do mexilhão M. charruana é prejudicial:
competição por espaço;
• Recomenda-se estudos de viabilidade econômica para um
cultivo de mexilhões paralelamente a ostreicultura;
• Necessita-se de uma frequência maior de manejo no
cultivo devido o número elevado mexilhões;
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CIM
EN
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11
• CNPq;
• MSc. Camila Cordeiro;
• Aos membros do grupo Ecologia Bentônica Tropical;
• Ao ex-diretor do ISARH, Marcel Botelho;
• Ao Sr. Antônio, presidente da ASAPAQ.
1. BORGHETTI, J. R.; BORGHETTI, N. R. B. & OSTRENSKY, A. Aqüicultura: uma
visão geral sobre a produção de organismos aquáticos no Brasil e no mundo.
Curitiba: Grupo Integrado de Aqüicultura e Estudos Ambientais, 128 p. 2003.
2. SHUMWAY, S. E.; DAVIS, C.; DOWNEY, R.; KARNEY, R.; KRAEUTER, J.; PARSONS,
J.; RHEAULT, R. & WIKFORS, G. Shellfish aquaculture in praise of sustainable
economies and environments. World aquaculture, v. 34, p.15-18. 2003.
3. KENNEDY, V.S. The ecological role of the eastern oyster, Crassostrea virginica, with
remarks on disease. Journal of Shellfish Research, v. 15, n. 1, p. 177-183, 1996.
4. SÁ, F. S.; NALESSO, R. C. & PARESQUE, K. Fouling organisms on Perna perna
mussels: Is it worth removing them?. Brazilian Journal of Oceanography. V. 55, n. 2,
p. 155-161, 2007.
5. CHAGAS, R. A.; SILVA, F. B. A.; VALE, A. V. P.; VALENTE, H. M. ; FARIAS, L. C. F.;
CINTRA, I. H. A.; HERRMANN, M. Epifauna bentônica associada à ostra-do-mangue
Crassostrea rhizophorae (Guilding, 1828) em um cultivo no rio Urindeua, Salinópolis,
Pará. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE OCEANOGRAFIA, 2014, Itajaí/SC. Anais...,
Itajaí/SC, 2014, 2p.
6. CHAGAS, R. A.; BARROS, M. R. F.; FARIAS, L. C. F.; HERRMANN, M. Estrutura da
comunidade macrozoobentônica associada a Crassostrea rhizophorae (Bivalvia:
Ostreidae) cultivada em um estuário amazônico. In: XXIX ENCONTRO BRASILEIRO
DE MALACOLOGIA, 2015, Anais., 2015,
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Mara Rúbia Ferreira BarrosGraduanda do Curso de Engenharia de Pesca – UFRA
Grupo de Pesquisa em Ecologia Bentônica Tropical
Contatos: (91) 8020 4454
Email: eng.p.marabarros@gmail.com
Obrigada!
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