bhava entre as melhores mostras de cinema de 2011

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Listagem das melhores mostras de cinema de 2011 incluem "Bhava", mostra de cinema indiano em várias capitais do Brasil.

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SEGUNDO CADERNO ● 3Quinta-feira, 29 de dezembro de 2011 O GLOBO

O GLOBO ● SEGUNDO CADERNO ● PÁGINA 3 - Edição: 29/12/2011 - Impresso: 28/12/2011 — 15: 08 h AZUL MAGENTA AMARELO PRETO

AS•MELHORES• MOSTRAS •DE•2011● ALFRED HITCHCOCK:Em junho, o Centro Cul-tural Banco do Brasil(CCBB) deu início a umamostra completa de Al-f red Hitchcock , comseis semanas de dura-ção. Foram exibidos 54longas-metragens — en-tre eles, “Um corpo quecai” (foto) —, cinco cur-tas e os 117 episódiosda série de TV “Hitchco-ck Presents”.

● THE ARCHERS: O CCBBreuniu, em janeiro, aobra de uma dupla quemarcou o cinema britâni-co entre os anos 1940 e1960. Tratava-se da mos-tra The Archers, com 23filmes dos cineastas Mi-chael Powell e EmericPressburger (foto).

● M I Y A Z A K I / O T O -MO/KON: Em junho, a Cai-xa Cultural exibiu a mostraO Universo de Miyasa-ki/Otomo/Kon, trazendofilmes de três dos princi-pais animadores do Japão.“A viagem de Chihiro” (fo-to), de Hayao Miyazaki, es-tava na programação.

● NICHOLAS RAY: No anodo centenário de nasci-mento de um dos maisimportantes diretoresamericanos da História,o CCBB programou, en-tre novembro e dezem-bro, a retrospectiva com-pleta O Cinema é Nicho-las Ray. Foram exibidosclássicos como “No si-lêncio da noite” (foto),“Juventude transviada” e“Johnny Guitar”.

● BÉLA TARR: Em outu-bro, pela programação doFestival do Rio, o Institu-to Moreira Salles progra-mou a Retrospectiva BélaTarr, com 12 filmes do ci-neasta húngaro de estiloúnico. Seu clássico “Sa-tantango” (foto) foi incluí-do na programação.

● MARISTELA: O cinemabrasileiro foi destaquena Retrospectiva Maris-t e la , que ex ib iu , emagosto, no CCBB, 16 fil-mes produzidos na dé-cada de 1950 pelo anti-go es túd io pau l i s ta .“Meu destino é pecar”(foto), de Manuel Pelufo,estava entre eles.

● ROBERT BRESSON: Emdezembro, a Cinematecado MAM apresentou umaretrospectiva do francêsRobert Bresson, com direi-to ao lançamento do livro“A metafísica do cinema deRobert Bresson”. Na pro-gramação, estavam obrascomo “O processo de Joa-na D’Arc” (foto).

● DARIO ARGENTO: Entreas mostras paralelas doFestival do Rio, a Dario Ar-gento e seu Mundo deHorror exibiu, em outubro,no CCBB, 31 produções,como “Giallo — Reféns domedo” (foto). O cultuadodiretor italiano marcoupresença na cidade.

● BHAVA: O Rio recebeu,em dezembro, também noCCBB, 33 filmes indianos,raríssimos por aqui, namostra Bhava: Universodo Cinema Indiano. Entredebates e encontros comprodutores, a programa-ção incluiu filmes como“Gulabi Talkies” (foto).

Fotos de divulgação

● As melhores mostras de cinema de 2011 foram escolhidas por André Miranda, Daniel Schenker, Rodrigo Fonseca, Ruy Gardnier e Susana Schild

No meio do caminho, tinha uma ponteImbróglio burocrático atrasa mostra do escultor Michael Heizer na Califórnia

A “ROCHA”, de Michael Heizer: 21 metros de altura, 340 toneladas e 160 quilômetros para chegar ao museu

Monica Almeida/The New York Times

Companheira de Tarzan morrenos EUA aos 80 anos

● Chita, o chimpanzé que fez companhia a Tarzan nos fil-mes dos anos 1930 — e, sim, era macho —, morreu aos 80anos de idade numa instituição especializada em animaisda Flórida. Ontem, o Santuário Suncoast de Primatas in-formou que o famoso mamífero teve uma falha renal no dia24 e faleceu após mais de 40 anos na instituição.

Baseadas na obra do escritor Edgar Rice Burroughs, ashistórias de Tarzan narram as aventuras de um homemcriado por macacos. Chita era o personagem cômico dosfilmes estrelados por Johnny Weissmuller (1904-1984).

Em 2009, a biografia “Mim Chita” concorreu ao BookerPrize, o prêmio de literatura mais prestigiado do Reino Uni-do, mas não levou. No livro, James Lever narra em primeirapessoa a luta do macaco contra o cigarro e o álcool.

EFE/11-4-2006

CHITA, que lutou contra o cigarro e o álcool, morreu de falha renal

Adam Nagourney

Do The New York Times

Em agosto, uma obrade arte popularmenteconhecida como a“Rocha” — que con-

siste numa pedra de 340 tone-ladas esculpida pelo artistaMichael Heizer e que o LosAngeles County Museum ofArt (Lacma) pretende instalarao ar livre na Califórnia — de-veria ter saído de um pedreiraem Riverside para iniciar umaviagem de apenas um dia atéa instituição. Até agora, noentanto, não andou nenhummilímetro, enroscada numconflito burocrático que jádura quase seis meses.

A pedra em questão, prota-gonista da exposição “Levita-ted Mass”, está embalada emplástico e pronta para viajardesde agosto, mas permane-ce, inerte, na pedreira de gra-nito situada a cerca de 100quilômetros do museu quepretende exibi-la. Na Los An-geles do século XXI, ainda pa-rece complicado vencer osobstáculos burocráticos emtorno do deslocamento deuma pedra que tem 21 metrosde altura e que será posta emcima de um veículo com 196rodas construído especifica-mente para locomovê-la pelasestradas do país.

160 quilômetros e 21 cidadesO problema começou quan-

do um grupo de engenheirosda região de Los Angeles de-tectou que uma ponte em Po-mona — a sétima maior cida-de do condado de Los Ange-les — poderia não suportar opeso da pedra e ruir. Traçou-se, então, um novo caminhopara a obra, em substituiçãoao primeiro, que havia demo-

rado cerca de um ano paraser elaborado.

Segundo Michael Govan,presidente do Lacma, o novotrajeto da pedra cruzará trêsoutras cidades do condadode Los Angeles e exige nego-ciações árduas com os admi-nistradores de todas elas.

— As mudanças no trajetoforam bastante significati-vas — diz Govan. — No total,em apenas 160 quilômetros,serão cortados três conda-dos e 21 cidades. Estamos fa-lando de uma das regiõesmais povoadas do país, maso mais complicado em tornodessa mostra é realmentevencer a burocracia e conse-guir obter todas as autoriza-ções necessárias para levara rocha ao museu.

As três novas cidades a se-rem cortadas pela pedra sãoDiamond Bar, Chino e ChinoHills, que, de acordo com Go-van, têm “bons” administra-dores e “ótimas estradas” —sem risco de novas pontescomprometidas.

Enquanto o museu — e al-guns curiosos — aguardam odesfecho do processo, o sitedo Lacma coleciona comentá-rios sobre o imbróglio.

“O que está acontecendocom a ‘Rocha’? Qual é o pro-blema? Por que ela ainda nãosaiu da pedreira? Qual é a ci-dade que está atravancando otrabalho? Estamos chocadoscom a falta de informação vin-da do museu e do noticiário”,escreveu um internauta noblog da instituição.

No início deste mês, emresposta ao comentário aci-ma, o museu limitou-se a es-crever:

“Há progresso no transpor-te da pedra, mas ele estáacontecendo de forma bemdevagar. Assim que tivermosmais informações, faremosum comunicado oficial.”

Govan e outros adminis-tradores do Lacma infor-mam que toda a papelada re-ferente ao transporte da pe-dra já foi apresentada e se-gue seu curso. Esperam queela inicie seu trajeto rumo aomuseu no próximo mês.

— Tendo em vista que elavai ficar conosco por milha-res de anos, um atraso de al-guns meses não importa tan-to — brinca o diretor. ■

● CLAIRE DENIS: ACaixa Cultural apre-sentou, em junho, amostra Claire Denis,Um Olhar em Deslo-camento, com 11 lon-gas-metragens da di-retora francesa, co-m o “ 3 5 S h o t s o fRum” (foto).

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