benefÍcios previdenciÁrios por incapacidade

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BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS POR INCAPACIDADE. Andressa Ruiz Cereto. Objetivos. Apresentar os conceitos e temas controvertidos bem como posicionamento atual dos Tribunais Regionais, Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal atinentes aos benefícios por incapacidade. FRASE DO DIA. - PowerPoint PPT Presentation

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Andressa Ruiz Cereto

ObjetivosObjetivos

Apresentar os conceitos e temas controvertidos bem como posicionamento atual dos Tribunais Regionais, Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal atinentes aos benefícios por incapacidade.

FRASE DO DIAFRASE DO DIA

“Este é o juiz positivista previdenciário:

Um sujeito que condiciona o direito a um resultado impraticável (juízo de

certeza nas ciências humanas), a uma prova insofismável; avesso a emoções,

repudia a dúvida e toda incerteza, as analogias, as presunções e tudo

quanto seus olhos e sua realidade social não dominem.” (SAVARIS, José

Antônio. Direito processual previdenciário. 4ª ed., Juruá, pag. 52)

Art. 19 a 23, Lei 8.213/91; Art. 59 a 64, Lei 8.213/91; Art. 71 a 80 e 337, Decreto 3.048/99.

ESPÉCIESESPÉCIES

ESPÉCIES DE AUXÍLIO-DOENÇA

Auxílio-doença Previdenciário – B31

Auxílio-doença Acidentário – B91

• Carência: 1 ano de contribuições (MPS 29887/01)

• Dispensa recolhimento de FGTS• Não tem direito à estabilidade• Não há concessão posterior de auxílio-

acidente

• Independente de carência• Há recolhimento de FGTS (art. 15, §

5º, Lei 8036/90)• reintegração com estabilidade de 1

ano ou mais, conforme Convenção ou Acordo Coletivo

• Havendo sequelas que tenham reduzido a capacidade laboral, poderá haver concessão de auxílio-acidente

No INSS...No INSS...

INCAPACIDADE PODE SER:INCAPACIDADE PODE SER:

FATO GERADORFATO GERADOR

SUJEITO ATIVOSUJEITO ATIVO

QUEM FAZ JUS AO BENEFÍCIO DE AUXÍLIO-

DOENÇA?

COMUM ACIDENTÁRIO

NÃO TEM DIREITO

TODOS EMPREGADO DOMÉSTICO

CONTRIBUINTE INDIVIDUAL

FACULTATIVO

ÍNÍCIO DO BENEFÍCIOÍNÍCIO DO BENEFÍCIO

CARÊNCIACARÊNCIA

REGRA GERAL

ISENÇÃO DE CARÊNCIA

ISENÇÃO DE CARÊNCIAISENÇÃO DE CARÊNCIA

DECORRENTE DE ACIDENTE DO TRABALHO OU DE QUALQUER NATUREZA;

PORTARIA INTERMINISTERIAL 2998/91;

SEGURADO ESPECIAL – DEMONSTRAÇÃO DE TRABALHO (AINDA QUE DE FORMA DESCONTÍNUA) NOS 12 MESES ANTERIORES AO FATO;

ROL DE ISENÇÃO DE ROL DE ISENÇÃO DE CARÊNCIACARÊNCIAIndepende de carência – IN 45 Art 152/ D3048 Art 30 tuberculose ativa; hanseníase; alienação mental; neoplasia maligna; cegueira; paralisia irreversível e incapacitante; cardiopatia grave; doença de Parkinson; espondiloartrose anquilosante; nefropatia grave; estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante); Síndrome da Imunodeficiência Adquirida-AIDS; contaminação por radiação com base em conclusão da

medicina especializada; ou hepatopatia grave.

O ROL É TAXATIVO?O ROL É TAXATIVO?

A INCAPACIDADE DEVE SER AQUELA QUE AFETA TODO

TIPO DE ATIVIDADE?

RETORNO AO TRABALHO E NOVO RETORNO AO TRABALHO E NOVO AFASTAMENTOAFASTAMENTO

FATO RESULTADO

RETORNA DO AFASTAMENTO E FICA INCAPACITADO PELO

MESMO MOTIVO, DENTRO DO PRAZO DE 60 DIAS, CONTADOS

DA CESSAÇÃO DO BENEFÍCIO ANTERIOR.

INSS PAGA DIRETAMENTE DESDE O INÍCIO DA NOVA

INCAPACIDADE.

RETORNA DO AFASTAMENTO E FICA INCAPACITADO POR

MOTIVO DIVERSO, DENTRO DO PRAZO DE 60 DIAS, CONTADOS

DA CESSAÇÃO DO BENEFÍCIO ANTERIOR.

INSS PAGA A PARTIR DO 16º DIA, DEVENDO OS 15

PRIMEIROS SER PAGOS PELO EMPREGADOR.

AFASTAMENTO INFERIOR A 15 DIAS. FICA INCAPACITADO NOVAMENTE, PELA MESMO

MOTIVO, DENTRO DO PRAZO DE 60 DIAS, CONTADOS DA ALTA.

EMPREGADOR PAGA ATÉ O 15º DIA, INSS DO 16º EM DIANTE

E PRA QUEM EXERCE MAIS DE E PRA QUEM EXERCE MAIS DE UMA ATIVIDADE?UMA ATIVIDADE?

VALOR DO BENEFÍCIOVALOR DO BENEFÍCIO

PROCESSO ADMINISTRATIVO PROCESSO ADMINISTRATIVO (DICAS PRÁTICAS)(DICAS PRÁTICAS)

Segurado, dependente ou beneficiário;

Procurador legalmente constituído;

Representante legal, tutor, curador ou

administrador provisório;

Empresa, sindicato ou a entidade de

aposentados devidamente legalizada,

na forma do art. 117 da Lei 8213/91.

Art.76 do Decreto 3.048/99

PROCESSO ADMINISTRATIVO PROCESSO ADMINISTRATIVO (DICAS PRÁTICAS)(DICAS PRÁTICAS)

Em caso de auxílio-doença, segundo art.

76 do Decreto 3.048/99 (Ex: motorista

com emissão de CAT pelo médico);

Há entendimento doutrinário no sentido

de que quando cessa o auxílio-doença e

houve sequela definitiva, deveria ser

processado de ofício o benefício de

auxílio-acidente;

Adicional de 25% “grande invalidez”

ATENÇÃO!ATENÇÃO!

Requerimento pode ser feito em qualquer

Unidade de Atendimento,

INDEPENDENTE do local de domicílio – Art. 575

IN 45/2010.

ATENÇÃO!ATENÇÃO!

NÃO! Art. 176 do Decreto 3048/99 e Art. 576 da IN 45/2010 – CARTA DE EXIGÊNCIA (apresentação em no mínimo 30 dias);

Art. 575 IN 45/2010 traz rol de documentos hábeis a formalização do processo administrativo junto ao INSS;

RETENÇÃO – em último caso (Art. 577 IN 45/2010), sempre com termo e por prazo de 5 dias (§ 1º, Art. 577 IN 45/2010);

PERÍCIAPERÍCIA

RG, Carteira de

Motorista/profissional;

CTPS;

Função;

Atividade;

Idade;

Escolaridade;

PERÍCIAPERÍCIA

O segurado é avaliado desde sua entrada;

Anamnese; Entrevista; História atual e pregressa; Análise de Documentos;Atestado, Exames, Receituários,

Medicação; DID; DII;

PERÍCIAPERÍCIA

DIÁLOGO COM O PROFISSIONAL DA SAÚDE;

DECRETO 6.939/09 – PROIBIÇÃO DE MÉDICOS CONVENIADOS;

MANUAL DE PERÍCIA MÉDICA (INSS);

SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÕES AO MÉDICO ASSISTENTE;

PERÍCIAPERÍCIA

TNU – (PEDILEF n.º

2008.72.51.004841-3/SC e

PEDILEF nº

2008.72.51.001862-7/SC) –

ESPECIALISTA X

GENERALISTA;

“A regra de que a perícia médica deve ser realizada por peritos especialistas na área médica sobre a qual deve opinar, prevista no § 2º

do art. 145 do CPC(...) somente pode ser excepcionada quando os médicos generalistas possuam conhecimento técnico suficiente (...)”

RESOLUÇÃO N.º RESOLUÇÃO N.º 1448/1998 CRM1448/1998 CRM considerando que o trabalho é um meio

de prover a subsistência e a dignidade humana, não deve gerar mal-estar, doenças e mortes;

considerando que a saúde, a recuperação e a preservação da capacidade de trabalho são direitos garantidos pela Constituição Federal;

considerando que o médico é um dos responsáveis pela preservação e promoção da saúde;

Artigo 6ºArtigo 6º

São atribuições e deveres do Perito Médico de instituições providenciarias e seguradoras:

I - Avaliar a (in)capacidade de trabalho do segurado, através do exame clínico, analisando documentos, provas e laudos referentes ao caso. Atuar, visando essencialmente a promoção da saúde e prevenção da doença, conhecendo, para isto, os processos produtivos e ambientes de trabalho da empresa;

II - subsidiar tecnicamente a decisão para a concessão de benefícios. Atuar, visando essencialmente a promoção da saúde e prevenção da doença, conhecendo, para isto, os processos produtivos e ambientes de trabalho da empresa;

III - comunicar, por escrito, o resultado do exame médico-pericial ao periciando, com a devida identificação do perito médico (CRM, nome e matrícula)Atuar, visando essencialmente a promoção da saúde e prevenção da doença, conhecendo, para isto, os processos produtivos e ambientes de trabalho da empresa; IV - orientar o periciando para tratamento quando eventualmente não o estiver fazendo e encaminhá-lo para reabilitação quando necessário.

MANUAL DE PERÍCIA MÉDICA MANUAL DE PERÍCIA MÉDICA DO INSSDO INSS4.3 – “Atribuições da Perícia Médica:

c) requisitar, quando necessário, exames complementares e pareceres especializados;

d) preencher o laudo e os campos da conclusão de perícia médica de sua competência;

 

e) preencher e entregar ao segurado a Comunicação de Resultado de Exame Médico (CREM) ou a Comunicação de Resultado de Exame e Requerimento (CRER);

 

f) orientar o segurado, nos casos de inconformismo, para interposição de recurso à JR/CRPS;

 

g) avaliar o potencial laborativo do segurado em gozo de benefício por incapacidade, com vistas ao encaminhamento à readaptação/reabilitação profissional;”

PERÍCIAPERÍCIA

EXAME PERICIAL NÃO SE ESGOTA

NO EXAME CLÍNICO!!!!

PERÍCIAPERÍCIA

LAUDO QUE NÃO AFIRMA DATA DO INÍCIO DA INCAPACIDADE É LAUDO INCONCLUSIVO! APELAÇÃO CÍVEL

Nº 0015102-33.2011.4.03.9999/SP 2011.03.99.015102-1/SP RELATORA : Desembargadora Federal THEREZINHA CAZERTA

OBSERVAR EXISTÊNCIAS DE OBSERVAR EXISTÊNCIAS DE CONCAUSA (Art. 21, I, Lei n.º CONCAUSA (Art. 21, I, Lei n.º 8.213/91)8.213/91) Sr. Estressado da Silva, gerente de

instituição financeira, sofre acidente

vascular cerebral. (previdenciário x

acidentário);

Sr. Dirigindo Sempre, sofre de doença

degenerativa na coluna vertebral e teve

incapacidade diagnosticada

(previdenciário x acidentário)

CONCESSÃO CONCESSÃO ADMINISTRATIVAADMINISTRATIVA Empresa pode requerer o benefício

ao empregado (acesso ao processo e seu resultado);

Em caso de acidente do trabalho a empresa terá 1 dia útil para realizar a comunicação;

Em caso de morte, a comunicação será imediata;

ALTA PROGRAMADAALTA PROGRAMADA

Aplicado desde 09/08/2005 – prazo certo para cessação do benefício (DCB);

TRF 5ª Região – (APELREEX9051/CE) IMPOSSIBILIDADE;

TRU 4ª Região – (IUJEF 0004227-44.2009.404.7154) POSSIBILIDADE;

STF - RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO: ARE 672402/MT(precedente importante) ;

PRORROGAÇÃOPRORROGAÇÃO

Existir benefício ativo; Protocolado até 15 antes da

cessação; Pode ser repetido indefinidamente; Depende de novo exame pericial; Não é pré-requisito para ingresso

de ação judicial (TNU, PU 2007.70.50.016.551-5/Pr) FORÇA OBRIGATÓRIA;

PRORROGAÇÃOPRORROGAÇÃO

ATENÇÃO!! Resolução INSS N.º

97/2010, Art. 1º – “(...)uma vez apresentado pelo segurado pedido de prorrogação, mantenha o pagamento do benefício até o julgamento do pedido após realização de novo exame médico pericial.”

RECONSIDERAÇÃORECONSIDERAÇÃO

Decorre de indeferimento da prorrogação ou perda do prazo para requerer prorrogação;

Requerimento inicial com perícia negativa;

INSS entende que só cabe em caso de indeferimento decorrente de perícia e não quando a negativa se deu por falta de carência;

RECONSIDERAÇÃORECONSIDERAÇÃO

Prazo 30 dias da cessação do benefício;

Prazo 30 dias da decisão denegatória; Pode ser requerido somente 1 única

vez;

CUIDADO! Algumas agências tem como data da

decisão denegatória a data da perícia.

INCAPACIDADE E INCAPACIDADE E GRAVIDEZGRAVIDEZ

E se fosse realizada perícia, com resultado negativo, sob os seguintes argumentos:

1.Incapacidade é parcial;Súmula 25 AGU

2.Perda da qualidade de segurado;Súmula 26 AGU

ATENÇÃO – USAR MANUAL DE ATENÇÃO – USAR MANUAL DE PERÍCIAS DO INSSPERÍCIAS DO INSS

12.5 – “Entrega de cópia do laudo ao segurado –

Quando o segurado solicita cópia do Laudo Médico-

Pericial e/ou seus exames complementares, o

Instituto tem a obrigação de fornecê-lo (...)

(...) As informações contidas na documentação

médica pertencem ao segurado e ao INSS que

mantém a sua posse no sentido físico e é

responsável pela sua guarda, por período

indeterminado, podendo o segurado ter acesso ao

que lhe diz respeito.(...)

EFEITOS FINANCEIROSEFEITOS FINANCEIROS

AÇÃO DE CONCESSÃO: (DER)

AÇÃO DE REESTABELECIMENTO: (DCB)

REABILITAÇÃOREABILITAÇÃO

MANUTENÇÃO DO BENEFÍCIO ATÉ REALIZADO PROCESSO DE REABILITAÇÃO PROFISSIONAL;

REABILITAÇÃO POSSÍVEL POR INTERMÉDIO DE ÍNTERVENÇÃO CIRÚRGICA (ART. 77 Dec. 3.048/99);

ESTABILIDADEESTABILIDADE

Estabilidade inicia ao 16º dia de INCAPACIDADE;

OBSERVADOS:a)Dia do acidente;b) início da incapacidade ou

segregação compulsória;c) dia do diagnósticoO QUE OCORRER PRIMEIRO (Art.

23, Lei 8.213/91)

INÍCIO DO PRAZO DE INÍCIO DO PRAZO DE ESTABILIDADE?ESTABILIDADE? Dia de retorno ao trabalho (12

meses); AVISO PRÉVIO – Súmulas 371 e 378

TST – DIREITO A ESTABILIDADE (TST, 4 Turma – RR 538.35/2002-902-00.8);

Todos os segurados fazem jus ao benefício por incapacidade comum, somente o segurado empregado, o avulso e o segurado especial têm direito ao acidentário

AÇÕES ACIDENTÁRIASAÇÕES ACIDENTÁRIAS

FGTSFGTS

Art. 15, § 5º, Lei 8.036/90; 8% da remuneração a que

teria direito se estivesse em atividade com

incidência de dissídios coletivos da categoria; Prazo prescricional;

Salário da atividade = R$ 2.500,00;

8% de R$ 2.500,00 = R$ 200,00 Recebeu benefício por

inacapacidade acidentário durante 12 anos (156 meses, incluindo 13 salário);

R$ 200,00 x 156 = R$ 31.200,00

CATCAT

Compete a EMPRESA comunicar o acidente de trabalho ocorrido com seus funcionários;

Prazo: PRIMEIRO dia útil após a ocorrência;

EM CASO DE MORTE – IMEDIATAMENTE;

CAT - CAT - NÃO ENTREGANÃO ENTREGA

Próprio acidentado, seus dependentes, entidade sindical, médico, qualquer autoridade pública (INDEPENDENTE DDE PRAZO);

INSS obrigatoriamente deve registrar a CAT, mesmo que o acidente não gere afastamento;

Art. 42 a 47, Lei 8.213/91; Art. 43 a 50, Decreto 3.048/99 e 201 a 212 da IN 45/2010

FATO GERADORFATO GERADOR

NÃO É VITALÍCIA!!!

SUJEITO ATIVOSUJEITO ATIVO

QUEM FAZ JUS AO BENEFÍCIO DE

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ?

COMUM ACIDENTÁRIO

TODOS EMPREGADO (EXCETO O

DOMÉSTICO)

AVULSO

SEGURADO ESPECIAL

INCAPACIDADEINCAPACIDADE

O QUE É INCAPACIDADE PARA EFEITOS

PREVIDENCIÁRIOS?

INCAPACIDADEINCAPACIDADE

INCAPACIDADE SOCIAL

INCAPACIDADE SOCIALINCAPACIDADE SOCIAL

Súmula 47: Uma vez reconhecida a incapacidade parcial para o trabalho, o juiz deve analisar as condições pessoais e sociais do segurado para a concessão de aposentadoria por invalidez.

Precedentes: Pedilef nº 0023291-16.2009.4.01.3600 (julgamento 29/02/2012), Pedilef nº 2007.71.95.027855-4 (julgamento 24/11/2011), Pedilef nº 2006.63.02.012989-7 (julgamento 24/11/2011).

INCAPACIDADEINCAPACIDADE

Perspectiva de reabilitação;

Incapacidade parcial + Incapacidade Social (AGRESP 20801032030, IUJEF 20058300506090/2/PE);

O Sr. Incapacitado de Oliveira requereu benefício de auxílio-doença, porém a decisão foi no sentido de conceder a ele aposentadoria por invalidez. A decisão foi “extra petita”?

STJ – (REsp 293659/SC, Resp 847587/SP);

TRF 5ª - (AC 2003.82.01.004120-4/PB);

TEM COMO AGENDAR APOSENTADORIA POR INVALIDEZ NO SITE DO INSS?

PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL X PRINCÍPIO PROCESSUAL

“JURIA NOVIT CURIA” – PROVA TÉCNICA SUPERVENIENTE E OUTROS MEIOS DE PROVA

RISCO SOCIAL COMUM (TRF4 – AC 00008928120104049999 – 6ª T. Rel. Des. Luiz Alberto D’Azevedo Aurvalle

CASO PRÁTICOCASO PRÁTICO

CEGUETA DE TUDO, brasileiro, motorista, afastado de suas atividades por período superior a 15 dias em virtude de problemas de saúde (glaucoma e visão mononuclear) que geraram consequências em sua capacidade laborativa, se dirigiu até o Requerido solicitando a concessão de auxílio-doença em 01/01/2011, o qual foi deferido, com alta programada para 01/05/2011; Dentro do prazo requereu a prorrogação do benefício, sendo que em nova perícia realizada em 01/06/2011, concluiu-se pelo indeferimento.

O indeferimento ocorreu pois a perícia constatou que não existe incapacidade para o trabalho, seja parcial, total, temporária ou definitiva.

E AGORA E AGORA DOUTOR????????DOUTOR????????

CID H40.1 – Glaucoma primário de ângulo aberto;CID H54.1 – Cegueira em um olho e visão subnormal em outro;

PROFISSÃO: MOTORISTA DE COLETIVO

TEMPORÁRIA OU PERMANENTE?

OBJETIVO DA AÇÃOOBJETIVO DA AÇÃO

CONCESSÃO DE APOSENTADORIA POR INVALIDEZ, OU AUXÍLIO DOENÇA COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA, BEM COMO A CONDENAÇÃO DO REQUERIDO A PAGAR AS PARCELAS ATRASADAS DEVIDAS DESDE A DATA DO PEDIDO ADMINISTRATIVO.

LIMINARLIMINAR

In dúbio pro misero;

Confronto Laudos Médicos X

Perícia do INSS;

Direito ao alimento;

Realização com urgência de prova

pericial, devendo ser deferida tal

prova, “inaudita altera pars”;

QUESITOSQUESITOS

01 – Qual o quadro clínico do Requerente? Se este é portador de moléstia incapacitante para o exercício de sua atividade habitual (motorista) ou de qualquer atividade que lhe garanta subsistência; 

02 – Em caso positivo, a incapacidade é temporária ou permanente? Quando se deu seu início? Caso não se possa afirmar o início da incapacidade, pelos documentos acostados e demais fatores, pode-se afirmar que quando do requerimento junto ao INSS o paciente já podia ser considerado incapaz?

03 – O Requerente, no estado de saúde que se encontra, tem condições de prover seu próprio sustento?

04 - Qual a explicação para o surgimento de tais doenças e qual o seu termo inicial?

05 – Há possibilidade de recuperação total do Requerente? Em quanto tempo? Parcial? Em Quanto tempo?

06 – As lesões podem ser revertidas cirurgicamente?

07 – É possível uma reabilitação profissional no caso em tela? Há necessidade de acompanhamento permanente por terceiros?

PERDA DA QUALIDADE DE PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADOSEGURADO Súmula n.7º TRU 4ª

Região; Súmula n.º 26 AGU; Enunciado 23 das Turmas

Recursais dos JEF’s de São Paulo;

STJ (AgRg 1070071/PE)

ADCIONAL DE 25%ADCIONAL DE 25%

Cuidado permanente de terceiros; Não limitado ao teto, podendo

chegar ao valor de 125% do salário de benefício;

Reajustado toda vez que o benefício de origem receber reajustamento;

Personalíssimo; Decreto n.º 3.048/99, Anexo I

(exemplificativo)

ADCIONAL DE 25%ADCIONAL DE 25%

DICA: NÃO existe previsão de requerimento administrativo (internet, central 135) – PEDIR SEMPRE EFEITOS FINANCEIROS COM INÍCIO NA DATA DA APOSENTADORIA (PERÍCIA DEVERIA IMPLEMENTAR DE OFÍCIO)

IN 45/2010, Art. 204, § 1º

RECUPARAÇÃO DA CAPACIDADERECUPARAÇÃO DA CAPACIDADE

Art. 46, decreto 3.048/99 – Perícia Bienal;

Art. 211, IN 45/2010 – Benefício decorrente de ação judicial;

NÃO COMPARECIMENTO NÃO GERA PERDA DO DIREITO AO BENEFÍCIO – CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA;

RECUPERAÇÃO DA RECUPERAÇÃO DA CAPACIDADECAPACIDADE

RECUPERAÇÃO DA RECUPERAÇÃO DA CAPACIDADECAPACIDADE

RECUPERAÇÃO DA RECUPERAÇÃO DA CAPACIDADECAPACIDADE AOS DEMAIS SEGURADOS???

Recuperação plena e em até 5 anos: tantos meses quantos foram os anos de recebimento;

Recuperação parcial ou após 5 anos ou ainda declarado apto para função diversa: gradação 18 meses

DEMAIS CASOSDEMAIS CASOS

Art. 46, Lei n.º 8.213/91 – Retorno a atividade;

Art. 47, Lei n.º 8.213/91 – Solicitação de retorno;

Art. 50, Decreto n.º 3.048/99 – Requerimento de novo benefício;

RETORNO POR CURTO PERÍODO (Art. 55, II, Lei n.º 8.213/91);

SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO = SALÁRIO DE BENEFÍCIO (29, § 5º, Lei n.º 8.213/91);

CONTAGEM PARA CONTAGEM PARA APOSENTADORIA POR IDADE E APOSENTADORIA POR IDADE E

TEMPO DE CONTRIBUIÇÃOTEMPO DE CONTRIBUIÇÃO BENEFÍCIO MAIS VANTAJOSO O Sr. Trabalhando Muito, atualmente

com 70 anos de idade, após 28 anos de contribuição, teve deferido seu auxílio-doença, o qual recebeu por 10 anos. O salário de benefício do segurado é de R$ 1.000,00. Como no caso de aposentadoria por idade, a aplicação do fator é facultativa, incidindo somente em caso de resultado positivo, e ainda o direito ao melhor benefício, como ficaria?

CONTAGEM PARA APOSENTADORIA CONTAGEM PARA APOSENTADORIA POR IDADE E TEMPO DE POR IDADE E TEMPO DE

CONTRIBUIÇÃOCONTRIBUIÇÃO No caso estudado, o Segurado teria

70 anos de idade, sua expectativa de vida seria de 14,7 anos , e o tempo de contribuição seria de 38 anos. O resultado do fator previdenciário no caso seria 1,460.

RMI = SB x f RMI = 1.000,00 x 1,460 RMI = 1.460,00

CONTAGEM PARA APOSENTADORIA POR CONTAGEM PARA APOSENTADORIA POR IDADE E TEMPO DE CONTRIBUIÇÃOIDADE E TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

Súmula n.º 7 TRU 4ª Região: “Computa-se para efeito de carência o período em que o segurado usufruiu benefício previdenciário por incapacidade.”

ATIVIDADE ENTRE PERÍODOS (Resp n.º 1016678)

E SE A INCAPACIDADE

DECORREU DE UM ACIDENTE QUE

DEIXOU SEQUELAS??

FATO GERADORFATO GERADOR

SUJEITO ATIVOSUJEITO ATIVO

QUEM FAZ JUS AO BENEFÍCIO DE AUXÍLIO-

ACIDENTE?

SUJEITO ATIVO

EMPREGADO (EXCETO O DOMÉSTICO)

AVULSO

SEGURADO ESPECIAL

TERMO INICIALTERMO INICIAL

Dia seguinte a cessação do auxílio-doença;

Data da (DER) quando não precedido de auxílio-doença;

CONTATOSCONTATOS

EMAIL: previdencia@fequimfar.org.br

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