avaliação na educação

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AVALIAÇÃO

NA

EDUCAÇÃO

O QUE É AVALIAR?

“Avaliar é, basicamente, comprovar

se os resultados foram alcançados,

ou, melhor dizendo, verificar até que

ponto as metas previstas foram

atingidas.” (Haydt, 1997)

“ Importa estarmos cientes de que a avaliação educacional, em geral, e a

avaliação da aprendizagem escolar, em particular, são meios e não fins em si

mesmas, estando assim delimitadas pela teoria e prática que as circunstancializam. Desse modo, entendemos que a avaliação

não se dá nem se dará num vazio conceitual, mas sim dimensionada por um modelo teórico de mundo e de educação,

traduzido em prática pedagógica”. (Luckesi, (2000, p. 28)

“O processo avaliativo não deve estar centrado no entendimento imediato pelo

aluno das noções em estudo, ou no entendimento de todos em tempos

equivalentes. Essencialmente, porque não há paradas ou retrocessos nos caminhos da aprendizagem. Todos os aprendizes

estarão sempre evoluindo, mas em diferentes ritmos e por caminhos

singulares e únicos. O olhar do professor precisará abranger a diversidade de

traçados, provocando-os a prosseguir sempre”. (Hoffmann (2002, p.68)

“O prazer de contribuir, por meio da avaliação, para o desenvolvimento positivo do outro. O prazer de colocar sua posição superior (pois, apesar de tudo, o professor sabe mais e diferentemente) a serviço do trabalho de integração, de reorganização, e de retomada, pelo qual o aluno aprende

efetivamente”. (Hadji, 2001, p. 117)

CONCEITO DE AVALIAÇÃO

Ralph Tyler – determinar em que medida os objetivos educacionais estão sendo alcançados.

Michael Scriven – atividade metodológica que consiste na coleta e na combinação de dados relativos ao desempenho.

Daniel Stufflebeam – é o processo de delinear, obter e fornecer informações úteis para o julgamento de decisões alternativas.

CONCEITO DE AVALIAÇÃO

Para Bloom, Hastings e Madaus:

“A avaliação é um método, um instrumento; portanto, ela não tem um

fim em si mesma, mas é sempre um meio, um recurso, e como tal deve ser usada.”

(Haydt, 1997)

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Habilidade;

Domínio da linguagem;

Valores culturais;

Capacidade de administrar emoções;

Potencial de aprendizagem;

Domínio de conteúdos didáticos;

Conteúdos mínimos.

PRINCÍPIOS BÁSICOS DA AVALIAÇÃO

Processo contínuo e sistemático;

Funcional;

Orientadora;

Integral.

FUNÇÕES, MODALIDADES E PROPÓSITOS DA AVALIAÇÃO

Avaliação diagnósticaÉ o momento em que o professor irá

realizar uma sondagem, ou seja, detectar qual os conhecimentos prévios de seus alunos sobre os conteúdos a serem abordados.

Avaliação formativa

Tem por finalidade proporcionar o FEEDBACK (retroalimentação), para

ambos. Proporciona ao docente subsídios para o desenvolvimento de

estratégias.

Avaliação somativa

Tem como finalidade formalizar o registro, ou seja, uma medida expressa por meio de notas ou

conceitos sobre o desempenho do aluno.

MODALIDADE

(tipo)

FUNÇÃO PROPÓSITO

(para que usar)

ÉPOCA

(quando aplicar)

Diagnóstica Diagnosticar Verificar,

Detectar.

Início do ano

Formativa Controlar Constatar,

Fornecer.

Durante o

ano letivo.

Somativa Classificar Classificar Ao final de um ano letivo ou unidade de ensino.

Objetivos da

Avaliação

Avaliação Diagnóstica

Conheci-mentosPrévios

Planeja-mento da

Aula

Avaliação Formativa

Implemen-tação da

Aula

Conclusão da Aula

Avaliação Somativa

RESUL-TADOS

AVALIAR COM EFICÁCIA E EFICIÊNCIA

Princípios de avaliação da aprendizagemA aprendizagem;

Os indicadores;

O conhecimento;

O conhecimento construído;

O conhecimento adquirido;

A avaliação da aprendizagem.

REFERÊNCIAS HAYDT, Regina Célia Cazaux. Avaliação do

processo ensino-aprendizagem. São Paulo. Ática, 1997.

HADJI, C. A avaliação Desmistificada. Trad. Patrícia C. Ramos. - Porto alegre: Artmed Editora. 2001.

HOFMANN, J. M. L. Avaliação Mediadora: uma prática em construção da pré-escola à Universidade. Porto Alegre: educação & Realidade, 1993.

HOFMANN, J. M. L. Avaliação: Mito & desafio: uma perspectiva construtivista. 31. ed. Porto Alegre:Mediação, 2002.

HOFMANN, J. M. L. Avaliar para Promover: as setas do caminho. 2. ed. Porto Alegre: Mediação, 2002.

LUCKESI, C. C. Avaliação da Aprendizagem Escolar: estudos e proposições. 10 ed. São Paulo: Cortez, 2000.

MORETTO, Vasco Pedro. Prova - um momento privilegiado de estudo - não um acerto de contas. Rio de Janeiro. DP&A, 2004.

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