aula de anatomia de madeira

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ANATOMIA DA

MADEIRA

Origem

• A madeira é um produto proveniente do tecido xilemático das árvores, especializado em sustentação e condução de seiva.

• Partes da árvore: copa, tronco e raiz.

Reino Vegetal

Divisão Gymnospermãe Divisão Angiospermãe  

Classe Coniferopsida Classe Cycadopsida Classe Dicotiledoneae Classe Monocolitedoneae

 

Coníferas (Resinosas) Folhosas Coqueiro

Ordem Coniferae Ordem Ginkgoales

Localização Taxonómica das espécies madeireiras

 

 

 

Origem• Angiospermas (Folhosas): Grupo mais

evoluido e diversificado, inclui as madeiras mais pesadas;

• Gymnospermas (coniferas): Grupo menos diversificado e pouco evoluido botanicamente

Porquê estudar Anatomia da Madeira?

1. Conhecer a madeira para a sua utilização;2. Descobrir novas utilizações de acordo com as características

e qualidades da madeira;3. Identificar as madeiras;4. Entender a relação entre a estrutura da madeira, suas

propriedades com as condições de crescimento e efeitos dos tratamentos silviculturais.

Azevedo Gomes (1958):

“O conhecimento perfeito da histologia e arranjo estrutural de cada tipo de Madeira está na base do respectivo aproveitamento industrial, se quisermos que este atinja o grau máximo da utilidade”.

Estrutura Macroscópica do Tronco

DIVISÕES DO LENHO

Funções vitais dos tecidos do tronco

A madeira é um material heterogéneo, anisotrópico e higroscópico, formado por tecidos diferentes e com propriedades específicas, que desempenham funções vitais tais como:

 – Condução– Suporte– Crescimento– Transformação e armazenamento de alimentos.

CARACTERÍSTICAS DO LENHO

Anel de crescimento - Conífera

ANEL DE CRESCIMENTO

Anel de crescimento - Conifera

LENHO INICIAL

LENHO TARDIO

Anel de crescimento - Folhosas

ANEL DE CRESCIMENTO

ANEL DE CRESCIMENTO

ANEL DE CRESCIMENTO

Anel de crescimento - Folhosas

CERNE / ALBURNO

Planos anatômicos de corte

Planos anatômicos de corte

Propriedades que estimulam os sentidos do utilizador.

Espécies moçambicanas – Variedade.

Aplicações no Design – Valor estético.

Combinação de propriedades - Atribuição de valor.

Propriedades Organolépticas

Propriedades Organolépticas

Não estruturais

• Cor

• Gosto

• Cheiro

• Figura

• Brilho

• Peso e dureza

Estruturais

• Textura

• Raios lenhosos

• Borne –Cerne

• Anéis

• Parênquima axial

• Grã

• Densidade

Textura

Efeito produzido na madeira pelas

dimensões, distribuição e percentagem dos diversos elementos

estruturais constituintes do lenho.

Textura

Grosseira

Poros grandes, raios largos, difícil acabamento.

Média

Diâmetro de poros entre 300μm e 100μm.

Fina

Poros pequenos, parênquima escasso, tecido fibroso, aparência

lisa.

ª Fina ª Média ª Grosseira

Textura

Borne / Cerne

CERNE

ALBURNO

Orientação geral dos elementos verticais do

lenho em relação ao eixo da árvore.

Decorrente de diversas influências

durante o processo de crescimento.

De grande importância para o

desenvolvimento de mobiliário – valores

estéticos e de produção.

Grã

Grã

Grã direita ou recta:Elevada resistência mecânica, pouca figura ornamental

Grãs irregulares

•Espiral

•Entrecruzada

•Ondulada

•Inclinada (perto dos nós)

Impregnação de substâncias orgânicas.

Maior concentração no cerne.

Madeiras escuras = maior durabilidade.

Sofre interferência da humidade.

Tons claros = madeiras leves e macias.

Cor

Cor

Modificações artificiais - aumentar valor comercial.

Tinturas, descolorações, tratamentos com água e vapor, impregnantes, envelhecimento.

Cheiro

Difícil de ser definido - característica muito subjetiva.

Presença de substâncias voláteis no cerne.

Diminui com o tempo - secagem.

Realçado por raspagem ou humidificação.

CheiroOdor agradável, desagradável ou inodora.

Sândalo africano – agradável e repele insectos.

Mucarala – irritação de mucosas.

Efeitos nocivos: asma, tonturas, ânsia.

Gosto

Característica de pouca importância para a aplicação em móveis, mas fundamental quando se trata de

embalagens de alimentos (ex. caixas do chá).

Normalmente causado pelo mesmo composto que dá o cheiro característico.

Brilho

Capacidade de refletir luz - material heterogêneo

Grande importância estética.

Corte radial é mais reluzente – raios.

Figura/ Desenho

Forte apelo estético.

Influência da grã, nós, crescimento excêntrico, cerne, alburno, anéis de crescimento, cor, parênquima axial

entre outros.

Resultado de anormalidades no crescimento.

Dureza

Impressão da unha nas faces da madeira.

Massa específica

Principal característica tecnológica da madeira.

Importante para resistência e durabilidade do mobiliário.

Madeiras pesadas são mais resistentes, elásticas e duras.

Densidade = quantidade de matéria lenhosa por unidade de

volume.

Baixa massa específicaMadeira pouco densa e

leve – mole e fracaAlta massa específicaMadeira densa e pesada –

dura e forte

Massa EspecíficaDureza

Estrutura da madeira de Gimnospermas (resinosa)

Estruturas/ cortes anatomicos

Plano Transversal– Diâmetro dos traqueóides axiais de Primavera e

Outono– Tipo e quantidade de parênquima axial– Anéis de crescimento– Canais resíneferos– Número de raios/mm

Structures/ Cortes anatomicos

Plano longitudinal Radial– Comprimento dos traqueóides axiais– Tipo de raios (Homogéneo ou heterogéneo)– Pontuações nas paredes dos traqueóides– Campos de cruzamento

Estruturas/ cortes anatomicos

Plano longitudinal Tangencial– Tipo de raios, Número de células, tamanho

(existência de canais resíniferos- Raio Fusiforme)

– Comprimento dos traqueóides axiais– Pontuações nas paredes dos traqueóides

Aspecto microscópico tridimensional de uma gimnosperma (resinosa)

Traqueóide Célula de Axial Parênquima

Formas de disposição das pontuações nas paredes radiais dos traqueóides axiais

Unisseriadas Mult. Oposta Mult. Alternas

Espessamentos especiais nos traqueóides axiais em barra e em

espiral

Crassula Calitrisoide Espiral

Canais Resiníferos Axias

Canais traumáticos • Canais normais

  

Canal Resinífero Axial

Corte longitudinal Corte transversal

Parênquima Axial:difuso, metatraqueal em faixas e terminal

Parênquima radial (raios)

Raios unisseriados Raios fusiformes

Raios heterogéneos em gimnospermas

T. R. Com Identuras T.R. Com Paredes lisas

Identaduras nos traqueóides radiais marginais

Pontuações no campo de cruzamento

Fenestriforme

Pinóide

Piceóide

Cupressóide

Taxodióide

Resinosa

Estrutura da madeira de angiospermas dicotiledoneas

(folhosas)

Estruturas/cortes anatomicos

Corte Transversal : – Número/mm2, diâmetro, agrupamento e

distribuição dos vasos– Diâmetro e espessura da parede das fibras– Tipo e quantidade de parênquima axial– Anéis de crescimento– Número de raios/mm

Corte Longitudinal Radial:– Comprimento e tipo de fibra

– Tipo de raios

– Pontuações nas paredes dos vasos e das fibras

– Comprimento dos elementos vasculares e placas de perfuração

– Características especiais incluindo inclusões

– Células do parênquima axial,

Estruturas/cortes anatomicosCorte Longitudinal Tangencial:• Tipo de raios, Número de células, tamanho• Comprimento e tipo de fibra• Pontuações nas paredes dos vasos e das fibras• Comprimento dos elementos vasculares e placas de

perfuração• Carateríticas especiais incluíndo inclusões• Células do parênquima axial

Folhosas

Vasos

• Vaso visto em corte longitudinal tangencial

Tipos de placa de perfuração

Multiplas Mult. Mult. Simples

escalariformes reticulada foraminadas

Tipos de elementos de vaso

Tipos de pontoação intervasculares quanto à sua disposição

Pontuações intervasculares guarnecidas

ou ornamentadas

Agrupamento dos poros

SOLITÁRIO

Multiplos

Radiais

Geminados

Agrupamento dos poros

Agrupamento dos poros: solitários, Mul. Radiais e Multiplos racemiformes

Agrupamento dos poros: Múltiplo tangencial, Mult. diagonal e em ramificações

Porosidade – Difusa uniforme

Porosidade – Difusa não uniforme

Porosidade – Anel circular

Porosidade – Anel semi-circular

Tipos de parênquima axial paratraqueal em secção transversal

Tipos de parênquima axial apotraqueal em secção transversal

Formato das células parenquimáticas constituintes dos raios

Tipos básicos de raios

Classificacao de Kribbs Raios Homogéneos

Classificacao de Kribbs Raios Heterogéneos

Tipos especiais de raios

Células oleíferas nos raios

Corte radial Corte tangencial

ESTRATIFICAÇÃO DOS RAIOS

• CORTE TANGENCIAL

Espessamento em espiral em elementos anatomicos de angiospermas

Formas de cristais

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