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Aula de introdução ao tema "Gestão de perfis e conteúdos nas mídias sociais"

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Gestão de conteúdos para

redes sociais

Curso: Comunicação, Redes Sociais e Opinião Pública

Prof. Dra. Carol Terra

@carolterra

RPalavreando.com.br

carolinaterra@gmail.com

Carolina Frazon Terra é formada em Relações Públicas

pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de

Mesquita Filho" (UNESP/Bauru), especialista em

Gestão Estratégica de Comunicação Organizacional e

Relações Públicas, doutora e mestre em Interfaces

Sociais da Comunicação, ambas pela Escola de

Comunicações e Artes da USP.

Iniciou sua carreira em Bauru, atuando em empresas

como FIAT e Associação Hospitalar de Bauru. Atuou

como Relações Públicas da Vivo, foi coordenadora de

comunicação corporativa do MercadoLivre e diretora

de Mídias Sociais da Agência Ideal.

Além disso, é docente para os cursos de Relações

Públicas e Publicidade e Propaganda da Fundação

Escola de Comércio Álvares Penteado, da USP e das

pós em Comunicação Digital da ECA-USP, da FAAP e da

Belas Artes em São Paulo.

É autora dos livros Blogs Corporativos e Mídias

Sociais...e agora? (Difusão Editora e Editora Senac

Rio) e editora do blog RPalavreando

(http://rpalavreando.com.br).

EMENTA Definição e conceitos de redes sociais. Análise e gestão de perfis e de

conteúdos em mídias sociais. Presença e engajamento. Mapeamento e

análise de interesses dos públicos. Monitoramento nas mídias sociais.

Unidade 1. Definição e conceitos de rede sociais e de mídias sociais.

Unidade 2. Diagnóstico e Formação de públicos no ambiente digital.

Unidade 3. Análise de cases de sucesso, insucesso, crise.

Unidade 4. Métricas de avaliação e mensuração em mídias sociais.

Agenda

“Eu acho bom que as marcas tenham algo como uma

pele grossa hoje em dia”.

Alex Bogusky - chairman da Crispin Porter, o Google das agências dos EUA.

Aproximando pessoas e marcas...

Mídias sociais

Podemos definir a mídia social como aquela utilizada pelas pessoas por

meio de tecnologias e políticas na web com fins de compartilhamento

de opiniões, idéias, experiências e perspectivas.

São consideradas mídias sociais os textos, imagens, áudio e vídeo em

blogs, microblogs, comunidades, quadro de mensagens, fóruns de

discussão on-line, podcasts, wikis, vlogs e afins que permitem a

interação entre os usuários.

Mídias sociais

Características:

Formato de conversação e não de monólogo

Deve facilitar a discussão bidirecional e evitar a moderação e a

censura

Protagonistas = pessoas e não as empresas ou marcas, isto é,

quem controla sua interação com as corporações são os próprios

usuários

Principais valores: honestidade e transparência

Distribuição em vez da centralização (uma vez que têm diversos

interlocutores que tornam a informação heterogênea e rica).

Cenário

Números das redes sociais online Quantidade de usuários nas mídias sociais mais populares

Fonte: Go-gulf.com – Maio/2012

Visitantes mensais

Fonte: Go-gulf.com – Maio/2012

Gênero

Fonte: Go-gulf.com – Maio/2012

Tempo médio despendido por mês

Fonte: Go-gulf.com – Maio/2012

Faixa etária e uso das redes

Fonte: Go-gulf.com – Maio/2012

Como os smartphones estão sendo usados

Conceitos fundamentais

Conceitos fundamentais

– Comunicação Digital: é a forma comunicativa da sociedade da informação.

• Mas é muito mais que comunicação de informação binária.

• É uma das formas mais poderosas de comunicação já inventadas na história

humana, pois integra os indivíduos.

• É a “aldeia global” (McLuhan) realizada, mas em um sentido ainda mais profundo

que a televisão realizou.

• Institui uma nova forma de comunicação afetando o conjunto das relações sociais,

não apenas as estritamente comunicacionais, mas em todos os níveis, na

comunicação relações pessoais, interpessoais, no trabalho, nas instituições, na

indústria. Não há hoje órgão produtivo que não esteja, direta ou indiretamente,

relacionado a algum tipo de relação de comunicação digital.

Vamos lá...

– Marcelo Coutinho (2007)

• A comunicação mercadológica terá que

incorporar um elemento ao qual está pouco

acostumada até agora: a comunicação entre

consumidores, tendo a marca como suporte, e

não apenas a comunicação com

consumidores, tendo a marca como um

veículo de interação entre a empresa e seus

mercados.

– Castells (2006):

• A SMC constitui certamente uma nova forma de comunicação em massa – porém, produzida, recebida e experenciada individualmente. Ela foi recuperada pelos movimentos sociais de todo o mundo, mas eles não são os únicos a utilizar essa nova ferramenta de mobilização e organização. A mídia tradicional tenta acompanhar esse movimento e, fazendo uso de seu poder comercial e midiático passou a se envolver com o maior número possível de blogs. Falta pouco para que, através da SMC, os movimentos sociais e os indivíduos em rebelião crítica comecem a agir sobre a grande mídia, a controlar as informações, a desmenti-las e até mesmo a produzi-las.

– Jenkins (2008):

• A cultura da rede conectada possibilita uma nova forma de poder de baixo para cima, pois diversos grupos de pessoas dispersas se associam de acordo com suas habilidades e encontram soluções de muitos problemas complexos que talvez não pudessem resolver individualmente. (...) a cultura participatória conta com relativamente poucas barreiras à expressão artística e ao engajamento cívico e dá grande apoio para se compartilhar criações (...) é igualmente aquela em que os membros confiam no conteúdo material de suas contribuições e sentem algum nível de conexão social uns com os outros.

– Conceito de rede:

• Um dos conceitos-chave para Castells (1999, p.498) que explica essa

nova estrutura social a partir dos anos 80 e do desenvolvimento das

tecnologias da informação é o conceito de rede: “é um conjunto de

nós interconectados”.

• O conceito de rede, anterior ao ciberespaço, pode ser visto de

diferentes ângulos: da matemática, das ciências e sistemas da

informação, da biologia, da sociologia e também da comunicação.

• As redes sociais se formam por meio de plataformas de mídias

sociais quem tem em seu bojo conceitos como colaboração,

cooperação, replicação, fluxo, agilidade, nó, hub (ponto central),

conexões, interação, engajamento, etc.

Estrutura ilustrada de uma rede. Fonte: baseado em Dachis Group, 2009.

Mundos pequenos e intensidade dos laços

(via @mcoutinho)

Milgram e Granovetter (anos 60/70)

• Um pequeno número de pessoas é

responsável por um grande número de

conexões

• Laços fortes (família e amigos

íntimos) são importantes para a

coesão, enquanto os laços fracos

(conhecidos) são responsáveis pelas

conexões

• Diversos estudos mostram que a

web amplia o número de laços

fracos, mas não necessariamente

o número de laços fortes.

• Engajamento

• Caracteriza-se pelo ato de interagir, compartilhar, trocar ideias,

informações, conhecimentos, dados, entre usuários conectados à

rede e que possuem mecanismos comunicacionais comuns entre

si.

• O nível de engajamento na rede, segundo Lon e Brake (2009),

tem quatro aspectos: comunicação, colaboração, educação

(espalhar informação sobre produtos, serviços ou causas) e

entretenimento.

Engajamento

• Uma das páginas com maior índice de engajamento no Facebook é “Jesus

Daily”.

Engajamento

• Engajamento nas mídias sociais é uma das prioridades para a comunição

digital.

Fonte: : http://econsultancy.com/us/blog/8995-social-media-engagement-

is-the-top-priority-for-digital-marketers

Níveis de engajamento do usuário nas mídias sociais

• Comunidades virtuais

• PERUZZO, 2002, p. 277:

o Uma comunidade humana é um

agregado de pessoas funcionalmente

relacionadas que vivem numa

determinada localização geográfica,

em uma determinada época, partilham

de uma cultura comum, estão inseridas

numa estrutura social e revelam uma

consciência de sua singularidade e

identidade distinta como grupo.

• Comunidades virtuais

• Rheingold

o O pesquisador afirma que uma

definição mais formal de comunidade

foi dada por Barry Wellman e Keith

Hampton (in MONTE, 2005) e se

caracteriza por uma rede de nós

interpessoais que provê

sociabilidade, apoio, informação,

senso de pertencimento e

identidade social.

• Monitoramento

• É uma prática ou serviço realizado

por profissionais ou agências

especializadas, buscando coletar,

classificar, categorizar e analisar

todas as menções a uma marca,

seus concorrentes, à área de

atuação de uma empresa ou a

seus públicos-alvo.

• Monitoramento

• Serviço de inteligência competitiva,

que permite:

a)Conhecer melhor os consumidores e

produtores;

b)Vigiar o mercado; identificar,prever e

analisar tendências;

c)Evitar e gerenciar crises de imagem;

d)Desenvolver novos produtos;

Web 1.0 versus Web 2.0

O novo consumidor social

Fonte: Pesquisa Mídias Sociais nas Empresas, realizada pela Deloitte em 2010

•A internet conecta consumidores e estimula

mudanças fundamentais no comportamento;

• Plataformas sociais criam um

novo e complexo paradigma para

conectar indivíduos;

• Relacionamentos sociais com

consumidores envolvem mais do que

atender à demanda de forma reativa ou

confeccionar produtos e serviços

customizados.

•Interações entre consumidores e

marcas são iniciadas

precocemente e nunca acabam;

Os fluxos da informação nos novos tempos da

mídia

Fonte: Pesquisa Mídias Sociais nas Empresas, realizada pela Deloitte em

2010

Participação nas mídias sociais

• Cerca de 70% das empresas brasileiras já entraram nessa nova tendência e

utilizam e/ou monitoram o que acontece online;

• O setor que mais utiliza as mídias sociais hoje é o de serviços,

correspondente a 38% das empresas que utilizam ferramentas;

• As Redes Sociais e os Microblogs são

as ferramentas mais utilizadas pelas

empresas, com 81% e 79%,

respectivamente.

Fonte: Pesquisa Mídias Sociais nas Empresas, realizada pela Deloitte em 2010

Participação nas mídias sociais

Fonte: Pesquisa Mídias Sociais nas Empresas, realizada pela Deloitte em 2010

De acordo com a pesquisa, 83% das empresas utilizam as mídias sociais para

ações de marketing e divulgação de produtos e serviços. A popularidade das

ações de marketing mostra-se natural, principalmente porque as mídias sociais

são um canal de comunicação que atinge milhares de pessoas com um baixo

custo.

Twitter e Facebook como fonte para imprensa

Fonte: Estudo Jornalismo Digital 2011, divulgado pela PR Oriella Network

No Brasil, o

Twitter é utilizado

como fonte por

66,67%; seguido

pelo Facebook,

com 58,33%; e

blogs, com

57,14%.

Já as agências de

Relações Públicas

aparecem como

fonte para 50%

dos entrevistados.

Twitter e Facebook como fonte para imprensa

Fonte: Estudo Jornalismo Digital 2011, divulgado pela PR Oriella Network

Apesar da relevância das redes

sociais na apuração, o estudo

indicou que os jornalistas

procuram as fontes oficiais

para checar as informações.

Dos entrevistados, um terço

dos jornalistas usam o

Twitter para checagem,

enquanto um quarto usa

Facebook e blogs.

Entretanto, o uso dos canais

oficiais por assessores de

imprensa e agências de RP é

muito maior. 61% dos

entrevistados disseram usar

agências de RP para a

checagem e 57% utilizam porta-

vozes das empresas.

O que as agências dizem ser?

Criação de perfil, adequação de conteúdo e linguagem para as redes

sociais, como blogs, microblogs, sites de relacionamento, vídeos e

fotos. Criação de conteúdo de mensagem pessoal estabelecendo uma

comunicação direta com o público-alvo da empresa.

Gerenciar e manter um modelo ativo de presença da marca nas redes

sociais por meio de produção e publicação regular de conteúdo com a

utilização de planos editoriais específicos por plataforma, com uma

temática integrada e uníssona às ações de comunicação corporativa.

O que as agências dizem ser?

É necessário entender em seu projeto como o conteúdo irá impactá-lo e em

que formatos (web writing, podcasts, blogs e web series…). Se o seu hotsite,

Blog, Page, Tumblr ou canal do YouTube, entre outras mídias, fazem parte de

um projeto que tem como meta gerar interatividade para atingir um nicho ou

rede de clientes, nossa equipe pode desenvolver para você conteúdo e layout

personalizados. Criação ou conteúdo para páginas promocionais dentro do

Facebook ou mesmo um Brand Channel personalizado no YouTube se encaixam

aqui. Fique à vontade para nos enviar propostas inovadoras e desafiadoras.

Cuidar de sua presença digital em redes sociais enquanto você foca no seu

negócio principal;

Gerenciar um kit-básico de sobrevivência no mundo digital;

Usar a complementaridade das redes sociais para dar relevância a sua

presença na Internet;

Fazer a gestão do conteúdo digital em redes sociais, que nos for

repassado, em curto período de tempo.

O que as agências dizem ser?

O meio digital é o mais atual cartão de visita e, por isso, precisa estar

constantemente atualizado.

Definir estratégias de comunicação com as redes sociais ou elaborar

conteúdo para um site exige conhecimentos nas áreas de redação,

noticiabilidade, posicionamento estratégico e foco em resultados.

Um conteúdo de qualidade, adequado ao público-alvo, e a atualização

periódica concorrem com a fidelização dos públicos.

A Frente & Verso conta com equipe especializada na redação, edição e

revisão de textos. Produzimos conteúdo para blogs, sites, redes sociais e

outros meios de comunicação digital.

Como oferecer gestão de conteúdo sem

diagnóstico? Sem planejamento?

Um dia na rotina do gestor de conteúdo

Um dia na rotina do gestor de conteúdo

Um dia na rotina do gestor de conteúdo

• Produz toda forma de conteúdo: cabe ao gestor de conteúdo

não só produzir textos, mas pesquisar quais imagens, vídeos e

outros recursos multimídia podem ser relacionados ao texto,

tornando-o mais atrativo.

• Revisar conteúdo: conteúdos vindos de terceiros devem ser

revisados, evitando assim erros bobos de gramática,

pontuação e de grafia que transformam os textos mais

interessantes nos piores de serem lidos.

• Compartilhar conteúdo na rede: há gestores de conteúdo

que também fazem a divulgação de conteúdo nas principais

redes sociais - Twitter, Facebook, Tumblr, entre outros.

Um dia na rotina do gestor de conteúdo

• Administrar sites: há empresas que atualizam

constantemente seus sites ou somente algumas seções. Cabe

ao gestor estar atento ao que deve ser atualizado e com que

frequência fazer isso.

• Sanar dúvidas de clientes: alguns clientes preferem atualizar

por conta própria o site de suas empresas. Assim, por questão

de facilidade, o gestor faz uma explicação detalhada ao cliente

de como inserir e editar conteúdo.

Usuário versus Organizações

Usuário Organizações

Conteúdo sobre marcas,

produtos, serviços, experiências

Monitoramento e

endereçamento

Críticas e sugestões Monitoramento e

endereçamento

Reclamações Definição dos melhores canais

a tratarem da reclamação +

agilidade

Relações Públicas 2.0

– Defren define as RP 2.0 como um novo tipo

que tem como premissas a interação com os

consumidores e transparência corporativa.

– Defren bem ilustra a sua posição:

• “(...) no mundo online, a marca está exposta. Suas

ações, interações e reações (para não dizer também

as faltas de ações) estão sendo assistidas, criticadas

– e catalogadas para sempre pelo Google”.

Relações Públicas Digitais é o termo que

abrange melhor a atividade

Vale lembrar que independente da

plataforma/mídia, comunicação organizacional

é sobre reputação!

Fonte: Eduardo Vasques -

http://www.slideshare.net/CursosESPM/relaes-pblicas-digitais

Modelo de RP inicial Modelo emergente

Modelo empurra Caminhando para o modelo

puxe

Mensagens controladas Conversação

Voz autoritária e cínica em crises Engajar em níveis múltiplos

Elites são informadas primeiro

Empoderar funcionários e

permitir co-criação dos

consumidores

Falar para - e não com - a

audiência: comunicação de mão-

única

Paradoxo da transparência

Cauda de cachorro: RP é só um

suporte à marketing, administrando

as relações com a mídia para que a

propaganda realize o seu trabalho.

Sentar-se sobre a mesa: RP

como disciplina de

gerenciamento de construção

de relacionamentos.

Companhia sabe melhor Sabedoria das multidões

Modelos que convivem

Comunicação organizacional digital

“Alguém está falando mal de sua empresa neste

momento. Em segundos, essa pessoa vai mandar

o comentário para outra, que vai inseri-lo num blog

e, em pouco tempo, surgirá uma comunidade no

Orkut a respeito desse mesmo tema. Em minutos,

a reputação de sua marca, na lista dos dez mais

clicados do Google estará ameaçada para todo o

sempre”. (Viviane Maia, PEGN, 2008, p. 1)

Comunicação organizacional digital

Mudança da tradicional pirâmide de influência (de cima para baixo) para um paradigma mais fluido, colaborativo e horizontal em que as reputações são construídas engajando-se múltiplos stakeholders por meio do diálogo contínuo.

Comunicação organizacional digital

Donation Tagging Project do Exército da Salvação quer

contar exatamente com a horizontalidade e a colaboração

dos usuários.

Projeto do GRAAC empresta fama de

celebridades para crianças com câncer

Conceitos que permeiam mundo digital

Diálogo

Comunidade

s virtuais

Redes

sociais

Mídias sociais

Economia de internet

Economia de rede

Fonte: CIPRIANI, 2011. p. 4

Imagem organizacional

A imagem das organizações é crucial para o processo de faturamento, venda de produtos e serviços e também para o crescimento dos negócios.

Atentar-se, portanto, para expressões da marca/produtos/serviços na rede não é mais uma questão de escolha, mas de necessidade.

Trata-se de mais um papel a ser assumido pelo comunicador: gestor da imagem nas redes sociais, sendo capaz de avaliar a presença da marca e propor estratégias que deponham a favor das organizações.

“Empresas bisbilhotam blogs e redes sociais para tentar identificar sentimentos coletivos...” “O campo de pesquisas chamado análise de sentimentos busca entender o que usuários de internet querem dizer com tanta informação que colocam on-line”.

Fonte: Pesquisa feita pelo Instituto Nielsen em 50 países e publicada na edição de 13 de Julho de 2009 do Meio & Mensagem

Comunicação organizacional digital em

tempos de redes sociais online

Quem é o profissional de comunicação da

atualidade?

Além de ser um profissional extremamente antenado, com bagagem cultural ampla, conhecimento de idiomas, social e ambientalmente responsável, deve se ater para:

– Novas tecnologias e redes sociais online

– Comunicação sem intermediários

– Gerenciamento de conteúdos produzidos pelo consumidor (megafones da era digital)

– Harmonizar a comunicação on com a offline

– Planejamento

– Cultura organizacional

– Ser um tradutor da complexidade do mundo para o ambiente corporativo

– Engajar e envolver pessoas. Encantá-las. Inspirá-las.

Como fazer

– Diagnosticar o estado da marca e de seus principais produtos e serviços nas redes sociais online;

– Planejar e propor ações que inspirem os consumidores acerca do universo que envolve a empresa;

– Engajar-se em fóruns que permitam a participação de usuários corporativos; estabelecer canais de comunicação sinceros, transparentes e ágeis com os públicos;

Como fazer

– Alterar o paradigma do controle da informação e da marca;

– Criar uma cultura interna de participação, colaboração e coletividade a fim de refletir tais princípios externamente;

– Entender a dinâmica de funcionamento deste universo e abrir-se para uma via de entendimento com consumidores.

Como as mídias sociais estão estruturadas nas

grandes empresas

A área de Comunicação Institucional é a responsável

pelas ações de PR 2.0.

Possui perfil oficial no twitter com mais de 4 mil

seguidores.

Possui uma equipe interna responsável por ações de PR 2.0

dentro da área de Comunicação.

O departamento de marketing é o responsável pelas ações

em mídias sociais.

Foco das ações é mercadológico, não possuem viés

institucional.

Possui uma área de comunicação digital.

Possui uma área de canais eletrônicos.

Como as mídias sociais estão estruturadas nas

grandes empresas

As ações desenvolvidas pela empresa são de foco

mercadológico. A área de marketing é a responsável.

A área de comunicação é responsável pelas ações

institucionais e área de marketing é responsável pelas

ações mercadológicas

A área de comunicação é responsável pelas ações nas

mídias sociais

As ações com foco institucional são de responsabilidade da

área de comunicação. Possui dois perfis no Twitter voltados

para a Imprensa e Responsabilidade Social e um Social

Media Newsroom

A área de comunicação é responsável pelas ações nas

mídias sociais. Possui um perfil no Twitter voltado à

Imprensa e um Social Media Newsroom

Alguns cases e anticases

X

Ministério da Saúde tem forte atuação nas mídias

sociais

Governo do RJ também utiliza como forma de

relacionamento com cidadão

Bope fala de resultados e @Alertadecheias

orienta a população sobre enchentes

Ação de relacionamento baseada no Pinterest de 50 mulheres influentes

Já tem gente sendo contratada para ser “pinner” do Pinterest para as marcas

Chuva de Twix Pela internet, a marca postou vídeos com

algumas "previsões climáticas", sendo que

a última delas noticiava a chuva de Twix,

que aconteceria no dia 31, na Paulista. A

mensagem convidava o público a pegar

capa e guarda-chuva e ficar de prontidão

no local, esperando o inusitado "fenômeno

climático”.

No lugar de chocolate, porém, o que caiu

sobre a multidão foi um monte de papel

dourado picado. Centralizada em um

estacionamento, na altura do 1.200 da

Paulista, a ação comportou somente as

duas mil primeiras pessoas que

conseguiram chegar no local.

Vários vídeos postados na internet, feito

por pessoas que estiveram na ação,

mostram a decepção e os protestos de

quem estava no local. Ao final do dia do

evento, a hashtag #chuvadetwixfail e

outras com palavras mais ofensivas

dominaram o Twitter.

Vídeo “Gordos” da Cia Athletica

Campanha de marketing viral que teve

repercussão negativa por fazer piadas

consideradas de mal gosto com

pessoas obesas.

O caso gerou polêmica na internet,

com posts em diversos blogs e vários

comentários publicados no YouTube.

O vídeo foi retirado do ar dias depois

de sua divulgação, mas foi recolocado

por internautas que não gostaram da

campanha.

O caso ganhou mais destaque depois

de ser divulgado pela mídia.

Agora, vamos trabalhar!

A Taeq criou uma ação no seu

Facebook em que as pessoas

podiam inventar seus próprios

sabores.

Isso se chama, em termos

técnicos, crowdsourcing.

Vamos pensar em estratégias

de divulgação para a ação,

imaginando que ela ainda não

tenha ocorrido e entendendo

que só podemos usar as

mídias sociais e PR Digital

para isso.

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