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Trabalho realizado no âmbito da Auditoria

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  • Auditoria - Meios Financeiros Lquidos

    Carina Reis - 3866

    Instituto Superior de Entre Douro e Vouga Maio, 2015

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    Carina Reis - 3866

    Auditoria - Meios Financeiros Lquidos

    Trabalho apresentado ao docente Dr Paulo Jorge Madeira dos Santos da unidade curricular: Auditoria Ano: 2015 Turma:T2 Curso: Licenciatura em Gesto de Empresas

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    NDICE Introduo ao tema .................................................................................................................4

    Avaliao do Risco de Reviso/Auditoria ...........................................................................5 Controlo Interno .................................................................................................................5

    Ambiente de Controlo .....................................................................................................6 Avaliao dos Riscos ......................................................................................................6 Procedimentos de Controlo .............................................................................................7 Informao e Comunicao .............................................................................................7 Monitorizao .................................................................................................................7 Procedimentos para obter a Compreenso do Controlo Interno........................................7 Limitaes do controlo interno ........................................................................................8 Testes aos controlos internos ...........................................................................................8 Procedimentos substantivos ............................................................................................9

    Classe 1 - Meios Financeiros Lquidos....................................................................................9 Normas Relevantes ....................................................................................................... 10 Reconhecimento ........................................................................................................... 11 Detalhe das Contas ....................................................................................................... 11 Notas importantes ......................................................................................................... 12

    Caso prtico.......................................................................................................................... 13 Anlise caso prtico .......................................................................................................... 13

    Concluso ............................................................................................................................. 17 Anexo I ................................................................................................................................ 19

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    INTRODUO AO TEMA No mundo de hoje podemos afirmar que qualquer tipo de informao deve ser

    credvel para que o seu destinatrio possa retirar concluses idneas da mesma (Costa, 2010). Quando nos referimos informao financeira produzida por entidades ou empresas, este pressuposto no menos verdade.

    A certificao da informao financeira produzida tem vindo a conhecer um crescendo de importncia, no s para os rgos de gesto, parceiros comerciais e Governo, como acima de tudo para os investidores.

    Estando perante uma informao que se espera ser correta e verdadeira, necessrio algo que ateste a sua veracidade e correo.

    Segundo Edward e Maurice Moonitz, uma auditoria uma anlise independente, objectiva e competente de um conjunto de demonstraes financeiras de uma entidade, com vista emisso de uma opinio informada e fidedigna acerca do seu contedo com base em princpios contabilsticos geralmente aceites (Costa, 2010).

    A auditoria externa, ou independente, ter aqui o papel de validar as demonstraes financeiras e garantir aos utilizadores dessas mesmas demonstraes que a informao nelas contidas verdadeira e apropriada.

    O trabalho de auditoria dever ser alvo de um planeamento cuidadoso, cuja profundidade e extenso dever variar consoante a complexidade e exigncia em termos dimensionais da entidade a auditar e que ter como base as Diretrizes de Reviso/Auditoria.

    A DRA230 refere-se aos papis de trabalho que ocupam no desenvolvimento do trabalho de auditoria uma funo fundamental, na medida que auxilia no planeamento e no trabalho executado pelo auditor, como serve tambm de prova de auditoria. No mbito do planeamento, a DRA300 enumera-nos aspetos fundamentais a ter em conta na preparao do trabalho de auditoria como o conhecimento do negcio; conhecimento dos sistemas Contabilstico e de Controlo Interno; definio do risco e materialidade; definio da natureza, tempestividade e extenso dos procedimentos; coordenao, direo, superviso e verificao;

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    utilizao de tecnologias de informao tanto pela parte do auditor, como pela entidade; e a abordagem a outros assuntos relevantes para o trabalho de auditoria.

    AVALIAO DO RISCO DE REVISO/AUDITORIA O risco de auditoria a susceptibilidade de o auditor expressar uma opinio

    inapropriada perante distores materialmente relevantes nas demonstraes financeiras (Costa, 2010).

    O risco de auditoria pode ser dividido em trs componentes: risco inerente, risco de controlo e risco deteo e irei basear-me na definio usada por Costa (2010) para cada um deles.

    O risco inerente est ligado a susceptibilidade de um saldo de uma conta ou uma classe de transaes estar incorreto e que possa ser materialmente relevante, individualmente ou quando agregado com distores noutros saldos ou classes, assumindo que no existem controlos internos associados.

    O risco de controlo representa a susceptibilidade de uma distoro num saldo de uma conta ou uma classe de transaes que possa ser materialmente relevante, individualmente ou quando agregado com distores noutros saldos ou classes, no ser evitada ou detetada e corrigida em tempo oportuno pelos sistemas contabilstico e de controlo interno.

    Por ltimo, o risco de deteo ser a susceptibilidade de os procedimentos substantivos do auditor no detetarem uma distoro existente num saldo de uma conta ou numa classe de transaes e que possa ser materialmente relevante, individualmente ou quando agregada com distores noutros saldos ou contas.

    CONTROLO INTERNO

    O controlo interno de uma entidade compreende o plano de organizao e todos os mtodos e medidas adotadas por esta para: salvaguardar os seus ativos; verificar a exatido e a fidedignidade dos seus dados contabilsticos: promover eficcia operacional e encorajar o cumprimento das polticas prescritas pelos gestores (Costa, 2010).

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    De acordo com a DRA 410 o sistema de controlo interno integra cinco componentes interligados: Ambiente de controlo, Avaliao do risco, Procedimentos de controlo, Informao e Comunicao e Monitorizao.

    AMBIENTE DE CONTROLO

    O ambiente de controlo reflete a postura e consciencializao dos rgos de gesto face ao sistema de controlo interno, e que por sua vez, se ir espelhar em todos os colaboradores da entidade.

    O ambiente de controlo compreende alguns fatores determinantes e sobre os quais o auditor deve procurar ter um correto entendimento, como a integridade e valores ticos, compromisso para a competncia, participao do rgo de gesto ou fiscalizao, filosofia e estilo operacional da gesto, estrutura organizacional, atribuio de autoridade e responsabilidade e politicas e prticas de recursos humanos.

    A obteno de um correto entendimento acerca do ambiente de controlo um aspeto fundamental no planeamento de auditoria pelo que, apesar de no garantir por si s a eficcia do sistema de controlo, fornece indcios ao auditor acerca da atitude e do respeito dos colaboradores da entidade face ao mesmo.

    AVALIAO DOS RISCOS A avaliao dos riscos de uma entidade, do ponto de vista do relato

    financeiro, consiste na identificao, anlise e gesto dos riscos relevantes na preparao das demonstraes financeiras para que sejam apresentadas de uma forma verdadeira e apropriada tendo em conta os princpios contabilsticos geralmente aceites.

    Estes riscos podem advir de circunstncias tais como: mudanas no ambiente operacional, novo pessoal, mudanas nos sistemas de informao, rpido crescimento, novas tecnologias, novas linhas de produtos ou atividades, reestruturao de sociedades, operaes no estrangeiro, ou alteraes nas normas contabilsticas.

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    O auditor deve procurar obter um correto entendimento acerca da forma como a gesto da entidade considera os riscos relevantes para o relato financeiro e quais as aes que levam a cabo para a mitigao desses mesmos riscos.

    PROCEDIMENTOS DE CONTROLO

    Os procedimentos de controlo so as polticas e procedimentos que visam assegurar que as diretivas da gesto so executadas. Os procedimentos de controlo podem ser divididos em: anlises de desempenho, processamento da informao, controlos fsicos e segregao de funes.

    INFORMAO E COMUNICAO O sistema de informao compreende as tarefas estabelecidas para registar,

    processar, resumir e relatar as transaes da entidade e a manter a informao credvel relativamente aos ativos, passivos e capital prprio.

    MONITORIZAO O processo de monitorizao consiste na avaliao da qualidade do

    desempenho do controlo interno ao longo do tempo, com vista tomada de aces corretivas atempadamente se necessrio.

    PROCEDIMENTOS PARA OBTER A COMPREENSO DO CONTROLO INTERNO

    Para obter um correto entendimento dos controlos relevantes para o planeamento da auditoria, o auditor deve executar procedimentos que lhe proporcionem um conhecimento suficiente do funcionamento e estrutura dos controlos relevantes que digam respeito a cada um dos cinco componentes do controlo interno e verificar se foram, ou no, postos em execuo.

    Este conhecimento pode ser obtido atravs de experincia anterior com a entidade e procedimentos, tais como, inquritos, observao dos procedimentos e inspeo documentao relevante.

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    LIMITAES DO CONTROLO INTERNO A implementao de um sistema de controlo interno, no garante por si s a

    operacionalidade do mesmo. Existem vrios factores que condicionam essa operacionalidade, sendo que passaremos a sublinhar os referidos por Costa.

    Um dos factores prende-se com a falta de motivao por parte do rgo de gesto na manuteno de um bom sistema de controlo. A dimenso da empresa ser outro factor a ter em conta, visto que a implementao de um bom sistema de controlo interno mais difcil numa empresa com um nmero reduzido de colaboradores, j que a segregao de funes, neste caso, seria mais difcil de atingir. A relao custo/benefcio outro dos factores a ter em conta, j que a implementao de um bom sistema de controlo implica custos elevados, que podem superar os benefcios que dele se esperam retirar. As transaces pouco usuais so outra das limitaes ao controlo interno, visto que o controlo interno desenhado para responder a uma determinada transaco, aquelas que seja invulgares ou pouco usuais no sero abrangidas pelo sistema de controlo. A crescente utilizao de meios informticos constitui tambm um factor a ter em considerao na implementao de um sistema de controlo interno. Por fim, temos a existncia de erros humanos, conluio e fraude, que juntos so talvez a maior limitao do sistema de controlo interno. Por mais sofisticado que seja um sistema de controlo interno, a sua eficincia ser sempre colocada em causa, se em posies de maior responsabilidade no estiverem pessoas competentes e moralmente ntegras.

    TESTES AOS CONTROLOS INTERNOS

    Como j foi referido neste trabalho, os controlos internos encerram uma importncia significativa dentro de uma empresa ou entidade. Contudo, no que toca ao trabalho de auditoria, esta importncia depender em muito da adequao e efectividade desses mesmos controlos.

    Os testes aos controlos internos da empresa serviro para o auditor compreender a forma como o controlo interno aplicado e se cumpre a sua funo de forma efectiva.

    De uma forma geral, os testes so realizados com base em tcnicas de amostragem que permitam retirar concluses aplicveis a toda a populao, com

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    algum grau de confiana. Podemos distinguir dois tipos de amostragem: estatstica e no estatstica. Relativamente primeira, podemos salientar a amostragem sobre valores acumulados e a amostragem numrica. Quanto amostragem no estatstica podemos destacar a amostragem por blocos, a amostragem por nmeros aleatrios e a amostragem sobre valores estratificados. Outra forma de seleco ser atravs de julgamento profissional, seleccionando por exemplo itens acima de determinado valor ou itens que encerrem um risco de distores superior. Com a realizao dos testes o auditor deve ento classificar o controlo como Efectivo ou No Efectivo, consoante os resultados obtidos. Estando perante a segunda hiptese, o auditor deve ento optar por uma abordagem substantiva.

    PROCEDIMENTOS SUBSTANTIVOS

    Podemos distinguir os procedimentos substantivos em testes de detalhe e procedimentos analticos substantivos. Os primeiros, consistem em analisar e comparar os rcios e tendncias mais significativos, bem como flutuaes pouco usuais. Os testes de detalhe visam chegar origem das transaces e dos saldos em anlise, de forma a verificar a correco e veracidade dos mesmos.

    CLASSE 1 - MEIOS FINANCEIROS LQUIDOS Segundo as notas de enquadramento do SNC,

    Esta classe destina-se a registar os meios financeiros lquidos que incluem quer o dinheiro e depsitos bancrios quer todos os ativos ou passivos financeiros mensurados ao justo valor, cujas alteraes sejam reconhecidas na demonstrao de resultados.

    Esta classe apresenta as seguintes contas:

    Conta 11 Caixa Conta 12 Depsitos ordem Conta 13 Outros Depsitos bancrios Conta 14 Outros instrumentos financeiros

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    Conta 11 Caixa - Esta conta compreende o dinheiro em caixa, tais como notas de banco e moedas metlicas de curso legal, nacionais ou estrangeiros.

    Conta 12 Depsitos ordem - Esta conta respeita aos meios financeiros disponveis em contas ordem nas instituies financeiras.

    Conta 13 Outros depsitos bancrios - Esta conta formada pelos meios financeiros com caractersticas especficas que por vezes impem alguma limitao ao seu uso, mas que so facilmente convertveis em quantias conhecidas de dinheiro, como os depsitos a prazo e outros depsitos, nomeadamente, os depsitos com aviso prvio.

    Conta 14 Outros instrumentos financeiros - Segundo as notas de enquadramento do SNC, Esta conta visa reconhecer todos os instrumentos financeiros que no sejam caixa (conta 11) ou depsitos bancrios que no incluam derivados (contas 12 e 13) que sejam mensurados ao justo valor cujas alteraes sejam reconhecidas na demonstrao de resultados. Consequentemente, excluem-se desta conta os restantes instrumentos financeiros que devam ser mensurados ao custo, custo amortizado ou mtodo da equivalncia patrimonial (classe 2 ou classe 41).

    NORMAS RELEVANTES

    Das Normas Contabilsticas de Relato Financeiro destacam-se as seguintes, por se entender que so as que tm maior influncia na movimentao das contas desta classe.

    NCRF n. 2 Demonstrao de Fluxos de Caixa - Os registos efectuados na classe 1 so os que se reconhecem para efeitos de elaborao da demonstrao financeira Demonstrao de Fluxos de Caixa.

    NCRF n. 23 Os Efeitos de Alteraes em Taxas de Cmbio - com base e em funo desta norma que os registos efetuados em moeda funcional so ajustados quando se verificam alteraes em taxas de cmbio.

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    NCRF n. 27 Instrumentos Financeiros - com base e em funo desta norma que se procede ao reconhecimento e mensurao dos instrumentos financeiros.

    RECONHECIMENTO

    As contas da classe 1, Meios Financeiros Lquidos, incorporam contas de natureza ativa e passiva, e, neste sentido, surgem no balano tanto no ativo corrente como no passivo corrente.

    No ativo corrente poderemos considerar os ativos financeiros detidos para negociao, os outros ativos financeiros e Caixa e depsitos bancrios. No passivo corrente podemos considerar os passivos detidos para negociao e outros passivos financeiros.

    DETALHE DAS CONTAS

    A Conta 11 Caixa - Esta conta compreende o dinheiro em caixa, tais como notas de banco e moedas metlicas de curso legal, nacionais ou estrangeiros.

    Esta definio conduz, a que no sejam considerados como fazendo parte do saldo desta conta:

    Selos de correio; Ttulos representativos de pr-pagamentos (combustvel, refeio); Vales de caixa; Cheques pr-datados

    importante que na empresa o manuseamento e a quantidade de dinheiro existente em Caixa se reduzam ao mnimo, sendo desejvel a existncia de fundos fixos de caixa para pagamento das pequenas despesas, que ser explicado a seguir.

    A conta Caixa deve ter, de um ponto de vista contabilstico, o desenvolvimento que se considerar adequado em cada empresa.

    A entidade poder ter necessidade de movimentar vrias contas-caixa, em funo das suas necessidades operacionais e de localizao das suas unidades.

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    FUNDO FIXO DE CAIXA

    Neste sistema, o saldo da Conta 11 Caixa permanece inalterada, sendo apenas alterado na data da constituio do fundo fixo ou do seu eventual reforo ou diminuio

    NOTAS IMPORTANTES

    No que toca aos valores recebidos, estes devem ser depositados diariamente, sendo que o talo de depsito servir de suporte em caso de contagem da caixa e nunca devem ser utilizados como meio de pagamento.

    No caso dos pagamentos e recebimentos efetuados por cheque existem algumas consideraes a ter para alm das habituais, visto ser um meio de pagamento com alguma susceptibilidade de fraude.

    Para os pagamentos, os cheques devem ser emitidos nominativamente e cruzados ou barrados e deve ser necessria a assinatura de pelo menos duas pessoas, de funes independentes.

    Devem ser arquivadas cpias dos cheques emitidos, devidamente acompanhadas de documentao de suporte.

    Quando se trata de um recebimento, os cheques devem ser cruzados e depositados no prprio dia, devendo ser arquivada uma cpia, semelhana do que acontece com os pagamentos.

    Os pagamentos e recebimentos atravs por transferncia bancria apresentam algumas vantagens face ao cheque, na medida em que mais seguro, permite transferncias para mltiplos beneficirios e para o controlo efectuado atravs das reconciliaes bancrias, ser mais facilitado.

    As transferncias bancrias podem ser efectuadas atravs de carta enviada ao banco, devidamente assinada, semelhana dos cheques, ou atravs de sistemas de homebanking.

    Devem ser arquivadas cpias das cartas enviadas aos bancos, ou evidncia da operao atravs de homebanking, acompanhadas de documentao de suporte.

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    Dessa forma, um dos controlos mais importantes a testar ser a elaborao de reconciliaes bancrias. Estas, devero ser elaboradas mensalmente, por um funcionrio, sem acesso as contas correntes ou tesouraria, e assinadas por quem as elabora e por quem as rev, geralmente o Chefe da Contabilidade ou Director Financeiro.

    Um dos aspetos a ter em conta a periodicidade da elaborao das conciliaes bancrias, pelo que necessrio verificar se existem reconciliaes para todas as contas bancrias e para todos os meses.

    Para proceder ao teste necessrio fazer uma seleo aleatria de dois meses, para os quais so recolhidas as reconciliaes bancrias para todas as contas de depsitos ordem, para as quais efetuada uma anlise dos itens de reconciliao, quanto ao seu valor e antiguidade. Sendo que, no havendo nada de anmalo a reportar, o controlo considerado efetivo.

    A anlise de Caixa deve ser realizada periodicamente, sendo tambm importante verificar a razoabilidade das taxas de cmbio utilizadas

    CASO PRTICO No decorrer do semestre na Unidade curricular de Auditoria foi proposto a

    anlise de um caso prtico, neste caso relacionado com a Classe 1 Meios Financeiros lquidos.

    O caso em estudo encontra-se no Anexo I. Aps a anlise terica irei proceder h aplicao prtica dos conhecimentos adquiridos, atravs da correo dos lanamentos.

    ANLISE CASO PRTICO

    Ao efetuar a anlise da alnea a) do caso prtico, verifico que a empresa possui alguns instrumentos de controlo interno corretos como o caso do controlo da caixa e do banco, no caso da caixa como j referi devem ser pagas quantias

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    significativas o que se verifica nesta empresa e em relao ao banco efetuado as conciliaes bancrias o que um ponto a favor da empresa so tambm enviados h contabilidade a justificao das diferenas.

    Ao analisar a alnea b) verifico que esto em caixa todos os elementos presentes na tabela 1 o que no est de todo correto.

    Tabela 1- Caso prtico Saldo em Caixa.

    a) As moedas em Usd devem ser contabilizadas ao Cmbio de 31/12. Na tabela 1 temos 115USD que convertidos d 95 se dividir os 95 pelos 115 USD d uma valor de aproximadamente 0.82 por cada 1USD, neste caso houve um aumento para 1.15 ou seja o valor correto em caixa deveria ser 115USD * 1.15 = 132.25 pelo que a diferena deve ser contabilizada como diferena de cmbio favorvel pois o valor aumentou de 95 para 132.25, uma diferena de 37.25.

    b) As senhas de combustvel devem ser contabilizadas na respetiva conta de combustvel, assim como os ttulos de refeio na respetiva conta de gastos com pessoal;

    c) Os adiantamentos/ vales de empregados devem ser contabilizados na conta de adiantamentos a pessoal, e os vales referentes a ex-scios devem ser contabilizados em correes de exerccios anteriores;

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    Assim, temos os seguintes lanamentos de correo:

    a)

    b)

    c)

    2322 - Adiantamentos Pessoal 2.500,00 2.500,00 111 - Caixa

    6881 - Correes relativas a perodos

    anteriores

    300,00

    300,00

    111 -

    Caixa

    Saldo inicial 1111- caixa 95,00 37,25 78.5 - Dif. de Cmbio Fav. 111-Caixa 37,25

    6242 - Combustveis 360,00 360,00 111 - Caixa

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    O saldo em caixa deveria ser:

    180,00 2.500,00

    560,00 300,00

    37,25 260,00

    600,00 830,00

    730,00 705,00

    100,00

    2.107,25 4.695,00

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    CONCLUSO A finalizao do trabalho de auditoria incorpora alguns procedimentos vitais

    para a emisso de opinio.

    Primeiramente, ser importante salientar a anlise a aos acontecimentos ocorridos entre a data de fecho e a emisso de opinio por parte do Revisor Oficial de Contas. Segundo Baptista da Costa, para os acontecimentos ocorridos aps o fecho do balano e antes da aprovao das Demonstraes Financeiras pela Assembleia Geral, o auditor dever investigar a existncia de tais ocorrncias e recolher evidncia das mesmas.

    Por outro lado, para os acontecimentos posteriores aprovao das Demonstraes Financeiras em Assembleia Geral, no existe qualquer dever por parte do auditor de verificar e confirmar a existncia de tais ocorrncias. Contudo, se tais ocorrncias afetarem materialmente as Demonstraes Financeiras, a empresa dever proceder aos devidos ajustes, sendo que neste caso, dever ser includa uma nfase no relatrio de auditoria.

    Outro procedimento a ter em conta ser a circularizao dos advogados de forma a validar a informao dos rgos de gesto relativamente a possveis litgios.

    Os rgos de gesto devero ainda apresentar uma Declarao de Responsabilidade, onde garantem a integridade e fidedignidade das informaes fornecidas relativamente s Demonstraes Financeiras.

    Por fim o auditor deve efectuar procedimentos analticos que permitam comparar os resultados obtidos, com aqueles que seriam expectveis. Aps esta anlise, o trabalho elaborado dever ser revisto pelo partner, que perante uma situao expurgada de anomalias, dever proceder emisso da Certificao Legal de Contas (Anexo II), integrando os procedimentos descritos na DRA 700.

    A Certificao Legal de Contas, expressar a opinio do Revisor Oficial de Contas, que poder ser sem reservas, sem reservas mas com nfases, com reservas por limitao do mbito do exame, com reservas por desacordo, com opinio adversa e com impossibilidade de opinio.

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    Um bom controlo interno um dos mais efetivos dissuasores da fraude

    William McDonough

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    ANEXO I

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