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ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADODEFICIÊNCIA MENTAL

Fabiana Maria das Graças Soares de Oliveira

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO/ EDUCAÇÃO ESPECIAL

A Constituição Federal de 1988 A Lei 9394/96-LDB Equívocos: reforço escolar e atendimento

clínico Críticas à Educação Especial: treinos,

categorizações, movimento de Integração escolar; ensino pelo concreto;

Limitações às capacidades de pensar e de criar das pessoas com DI

LEGISLAÇÃO INDUTORA - AEE

“Programa Educação Inclusiva” (2003); “Educação Inclusiva - Atendimento Educacional Especializado para a Deficiência Mental (BRASIL, 2006)”; caderno “Sala de Recursos Multifuncionais – Espaço para Atendimento Educacional Especializado” (2006).

Projeto de Formação Continuada à Distância de professores para o Atendimento Educacional Especializado (BRASIL, 2007), na qual consta o caderno “Atendimento Educacional Especializado – Deficiência Mental”.

LEGISLAÇÃO INDUTORA

Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008)

Decreto n° 6571 de 17 de setembro de

2008

Resolução do Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica, n 04 de 2 de outubro de 2009.

Decreto 6.571/08 no seu Art. 1º:

Considera-se atendimento educacional especializado o conjunto de atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucionalmente, prestado de forma complementar ou suplementar à formação dos alunos no ensino regular.

(§ 1º.)

Decreto 6.571/08 no seu Art. 1º:

O atendimento educacional especializado deve integrar a proposta pedagógica da escola, envolver a participação da família e ser realizado em articulação com as demais políticas públicas. (§ 2º)

RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 4, DE 2/10/ 2009 – Art. 2o.

FUNÇÕES DO AEE

[...] complementar ou suplementar a formação do aluno por meio da disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e estratégias que eliminem as barreiras para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua aprendizagem.

RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 4, DE 2/10/ 2009

Para fins destas Diretrizes, consideram-se recursos de acessibilidade na educação aqueles que asseguram condições de acesso ao currículo dos alunos com deficiência ou mobilidade reduzida, promovendo a utilização dos materiais didáticos e pedagógicos, dos espaços, dos mobiliários e equipamentos, dos sistemas de comunicação e informação, dos transportes e dos demais serviços. (Par. Único)

ACOLHIMENTO

Barreiras Descrédito Baixa expectativa Destaque à deficiência Questão conceitual Resistência dos profissionais Desconhecimento?

DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

Efeitos do meio sobre a pessoa com deficiência:

Discriminação Barreiras Destaque à deficiência Acolhimento

IMPASSES/COMPLEXIDADE

O ensino na escola comum

Definição do Atendimento Educacional Especializado

Complexidade do conceito: quantidade e variedade

DEFICIÊNCIA MENTAL

A PSICANÁLISE Freud - o inconsciente, processos

psíquicos Lacan: debilidade (maneira própria de

lidar com o saber; patologia) Dificuldades: diagnóstico diferencial

(deficiência mental/doença mental); não se define por um único saber; medo da diferença e do desconhecido

DEFICIÊNCIA MENTAL

Estigmatização/reações(Goffman)- o diferente; desacreditado; desaprovado

O Estranho (Freud)-aquele que o sujeito evita

A escola elitista:preconceito/discriminação

Resistências dos profissionais

DISCUTINDO O CONCEITO (AADID, 2010): DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

A deficiência intelectual é caracterizada pela limitação significativa, tanto no funcionamento intelectual como no comportamento adaptativo que se expressam nas habilidades:

conceituais, sociais e práticas. A deficiência origina-se antes dos 18 anos de idade(AAIDD, 2010, p. 1). [Grifo nosso].

A ESCOLA COMUM E A DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

O aluno com DI:

Desafia a escola Maneira própria de lidar com o saber Não corresponde ao esperado pela escola

A ESCOLA COMUM E A DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

Necessidade de transformação da escola:

Aprendizagem e construção do conhecimento como conquista individual e intransferível do aluno

O ALUNO COM DI

Dificuldades:

construir conhecimento como os demais demonstrar sua capacidade cognitiva Equívocos na categorização Atividades diferenciadas - práticas

discriminatórias

O QUE PENSAM OS PROFESSORES?

resposta educativa de acordo com as necessidades e características

E AS ESCOLAS?

Reorganização: atendimento a todos os alunos

Adaptação do conteúdo escolar deve ser realizada pelo próprio aluno

Assimilação do conhecimento pelo próprio aluno

Entendimento: sentido emancipador da adaptação intelectual

COMO ORGANIZAR A ESCOLA?

Remoção de barreiras: acolhimento do aluno com deficiência

Acessibilidade: lei que precisa ser cumprida

AOS PROFESSORES NA PERSPECTIVA INCLUSIVA

Aprender é uma ação humana, criativa, individual, heterogênea e regulada pelo sujeito da aprendizagem

AOS PROFESSORES NA PERSPECTIVA INCLUSIVA

Diferentes idéias, opiniões, níveis de compreensão enriquecem o processo escolar – clareiam o entendimento do professor e dos alunos

AOS PROFESSORES...

Ensinar é um ato coletivo O conhecimento deve ser disponibilizado

a todos os alunos, sem exceção O ensino nessa perspectiva não deve ser

diversificado para “alguns”, mas para todos

O aluno com DI deve escolher suas atividades, assim como os outros

AOS PROFESSORES...

Modificar práticas discriminatórias Eliminar padronização Adotar a cooperação Abolir a formação de grupos separados

por deficiência Adotar planejamento desenvolvido

coletivamente

ATRIBUIÇÕES PROFESSOR DE AEE

I – identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de acessibilidade e estratégias considerando as necessidades específicas dos alunos público-alvo da Educação Especial;

II – elaborar e executar plano de Atendimento Educacional Especializado, avaliando a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade;

ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR DE AEE

III – organizar o tipo e o número de atendimentos aos alunos na sala de recursos multifuncionais;

IV – acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade na sala de aula comum do ensino regular, bem como em outros ambientes da escola;

ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR DE AEE

V – estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais na elaboração de estratégias e na disponibilização de recursos de acessibilidade;

VI – orientar professores e famílias sobre os recursos pedagógicos e de acessibilidade

utilizados pelo aluno;

ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR DE AEE

VII – ensinar e usar a tecnologia assistiva de forma a ampliar habilidades funcionais dos alunos, promovendo autonomia e participação;

VIII – estabelecer articulação com os professores da sala de aula comum, visando à disponibilização dos serviços, dos recursos pedagógicos e de acessibilidade e das estratégias que promovem a participação dos alunos nas atividades escolares.

O PLANO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

Pelo professor de sala de recursos ou centros (CAEE

Articulação com os outros professores Participação: das famílias Interface: Saúde, Assistência Social e

outros que se fizerem necessários

INSTITUCIONALIZAÇÃO DO AEE

Projeto Político Pedagógico: I – sala de recursos multifuncionais: espaço

físico, mobiliário, materiais didáticos, recursos pedagógicos e de acessibilidade e equipamentos específicos;

II – matrícula no AEE de alunos matriculados no ensino regular da própria escola ou de outra escola;

INSTITUCIONALIZAÇÃO DO AEE

III – cronograma de atendimento aos alunos;

IV – plano do AEE: identificação das necessidades educacionais específicas dos

alunos, definição dos recursos necessários e das atividades a serem desenvolvidas;

V – professores para o exercício da docência do AEE;

INSTITUCIONALIZAÇÃO DO AEE

VI – outros profissionais da educação: tradutor e intérprete de Língua Brasileira de

Sinais, guia-intérprete e outros que atuem no apoio, principalmente às atividades de

alimentação, higiene e locomoção; VII – redes de apoio no âmbito da atuação

profissional, da formação, do desenvolvimento da pesquisa, do acesso a recursos, serviços e equipamentos, entre outros que maximizem o AEE.

E ASSIM...

Ao invés de adaptar e individualizar /diferenciar o ensino para alguns, a escola comum precisa:

recriar suas práticas, mudar suas concepções, rever seu papel, reconhecer e valorizar as diferenças

PROPOSTA EDUCACIONAL INCLUSIVA

O professor precisa contar com:

- Respaldo da direção escolar - De especialistas (supervisores, orientadores educacionais e outros) E AS FAMÍLIAS???

ESCOLA ESPECIAL

Para repensar: subdivisão dos alunos - os que têm condições de ser encaminhados para a escola comum e os “casos graves”, poderão ser incluídos nela

(Política Nacional, 2008)

E AS ESCOLAS ESPECIAIS?

Espaços de atendimento educacional especializado

Não: à estrutura e modelo da escola comum

Não: à “inclusão ao contrário” Não: atender a todo o tipo de deficiência

em um mesmo espaço

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – O CONCEITO

Nova concepção da Educação Especial Uma das condições para o sucesso da

inclusão escolar dos alunos com deficiência

Aprender o que é diferente dos conteúdos curriculares do ensino comum

Aprender o que é necessário para superação de barreiras

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

Leva os alunos a agirem intelectualmente Privilegia o desenvolvimento e a

superação dos limites intelectuais Leva o aluno a exercitar sua capacidade

cognitiva Estimula e provoca o aluno para

interiorização do conhecimento e seu uso Tira o aluno da posição do “não saber” ou

da “recusa do saber”

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

Permite que o aluno traga suas vivências Assuma posicionamentos autônomos e

criativos Retira o professor do lugar de todo o

saber Não é análise interpretativa/sessão

psicanalítica e nem psicopedagógica

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECAILIZADO

Incentivo aos alunos: expressão, pesquisa, hipóteses e reinvenção do conhecimento

Valorização dos conteúdos trazidos pelos alunos

Oferta situações que favorecem a participação ativa do aluno

Propicia condições de liberdade

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

Não tem como objetivo o ensino escolar

Busca o conhecimento que permite a leitura, a escrita, a quantificação, sem a sistematização dessas noções

Não é determinado por metas (série,ciclos,etc)

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

Não:

é ordenado de fora é planejado sistematicamente obedece sequência rígida e predefinida

de conteúdos persegue a promoção escolar

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

Leva o aluno a construir conhecimento para si mesmo

Deve acontecer concomitante à escola comum, pois um beneficia o outro

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

Não pode reproduzir uma sala de aula comum e tradicional

Deve ocorrer em espaço físico exclusivo Oposto às aulas Avaliação (objetivo) conhecer o ponto de

partida e o ponto de chegada do aluno no processo de conhecimento

Interessa saber o que o aluno conhece

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

FOCO:

Cooperação, interação, incentivo aos alunos na proposição de temas de estudo

exploração de possibilidades levantamento de hipóteses Raciocínio, conclusões

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO: LÓCUS – Res. 4, 2009 (art. 5º.)

Salas de Recursos Multifuncionais da própria escola ou de outra escola de ensino regular

Em Centro de Atendimento Educacional Especializado (CAEE) da rede pública, instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, conveniadas

ORGANIZAÇÃO

Erros: caminho/processo para aprendizagem

Produção: registro de diferentes formas e linguagens

Auto-avaliação Reflexão sobre a produção Organização anual: necessidades dos

alunos

ORGANIZAÇÃO

Agrupamento por idade Possibilidade de escolha pelo aluno Salas obrigatórias (necessidades) Aluno no planejamento das atividades Calendário anual de atividades Passagem pelas várias salas/semanal?

Como?

ORGANIZAÇÃO

Funcionamento semanal - 2ª. a 6ª Flexibilidade no planejamento/revisão Professor e alunos: Programação pedagógica e temática Rodízio dos alunos semanalmente (?)

ORGANIZAÇÃO: sugestões

LetramentoJogos e BrincadeirasArte e educação: cênicas: dança,

Música, teatro; arte visual: artesanato, pintura, desenho; artes plásticas: esculturas

Educação Ambiental Criatividade e PesquisaInformática

ESPAÇOS

Espaço de desenvolvimento da linguagem: Ambiente que oportunizará ao aluno ações que possibilitem a compreensão e o uso crítico, criativo e construtivo do língua, favoreça autonomia, a requisição de direitos, a conquista de possibilidades e a ampliação dos horizontes da comunicação em contextos e conhecimentos diversos.

ESPAÇOS

Espaço destinado à estimulação do alunopara o uso funcional da linguagem em todas as suas dimensões, com o uso de recursos e estratégias, que levem esses alunos a interpretar, produzir e reproduzir diferentes gêneros textuais, assegurando sua inclusão plena nos saberes e práticas socioeducacionais.

ESPAÇOS

Espaço de Criação e Pesquisa: neste ambiente o educando será orientado a procurar solução de situações-problema, explorar possibilidades, levantar hipóteses, fazer experimentos, com vistas a uma conclusão.

ESPAÇOS

Espaço de Informática: Espaço de vivência e utilização dos recursos tecnológicos e inclusão digital, a fim de conduzir o aluno a outras formas de pensar, sentir, tocar e desenvolver sua criatividade, dando sentido a outras aprendizagens, favorecendo a coordenação motora, o raciocínio lógico e, portanto o desenvolvimento da inteligência propriamente dita.

ESPAÇOS

Espaço de Expressão Corporal: voltado para múltiplas possibilidades de vivências corporais, com vistas a ampliar o uso significativo de gestos e posturas corporais, desenvolvendo assim o movimento, mais do que simples deslocamento do corpo no espaço. O movimento constitui-se em uma linguagem que permite às pessoas agirem sobre o meio físico e atuarem sobre o ambiente humano, por meio da mobilização e da expressão, envolvendo o corpo, sentimentos, emoções e pensamentos.

ESPAÇOS

Estimulação Precoce: espaço destinado ao atendimento de crianças de 0 a 03 anos de idade com a finalidade de promover o desenvolvimento global da criança em situação de vulnerabilidade biopsicossocial e/ou em situação de deficiência.

LETRAMENTO

Expressão da linguagem oral e/ou escrita Diferentes situações comunicativas Construção e reconstrução de textos Recontagem de histórias/textos Ação simbólica

OBJETIVOS

Ouvir o outro: compreender a transmissão oral de colegas e professores

Conhecimentos discursivos, semânticos, gramaticais

Compreensão do significado dos elementos não linguísticos

OBJETIVOS

Falar: comunicação oral para exprimir compreensão, interesse, desejos, idéias

Ler: interpretação de textos de acordo com a visão de mundo do aluno; reconstrução; reinterpretação

Escrever: descoberta das funções e uso da língua escrita (registro, informação, comunicação, instrução, diversão)

OBJETIVOS

Favorecer a livre expressão: ler, escrever, falar, comunicar (oral ou

escrito) Compartilhar práticas: construção coletiva e cooperativa na

leitura e na escrita

PONTOS RELEVANTES

Conhecimento do aluno Apresentação e exploração de vários

gêneros textuais:

livros de história, anúncio de revista,letra de música, poesia, história em quadrinhos

ARTE: dança e música

Importância do movimento corporal Movimento corporal: linguagem,

comunicação, expressão (pensamento, sentimento, vivência)

Música: meio de comunicação (expressão, equilíbrio, comunicação)

AMBAS: INCLUSÃO SOCIAL

ARTE: dança e música

Dança e música: sensibilidade, afetividade, estética e cognição, interpretação simbólica do mundo

ARTE: dança e música

O movimento: autonomia, descobertas e desenvolvimento das potencialidades corporais

Trocas simbólicas

OBJETIVOS

Expressão musical; corporal e trocasDiferentes qualidades e dinâmicas do

movimento: força, velocidade, resistência e flexibilidade

Saber dançar: gestos e movimentos das danças; imitação; recriação de danças

(descobertas: limites e possibilidades do corpo)

OBJETIVOS

Experiências estéticas: desenvolver o gosto pela música; ampliar universo musical

Perceber e identificar elementos da linguagem musical: ritmo, gênero, estilo, uso da voz, do corpo, materiais sonoros, instrumentos

“Brincar” com música, imitar, inventar

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO: PONTOS de REFLEXÃO

O que justifica o atendimento educacional especializado para alunos com deficiência mental? Intelectual?

Como implantar o atendimento educacional especializado para DM/DI?

Vale a pena pesquisar e enfrentar esse desafio?

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO: PONTOS DE REFLEXÃO

Como organizar, tendo em vista a experiência e os serviços existentes em escolas e classes especiais?

fabianamariasoares@hotmail.com

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