as interfaces da nr 35 com as outras normas regulamentadoras
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As interfaces da NR 35
com as outras Normas
Regulamentadoras
Armando Augusto Martins Campos
Mestre em Sistemas de Gestão, Engenheiro Mecânico,
Engenheiro de Segurança do Trabalho;
Especialização em Seguridad Integral na Fundación Mapfre da Espanha;
Docente de Cursos de Engenharia de Segurança;
Sócio Diretor da ADMC Serviços de Consultoria;
Articulista da Revista Proteção com a coluna sobre “CIPA”;
Em 2010 recebeu a Comenda de Honra ao
Mérito de Segurança e Saúde no Trabalho pela ANIMASEG;
Representante da Força Sindical no GTT, na elaboração do texto da
Norma Regulamentadora 33 sobre
“Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados”;
autor dos livros "CIPA uma nova Abordagem" (19ª. Edição – 2012);
“Prevenção e Controle de Risco em Máquinas, Equipamentos e
Instalações” (5ª. Edição – 2011) pela Editora SENAC/SP
e do “Guia para Trabalhos em Espaço Confinado” (2ª. Edição 2009).
Contatos: www.armandocampos.com –
aamcsst@uol.com.br –
twitter.com/armandomcampos
Postado em: 13/02/2009
Trabalho em Altura está faltando uma Norma
Regulamentadora
No final do ano passado eu e o Daniel meu filho
e sócio na ADMC resolvemos criar um Blog, para
tanto elenquei uns cinco temas e tinha optado
abrir falando sobre riscos psicossociais. Aí veio a
crise, a recessão na Europa e nos Estados Unidos
e Canadá, a queda do consumo, as demissões de
trabalhadores e tantas outras coisas mais, que
achei melhor deixar para depois. Os outros quatro
temas também não me agradaram, coincidentemente
o Daniel teve de viajar e só voltaria no final
de janeiro, então tive tempo pra pensar, mas nem
foi preciso, pois aconteceu uma coisa inusitada, em
janeiro as duas Revistas de maior circulação do Brasil
sobre Segurança e Saúde no Trabalho, Proteção e
CIPA, saíram com o mesmo tema de capa
“Trabalho em Altura”.
Até cortar os próprios
defeitos pode ser perigoso.
Nunca se sabe qual é o
defeito que sustenta
nosso edifício inteiro.
Clarice Lispector
HISTÓRICO DE ACIDENTES
DEMANDA REPRIMIDA
TEMA É MUITO ABRANGENTE
TEM REQUISITOS EM OUTRAS
NORMAS REGULAMENTADORAS
TEM SUA ORIGEM NA NR 34
TEXTO DA NR 35 PRECISAVA
SER MAIS RESTRITIVO.
GLOSSÁRIO É MUITO RESTRITO
Contextualização
Acidente no Ceará 2007
Figura: MAPA - Ildeberto Muniz Almeida
Contextualização
Contextualização
Contextualização
Contextualização
Contextualização
Contextualização
Slide:
Engª Luísa
Tânia
Elesbão
Rodrigues
Contextualização
MANUTENÇÃO DE PARADIGMAS
NR 35 TRABALHO EM ALTURA
Mantém a figura do Responsável Técnico
Mantém interface com outras Normas
Regulamentadoras e Normas Internacionais
Mantém a exigência da análise de risco
Mantém a exigência da emissão de
Permissão de Trabalho
Mantém o conceito de trabalhador
Qualificado.
Mantém a Capacitação dos Trabalhadores
Mantém os critérios de seleção, inspeção,
conservação e limitação de uso de EPI.
Mantém a garantia de informações atualizadas
Mantém o Direito de Recusa
Mantém os 2,0 (dois) metros da NR 18
NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL – EPI
NR 7 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO
DE SAÚDE OCUPACIONAL
NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E
SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
NR-12 – SEGURANÇA NO TRABALHO EM
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE
TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
NR 20 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS
TRABALHO EM A LTURA
BASES TÉCNICAS
NR 22 - SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
NA MINERAÇÃO
NR-33 -SEGURANÇA E SAÚDE NOS
TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS
NR 34 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE
DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA
CONSTRUÇÃO E REPARAÇÃO NAVAL
NR-35 TRABALHO EM ALTURA
NBR 6327 – CABO DE AÇO – USOS GERAIS
NBR 6494 – SEGURANÇA NOS ANDAIMES
RTP 01/1999 – MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS DE ALTURA
RTP 04/2002 – ESCADAS, RAMPAS E PASSARELAS
TRABALHO EM A LTURA
BASES TÉCNICAS
I - EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL
(Alterado pela Portaria SIT n.º 292, de 08 de dezembro de 2011)
I.1 - CINTURAO DE SEGURANÇA COM
Dispositivo trava-queda
a) cinturão de segurança com dispositivo trava-
queda para proteção do usuário contra quedas
em operações com movimentação vertical ou
horizontal.
I.2 - Cinturão DE SEGURANÇA COM TALABARTE
a) cinturão de segurança COM TALABARTE para proteção
do usuário contra riscos de queda em trabalhos em altura;
b) cinturão de segurança COM TALABARTE para proteção do usuário contra
riscos de queda no posicionamento em trabalhos em altura”
NR 06: EPI
Figura: www.altiseg.com.br
NR 10: Eletricidade
NR 10
10.2.1 Em todas as intervenções em instalações
elétricas devem ser adotadas medidas
preventivas de controle do risco elétrico e de
outros riscos adicionais, mediante técnicas de
análise de risco, de forma a garantir a segurança
e a saúde no trabalho.
10.4.2 Nos trabalhos e nas atividades
referidas, devem ser adotadas medidas
preventivas destinadas ao controle dos
riscos adicionais, especialmente
quanto a altura, confinamento, campos
elétricos e magnéticos, explosividade,
umidade, poeira, fauna e flora
e outros agravantes, adotando-se sempre
a sinalização de segurança.
NR 12: Proteção de Máquinas
12.70. Os meios de acesso, exceto escada
fixa do tipo marinheiro e elevador, devem
possuir sistema de proteção contra
quedas com as seguintes características:
12.71. Havendo risco de queda de objetos
e materiais, o vão entre o rodapé e o
travessão superior do guarda corpo deve
receber proteção fixa, integral e resistente.
12.71.1. A proteção mencionada no item
12.71 pode ser constituída de tela resistente,
desde que sua malha não permita a passagem
de qualquer objeto ou material que possa
causar lesões aos trabalhadores.
12.76. As escadas fixas do tipo marinheiro
devem ter:
NR 12: Proteção de Máquinas
CESTA AÉREA:
Equipamento veicular destinado à elevação de pessoas
para execução de trabalho em altura, dotado de braço
móvel, articulado, telescópico ou misto, com caçamba
ou plataforma, com ou sem isolamento elétrico,
podendo, desde que projetado para este fim, também
elevar material por meio de guincho e de lança
complementar (JIB), respeitadas as especificações do
fabricante.
CESTO ACOPLADO:
Caçamba ou plataforma acoplada a um guindaste
veicular para elevação de pessoas e execução de
trabalho em altura, com ou sem isolamento elétrico,
podendo também elevar material de apoio
indispensável para realização do serviço.
CESTO SUSPENSO:
Conjunto formado pelo sistema de suspensão e a
Caçamba ou plataforma suspensa por equipamento de
guindar que atenda aos requisitos de segurança
deste anexo, para utilização em trabalhos em altura
Cesta Aérea
Cesto Suspenso
NR 12: Proteção de Máquinas
TRABALHO EM ALTURA
NR 18: TELHADO
18.18.1. Para trabalho em telhados e
coberturas devem ser utilizados
dispositivos dimensionados por
profissional legalmente habilitado
e que permitam a movimentação
segura dos trabalhadores.
18.18.4. é proibida a realização de trabalho ou
atividades em telhados ou coberturas em caso
de ocorrência de chuvas, ventos
fortes ou superfícies escorregadias.
18.18.5 Os serviços de execução, manutenção, ampliação e reforma em
telhados ou coberturas devem ser precedidos de inspeção e de
elaboração de Ordens de Serviço ou Permissões para Trabalho,
contendo os procedimentos a serem adotados.
18.18.5.1 É proibida a concentração de cargas em um mesmo ponto
sobre telhado ou cobertura.
NR 18 - TRABALHO EM ALTURA
18.15.56.1 Nas edificações com, no mínimo, quatro pavimentos ou altura de 12m (doze
metros) a partir do nível do térreo devem ser instalados dispositivos destinados à
ancoragem de equipamentos de sustentação
de andaimes e de cabos de segurança para o uso
de proteção individual a serem utilizados nos
serviços de limpeza, manutenção e restauração
de fachadas. (Alterado pela Portaria SIT n.º 318,
de 8 de maio de 2012)
18.15.56.2 Os pontos de ancoragem devem:
a) estar dispostos de modo a atender todo o perímetro da edificação;
b) suportar uma carga pontual de 1.500 Kgf (mil e quinhentos quilogramas-força);
(Alterada pela Portaria SIT n.º 318, de 8 de maio de 2012)
c) constar do projeto estrutural da edificação;
d) ser constituídos de material resistente às intempéries, como aço inoxidável
ou material de características equivalentes.
18.15.56.3 Os pontos de ancoragem de equipamentos e dos cabos de
segurança devem ser independentes.
CINTO DE SEGURANÇA
PARA - QUEDISTA 18.23.2. O cinto de segurança tipo abdominal somente deve
ser utilizado em serviços de eletricidade e em situações em
que funcione como limitador de movimentação.
(118.503-9 / I4)
18.23.3. O cinto de segurança tipo pára-quedista deve ser
utilizado em atividades a mais de 2,00m (dois metros) de
altura do piso, nas quais haja risco de queda do
trabalhador. (118.504-7 / I4)
18.23.3.1 O cinto de segurança deve ser dotado de
dispositivo trava-quedas e estar ligado a cabo de segurança
independente da estrutura do andaime. (118.669-8 / I4)
18.23.4 Os cintos de segurança tipo abdominal e tipo
pára-quedista devem possuir argolas e mosquetões
de aço forjado, ilhoses de material não-ferroso e fivela
de aço forjado ou material de resistência e durabilidade
equivalentes.
NR 18 – TRABALHO EM ALTURA
EPI
Foto: spequipamentos.com.br
NR 20: Inflamáveis e Combustíveis
20.8.8 Deve ser elaborada permissão de trabalho para atividades não
rotineiras de intervenção nos equipamentos,
Baseada em análise de risco, nos trabalhos:
a) que possam gerar chamas, calor, centelhas
ou ainda que envolvam o seu uso;
b) em espaços confinados, conforme NR n.º 33;
c) envolvendo isolamento de equipamentos e
bloqueio/etiquetagem;
d) em locais elevados com risco de queda;
e) com equipamentos elétricos, conforme NR n.º 10;
f) cujas boas práticas de segurança e saúde recomendem.
20.8.8.1 As atividades rotineiras de inspeção e manutenção
devem ser precedidas de instrução de trabalho.
20.8.9 O planejamento e a execução de paradas para manutenção de uma instalação
devem incorporar os aspectos relativos à segurança e saúde no trabalho.
Foto: eng.uerj.br
NR 22: Mineração
22.3.7 Cabe à empresa ou Permissionário de Lavra Garimpeira elaborar e implementar o
Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR, contemplando os aspectos desta Norma,
incluindo, no mínimo, os relacionados a:
a) riscos físicos, químicos e biológicos;
b) atmosferas explosivas;
c) deficiências de oxigênio;
d) ventilação;
e) proteção respiratória, de acordo com a IN n.º 1,
de 11/04/94, da SSST;
f) investigação e análise de acidentes do trabalho;
g) ergonomia e organização do trabalho;
h) riscos decorrentes do trabalho em altura, em profundidade
e em espaços confinados;
i) riscos decorrentes da utilização de energia elétrica,
máquinas, equipamentos, veículos e trabalhos manuais;
j) equipamentos de proteção individual de uso obrigatório,
observando-se no mínimo o constante na NR n.º 6.
l) estabilidade do maciço;
m) plano de emergência e
n) outros resultantes de modificações e introduções de novas tecnologias.
NR 33: Espaço Confinado
33.2.1. CABE AO EMPREGADOR
C) IDENTIFICAR OS RISCOS ESPECÍFICOS
DE CADA ESPAÇO CONFINADO;
33.3.2 MEDIDAS TÉCNICAS DE PREVENÇÃO
C) PROCEDER AVALIAÇÃO E CONTROLE
DOS RISCOS FÍSICOS, QUÍMICOS,
BIOLÓGICOS, ERGONÔMICOS E
MECÂNICOS;
33.3.2.1. OS EQUIPAMENTOS FIXOS E
PORTÁTEIS, INCLUSIVE OS DE
COMUNICAÇÃO E DE MOVIMENTAÇÃO
VERTICAL E HORIZONTAL, DEVEM SER
ADEQUADOS AOS RISCOS DOS
ESPAÇOS CONFINADOS; Figura: www.fundacentro.gov.br
Acesso por corda:
também denominado alpinismo industrial, é o conjunto de técnicas específicas,
adequadas para a área industrial, destinadas à realização de trabalhos em altura ou em
ambiente de difícil acesso.
Cinto de segurança tipo paraquedista:
Equipamento de Proteção Individual utilizado para trabalhos em altura onde haja risco
de queda.
Fator de queda:
relação entre a
distância que o
trabalhador
percorreria na
queda e o
comprimento do
equipamento que
irá detê-lo.
TRABALHO EM ALTURA
Definições NR 34
Figura: www.4climb.com.br
Andaime:
plataforma para trabalhos em alturas elevadas
por meio de estrutura provisória ou dispositivo
de sustentação.
Andaime em balanço:
andaime fixo, suportado por vigamento em balanço.
Andaime externo:
andaime metálico simplesmente apoiado, fixado à
estrutura na extensão do costado ou casario.
Andaime simplesmente apoiado:
andaime cujo estrado está simplesmente apoiado,
podendo ser fixo ou deslocar-se no sentido horizontal.
Ficha de Liberação de Andaime:
formulário contendo lista de verificação dos requisitos
de segurança a serem atendidos para a liberação do andaime.
TRABALHO EM ALTURA
Definições NR 34
Figura: www.andaimes3a.com.br
Figura: www.andaimesvitoria.com.br
Plataforma elevatória:
plataforma de trabalho em altura com
movimentação vertical por sistema
hidráulico, articulado
ou de pinhão e cremalheira.
Ponto de ancoragem:
ponto destinado a suportar carga de
pessoas para a conexão de dispositivos
de segurança, tais como cordas, cabos
de aço, trava-queda e talabartes.
Ponto de ancoragem temporário:
aquele que foi avaliado e selecionado para
ser utilizado de forma temporária para
suportar carga de pessoas durante
determinado serviço.
TRABALHO EM ALTURA
Definições NR 34
Figura: www.campinas.olx.com.br
Sistema amortecedor:
dispositivo destinado a reduzir o impacto transmitido
ao corpo do trabalhador e sistema de segurança
durante a contenção de queda.
Suspensão inerte:
situação em que um trabalhador permanece
suspenso pelo sistema de segurança, até o momento
do socorro.
Talabarte:
dispositivo de conexão de um sistema
de segurança, regulável ou não, para sustentar,
posicionar e limitar a movimentação do trabalhador.
Trava-queda:
dispositivo automático de travamento destinado à
ligação do cinto de segurança ao cabo de
segurança, com Certificado de Aprovação - CA.
TRABALHO EM ALTURA
Definições NR 34
Figura: www.altiseg.com.br
TRABALHO EM ALTURA
(Requisitos da NR 34)
34.6.1 Considera-se trabalho em altura toda
atividade executada em níveis diferentes, e
na qual haja risco de queda capaz de causar
lesão ao trabalhador.
34.6.1.1 Adicionalmente, esta norma é
aplicável a qualquer trabalho realizado acima
de dois metros de altura do piso, em que haja
risco de queda do trabalhador.
Figura: www.gulin.com.br
34.6.2 Planejamento e Organização
34.6.2.1 Todo trabalho em altura será planejado,
organizado e executado por trabalhador capacitado e autorizado.
34.6.2.2 Considera-se trabalhador capacitado
para trabalho em altura aquele que foi submetido
a treinamento, teórico e prático, com carga horária
mínima de oito horas, cujo conteúdo programático
deve incluir, além dos riscos presentes na
atividade:
a) os equipamentos de proteção coletiva e
individual para trabalho em altura: seleção,
inspeção e limitação de uso;
b) as condutas em situações de emergência,
tais como suspensão inerte, princípios de
incêndio, salvamento e rota de fuga, dentre outras.
TRABALHO EM ALTURA
(Requisitos da NR 34)
Figura: www.altiseg.com.br
34.6.2.3 Considera-se trabalhador autorizado
para trabalho em altura aquele capacitado e
cujo estado de saúde foi avaliado, tendo sido
considerado apto para executar essa atividade.
34.6.2.4 Quanto à avaliação do estado de saúde
dos trabalhadores capacitados e autorizados
para trabalho em altura, cabe a empresa:
a) garantir que a avaliação seja efetuada
periodicamente, considerando os riscos
envolvidos em cada situação;
b) assegurar que os exames e a sistemática de
avaliação sejam partes integrantes do seu Programa
de Controle Médico da Saúde Ocupacional - PCMSO,
devendo estar nele consignados.
34.6.2.5 A empresa deve estabelecer sistema de identificação que permita a
qualquer tempo conhecer a abrangência da autorização de cada trabalhador.
TRABALHO EM ALTURA
(Requisitos da NR 34)
34.6.2.6 No planejamento do trabalho, devem ser adotadas as seguintes
medidas:
a) medidas para evitar o trabalho em altura,
sempre que existir meio alternativo de execução;
b) medidas que eliminem o risco
de queda dos trabalhadores, na
impossibilidade de execução do
trabalho de outra forma;
c) medidas que minimizem a
distância e as consequências
da queda, quando o risco de
queda não puder ser eliminado.
TRABALHO EM ALTURA
(Requisitos da NR 34)
Figura: www.altiseg.com.br
34.6.2.7 A APR para os trabalhos em altura deve ser realizada e considerar:
a) as condições metereológicas adversas;
b) o local em que os serviços serão executados;
c) a autorização dos envolvidos;
d) a seleção, forma de utilização e limitação de
uso dos equipamentos de proteção coletiva e
individual, atendendo aos princípios da
redução do impacto e dos fatores de queda;
e) o risco de queda de materiais;
f) as situações de emergência, especialmente
as rotas de fuga ou meios de abandono devidamente sinalizados.
TRABALHO EM ALTURA
(Requisitos da NR 34)
34.6.2.8 Antes do início de qualquer trabalho em altura,
deve ser emitida Permissão do Trabalho, que contemple:
a) a inspeção das proteções coletivas e dos
equipamentos de proteção individual;
b) as medidas para prevenção de queda de
ferramentas e materiais;
c) o isolamento e a sinalização no entorno da área
de trabalho
d) a proibição do trabalho de forma isolada;
e) a relação de todos os envolvidos e suas
autorizações;
f) o planejamento do resgate e primeiros socorros,
de forma a reduzir o tempo da suspensão inerte
do trabalhador;
g) o sistema de comunicação;
h) a disponibilidade dos equipamentos de combate
a incêndio no local de trabalho, conforme APR.
NR 34: INDÚSTRIA NAVAL
TRABALHO EM ALTURA
Foto: www.petronoticias.com.br
34.6.3 Equipamentos de Proteção Individual
34.6.3.1 Os Equipamentos de Proteção Individual - EPI, acessórios e sistemas de
ancoragem devem ser selecionados considerando-se a carga aplicada aos mesmos
e o respectivo fator de segurança, quando da queda.
34.6.3.2 Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada e registrada
a inspeção de todos os EPI a serem utilizados, recusando-se os que
apresentem falhas ou deformações ou que tenham sofrido impacto
de queda, quando se tratar de cintos de segurança.
34.6.3.3 O cinto de segurança deve ser do tipo paraquedista, dotado
de dispositivo trava-queda e ligado a cabo de segurança
independente da estrutura onde se encontra o trabalhador.
34.6.3.3.1 Na impossibilidade técnica de utilização de cabo de segurança, comprovada
por APR aprovada pelo trabalhador qualificado em segurança no trabalho, poderá
ser utilizado meio alternativo de proteção contra queda de altura.
34.6.3.4 O talabarte ou sistema amortecedor deve estar fixado acima do nível da
cintura do trabalhador, ajustado de modo a restringir a queda de altura e assegurar
que, em caso de ocorrência, o trabalhador não colida com estrutura inferior.
NR 34 TRATANDO DE EPI
PARA TRABALHO EM ALTURA
Figura: www.altiseg.com.br
34.6.3.5 Quanto aos pontos de ancoragem, devem ser
tomadas as seguintes providências:
a) inspecionar todos os pontos antes da sua utilização;
b) identificar os pontos definitivos e a carga máxima aplicável;
c) realizar o teste de carga em todos os pontos
temporários antes da sua utilização.
34.6.3.5.1 O dimensionamento da carga máxima do
ponto de ancoragem definitivo deve ser realizado
por profissional legalmente habilitado.
34.6.3.5.2 O procedimento de teste de carga dos
pontos temporários deve ser elaborado por
profissional legalmente habilitado, que
supervisionará a sua execução.
34.6.3.5.3 Devem ser mantidos no estabelecimento a
memória de cálculo do projeto dos pontos de ancoragem
definitivos e os resultados dos testes de carga realizados
nos pontos de ancoragem temporários.
NR 34 TRATANDO DE ANCORAGEM
PARA TRABALHO EM ALTURA
Figura: www.esperadeancoragem.com.br
34.6.4 Emergência e Salvamento
34.6.4.1 A empresa deve elaborar e implementar
procedimentos de emergência e resgate adequados
ao trabalho em altura contemplando, no mínimo:
a) descrição dos possíveis cenários de acidentes,
obtidos a partir da APR;
b) descrição das medidas de salvamento e de primeiros
socorros a serem executadas em caso de emergência;
c) seleção e técnicas de utilização dos equipamentos
de comunicação, iluminação de emergência, resgate,
Primeiros socorros e transporte de vítimas;
d) acionamento da equipe responsável pela execução
das medidas de resgate e primeiros socorros;
e) exercício simulado periódico de salvamento e combate
a incêndio, considerando possíveis cenários de acidentes
para trabalhos em altura, realizado, no mínimo, uma vez a cada ano.
34.6.4.2 As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem
possuir aptidão física e mental compatível com a atividade a desempenhar.
NR 34 TRATANDO DE EMERGÊNCIA
PARA TRABALHO EM ALTURA
34.6.5 Metodologia de Trabalho
34.6.5.1 Na execução do trabalho em altura devem ser tomadas as seguintes providências:
a) isolamento e sinalização de toda a área sob o
serviço antes do início das atividades;
b) adoção de medidas para evitar a queda de ferramentas
e materiais, inclusive no caso de paralisação dos trabalhos;
c) desenergização, bloqueio e etiquetagem de toda
instalação elétrica aérea nas proximidades do serviço;
d) instalação de proteção ou barreiras que evitem
contato acidental com instalações elétricas aéreas,
Conforme procedimento da concessionária local,
na inviabilidade técnica de sua desenergização;
e) interrupção imediata do trabalho em altura em
caso de iluminação insuficiente ou condições
Metereológicas adversas, como chuva e ventos
superiores a 40km/h, dentre outras.
NR 34 TRATANDO DE METODOLOGIA
PARA TRABALHO EM ALTURA
INMETRO
Portaria INMETRO / MDIC nº 138 de 20/03/2012
Requisitos de Avaliação da Conformidade para
Componentes dos EPI para
•Proteção Contra Quedas com Diferença de Nível
Cinturão de Segurança,
Dispositivo Trava-Queda
Talabarte de Segurança.
Figura: www.protecao.com.br
Considerações Finais
MESMO A NR 35 SENDO BASEADA NA NR 34, FALTA NELA:
A DEFINIÇÃO DO NÚMERO DE TRABALHADORES
ENVOLVIDOS NA EXECUÇÃO DOS TRABALHOS EM
ALTURA, QUE DEVE SER DETERMINADO CONFORME
A ANÁLISE DE RISCO (ESTÁ NA NR 33);
O BRAT - BUSCA, RESGATE, ATENDIMENTO
(PRIMEIROS SOCORROS) E TRANSPORTE
DE VÍTIMAS (ESTÁ NA NR 33 E NR 34);
EXIGIR O PRONTUÁRIO DE CORDA
SUBSTITUIR O TERMO APR- ANÁLISE PRELIMINAR
DE RISCO POR “ANÁLISE DE RISCO”
A INCIDÊNCIA DE VENTO COM VELOCIDADE MÁXIMA
PARA REALIZAÇÃO DOS TRABALHOS
A SOLIDARIEDADE DAS RESPONSÁBILIDADES PELO CUMPRIMENTO DA NR 35
AOS CONTRATANTES E CONTRATADOS
http://www.honeywellsafety.com
Considerações Finais
FICHA DE REGISTRO DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO
Número de Série
Número de Modelo
Data de Compra Data de Primeiro Uso
Aprovado por:
Aprovado por:
Aprovado por:
Aprovado por:
Aprovado por:
DATA DE INSPEÇÃO: OBSERVAÇÕES DA
INSPEÇÃO:
MEDIDAS
CORRETIVAS:
MANUTENÇÃO
REALIZADA:
Que ninguém se engane,
só se consegue a
simplicidade através de
muito trabalho.
Clarice Lispector
ADMC CONSULTORIA
FONE: 91 – 30334988 e 82201992
FONE: 11 – 91426465
WWW.ARMANDOCAMPOS.COM
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