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Interfaces Seriais Caio Ramos Setembro de 2008

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Interfaces Seriais

Caio Ramos

Setembro de 2008

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Objetivos

• Apresentar as interfaces seriais mais utilizadas atualmente;

• Aprofundar os conhecimentos nas interfaces I2C e SPI.

Setembro de 2008 Caio Ramos 2

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Tópicos

• Introdução• Evolução das interfaces de comunicação• USB• FireWire• SATA• PCI Express• RS-485• I2C• SMBus• SPI

Setembro de 2008 3Caio Ramos

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Introdução

• As interfaces são necessárias para expandir a capacidade dos processadores e microcontroladores;– Números de portas de E/S– Divisão de tarefas– Acesso a memórias

• Interfaces seriais e paralelas;– Número de conexões– Número de bits transmitidos a cada ciclo de clock

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Evolução das Interfaces

• Busca constante por maiores taxas de transmissão de dados– Aumento do clock de transmissão– Aumento do número de conexões?

• Problemas: – Signal integrity e roteamento– Paralelismo e sincronismo– Imunidade a ruídos

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Evolução das Interfaces

• Exemplos:– Porta Serial Porta Paralela USB ou

FireWire– IDE SATA– ISA LPC– PCI e AGP PCI Express

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Interfaces Seriais

• Existem diversos tipos de interfaces seriais que são utilizadas em várias aplicações.

• RS-232, RS-485, I2C (SMBus), LPC, SPI, SATA, USB, FireWire, One-Wire, PCI Express.

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Evolução das Interfaces

• Colocar Figura da Placa mãe

• Colocar figura da impressora 1-wire

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USB – Universal Serial Bus

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• Surgiu de uma aliança promovida por várias empresas (como NEC, Intel e Microsoft) com o intuito de desenvolver uma tecnologia que permitisse o uso de um tipo de conexão comum entre computador e periféricos: a USB Implementers Forum.

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USB – Universal Serial Bus

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• Características:– Diferencial– Plug and Play– Cabo de até 5 metros– Fornece alimentação de 5V (Bus Powered

Devices)• 100 mA• 500 mA, requer negociação através do protocolo.

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USB – Camada Física

Pino Nome Descrição

1 Vcc +5 Vdc

2 D- Data-

3 D+ Data+

4 GND Ground

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USB – Universal Serial Bus

Setembro de 2008 12Caio Ramos

• Pode-se conectar até 127 dispositivos.

• Taxas de transmissão:– Low Speed: 1,5 Mbps– Full Speed: 12 Mbps– High Speed: 480 Mbps (USB 2.0)

• High Speed requer negociação.

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USB – Universal Serial Bus

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IEEE1394 Bus: FireWire

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• Criado em 1995;

• Baseado no barramento FireWire, utilizado pela Apple;

• Também recebe o nome de iLink e Digital Link, nos produtos da eletrônicos da Sony.

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IEEE1394 Bus: FireWire

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• Características:– Até 63 dispositivos– Plug and Play– Cabo de até 4,5 metros– Comunicação Peer-to-Peer

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IEEE1394 Bus: FireWire

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IEEE1394 Bus: FireWire

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• Características:– 3 velocidades de operação:

• 98,404 Mbps (100 Mbps)• 196,608 Mbps (200 Mbps)• 393,216 Mbps (400 Mbps)

– Fornece alimentação para os dispositivos• 1.25A/12V (max), com cabo de 6 pinos.

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FireWire vs USB 2.0

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Evolução das Interfaces

• Colocar Figura da Placa mãe

• Colocar figura da impressora 1-wire

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SATA - Serial Advanced Technology Attachment

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• SATA-IO (SATA International Organization) é a entidade que controla o padrão, formada em 2004

• A revisão 1.0 foi publicada em 2001, com o objetivo de substituir a interface paralela

• Objetivo:– Melhorar cabeamento, custo dos cabos e

conectores, ventilação interna do gabinete

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SATA - Características

• LVDS (Low-voltage Differential Signaling)

• Taxas de transmissão de 150 MB/s e 300 MB/s

• Cabo de até 1 metro

• Cada dispositivo é conectado diretamente ao host.

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• NCQ (Native Command Queuing): – Permite ao HD organizar as solicitações de

gravação ou leitura de dados numa ordem que faz com que as cabeças se movimentem o mínimo possível, aumentando (pelo menos teoricamente) o desempenho do dispositivo e sua vida útil.

– Obrigatório no SATA II e opcional no padrão SATA I.

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SATATecnologias Relacionadas

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• Link Power Management– Três estados: ativo (active), parcialmente ativo (partial)

ou inativo (slumber). – Permite ao HD economizar energia

• Staggered Spin-Up – Permite ativar ou desativar HDs trabalhando em conjunto

sem interferir no funcionamento do grupo de discos. – Recurso muito útil em sistemas RAID – Também melhora a distribuição de energia entre os

discos.

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SATATecnologias Relacionadas

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SATATecnologias Relacionadas

• Hot Plug– Permite conectar o disco ao computador com o sistema

operacional em funcionamento. Esse é um recurso muito usado em HDs do tipo removível.

• eSATA / xSATA– Permite ao cabo do HD ter um tamanho maior sem que

haja perda de dados significativa– eSATA: até 2 metros– xSATA: até 8 metros

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SATA - Imagens

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SATA

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Características SATA 1.5 Gb/s SATA 3 Gb/s

Frequência 1500 MHz 3000 MHz

Bits/clock 1 1

Codificação 8B/10B 80% 80%

bits/Byte 8 8

Velocidade máxima teórica

150 MB/s 300 MB/s

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SATA - Desempenho

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PCI-Express

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• Introduzido pela Intel em 2004, com o objetivo de substituir as interfaces PCI e AGP.

• A partir de 15 de janeiro de 2007, o PCI-SIG disponibilizou o PCI Express versão 2.0– Dobra a taxa de transferência da versão 1.1– Mantém compatibilidade com a 1.1

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PCI-Express

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• A versão PCIe 3.0 é esperada para 2009/2010

• Conexão ponto a ponto– Canais seriais usando LVDS– Full-duplex

• Taxas diferentes de acordo com o número de conexões (x1, x2, x4, x16)– x1 = 250 MB/s (500 MB/s na versão 2.0)

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PCI-Express

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RS-485

• Padrão definido pela EIA (Electronics Industry Association)– Definiu os padrões RS-485, RS-232, RS-422– RS (Recommended Standard)– Atualmente são chamados de EIA-XXX.

• O padrão define apenas características elétricas (camada física), mas não define nenhum tipo de protocolo.– Problemas de compatibilidade entre equipamentos de

fabricantes diferentes.Setembro de 2008 31Caio Ramos

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RS-485

• Características:– 2 fios– Diferencial– Half-Duplex– Multi-ponto (até 32 pontos)– Distâncias de até 1200 metros, com taxas de

100 Kbps– Em distâncias pequenas, pode alcançar até 10

MbpsSetembro de 2008 32Caio Ramos

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RS-485

• Modo diferencial:– Fios A e B– Nivél lógico de acordo com a “diferença” entre A

e B.– Nível lógico 1: A positivo e B negativo– Nível lógico 0: B for positivo e A negativo.

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RS-485 – Distância x taxa de transmissão

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RS-485

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RS-485

• Um uso típico do RS-485 é uma rede formada por um Mestre (PC, por exemplo) conectado a vários dispositivos (escravos)

• O mestre inicia a comunicação, endereçando um único escravo

• O escravo então responde a requisição

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RS-485

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I2C – Inter-Integrated Circuit

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• Desenvolvido pela Philips em 1996

• Comunicação a 2 fios– SDC: serial clock– SDA: serial data– Os sinais são coletor aberto

• Bidirecional (half-duplex)

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I2C – Inter-Integrated Circuit

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I2C – Inter-Integrated Circuit

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• Taxa de transferência:– 100 Kbps: standard mode– 400 Kbps: fast mode (F)– 1 Mbps: fast mode plus (Fm+)– 3.4 Mbps: high speed mode

• Endereçamento– 7 bits: padrão– 10 bits

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I2C – Inter-Integrated Circuit

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• Nível lógico– Diversos processos de fabricação: TTL, CMOS,

NMOS– Não possuem valores pré-definidos– Dependem da tensão de alimentação

• MSB enviado primeiro

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I2C – Inter-Integrated Circuit

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• Dispositivos no barramento– Mestre: envia o clock e o endereço do escravo– Escravo: lê o clock e o endereço

• Multi-mestre– Vários dispositivos pode controlar o barramento

• Arbitrariedade– Visa não corromper a transmissão dos dados e perder a

sincronia do clock

• Sincronização– Procedimento p/ sincronizar o clock de um ou mais

dispositivos

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I2C – Inter-Integrated Circuit

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• Dispositivos no barramento– Mestre: envia o clock e o endereço do escravo– Escravo: lê o clock e o endereço

• Multi-mestre– Vários dispositivos pode controlar o barramento

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• O dispositivo mestre ajusta a condição inicial (start)– O start bit é indicado por uma transição de alto para

baixo do SDA, mantendo o clock alto

• O dispositivo master envia 7 bis de endereçamento.– Transições para os bits de dados são feitas enquanto o

clock está baixo

• O dispositivo master envia o 8º bit, RW/

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I2C – Comunicação

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• O dispositivo slave envia o sinal de ACK (Acknowledge)

• O dispositivo master (ou slave) envia pacotes de 8 bits de dados, sempre seguidos de um sinal ACK enviado pelo dispositivo slave (ou master) confirmando a recepção.

• O dispositivo master encerra a comunicação.– O stop bit é indicado por uma transição de baixo para

alto do SDA, mantendo o clock alto.

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I2C – Comunicação

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I2C – Inter-Integrated Circuit

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I2C – Start e Stop bit

• São gerados pelo mestre

• A barra é considerada como ocupada após a condição de partida, e livre após a condição de parada

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I2C – Transmissão de dados

• O número de bytes que pode ser transferido é ilimitado

• Cada byte é acompanhado de um bit de reconhecimento.

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I2C – Transmissão de dados

• Se o IC receptor (escravo) não for capaz de receber um outro byte de dados até que alguma função seja executada, como por exemplo uma interrupção interna, ele deverá levar a linha de clock a nível L , forçando o Mestre a entrar em um modo de espera. Os dados serão lidos novamente, quando o escravo liberar a linha de clock.

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I2C – Reconhecimento (ack)

• É obrigatório

• O MASTER libera a linha SDA (nível H) durante a ocorrência dos pulsos de clock. O IC receptor (SLAVE) leva a linha SDA a nível L durante o período H do pulso de reconhecimento.

• Usualmente, o SLAVE endereçado é obrigado a gerar um reconhecimento logo após cada byte ter sido recebido.

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I2C – Reconhecimento (ack)

• Quando não ocorre uma confirmação após o mestre enviar algum byte, ele deve gerar uma condição de parada e abortar a comunicação.

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I2C – Conflitos de clock

• Cada Mestre gera seu próprio clock na linha SCL• Os dados são válidos apenas durante o período H dos pulsos de

clock. • O período L é determinado pelo IC com o clock de maior período L

e o período H pelo IC com o clock de menor período H.

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I2C – Conflitos de dados

• Se um MASTER está transmitindo um nível H, enquanto outro está transmitindo um nível L, o estágio de saída de dados deste MASTER será desativado, porque o nível da barra não corresponde ao seu próprio nível

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I2C Exemplos de transmissão

• Transmissão do MASTER para o SLAVE, sem alteração de direção.

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I2C Exemplos de transmissão

• Transmissão do SLAVE para o MASTER logo após a leitura do primeiro byte.

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I2C Exemplos de transmissão

• No momento do primeiro reconhecimento, o MASTER passa a assumir o papel de receptor e o SLAVE o de transmissor. Este reconhecimento é ainda gerado pelo SLAVE.

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I2C - Endereçamento

• O primeiro byte após o start bit determina o endereço do escravo

• A exceção é o endereço de "chamada geral " que endereça todos os ICs.

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Setembro de 2008 Caio Ramos 58

I2C - Endereçamento

• 1111XXX é reservado com propósitos de extensões futuras.

• 1111111 é reservado aos endereços de extensão– Processo de endereçamento deve continuar nos bytes

seguintes

• 0000XXX foi definida como um grupo especial.• 0000000 é o endereço de chamada geral

– O significado do endereço de chamada geral é sempre especificado no segundo byte.

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Setembro de 2008 Caio Ramos 59

I2C - Endereçamento

ENDEREÇO SLAVE

R/W  

0000 000 0 Endereço dechamada geral

0000 000 1 byte de partida

0000 001 X endereço CBUS

0000 010 X endereço reservado

0000 011 X a ser definido

0000 100 X  

0000 101 X  

0000 110 X  

0000 111 X  

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SMBus

• Baseado na especificação I2C• A primeira especificação é de 1995

– Versão 1.1: 1998– Versão 2.0: 2000

• Desenvolvido primeiramente para baterias inteligentes e carregadores

• Muito utilizado entre dispositivos de uma placa-mãe– Controladores de tensão– Carregadores de bateria– Sensores de fan, temperatura, tensão– Configuração de dispositivos

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SMBusNovas capacidades

• Reconfiguração dinâmica– Conexão e desconexão de dispositivos no

barramento

• Atribuição de endereço dinâmica

• Adição de novos sinais (opcionais)– SMBUS#: indica suspend mode– SMBALERT#: indica que um escravo tem algo

para transmitir

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SPISerial Peripheral Interface

• É um link de dados serial, definido pela Motorola

• Full duplex

• Mestre – escravo– Somente 1 mestre, com 1 ou mais escravos

• Os escravos são selecionados através de conexões (slave select) individuais

• MSBSetembro de 2008 Caio Ramos 62

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SPI

• O barramento SPI possui 4 sinais:– SCLK — Serial Clock (output from master)– MOSI/SIMO — Master Output, Slave Input

(output from master)– MISO/SOMI — Master Input, Slave Output

(output from slave)– SS — Slave Select (active low; output from

master)

Setembro de 2008 Caio Ramos 63

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SPI

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SPI

• O chip select é ativo baixo– Alguns dispositivos requerem a borda de descida.

Exemplo: MAX1242, um ADC, inicia a conversão após a descida do slave select.

• A maioria dos dispositivos deixam suas saídas em alta impedância quando não estão selecionados– Sem essa característica, o escravo não pode

compartilhar o barramento com outros dispositivos

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SPI – Aplicações

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• EEPROM e Flash – AT250X0, 25LCXX, NM93CXX, AT45D0XX, NX25FXX

• ADC e DAC – ADS1210, ADS1212, ADS1286, ADS7834, ADS8321, CS5531– AD5530, AD7394, AD8303, DAC8143, TLV5636, TLV5627, TLV5618

• RTC – NM25CXX, MC68HC86T1

• Controlador CAN– 82527, MCP2510

• Microcontroladores, DSP, Controlador USB, Sensor de Temperatura, etc..

Page 67: Interfaces Seriais Caio Ramos Setembro de 2008. Objetivos Apresentar as interfaces seriais mais utilizadas atualmente; Aprofundar os conhecimentos nas

SPI

Setembro de 2008 Caio Ramos 67

Page 68: Interfaces Seriais Caio Ramos Setembro de 2008. Objetivos Apresentar as interfaces seriais mais utilizadas atualmente; Aprofundar os conhecimentos nas

• Modo 0– Mestre envia dado na subida do clock e recebe na descida do

mesmo

• Modo 1– Mestre envia dado ½ ciclo à frente da subida do clock e recebe dado

na subida do mesmo

• Modo 2 – Mestre envia dado na descida do clock e recebe na subida do

mesmo

• Modo 3– Mestre envia dado ½ cliclo à frente da subida do clock e recebe na

descida do mesmo

SPIModos de configuração

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SPIModos de configuração

Setembro de 2008 Caio Ramos 69

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• Registros:– Registros de configuração

• Clock, modo, número de bits,

– Registro de buffer de recepção– Registro de buffer de transmissão– Etc.

SPI

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SPI - Vantagens

• Full Duplex• Taxas maiores do que I2C or SMBus• Flexibilidade de protocolo

– Não limitado a palavras de 8 bits– Flexibilidade de escolha de tamanho, conteúdo e função

das mensagens

• Menos circuitos– Lower power requirements than I²C or SMBus due to less

circuitry (including pullups)

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SPI – Desvantagens

• Requer mais pinos do que a I2C– Não possui endereçamento, logo necessita de um SS

para cada escravo

• Não possui controle de fluxo• Não tem confirmação de recebimento

– No hardware slave acknowledgment (the master could be "talking" to nothing and not know it)

• Suporta somente um dispositivo mestre• Without a formal standard, validating

conformance is not possibleSetembro de 2008 Caio Ramos 72

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Referências

• Gook, Michael. PC Hardware Interfaces: A Developer’s Reference. Unated States of America: ALIST, 2004.

• http://www.infowester.com/usb.php• http://ece.ut.ac.ir/classpages/F83/Interface/USB.ppt• http://informatica.hsw.uol.com.br/portas-usb.htm• http://www.powerlandcomputers.com/PDF%20Brochures/firewire-

usb.pdf• http://www.qimaging.com/support/kb/whitepapers/

firewire_usb_technote.pdf• http://www.csun.edu/~vcact00f/311/termProjects/700class/

USB2.0vsFireWire.pdf• http://www.infowester.com/serialata.php

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Referências

• http://pt.wikipedia.org/wiki/Serial_ATA• http://www.clubedohardware.com.br/artigos/564• http://www.lisha.ufsc.br/~guto/teaching/ish/devices/eia485/

overview.pdf• http://www.cic.unb.br/~bordim/TD/Arquivos/G10_Monografia.pdf• http://jeronimomachado.vilabol.uol.com.br/I2C.htm• http://www.ee.pucrs.br/~terroso/html/protocolos.html• http://www2.eletronica.org/artigos/eletronica-digital/protocolo-de-

comunicacao-i2c• http://dee.feg.unesp.br/Disciplinas/SEL3103/PDF/microp_cap9-

Serial.pdf• http://www.ee.pucrs.br/~terroso/html/protocolos.html#spi

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