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Recessão leva portugueses acortar 8 nas compras deNatal

Aseguir aos gregos osportugueses são os quemaiscontam cortar nos gastosda quadra natalícia 72acreditam que Portugalestará em recessão em2012

O cinto das famílias vai apertar

no Natal com menos dinheiro emcompras e maior preocupação emcontrolar o orçamento Os efeitos daausteridade estão a ressentir se naconfiança dos consumidores e paraa quadra natalícia os portuguesesprevêem cortar 7 89 nos gastosA conclusão –deum estudoapu

blicar hoje pela empresa da consultoria e auditoria Deloitte –vemantecipar indirectamente para esta épocaaquilo quemostramos números dosúltimos meses sobre a evolução doconsumo privado que em Setembro contraiu 4 4 pontos –omaiorretrocesso desde 1978A procura tende a crescer em De

zembro emrelação aos outrosmesesdo ano mas saber se o mesmo vaiacontecer este ano ainda é uma incógnita Para já podeapenas avaliarse uma previsão de gastos menorquecoloca Portugal no segundo da listacom a contracção mais significativaentre os 18 países considerados noestudo 15 da União Europeia maisUcrânia Rússia eÁfrica do SulA contracção é ainda assim me

nos drástica do que a previsão para aGrécia o epicentro da criseda dívidaeondeos consumidores esperamreduzir o orçamento de Natal em 22Claramente a expectativa de redução do orçamento não é tão significativa em Portugal como seria deesperar avalia PedroMiguel Silvaanalista daDeloitte para quemo padrão de consumo portuguêsmostraapesar de tudo alguma resiliêncianesta épocaOestudo que emPortugal inquiriu

805 pessoas 18 354 nos 18 países

foi realizado na segunda e terceirasemanas de Setembro quando era jáconhecido que oGoverno ia avançarcom um imposto extraordinário masnão contabiliza a percepção sobre asmedidas de austeridade anunciadaspara o próximo ano nomeadamenteos cortes totais e parciais nos subsídios aos funcionários públicos epensionistasO inquérito mostra que 62 dos

portuguesesdizem termenos dinheiro para gastar neste Natal Mas 28contam ter omesmomontante paragerir na quadra e há ainda 10 queesperam termais para gastar face aoNatal de 2010Portugal está em recessão desde

o início do ano com uma contracção de 0 9 e assim continuarápelo menos por mais um ano coma economia a bater na recessãomaisprofundadesde 1975 a cair 2 8 segundo prevê o GovernoUma esmagadora maioria dos

portugueses 88 tem clara percepção de que a economia está emqueda em 2011 Mas há ainda 4 deportugueses a acreditar que a actividade económica estava a crescerassim como outros 4 a considerar

a economia apenas tinha estagnadoNa prática nove em cada dez sa

bem que a economia está em contraciclo com o desempenho da zona euro umcrescimento de 1 6 nosegundo trimestre Num ano essapercepção aumentou em 48 pontospercentuais mas está longe do salto 78 que dera em 2008 quando a Europa importou dos EstadosUnidos uma crise financeira que arrastou Portugal para uma profundarecessão em 2009Só na Grécia a percepção da cri

se é superior 92 mas nem Itálianem Irlanda nem Espanha por esta ordem deixam de estar no topoda lista a seguir a Portugal comoos países onde é maior a percepçãode que a economia está em contracçãoPara 2012 há menos pessoas a

apontar para uma queda da actividade económica do que a percentagem dos que têm essa percepçãorelativamente a este ano São 72 aapontar para uma recessão mas háainda uma franja de 12 que não sabemcomo evoluirá a economia 10a preverem que estará em estagnação e 5 que estará a crescer

Pedro Crisóstomo

Àmargem

DepósitosaumentamOs depósitos dosparticularesvoltarama subir no final deSetembro face ao final deAgostoem 541milhõesdeeuros situandoseem novomáximohistóricode127552 milhõesdeeuros deacordocomdados doBanco dePortugal O valor totaljá acumula subidasmensais consecutivashá umano batendosucessivosmáximoshistóricos A últimavezque os depósitosdiminuíramfoi entre

Agostoe Setembro de 2010edesde aínão pararammais desubir de formamensal Ainda deacordo comoBancodePortugalo crédito total concedido àsempresasno final de Setembroatingiuos 116454milhões deeuros mais267milhõesqueoregistadono saldode final deAgosto Em sentido contrário

esteve ocrédito concedido àsfamílias queapresentouuma contracçãode 327milhões deeuros somando já

cincomeses de quedasconsecutivas

Retalho emperdaOvolume de negócios docomércioa retalho emPortugal teve emSetembro a maior queda mensalentre os paísesdaUnião EuropeiaUE e a segunda mais elevada emcomparação com omesmomês doanopassadoDeAgosto para Setembro o

comércio a retalhoportuguêssofreu uma queda de 37 valorque compara comasmédias dos17 países da zona euro para osquais o Eurostat ontempublicoudados uma queda de 07 e dos27 daUE umrecuo de 03

Público

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Diário

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