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Teorias na Educação de Pessoas Adultas

Isabel Castro /Nº 42982 2010

…Não há esperança na pura espera, nem tampouco se alcança o que se espera na espera pura, que vira, assim, espera vã.

(Paulo Freire, 1992)

“ O homem não é o que pensa mas o que faz”

(Paulo Freire)

2010

Conceito da Educação de adulto. Segundo A.C. Tuijnamn (1996), este deve ser

entendido tanto como um trabalho das instituições, como um tema de estudo relacionado com a pedagogia e a andragogia, como uma profissão ou um campo de estudo, como uma actividade ou a consequência dos movimentos sociais, sendo distinto de outros tipos de educação, pelos seus principais fins e funções. E ainda segundo o mesmo autor, educação de adultos é um termo genérico que se refere á educação formal, não formal e informal, assim como à educação profissional e à formação contínua fora da escola para jovens e adultos: de forma resumida, a educação deve-se tanto à teoria como à prática.

2010

Teoria da Educação de adultosTeoria Psicológica do Ciclo VitalTeoria das Inteligências Múltiplas: H.Gardner

Há vários tipos de teorias, que são os seguintes:

2010

Teoria da Competência Educativas: J. Mezirow

Teorias Socioeconómicas e OrganizativasFormação na Era do Pós - Capitalismo A nova Teoria do “ Capital Humano e/ou

Capital Intelectual”A teoria da Acção Comunicativa: J. Habermas

2010

O fenómeno da educação de adultos segundo García Carrasco (1997) citado por Agustín Osorío possui um alerta formativo, tendo as seguintes características:

Teoria de Educação de Adulto

2010

Complexidade organizativa das sociedades desenvolvidas.

Evolução acelerada das destrezas fulcrais para o trabalho.

Cultura global.Crise dos valores colectivos.Fragilidade na aquisição dos sistemas

normativos.Sobrestimulação cultural.Mudança acelerada.

Teoria de Educação de Adulto

2010

O conceito de educação permanente tem uma dimensão total, em que a educação de adultos possui aspectos básicos, como o princípio de educabilidade; a superação dos limites de espaço; tempo da educação; a eliminação de fronteiras entre os diversos sistemas (formal, não formal e informal), dar prioridade à aprendizagem sobre a instrução e a incorporação da sociedade na educação, para o desenvolvimento pessoal e social.

Visão teórica da educação de adultos

2010

Um dos aspectos básicos desta teoria é a necessidade de estudar o ser humano nos episódios decorrentes da sua vida e de recorrer a outras variáveis distintas com a idade para assim descrever e explicar o desenvolvimento.

A Teoria do Ciclo Vital

2010

Há três modelos básicos:

Modelo Mecanicista

Modelo organicista

Modelo dialéctico - contextual

A teoria do Ciclo Vital

2010

O comportamento explica-se através de antecedentes e consequentes que sejam observáveis. Ligada a esta teoria está a da aprendizagem (condutismo), biológica do envelhecimento que se centra na acumulação de erros ou desgaste do organismo. É através da aprendizagem com a mudança que há desenvolvimento, sendo a mudança, em qualquer momento do ciclo vital do homem, é explicada através do que ele é capaz de aprender por influência do ambiente.

Modelo Mecanicista

2010

Explica o comportamento humano através da formação de estruturas ou organizações internas. Este modelo engloba a psicologia evolutiva defendida por Jean Piaget.

O comportamento está ligado ao sistema nervoso genético e são o resultado da maturação, e as teorias fisiológicas do envelhecimento são coerentes com alguns destes princípios do “ organismo” em que o envelhecimento é um processo de deterioração celular e involuto orgânico.

Modelo Organicista

2010

É o “acontecimento a realizar-se”, invocando a inter-relação que se estabelece entre o indivíduo e o meio em que está inserido, em que se estabelece a interacção dialógica, explicando o desenvolvimento através de três leis fundamentais:

- Transformação da mudança quantitativa para qualitativa;

- Lutas de opostos;- Negação da negação. O modelo dialéctico – contextual insiste em estudar

os processos evolutivos do desenvolvimento tendo como referência as relações recíprocas entre o organismo e o meio que são modificadas por eles próprios.

Modelo Dialéctico contextual

2010

Teoria das Inteligências Múltiplas, esta foi baseada num teste de sucesso escolar que foi

realizado e desenvolvido pelo psicólogo Alfred Binet em 1900, em que tinha como objectivo detectar crianças retardadas e

crianças normais. Na guerra foi aplicado aos soldados com a finalidade de diagnosticar a

capacidade deles.

Teoria das Inteligências Múltiplas: H. Gardner

2010

Durante muitos anos, tinha-se a ideia de que a inteligência diminuía com o passar dos anos na fase adulta o que era uma ideia incorrecta.

Fizeram-se estudos invocando-se no facto de comparar a inteligência de pessoas maduras com a das mais jovens. E o que demonstrou ser.

Certo é que a inteligência só começa a declinar-se o partir dos 65 anos e não é generalizada. A inteligência não actua de forma isolada. O sujeito deve utilizar várias capacidades para realizar uma tarefa.

Teoria das Inteligências Múltiplas: H. Gardner

2010

Segundo vários autores como, R.B. Catell (1969), J.L Horn (1967,1968 e 1970), e Horn e Hoffer (1992) em estudos clássicos, distinguem “ inteligência fluida” da inteligência cristalizada”, em que , segundo os referidos autores , a inteligência fluida considera-se a curto e longo prazo e não há diferenças na questão de memória.

Teoria das Inteligências Múltiplas: H. Gardner

2010

Tipo de Inteligência Capacidade e percepção

Linguística Línguas palavras

Matemática Lógicos numerais

Musical Música, som, ritmo

Corpóreo – cinestésica Controle de movimento

Visual Imagens e espaço

Interpessoal Sentimentos de outras pessoas

Intrapessoal Auto - consciência

Modelos de H. Gardner(2001) das 7 Múltiplas Inteligências

2010

O homem é produto da evolução natural e cultural, e por esta razão que Gardner é da opinião que a inteligência não está directamente relacionada com a infância, à idade adulta na 1ª fase.

O desafio da mente é compreender a experiência, aproveitar as Inteligências Múltiplas.

Teoria das Inteligências Múltiplas: H. Gardner

2010

Segundo o Mezirow,” O processo de fomentar o esforço para

ampliar a própria capacidade de explicitar, elaborar e actuar sobre alguns aspectos do nosso compromisso com o mundo”

Teorias da Competência Educativa

J. Mezirow

2010

Esta teoria assenta sob dois factores:

• As particularidades do desenvolvimento adulto

• Função que a aprendizagem deve cumprir

2010

O que caracteriza o desenvolvimento adulto é a possibilidade de alargar a nossa compreensão e sentido de acção, de tudo o que se adquiriu durante a infância.

Em relação à aprendizagem, J. Mezirow afirma existir três formas com comprovações de validade diferente, sendo elas:

Teorias da Competência Educativa

J. Mezirow

2010

Aprendizagem instrumental – controla e/ou manipula o meio inserido aplicando-se o teste de verdade.

Aprendizagem significativa – referindo-se aos valores, às decisões morais, sentimentos, etc. A validade só se obtém através da participação livre e completa.

Aprendizagem dialógica – é a validação do que os outros querem dizer quando comunicam através do discurso, de livros, poesia, etc. Segundo o autor esta aprendizagem é fundamental para a compreensão da experiência adulta.

Teorias da Competência Educativa J. Mezirow

2010

Segundo Mezirow, citado por Agustín Osorio, a aprendizagem no adulto tem como função dar significado à experiência constituída e que deve estar dirigida para emancipação social e individual, sendo necessário perceber como dar significado à experiência que o adulto em si possui.

Para Mezirow, a aprendizagem significativa não é uma simples técnica mas, a essência da educação de adultos, tendo como objectivos ajudar as pessoas adultas a serem mais autónomas, aprendendo a negociar com os outros os valores, significados e propósitos.

Teorias da Competência Educativa

J. Mezirow

2010

Esta teoria foca que as pessoas “não são recursos “

Mas “têm recursos “como o conhecimento, a capacidade, a experiência ,etc.

• Segundo os autores A. Colom, J. Sarramona e G.Vázquez (1994) citados por Agustín Osorio, afirmam que a formação e a aprendizagem se realizam nas instituições e nas relações formais e não formais, ao longo da vida, num processo de educação permanente.

Teorias socioeconómicos e Organizativas

2010

P.F. Drucker está ligado à evolução do mundo social e económico. Drucker centra-se na transição da sociedade capitalista para a sociedade Pós- Capitalista, identificando o conhecimento como principal recurso da sociedade de emergente no final do séc.xx. O seu ponto de partida é o reconhecimento e a justificação da economia do saber. Dá-se mais ênfase ao capitalismo da informação, em que no futuro há mais a preocupação com a produção e a distribuição do saber e da informação.

Formação na Era do Pós Capitalismo

2010

Segundo Drucker, as mudanças ocorridas ao nível das estruturas sociais e políticas da sociedade dos últimos anos, centra-se na evidência e na importância do conhecimento no desenvolvimento económico da sociedade pós capitalista.

Formação na Era do Pós Capitalismo

2010

Drucker, baseia-se a sua teoria sob três conceitos fundamentais:

SociedadePolíticaconhecimento

Formação na Era do Pós Capitalismo

2010

Segundo, o autor a sociedade Pós capitalista ainda não está totalmente criada, tendo resultados entre 2010 e 2020. Estamos, portanto, numa fase de transição caracterizada por profundas alterações a nível político, económico, social e moral onde o recurso básico será o conhecimento.

Formação na Era do Pós Capitalismo

2010

2010

Nos anos 90 com défice das qualificações impele que sejam as empresas a tomar a iniciativa e a começarem a investir na educação para que a mão-de- obra seja mais qualificada e pela competitividade que há na actualidade a nível de mercado.

Teoria do Capital humano e/ou

Capital intelectual

O novo capital humano é composto por três factores operativos:

Competência que gera valor através do conhecimento, da habilidade, do talento e dos conhecimentos técnicos dos empregados.

Teoria do Capital humano e/ou

Capital intelectual

2010

Atitude relativa ao valor que gera o comportamento dos empregados no posto e trabalho, devido a três factores essenciais: motivação, comportamento e conduta.

Agilidade intelectual – capacidade para transferir o conhecimento de um contexto para outro.

Teoria do Capital humano e/ou

Capital intelectual

2010

O capital humano e o capital estrutural são básicos para terminar o capital intelectual. Que se pretende analisar e medir como elemento essencial do valor global de uma empresa.

Teoria do Capital humano e/ou

Capital intelectual

2010

Em termos educativos, a escola amplia o domínio da razão e liberta a obscuridade que as sociedades (homem) normalmente seguem nas tradições, para isso os educadores têm como objectivo transmitir a verdade e os valores sobre os conceitos de beleza, bordada sobre os diferentes laços culturais. A aprendizagem está dirigida para as habilidades instrumentais e para o conhecimento do mundo objectivo e não para a participação social, a auto – estima, o desenvolvimento pessoais e outros a nível do ego de cada pessoa como ser social.

Teoria de Acção ComunicativaJ. Habermas

2010

Neste sentido, a pedagogia crítica opta como função, desvendar a natureza política da educação que está entendida sob os interesses e os objectivos da razão instrumental, e também opta por adquirir alicerces a partir da Teoria Crítica da Escola de Frankfurt e da Teoria da Acção Comunicativa de Habermas.

Teoria de Acção ComunicativaJ. Habermas

2010

Todo o trabalho de Habermas centra-se na reconstrução de um processo mais alargado da racionalidade não se restringindo à razão, instrumental, tentando recuperar os ideais Iluministas, dando mais importância as ciências sociais e da educação.

Para Habermas, a ciência não é o único conhecimento com eficácia nas acções humanas não sendo capaz de justificar as normas que devem ajuizar qualquer saber.

Teoria de Acção ComunicativaJ. Habermas

2010

Este é o resultado da actividade humana motivada por necessidades e interesses, tais como:

Saber técnico – saber instrumental, não é o único e legítimo saber absoluto.

Saber prático – surge do entendimento dos significados sociais.

Saber emancipatório – interesse humano, autonomia nacional, liberdade. A este saber está ligada a “Ciência Social crítica”.

Teoria de Acção ComunicativaJ. Habermas

2010

É neste último interesse que Habermas se apoia, rejeitando o princípio da Filosofia da consciência dando mais importância à acção comunicativa. Em que pretende transformar a nacionalidade instrumental em racionalidade emancipatória, em que pretende:

Libertar a razão moderna das suas premissas individualistas.

Conciliar o mundo através de consensos emancipatórios colectivos.

Assentar na competência comunicativa.

Teoria de Acção ComunicativaJ. Habermas

2010

Segundo Habermas citado por Agustín Osorio, a Teoria da Modernidade faz parte da Teoria da Acção Comunicativa, em que os dois conceitos centrais são “ o mundo da vida” que é orientado pela razão comunicativa; e o “ sistema “ que é orientado pela razão instrumental.

Teoria de Acção ComunicativaJ. Habermas

2010

Acção comunicativa pretende transformar a Nacionalidade Instrumental em racionalidade emancipatória

em que se pretende:

Teoria de Acção ComunicativaJ. Habermas

2010

Libertar a razão moderna das suas premissas individualistas.

Conciliar o mundo através de consensos emancipatórios colectivos.

Assentar na competência comunicativa. Segundo Habermas citado por Agustín Osorio, a

Teoria da Modernidade faz parte da Teoria da Acção Comunicativa, em que os dois conceitos centrais são “ o mundo da vida” que é orientado pela razão comunicativa; e o “ sistema “ que é orientado pela razão instrumental.

Teoria de Acção ComunicativaJ. Habermas

2010

As características básicas são as seguintes:

Toda a intenção de explicar o que a pessoa é ao que deveria chegar e ser como sendo a pessoa capaz de se transformar.

Mudar socialmente através da comunicação e da capacidade discursiva das pessoas, desenvolvendo acções para emancipação.

O mundo da vida surge como num depósito de auto de auto – evidências.

Teoria de Acção ComunicativaJ. Habermas

2010

No acto comunicativo comprova-se a validade das suas emissões e posturas.

O discurso ideal implica condições de diálogo para se chegar a uma decisão racional.

O objectivo de tudo isto é elaborar boas situações para criar o diálogo inter subjectivo em condições de crescente democracia e igualdade, para as comunidades educativas aprendam colectivamente através do diálogo.

A teoria de Habermas apoia o sujeito e a comunidade.

Teoria de Acção ComunicativaJ. Habermas

2010

Curso: Educação Socioprofissional

Unidade Curricular : Sociopedagogia e Formação de Adultos

Aluna: Isabel Castro Nº 42982

2010

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