apresentacao polignano

Post on 19-Jan-2017

277 Views

Category:

Environment

0 Downloads

Preview:

Click to see full reader

TRANSCRIPT

GESTÃO DE RIOS

PROF. MARCUS VINICIUS POLIGNANO

* 

* 

* As perdas na distribuição de água urbana atingiram 36.9% em 2012 (SNIS, 2012).

* O consumo doméstico médio de água per capita era de 167.5 litros por dia, variando de 131.2 litros por dia no Nordeste a 194.8 litros por dia no Sudeste.

* A descarga de efluentes domésticos é o principal problema que afeta a qualidade das águas superficiais (MMA, 2008), pois apenas 48% dos esgotos domésticos são coletados e 39% são tratados (IBGE, 2010).

* Outros grandes poluidores da qualidade da água em todas as regiões hidrográficas incluem os efluentes industriais, de mineração, descargas difusas de drenagem do solo urbano e agrícola, e a deposição de resíduos sólidos.

Distribuição de água no Brasil

* Em breve o mundo atingirá a marca de 9 bilhões de pessoas, 2 bilhões a mais que temos hoje.

* será necessário produzir 50% a mais de alimentos, a oferta de energia terá de crescer 45% e o consumo de água aumentará 30%: a pressão sobre os recursos naturais do planeta se tornará insustentável.

* E, nada sendo feito para mudar padrões de consumo, dois terços da população global poderão sofrer com escassez de água doce até 2025, de acordo com a ONU

POLÍCIAMILITARD E M I N A S G E R A I SNossa profissão, sua vida.

Ocupação urbana desordenada

Fotos: Projeto Manuelzão

A morte anunciada dos cursos d’água 1º - despeja-se lixo e esgoto

3º - canaliza-se em leito aberto

2º - o córrego torna-se focos de vetores e de odores

4 - sepultamento com canal fechado (avenidas sanitárias)

* 

Acesso a serviços essenciais no Brasil, segundo residências atendidas - Pnad 2012

Iluminão elétrica (%)

Coleta de esgoto (%)

Rede de água (%)

Coleta de lixo (%)

Fossa rudimentar (%)

2011 99,3 54,9 84,6 88,8 16,6

2012 99,5 57,1 85,4 88,8 16,6

Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Síntese dos Indicadores de Pnad 2012

* 

* 

* Os diversos planos de recursos hídricos em níveis nacional, estadual, local e de bacia são mal coordenados e não chegam a ser colocados em prática, por falta de financiamento ou limitada capacidade de acompanhamento e execução.

* A incompat ibi l idade entre as f ronteiras administrativas municipais, estaduais e federais e os limites hidrológicos levanta a questão da escala funcional adequada.

* as cobranças pelo uso da água são baixas; essas cobranças são consideradas finanças públicas e, portanto, estão sujeitas as regras e procedimentos rígidos de gastos, o que por vezes gera dificuldade na gestão dos recursos

* Falta de controle de outorgas * Os comitês de bacias hidrográficas possuem poderes deliberativos fortes, mas t ê m l i m i t a d a c a p a c i d a d e d e implementação. Em muitos casos, eles essencialmente desempenham um papel de defensores, enquanto deveriam construir o consenso sobre as prioridades e o planejamento para orientar a tomada de decisões.

*  Enfraquecimento do sistema de gestão de recursos hídricos *  Contigenciamento dos recursos financeiros FHIDRO e Cobrança pelo uso da água

* 

VEJA.com/VEJA)

Anomalia observada na precipitação histórica acumulada nos meses chuvosos de 1979 a 2014. Destaque para a tendência contínua e rítmica de sucessão de anomalias negativas. Fonte: Adaptado de SIMGE/IGAM (2015).

* 

•  ESTAMOS FAZENDO GESTÃO DE RESERVATÓRIOS E NÃO DE BACIAS

•  A NOSSA CRISE NÃO SE RESTRINGE A FALTA DE CHUVA E SIM DE GESTÃO

•  NÃO FALTAM RESERVATÓRIOS FALTAM RIOS

*  DISPONIBILIDADE E DEMANDA HÍDRICA

* Diante do quadro higrometeórico observado, o IGAM contabilizou o montante das Portarias de Outorga publicadas entre 2003 e 2014, além das Certidões de Uso Insignificante expedidas na SF3.

* Conhecimento do quadro de evolução das outorgas concedidas e autorizadas no estado e a relação com a disponibilidade hídrica das bacias.

Sabará 23.03.2015

Sabará 01.07.2015

Figura 34: Rio das Velhas totalmente coberto por aguapé, Outubro de 2014

BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO

* 

* 

* 

* 

* 

IGUATAMA 12/10/2014

PIRAPORA 2015

* 

Foto

: UN

EP.

VEJA.com/VEJA)

BACIA HIDROGRÁFICA

* 

CULTURA DA ABUNDÂNCIA

CULTURA DO CONSUMO SUSTENTÁVEL

•  DESPERDICIO •  METODOS DE

PRODUÇÃO COM CONSUMO EXCESSIVO

•  POUCO COMPROMISSO COM A GESTÃO

•  PRIVILÉGIOS DE ALGUNS USOS EM DETRIMENTO DE OUTROS

•  DEGRADAÇÃO DOS RIOS

•  CONSUMO CONSCIENTE •  O REUSO •  A RECICLAGEM •  MUDANÇAS NO PROCESSO

DE PRODUÇÃO •  MELHORIA DA GESTÃO •  GARANTIR OS MULTIPLOS

USOS DA ÁGUA •  VISÃO ECOSSISTÊMICA DE

BACIA •  PRESERVAÇÃO E

REVITALIZAÇÃO DOS RIOS

* 

•  FORTALECIMENTO DOS COMITÊS DE BACIA •  CRIAÇÃO EFICIENTE DE UM SISTEMA DE

INFORMAÇÃO E GESTÃO •  AUMENTAR O NÚMERO DE PONTOS DE

MONITORAMENTO DE VAZÕES •  OBEDECER O LIMITE DA CAPACIDADE DE

OUTORGA DOS CURSOS DA ÁGUA •  GARANTIR OS MULTIPLOS USOS DA ÁGUA •  ENVOLVER A SOCIEDADE NA GESTÃO •  PROPOR METAS E PACTOS COM OS DIVERSOS

USUÁRIOS DE ÁGUA – ESPECIALMENTE OS GRANDES- SOBRE PROCESSOS E CONSUMO

* 

•  ESTABELCER METAS DEFINIDAS PARA A REVITALIZAÇÃO DOS RIOS

•  INTEGRAÇÃO ENTRE A GESTÃO AMBIENTAL (LICENCIAMENTO) COM A GESTÃO DAS ÁGUAS –

•  DIVULGAÇÃO DE MAPAS DAS BACIAS NACIONAIS COM STRESS HÍDRICO

•  GARANTIR O NÃO CONTIGENCIAMENTO DE RECURSOS DA COBRANÇA E OUTROS PARA A GESTÃO DAS ÁGUAS

•  POLÍTICAS DE ESTADO PARA ALÉM DE GOVERNO NA GESTÃO DAS ÁGUAS

•  IMPLANTAR A OUTORGA SAZONAL EM FUNÇÃO DA VAZÃO DO RIO

* 

O INÍCIO

top related