apresentação para décimo primeiro ano, aula 31

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• câmara — sala, quarto

• eirado — lugar descoberto e saliente sobre uma casa; terraço

• noviço — que está ainda no processo de integração numa ordem religiosa’

• charão — objecto envernizado, lacado• bufete — secretária; aparador de sala de jantar

• tamborete — espécie de banco

• contador — armário com pequenas gavetas

• ledo — alegre

• valido — favorito, predilecto

A peça Frei Luís de Sousa foi publicada em livro na primeira metade do século XIX e, apenas um ano depois, representada pela primeira vez (sendo um dos actores precisamente Garrett).

Falso.

Peça foi representada em 1843; 1.ª edição é de 1844.

• 1843, 6 de Maio: lê uma Memória no Conservatório Real, procedendo à primeira leitura do drama.

• 1843, 19 de Maio: Garrett faz nova leitura da peça, na casa da amiga Maria Krus.

• 1843, 4 de Julho: representação no teatro particular da Quinta do Pinheiro

• 1844: publicação, em livro, da 1ª edição.

• 1847: representação no modesto Teatro do Salitre.

• 1850, 24 de Fevereiro: representação no Teatro Nacional D. Maria II.

Maria nasceu em 1584.

Falso.

Maria terá nascido cerca de 1586. No momento da cena I, Maria tem 13, quase 14; a acção respeita a cerca de 1600.

Quando a acção da peça começa, Camões ainda é vivo.

Falso.

Quando a peça começa, estaremos já quase no século XVII: 1578 + 21.

Maria é filha de D. João de Portugal.

Falso.

É filha de Manuel de Sousa Coutinho e Madalena de Vilhena.

Telmo fora criado de Camões, que muito admira.

Falso.

Contemporâneo de Camões, sobreviveu-lhe. Telmo era aio de D. João e, depois, continuou com a família de Madalena. Mas gosta muito de Os Lusíadas.

Madalena conhecera pessoalmente Inês de Castro.

Falso.

Está a ler uns versos dos Lusíadas, do episódio de Inês de Castro, que servem para marcar a efemeridade da felicidade. Assim se anuncia que também os instantes de paz de Madalena estão já prestes a serem impedidos pelo destino.

• escolar — homem de letras, culto

• galante prática — espirituosa prática

• gravidade — sensatez, ponderação

• hereje — que está contra os dogmas religiosos

• escudeiro — criado de família, já quase como um amigo

• primor — distinção

• funesto — fatal

• cabedais (e valimentos) — riquezas

• quitar — tirar, roubar• desarrazoar — disparatar• guapo — elegante, garboso• cabedal — abundância• por acinte — intencionalmente• quimera — fantasia (monstro fabuloso)• enodoar — manchar• Domínico — Dominicano• falua – tipo de embarcação• malquerença — inimizade • viração — brisa

À data da cena, Madalena teria trinta e oito anos.

Verdadeiro.

Ficou viúva aos dezassete (l. 128); entretanto, passaram 7 + 14 anos.

Maria é frágil.

Verdadeiro.

«não é uma criança muito forte» (l. 63); «delgadinha» (l. 64); etc.

Madalena conheceu Telmo antes de 1578.

Verdadeiro.

ll. 128: «Conheci-te de tão criança, de quando casei a... a... a... primeira vez».

Telmo trata Madalena na 3.ª pessoa do singular («A minha senhora está a ler?...») e na 2.ª pessoa do plural («Não digais mais, senhora; não me lembreis de tudo o que eu era»; «vos»).

Verdadeiro.

Madalena trata Telmo na 2.ª pessoa do plural («sois vós, Telmo...»; «Olhai, Telmo») e do singular («És muito amigo dela, Telmo?»; «Não fales com ela desse modo, nessas coisas»).

Verdadeiro.

Telmo teve inicialmente aversão por Maria [l. 68], provavelmente por esta ser fruto do amor de Madalena por outro que não o seu primeiro amo, D. João.

Verdadeiro.

A crença de Telmo de que o velho amo, D. João, estaria ainda vivo, assentava bastante numa carta escrita na madrugada de 4-8-1578.

Verdadeiro.

l. 155: «Às palavras, às formais palavras daquela carta, escrita na própria madrugada do dia da batalha, e entregue a Frei Jorge: [...] 'vivo ou morto, Madalena, hei-de ver-vos pelo menos ainda uma vez neste mundo'».

Madalena amava D. João, enquanto este vivera.

Falso.

ll. 175-177: «respeito, devoção, lealdade, tudo lhe tivestes [...] mas amor!» / «Não está em nós dá-lo nem quitá-lo, amigo».

D. João chegara a revelar ciúmes, ao aperceber-se de que Madalena amava Manuel.

Falso.

ll. 178-180: mas Telmo, por ele, sim: «Mas os ciúmes que meu amo não teve nunca — bem sabeis que têmpera d’alma era aquela — tenho-os eu».

O segundo casamento de Madalena (agora com Manuel) não foi consentido pela família do primeiro marido.

Falso.

ll. 188: «foi do aprazimento geral de nossas famílias, da própria família de meu primeiro marido».

Preocupa Madalena o ascendente que Telmo tem sobre Maria (e, sobretudo, as alusões que este faz a D. Sebastião, os agouros de que uma desgraça sobrevirá, etc.).

Verdadeiro.

ll. 205ss. & passim.

Frei Jorge, cunhado de Madalena, era irmão de D. João de Portugal.

Falso.

Frei Jorge Coutinho; estivera em Álcacer Quibir, é verdade; repara-se, porém, no «Coutinho».

Frei Jorge, cunhado de Madalena, era um franciscano.

Falso.

Era dominicano. Madalena pede a Telmo que vá ao convento dos Dominicanos (l. 229).

Ao terminar a cena, Madalena está preocupada com a demora de Manuel de Sousa Coutinho, por este ser mau mareante.

Falso.

Como cavaleiro de Malta, Manuel era bom navegante (l. 240). No entanto, preocupavam-na o feitio inflexível de Manuel e o facto de haver peste em Lisboa e de haver «malquerenças» entre castelhanos e portugueses.

TPC — Prepara a leitura das cenas III a VI (Antologia, 108-112).

Reescreve a última fala de Madalena na cena II (p. 107), transpondo a mesma situação (espera por alguém que vem de Lisboa para a Outra Banda) para a actualidade.

Registo linguístico também deve ser o que conviria a personagens do nosso século.

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