apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 51-52

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Versão turmas 2.ª e 3.ª

Segundo se explicou em aula, dentro da poesia trovadoresca, devemos considerar as

a) cantigas de amigo, as cantigas de amor, as cantigas de escárnio, as cantigas de maldizer.

b) cantigas de amigo e amor, as cantigas de escárnio e maldizer.

c) cantigas de amigo, as cantigas de amor, as cantigas de escárnio e maldizer.

d) cantigas de amigo e amor, as cantigas de escárnio e maldizer.

Nas cantigas de amor (relativamente às cantigas de amigo),

a) o vocabulário é mais díficil e a relação entre o par amoroso mais próxima.

b) o «eu» é menos espontâneo e o objeto de paixão, mais inacessível.

c) o «eu» é mais jovem e o confidente é mais velho.

d) o léxico é mais complexo, a relação amorosa mais concretizável.

Todos os «a» são preposições em

a) «estou a comer a comida»; «dei a Isabel uma beijoca».

b) «dei a Isabel a um árabe»; «dei-a com todo o gosto».

c) «a Paris vai-se de comboio»; «dou negativa a todos os que considerarem esta alínea a melhor».

d) «a cavalo dado não se olha o dente»; «a mulheres não se bate nem com uma flor».

São contrações de preposições e artigos todas as formas na alínea

a) ás, nas, de.

b) à, às, pelos.

c) da, a, naquela.

d) ao, as, dos.

A série de preposições/locuções prepositivas em que não há intrusos de outras classes é

a) a, com, por, antes de.

b) de, entre, contra, que.

c) e, em, durante, a.

d) mas, da, até, perante.

Nas frases «Sancha foi beijada pelo marido», «Sancho deu um doce ao dragão», «Em Elvas, comprámos azeitonas», as preposições introduzem, respetivamente,

a) complemento agente da passiva, complemento direto, complemento indireto.

b) complemento agente da passiva, complemento indireto, modificador.

c) complemento agente da passiva, modificador apositivo, complemento direto.

d) modificador, complemento direto, complemento indireto.

A alínea que só tem formas corretas é

a) engasgar-te-ias; vê-los-emos; não comê-la-á.

b) lavarás-te; jogarão-no; fá-la-eis.

c) avaliá-la-ei; não os reprovarei; di-lo-emos.

d) levarei-a; analisaria-a; comamo-los.

A próclise (anteposição do pronome relativamente ao verbo) justifica-se por haver uma estrutura de subordinação em

a) Não o vi na escola ontem.

b) Comprei-a na feira, quando fui a Carcavelos.

c) Disse que lhe dava o telemóvel no final da aula.

d) Dar-te-ei todos os beijos que queiras.

A sequência «Andarmos, Anda, Andasse» corresponde, por esta ordem, a

a) Futuro do Conjuntivo, Presente do Indicativo, Presente do Conjuntivo.

b) Futuro do Conjuntivo, Imperativo, Imperfeito do Conjuntivo.

c) Infinitivo Pessoal, Presente do Indicativo, Imperfeito do Indicativo.

d) Condicional, Imperativo, Futuro do Conjuntivo.

A sequência «Estiveram, Tenho feito, Fazia» corresponde, por esta ordem, a

a) Mais-que-perfeito do Indicativo, Perfeito Composto, Condicional.

b) Perfeito do Indicativo, Presente Composto, Imperfeito do Indicativo.

c) Perfeito do Indicativo, Perfeito Composto, Condicional.

d) Mais-que-perfeito do Indicativo, Perfeito Composto, Imperfeito do Indicativo.

A sequência «Ouvi, Visto, Caber» corresponde a

a) Perfeito do Indicativo, Particípio Passado, Futuro do Conjuntivo.

b) Imperfeito do Indicativo, Particípio Passado, Infinitivo Pessoal.

c) Imperativo, Particípio Passado, Infinitivo Pessoal.

d) Perfeito do Indicativo, Gerúndio, Infinitivo Impessoal.

A primeira pessoa do singular Presente do Conjuntivo dos verbos da 1.ª conjugação (-AR) termina em

a) e.

b) a.

c) i.

d) o.

A primeira pessoa do singular Presente do Conjuntivo dos verbos da 1.ª conjugação (-AR) termina em

a) e.

b) a.

c) i.

d) o.

A terceira pessoa do plural do Futuro do Indicativo equivale a

a) Infinitivo Impessoal + ão.

b) Infinitivo Impessoal + am.

c) 1.ª pessoa do singular do Infinitivo Pessoal + am.

d) 3.ª pessoa do plural do Pretérito Mais-que-Perfeito menos desinência pessoal + ão.

falar + ei (Futuro)

falar + ia (Condicional)

fal(ar)+ ava (Imperfeito do Indicativo)

beb(er) + ia

«Edu» (< Eduardo) ou «Fred» (< Frederico); e «furo» (no horário) são exemplos de

a) desconcentração nas aulas de Português; e sorte.

b) truncação; e extensão semântica.

c) sigla; e truncação.

d) truncação; e truncação.

A palavra «leitor» (de DVD’s), resultante de analogia com um «leitor» (de textos), exemplifica o processo de

a) sigla.

b) empréstimo.

c) estrangeirismo.

d) extensão semântica.

«SOS» (< Save Our Souls) e «PJ» são, respetivamente,

a) sigla, sigla.

b) sigla, acrónimo.

c) acrónimo, sigla.

d) acrónimo, acrónimo.

Galicismos são palavras

a) francesas.

b) portuguesas provindas do francês.

c) de origem galesa.

d) da família de «galo» («ovo», «Patrício», «crista», etc.).

A palavra «feni», inventada por um lexicógrafo afinal engenheiro, era

a) uma cunhagem.

b) uma onomatopeia.

c) uma truncação.

d) um empréstimo.

«Caracol» (nos cabelos) e «Expo» (como muitos ainda chamam à zona do Parque das Nações por lá ter ocorrido uma exposição em 1998) são exemplos, respetivamente, de

a) extensão semântica, truncação.

b) empréstimo, truncação.

c) extensão semântica, empréstimo.

d) onomatopeia, acrónimo.

«Brangelina» (para o casal Angelina Jolie e Brad Pitt) e «ONG» são exemplos, respetivamente, de

a) extensão semântica, cunhagem.

b) amálgama, sigla.

c) empréstimo, acrónimo.

d) cunhagem, divórcio.

Versão turmas 4.ª, 5.ª e 9.ª

Conforme se explicou em aula,

a) não se justifica a antiga distinção entre cantigas de escárnio e cantigas de maldizer.b) as cantigas de escárnio distinguem-se das cantigas de maldizer.c) a diferença entre cantigas de amigo e de amor é ligeira, ao contrário da distinção, essa clara, entre cantigas de escárnio e cantigas de maldizer. d) é pertinente considerar como um único tipo as cantigas de amigo e as cantigas de amor.

Nas cantigas de amigo e nas cantigas de amor, costuma haver, respetivamente,

a) um «eu» feminino, um destinatário próximo.b) um confidente (muitas vezes, natureza, mãe, etc.), uma «senhor» toda masculina.c) um rapaz ausente, uma «senhor» que impõe distância.d) refrão, leixa-prem.

A preposição a surge, contraída ou não, em todos os três segmentos da alínea

a) «Estou a dormir»; «O nascimento e a morte são tristes»; «Vou à feira».b) «Ao falar, perdigotava»; «Às armas, às armas!»; «Não bastavam os rebuçados a Sandra».c) «Há três minutos que não como cherne»; «Saiu-me o ás de copas»; «Escrevam um texto sem AA».d) «Dei a prenda ao Honório»; «Bebamos ao Osório!»; «Cada vez mais linda a Ofélia...».

São contrações de preposição e artigo e artigos todas as formas na alínea

a) pelo, como, à, dos.b) no, pela, aos, de.c) na, nu, nua, nus.d) pelos, no, do, à.

A série de preposições/locuções prepositivas em que não há intrusos de outras classes é

a) em, entre, até, e.b) que, de, consoante, a.c) mas, da, após, perante.d) a, contra, por, em.

Nas frases «O Sporting foi derrotado pelo Barcelona», «Falcao marcou um golo aos dragões», «Com o Basileia, tudo correu mal», as preposições introduzem, respetivamente,

a) complemento agente da passiva, complemento direto, complemento indireto.b) complemento agente da passiva, complemento indireto, modificador.c) complemento agente da passiva, modificador apositivo, complemento direto.d) modificador, complemento direto, complemento indireto.

A alínea que só tem formas corretas é

b) vestirás-te; beberão-no; trá-la-ás.c) classificá-la-íamos; não os esbofetearei; di-lo-ão.d) beberei-a; avaliaria-a; compremo-los.a) não entregá-los-á; roubá-los-emos; não comê-la-ia.

São razões para uso do pronome antes do verbo (contrariamente ao comum, que é a ênclise) a) tratar-se de português brasileiro; a afirmativa; um imperativo.b) uma oração coordenada; o verbo estar no futuro ou no condicional. c) uma oração subordinada; a negativa; a presença de certos advérbios.d) a mesóclise; o avistamento de um cocó de cão.

A sequência «Ouvirem, Ouvi, Ouvisse» corresponde, por esta ordem, a

a) Futuro do Conjuntivo, Imperativo, Imperfeito do Conjuntivo.b) Infinitivo Pessoal, Presente do Indicativo, Imperfeito do Indicativo.c) Condicional, Imperativo, Futuro do Conjuntivo.d) Futuro do Conjuntivo, Perfeito do Indicativo, Presente do Conjuntivo.

 

A sequência «Falado, Olharias, Comeis» corresponde, por esta ordem, a

a) Gerúndio, Condicional, Imperativo.

b) Particípio Passado, Futuro do Indicativo, Perfeito do Indicativo.

c) Particípio Passado, Condicional, Presente do Indicativo.

d) Particípio Passado, Imperfeito do Indicativo, Imperativo.

A sequência «Anda, Comido, Trazer» corresponde a

a) Presente do Indicativo, Particípio Passado, Futuro do Conjuntivo.

b) Imperfeito do Indicativo, Particípio Passado, Infinitivo Pessoal.

c) Imperativo, Particípio Passado, Infinitivo Pessoal.

d) Presente do Indicativo, Gerúndio, Infinitivo Impessoal.

Na 1.ª pessoa do plural, o Imperfeito do Indicativo termina em

a) ávamos (1.ª conjugação) e íamos (2.ª e 3.ª conjugações).

b) ávamos (1.ª e 2.ª conjugações) e íamos ( 3.ª conjugação).

c) ávamos (verbos de tema em A ou em E) e íamos (verbos de tema em I). 

d) ámos (verbos de tema em A), emos (verbos de tema em E), imos (verbos de tema em I).

 

A terceira pessoa do plural do Condicional equivale a

a) Infinitivo Impessoal + iam.

b) Infinitivo Impessoal + ião.

c) 1.ª pessoa do singular do Infinitivo Pessoal + iam.

d) 3.ª pessoa do plural do Pretérito Mais-que-Perfeito menos desinência pessoal + iam. 

 

As palavras «Abouba» (< Aboubakar) «Franguício» (frango, Patrício) são exemplos, respetivamente, de

a) truncação e empréstimo.

b) cunhagem e empréstimo.

c) cunhagem e extensão semântica.

d) truncação e amálgama.

 

«Frango» (de um guarda-redes) ou «túnel» (passar a bola sob as pernas), entrados no léxico do futebol vindos de outros domínios (por analogia), exemplificam o processo de 

a) redução (ou truncação).

b) empréstimo.

c) amálgama.

d) extensão semântica.

 

«DECO» e «www» são, respetivamente

a) sigla, sigla.

b) sigla, acrónimo.

c) acrónimo, sigla.

d) acrónimo, acrónimo.

 

«Empréstimo» e «estrangeirismo»

a) podem ser palavras quase sinónimas, mas «estrangeirismo» tem conotação depreciativa.

b) são sinónimos exatos.

c) supõem, respetivamente, grafias aportuguesada e a da língua original.

d) correspondem a palavras entradas no português recentemente e a palavras em curso de acomodação.

 

«Kodak» e «Spa» são, respetivamente,

a) onomatopeia e empréstimo.

b) truncação e sigla.

c) cunhagem e empréstimo.

d) empréstimo e acrónimo.

 

«Nâmbia» (país criado por Trump, decerto porque pensara em Namíbia e Zâmbia) e «Mitro» (< Mitroglou) são exemplos, respetivamente, de 

a) extensão semântica, abreviatura.

b) empréstimo, redução.

c) amálgama, truncação.

d) cunhagem, acrónimo.

 

«APAV» e «motard» são, respetivamente,

a) acrónimo, truncação.

b) acrónimo, empréstimo.

c) sigla, amálgama.

d) sigla, empréstimo.

TPC (férias) — Vai lendo um livro. Logo no começo das férias, em Gaveta de Nuvens, explicarei como pode essa leitura ser feita. Há livros recomendados pelo programa, os que estão no manual, na p. 18 — é mesmo obrigatório cada aluno ler, este ano, pelo menos, uma dessas obras. Quando escrever as tais indicações sobre este assunto, prevenirei quais desses livros são demasiado difíceis (intragáveis, dir-se-á). Tentarei ajudá-los a escolherem. (Não tenham depois problema em pedir-me conselho por mail, se for o caso.)

Também ao longo das férias espero escrever comentários aos vossos trabalhos de gravação.

Não entrego ainda três redações:

«Ilha das vacas felizes»;«Comentário a tiras de Astérix»;

«Sobre dança». 

Como se determina a classificação (neste primeiro período)?

Oralidade 20% + 5% > 25%

Leitura 20 % + 5% > 25%

Escrita > 25%

Gramática > 25%

Educação literária

Atitudes 10% [5% + 5%]

Oral 25% [5%]

Leitura 25% [5%]

Escrita 25%

Gramática 25%

Oral

Leitura Leitura

Escrita Escrita

Gramática Gramática

Leitura (e assinalarei atitude de …)

Escrita

Ouvir / Falar (e assinalarei atitude de …)

Gramática

O que lhes vier a dizer como provável classificação do período está sempre sujeito a alterações.

Legalmente, é o conselho que atribui as notas. Mas não é só isso. É que gosto de, à medida que vou classificando todos os alunos que tenho, poder ir verificando se também estou a ser justo em termos relativos.

Ainda me podem enviar o que queiram enviar em termos de gravação, mas nada posso prometer em termos de avaliação.

Em termos de tarefas períodos não são estanques (teriam sempre de vir a fazer a tarefa; logo o mais que pode acontecer é estarem a adiantar o que lhes iria ser sempre pedido).

E, se ainda vier a tempo, tentarei aproveitar ainda.

Mas não quero estar dependente das confusões que acontecem sempre.

No primeiro nível narrativo, o adulto a quem, em criança, chamavam Totó sabe que Alfredo morreu e, enquanto decide ir ao funeral, começa a recordar o amigo. Talvez a meio do que vamos ver hoje, teremos o fecho dessa longa analepse (uma narrativa encaixada que abrangeu toda a infância, adolescência e juventude de Salvatore, até à saída de Giancaldo).

O truque fílmico da justaposição de um comboio a sair de Giancaldo e um avião a chegar ao aeroporto na Sicília funciona como uma elipse, cortando uns vinte e cinco anos da vida do protagonista, e delimita o ponto em que retomámos a ação «contemporânea» da narração (ou seja, quando regressámos ao primeiro nível narrativo).

Salvatore viveu em Roma durante décadas, que são elididas no filme, passa os limites da Península Itálica (Giancaldo é na Sicília) mas é ao regressar a Roma que redescobrirá os filmes que eram a sua companhia.

Salvatore depara-se com o antigo patrão, mais velho, e vemos o louco da praça, também já diferente mas com as mesmas manias.

A infância de Totó morreu com o enterro de Alfredo e a destruição do cinema, mas Salvatore resgatou parte desse passado, os fotogramas dos filmes cortados / beijos.

Salvatore vê agora as imagens que antes tinham sido cortadas e que, quando muito, vira às escondidas nas sessões de visionamento para censura pelo padre.

A linha de ação da paixão pelo cinema e a da memória da infância ficaram concluídas, mas haverá alguma indefinição ainda no que se refere à paixão Salvatore-Elena.

Boas férias

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