apresentação para décimo ano de 2014 5, aula 35-36

Post on 03-Jul-2015

475 Views

Category:

Documents

0 Downloads

Preview:

Click to see full reader

TRANSCRIPT

O tratamento de 2.ª pessoa do plural dirigido a um só indivíduo

a) ainda se usa no Alentejo e em alguns bairros de Lisboa.

b) só se mantém no norte (e por falantes bastante idosos).

c) deve ser usado sempre que se interpelem professores de Português.

d) só sobrevive nas orações, como tratamento para Deus.

2.ª pessoa do plural

Pai Nosso, que estais no céu, venha a nós o Vosso reino.

Uma só entidade = Deus

O tratamento por «tu» é usado

a) entre pessoas que se conhecem mal, desde que adultas.

b) cada vez mais de pais para filhos e, generalizadamente, no Brasil.

c) entre jovens, e é mais informal do que o tratamento na 3.ª pessoa.

d) no norte, seguido da terceira pessoa verbal.

Se à pergunta «Como te chamas?» alguém responder «Bem, os meus pais pensavam dar-me o nome do segundo rei de Portugal. No entanto, depois de hesitarem, pensaram que devia ter antes o nome do progenitor do penúltimo, e assassinado, rei português. Chamo-me Luís», estará a infringir

a) a máxima de qualidade.

b) o princípio de cortesia.

c) a máxima de quantidade.

d) a máxima de modo indicativo.

Máxima de quantidade: o discurso deve ter a informação necessária (nem em demasiada nem em falta)

No Brasil, o tratamento mais generalizado é

a) «tu» e segunda pessoa do singular.

b) «cê» e segunda pessoa do singular.

c) «você» e segunda pessoa do singular.

d) «você» e terceira pessoa do singular.

«Você vai na sala D9?»

3.ª

Em aula, apercebemo-nos de que uma evolução em curso (ou já confirmada, mesmo) era a de que os filhos

a) já tratam os pais por «vossemecê».

b) já pedem aos pais mais nenucos.

c) já tratam os pais mais por «tu» do que na 3.ª pessoa.

d) tratam os pais cada vez mais na 2.ª pessoa do plural.

Em Portugal, o tratamento por «você» (mais terceira pessoa [você quer...]) é

a) mais abrangente do que o tratamento por «você» no Brasil.

b) especialmente ofensivo no campo. c) reservado aos interlocutores mais cultos. d) sentido como mais distante, ou menos

delicado, do que o tratamento por primeiro nome («o Luís») e terceira pessoa.

O tratamento de 2.ª pessoa do plural («ides») dirigido a vários indivíduos

a) já não se usa em lado nenhum. b) ainda se usa no Norte, sobretudo por

parte de falantes idosos. c) ainda se usa no Brasil. d) é o que deveriam usar os alunos em

diálogo com um grupo de professores.

Vós sois lampiõees. Ide-vos embora deste estádio do Dragãoe!

Quando, em vez de dizer «estudem até à página tal», um professor diz «pedia-lhes que estudassem até à página tal», está a usar uma estratégia que visa cumprir

a) a matéria do programa. b) o princípio de cooperação. c) o princípio de cortesia. (houve ato ilocutório indireto)

d) a máxima de modo.

A forma «tivestes» é

a) agramatical (um erro, portanto). só se se destinasse ao singular

b) a 2.ª pessoa do plural do Pretérito Perfeito de «Estar». estivestes

c) a 2.ª pessoa do plural do Pretérito Perfeito de «Ter».

d) a 2.ª pessoa do singular do Pretérito Perfeito de «Ter». tiveste

Além da tradicional 2.ª pessoa (no singular e no plural), o Imperativo socorre-se de formas do

a) Presente do Conjuntivo (1.ª pessoa do singular e do plural).

b) Presente do Conjuntivo, para a negativa ou para a 3.ª pessoa e a 1.ª pessoa do plural.

c) Presente do Indicativo (para a negativa) e do Presente do Conjuntivo (para «você», «vocês» e «nós»).

d) Presente do Indicativo (na afirmativa, na 3.ª pessoa e na 1.ª do plural) e do Presente do Conjuntivo (na negativa).

ImperativoAfirmativo Negativo

come tu não comascoma você não comacomamos nós não comamoscomei vós não comaiscomam vocês não comam

Formas do Imperativo propriamente ditoFormas emprestadas pelo Presente do Conjuntivo

A primeira pessoa do singular Presente do Conjuntivo dos verbos da 1.ª conjugação (-AR) termina em

a) e. gostar | que eu gosteb) a.c) i.d) o.

gostar goste

comer coma

partir parta

A terceira pessoa do plural do Futuro do Indicativo equivale a

a) Infinitivo Impessoal + ão.

b) Infinitivo Impessoal + am.

c) 1.ª pessoa do singular do Infinitivo Pessoal + am.

d) 3.ª pessoa do plural do Pretérito Mais-que-Perfeito menos desinência pessoal + ão.

falar + ei (Futuro)

falar + ia (Condicional)

fal(ar)+ ava (Imperfeito do Indicativo)

beb(er) + ia

Na 1.ª pessoa do plural, o Imperfeito do Indicativo termina em

a) ávamos (1.ª conjugação) e íamos (2.ª e 3.ª conjugações).

b) ávamos (1.ª e 2.ª conjugações) e íamos (3.ª conjugação).

c) ávamos (verbos de tema em A ou em E) e íamos (verbos de tema em I).

d) ámos (verbos de tema em A), emos (verbos de tema em E), imos (verbos de tema em I).

A sequência «Andarmos, Anda, Andasse» corresponde, por esta ordem, a

a) Futuro do Conjuntivo, Presente do Indicativo, Presente do Conjuntivo.

b) Futuro do Conjuntivo, Imperativo, Imperfeito do Conjuntivo.

c) Infinitivo Pessoal, Presente do Indicativo, Imperfeito do Indicativo.

d) Condicional, Imperativo, Futuro do Conjuntivo.

A sequência «Estiveram, Tenho feito, Fazia» corresponde, por esta ordem, a

a) Mais-que-perfeito do Indicativo, Perfeito Composto, Condicional.

b) Perfeito do Indicativo, Presente Composto, Imperfeito do Indicativo.

c) Perfeito do Indicativo, Perfeito Composto, Condicional.

d) Mais-que-perfeito do Indicativo, Perfeito Composto, Imperfeito do Indicativo.

A sequência «Falado, Olharias, Comeis» corresponde, por esta ordem, a

a) Gerúndio, Condicional, Imperativo.

b) Particípio Passado, Futuro do Indicativo, Perfeito do Indicativo.

c) Particípio Passado, Condicional, Presente do Indicativo.

d) Particípio Passado, Imperfeito do Indicativo, Imperativo.

A sequência «Ouvi, Visto, Caber» corresponde a

a) Perfeito do Indicativo, Particípio Passado, Futuro do Conjuntivo.

b) Imperfeito do Indicativo, Particípio Passado, Infinitivo Pessoal.

c) Imperativo, Particípio Passado, Infinitivo Pessoal.

d) Perfeito do Indicativo, Gerúndio, Infinitivo Impessoal.

Na frase «Dá-me, Sancho, a espada.», faltam duas vírgulas, que serviriam para isolar o

a) modificador apositivo.

b) complemento direto.

c) sujeito.

d) vocativo.

A alínea que tem a pontuação correta é

a) E, quando os ornitorrincos comem pizzas, a Alzira, gentil iguana, ressona.

b) E quando os ornitorrincos comem pizzas, a Alzira, gentil iguana, ressona.

c) E quando os ornitorrincos comem pizzas, a Alzira gentil iguana, ressona.

d) E, quando os ornitorrincos comem pizzas a Alzira, gentil iguana, ressona.

E, quando os ornitorrincos comem pizzas,

oração adverbial temporal

a Alzira, gentil iguana, ressona. modificador apositivo

oração subordinante

Em «Ontem, se nevasse, teria ido aos Himalaias», as vírgulas visam delimitar

a) uma oração subordinada adverbial condicional.

b) um vocativo.

c) uma oração subordinada adverbial temporal.

d) um modificador apositivo.

A alínea que tem a pontuação correta é

a) A maioria dos sacanitas que tenho como alunos vai errar esta questão.

b) A maioria dos sacanitas, que tenho como alunos, vai errar, esta questão.

c) A maioria dos sacanitas, que tenho como alunos vai errar esta questão.

d) A maioria dos sacanitas que tenho como alunos, vai errar, esta questão.

A maioria dos sacanitas que tenho como alunos vai errar esta questão.sujeito predicado

complemento direto

Em «Os cadernos ficam sobre as mesas os telemóveis ficam dentro dos sacos», falta uma vírgula, que separaria

a) dois nomes.

b) modificador e vocativo.

c) duas orações.

d) verbo e complemento directo.

Os cadernos ficam sobre as mesas,

os telemóveis ficam dentro dos sacos.

orações coordenadas assindéticas.

Num diário, podemos esperar encontrar sobretudo estas marcas:

a) 1.ª pessoa, Presente do Indicativo, Imperfeito do Indicativo.

b) 2.ª pessoa, Perfeito do Indicativo, Presente do Indicativo

c) 1.ª e 2.ª pessoas, Presente do Indicativo.

d) 1.ª pessoa, Perfeito do Indicativo, Presente do Indicativo.

11 de novembro de 2014, dia de S. Martinho

Querido diário-slide,

Hoje estive toda a manhã a passar estúpidos slides sobre como se escreve em diários; agora escrevo em ti, querido slide, que estive toda a manhã a passar estúpidos slides. Pronto, agora vou ter com a Anne Frank.

O narrador de umas memórias autobiográficas é decerto um

a) narrador na 1.ª pessoa; e um narrador homodiegético.

b) narrador na 3.ª pessoa; e um narrador autodiegético.

c) narrador na 1.ª pessoa; e um narrador heterodiegético.

d) narrador na 2.ª pessoa; e um narrador omnisciente.

São elementos do campo semântico de «bolas»

«bolas!» «bola»

a) ‘que chatice!’, ‘objetos esféricos de borracha’, ‘bolos doces fritos em óleo’.

«bolas de Berlim»

b) bolinhas, bolita, carambola, rebolar.

c) basquetebol, voleibol, bolada, remate.

d) borracha, desportos, saltar, remate.

São da família de «bolsa»

a) ‘subsídio’, ‘oferta de’, ‘mala de mão’.

b) bola, bomba, bolseiro, reembolso.

c) moedas, dinheiro, roubar, rico.

d) desembolsar, bolsista, bolseiro, embolso.

Integram o campo lexical de «deserto»

a) areia, sede, desabitado, camelo.

b) ‘desejoso de’, ‘abandonado’, despovoado’.

c) desertar, desértico, desertor.

d) água, basquetebol, amor, ler.

As aceções em «fazer uma perninha», «isto tem pernas para andar», «és um perna de pau», «as pernas de Malena eram bonitas» integram

a) o campo semântico de «perna».

b) um pernil de porco.

c) o campo lexical de «perna».

d) a família de «perna».

Nas frases «Sancha foi beijada pelo marido», «Sancho deu um doce ao dragão», «Em Elvas, comprámos azeitonas», as preposições introduzem, respetivamente,

a) complemento agente da passiva, complemento directo, complemento indirecto.

b) complemento agente da passiva, complemento indirecto, modificador.

c) complemento agente da passiva, modificador apositivo, complemento directo.

d) modificador, complemento directo, complemento indirecto.

A preposição a surge, contraída ou não, em todos os três segmentos da alínea

a) «Estou a dormir»; «O nascimento e a morte são tristes»; «Vou à feira».

b) «Ao …»; «Às …»; «Não bastavam os rebuçados a Sandra».

c) «Há três minutos …»; «Saiu-me o ás de copas»; «Escrevam um texto sem AA».

d) «Dei a prenda ao Honório»; «Bebamos ao Osório!»; «Cada vez mais linda a Ofélia...».

«Não bastavam os rebuçados a Sandra».

«Não bastavam os rebuçados à Sandra».

a + a

São contrações de preposição e artigo

a) pelo, como, à, dos.

b) no, pela, aos, de.

c) na, nu, nua, nus.

d) pelos, no, do, à.

por + os

em + o

de + o

a + a

A série de preposições/locuções prepositivas em que não há intrusos de outras classes é

a) a, com, por, antes de.

b) de, entre, contra, que.

c) e, em, durante, a.

d) mas, da, até, perante.

A sequência «Deve recolher as fezes do seu cão num invólucro de plástico. Deverá segurar o papel de apoio com a mão esquerda, enquanto deposita o cocó no referido saco. Para o efeito, procederá do seguinte modo: [...]» ilustra bem o tipo textual

a) instrucional.

b) expositivo.

c) argumentativo.

d) conversacional.

A sequência «O texto argumentativo tem como objetivo interferir ou transformar o ponto de vista do leitor relativamente ao mundo que o rodeia. Esse ponto de vista assenta num conjunto de normas ou valores» é exemplo do tipo textual

a) argumentativo.

b) expositivo.

c) descritivo.

d) narrativo.

Na sequência «Arnaldo Antunes, natural de Bogotá, numa manhã de domingo, passeava pelo campo, quando ouviu o realejo do Franjinhas. Resolveu avançar na sua direção», predomina o tipo textual

a) expositivo.

b) descritivo.

c) narrativo.

d) argumentativo.

Data

Castelcutò, # de # de 1945

Vocativos de saudação

Exmo. Senhor Renato AmorosoPrezado SenhorPrezado RenatoEstimado RenatoMeu excelentíssimo amigoEstimado amigoCaro amigoCaríssimo amigoMeu prezado RenatoMeu caro RenatoCaro RenatoRenatoPuto estúpido

Fórmula de despedida

Com estima,Com muita estima me subscrevo,Muito amigo,Receba um abraço deCom um abraço de muita estima,Sempre seu,Seu muito amigo,Atenciosamente,Muito atenciosamente,Cordialmente,Subscrevo-me com muita estima,Apresento os meus cumprimentos,De V. Ex.ª, muito atenciosamente,

Assinatura

NinoAntoninoNino ScordiaAntonino Scordia (Tenente)Nino ('o maneta')

Pedalei como se fugisse. E eu fugia. Dela, das sensações, das recordações, de tudo. Pensei que depois esquecia, tinha a certeza de que ia conseguir esquecer.

Mas, agora que estou velho e que desperdicei a vida, agora que conheci tantas mulheres que me disseram «Lembra-te de mim», tendo-as esquecido a todas, ainda hoje ela é a única que eu nunca esqueci. Malena.

Mas, agora que estou velho e temporal pessoal/temporal

que desperdicei a vida, agora que pessoal temporal

conheci tantas mulheres que me pessoal pessoal disseram «Lembra-te de mim», tendo-as esquecido a todas, ainda hoje ela é a temporal

única que eu nunca esqueci. Malena. pessoal temporal pessoal

TPC — Prepara leitura em voz alta (com certa expressividade) destes dois trechos de António Lobo Antunes: «E aqui está...» (p. 135); «Retrato do artista quando jovem» (pp. 140-141).

Não esqueças, entretanto, o trabalho de microfilme, com prazo impostergável.

top related