apresentação joão proença braga 1º congresso

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A PRESENÇA DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES NA WEB E A

PROMOÇÃO DAS LITERACIAS – RELATOS DE BOAS PRÁTICAS

João Paulo da Silva Proença Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares Ministério da Educação

jp.proenca@gmail.com

12-04-2023 jp.proenca@gmail.com

Introdução

• Esta comunicação tem por base o projecto de dissertação para a obtenção do grau de mestre em Gestão de Informação e Bibliotecas Escolares pela Universidade Aberta com o título: “A presença das Bibliotecas Escolares na web e a promoção das literacias – relatos de boas práticas”

• Orientação da Profª Drª Glória Bastos

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Introdução

• É missão da Biblioteca Escolar, a “promoção de serviços de apoio à aprendizagem e livros aos membros da comunidade escolar, oferecendo-lhes a possibilidade de se tornarem pensadores críticos e efectivos usuários da informação, em todos os formatos e meios.”

Manifesto da IFLA/Unesco (2000)

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Introdução

• Questões de investigação

• - De que forma as Bibliotecas escolares se têm pensado a nível dos serviços que oferecem aos seus utilizadores de modo a cumprir a sua missão, nomeadamente tirando partido das ferramentas Web 2.0?

• - De que forma as bibliotecas, poderão/deverão conduzir o seu plano de acção tendo em conta os novos serviços e funcionalidades que fazem do utilizador um participante activo na construção do conhecimento?

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Introdução

• Questões de investigação

• - Que tipo de trabalho estará por detrás daquelas bibliotecas escolares já com presença digital de características Web 2.0 (têm Blogue, Facebook, Twitter,…) que possibilite este tipo de serviço. O que originou estes contextos? Que passos foram dados?

• - O que é comum nas bibliotecas escolares com presença digital de características Web 2.0 e qual o impacto percepcionado pela Biblioteca após a introdução deste tipo de serviços no relativo à sua missão?

• - Existirão, na realidade portuguesa, Bibliotecas Escolares a que possamos chamar Biblioteca Escolar 2.0? Será possível, caracterizar este modelo de uma forma teórica e mais completa adequando-o à realidade portuguesa?

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A(s) Literacia(s)

• “Num mundo saturado em informação, a fonte de valor não é a disponibilidade bruta de dados mas a capacidade de os usar de forma útil. E esta capacidade implica não apenas competências técnicas e tecnológicas, mas também um padrão de selectividade profundamente apurado, desenvolvido a partir da definição clara de objectivos e condicionantes.” Zorinho (1999 : 21)

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A(s) Literacia(s)

• “Toda a actividade curricular consiste num processo de selecção, tratamento, produção e difusão da informação tendo como principal finalidade a aquisição de um "saber escolar".

• O crescimento exponencial do volume de informação, a diversidade de meios de difusão e a acessibilidade às fontes possibilitada pelas modernas tecnologias de informação obrigam a alterar por completo as formas tradicionais do trabalho escolar.

• A necessidade de desenvolver em todos os alunos competências neste domínio constitui o objectivo primeiro da aprendizagem, qualquer que seja a disciplina ou ano de estudo, exige uma organização, métodos e recursos adequados e assenta sobretudo na criação de situações que promovam o prazer de ler, de escrever e de investigar.”

• Veiga (1996 : 29) relatório Lançar a Rede de Bibliotecas Escolares de 1996

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A(s) Literacia(s)

• “Information literacy is assumed to be the knowledge and skills necessary to correctly identify information needed to perform a specific task or solve a problem, cost-efficiently search for information or reorganize it, interpret and analyze it once it is found and retrieved, evaluate the accuracy and reliability of the information, including ethically acknowledging the sources from whence it was obtained, communicate and present the results of analyzing and interpreting it to other, if necessary, and then utilize it for achieving actions and results”

• IFLA (2006: 17)

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O Papel da Biblioteca na Escola

Newton e Dixon (1999)

O paradigma da participação

A emergência da Web 2.0

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O trabalho em Rede – uma nova forma de aprender e ensinar

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O trabalho em Rede – uma nova forma de aprender e ensinar

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Biblioteca 2.0

• “- Centrada no utilizador. O utilizador participa na criação de conteúdos e serviços disponibilizados na Web pela biblioteca.

• - Disponibiliza uma experiência multimédia. Tanto as colecções como os serviços da biblioteca 2.0 contêm componentes, vídeo, áudio, realidade virtual.

• - Socialmente rica. Interage com os utilizadores quer de forma síncrona (por ex. IM – mensagens instantâneas) quer de forma assíncrona (por ex. wikis).

• - Inovadora ao serviço da comunidade. Procura constantemente a inovação e acompanha as mudanças que ocorrem na comunidade, adaptando os seus serviços para permitir aos utilizadores procurar, encontrar e utilizar a informação.”

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Que ferramentas ao serviço da Biblioteca 2.0? • As redes sociais

• Blogues

• Microblogues

• Partilha de conteúdos (wikis, podcast, vídeos, …)

• Agregação de conteúdos

• Bookmarking social

Estudo empírico

Parte II

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Estudo empírico

• O estudo incide sobre um conjunto de catorze Bibliotecas Escolares seleccionadas de entre aquelas que já têm uma presença digital a nível de existência de Blogue, conta no Facebook e ainda usem alguns serviços Web 2.0, como por exemplo, tenham contas no Twitter, Slideshare, Scribd, … pois garantirá à partida, senão alguma qualidade, pelo menos a constatação do facto que naquela Biblioteca Escolar já se colocou a questão da presença digital da Biblioteca.

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Estudo empírico

• Tendo em vista a constituição da amostra para o nosso estudo foram analisados 350 blogues de bibliotecas escolares integradas na Rede de Bibliotecas Escolares. Estes 350 blogues constavam de uma base de dados referente ao ano lectivo 2009/2010 sendo que das 2155 escolas integradas e em funcionamento nesse ano lectivo apenas 1245 afirmaram possuir blogue da Biblioteca (58% do total ).

• Analisados 28% dos blogues existentes

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Estudo empírico

• Descrição dos blogues

Categorias Nº de casos

Datas, actividades, eventos

226 (64,5%)

Formação de utilizadores/segurança/literacia

23 (6,6%)

Leitura e escrita eventos 46 (13,1%)

Recursos para disciplinas 53 (15,1%)

outros 2

Total 350

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Estudo empírico

• Paralelamente foram analisados 66 perfis de facebook de um conjunto de aproximadamente 200 bibliotecas escolares com conta no facebook.

• Foram ainda pesquisados os blogues cujos endereços aparecessem numa lista de distribuição de E-mail da RBE e foram considerados desde que constassem já da listagem extraída da base de dados da RBE referente ao ano 2009/2010.

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Estudo empírico

• Desta análise foi feita uma pré-selecção de 32 Bibliotecas escolares que cumpriam os seguintes critérios: Terem um blogue activo e terem uma presença digital diversificada na web 2.0.

• Assim, todas as 32 Bibliotecas tinham blogue, 16 tinham página web, 27 têm perfil no facebook, 9 têm conta Twitter para além de terem ainda conta no Scribd, SlideShare, Canal Youtube, Diigo no blogue,...

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Estudo empírico

• Descrição dos blogues

Tipologias Nº de casos

EB1; EB1/JI 2

EB2,3 ; EBI/JI 15

EB 2,3/ES ; ES ; ES/EB3 15

Total 32

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Estudo empírico

• Descrição dos blogues

DRE Nº de casos

Alentejo 1

Algarve 5

Centro 12

Lisboa e Vale do Tejo 8

Norte 6

Total 32

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Estudo empírico

• Descrição dos blogues

Data de origem dos blogues

Nº de casos

2005 2

2006 2

2007 5

2008 6

2009 10

2010 7 (21%)

Total 32

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Estudo empírico

• Deste grupo de escolas foi feita uma análise aprofundada relativamente à qualidade e coerência do que era publicado nomeadamente na promoção das literacias digitais e sobre o trabalho em rede que era feito ou não de acordo com as questões de investigação apresentadas no início desta comunicação.

• Após esta análise, foram escolhidas 15 Bibliotecas Escolares.

Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos Professor Galopim de Carvalho (Pendão-Sintra)

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Boas práticas de Bibliotecas Escolares

Página inicial do blogue da biblioteca escolar da Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos Professor Galopim de Carvalho (Pendão-Sintra)

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Boas práticas de Bibliotecas Escolares

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Boas práticas de Bibliotecas Escolares

Escola Secundária de Avelar Brotero (Coimbra)

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Boas práticas de Bibliotecas Escolares

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Boas práticas de Bibliotecas Escolares

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Boas práticas de Bibliotecas Escolares

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Boas práticas de Bibliotecas Escolares

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Conclusão:

• Embora este trabalho de investigação não esteja concluído, é muito relevante o facto de se poder ter identificado boas práticas de Bibliotecas Escolares Portuguesas no referente à sua presença na Web 2.0 feita de um modo coerente, em rede e com o objectivo de promover literacias tão necessárias à vida na sociedade do século XXI

• Identificamos ainda um conjunto de Bibliotecas Escolares que se obrigaram a repensar ao nível dos serviços que oferecem aos seus utilizadores de modo a cumprir a sua missão, nomeadamente tirando partido das ferramentas Web 2.0 transformando-se em autênticas Bibliotecas 2.0

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