apresentacao historia da_matematica

Adriano Botelho Pupim

Claydson Marinho Silva

João Batista Carneiro de Araújo

Quipos

QUIPOS (NÓS)• Os índios usavam cordas de

uma ou mais cores nas quais anotavam valores/ números (com nós).

• Em seguida eram enfileiradas (figura)

• Quipo = Livro Contábil

Tipos de nós (3)

Tipos de nós (3)

“CONTEÚDO ‘EXTRANUMÉRICO’

ESTA DECIFRAÇÃO se limita ao aspecto numérico dos Quipos e jamais foi contestada. Por outro lado, e a expressão de ideias e fatos? O debate está longe de (ser) encerrado. Novamente, os cronistas, de la Veja à frente dos quais, fornecem algumas indicações. Segundo o historiador mestiço, podemos conhecer o significado extranumérico das cordas graças às cores” (p.22)

Trata-se de um estudo etnomatemático da cultura dos camponeses sem-terra, levantando discussões sobre práticas culturais e política do conhecimento matemático.

Na luta pela reforma agrária, a importância que possui o acesso a um lote – para nele viver e produzir faz com que a prática da medição de terra – cubação, na linguagem camponesa – tenha importância significativa na vida dos assentados.

A cubação tem sido tema de vária pesquisas etnomatemática e seus resultados indicam uma multiplicidade de procedimentos associados a essa prática.

A Cubação

A cubação envolve duas etapas: Inicialmente há a medição de divisas;

Em seguida, são postos em ação os cálculos que resultarão no valor da área.

Regiões diferentes e diferentes modos de calcular.• Nas comunidades do sul do país, usualmente, a medição

da divisas da terra é realizada com uma corda – chamada de “soga”. E utilizam o sistema métrico decimal como unidade de medida.

• No nordeste são usadas outra unidades de medidas, próprias da cultura camponesa daquela região.

Alqueire (do árabe al kayl) designava originalmente uma das bolsas ou cestas de carga que se punha, atadas, sobre o dorso e pendente para ambos os lados dos animais usados para transporte de carga. Logo, o conteúdo daquelas cestas ou bolsas, mais ou menos padronizadas pela capacidade dos animais utilizados no transporte, foi tomada como medida de secos, notadamente grãos, e depois acabaram designando a área de terra necessária para o plantio de todas as sementes nelas contidas.

O cálculo

• No sul do Brasil, há dois procedimentos utilizados na prática da cubação, por exemplo, de uma terra com 4 divisas de tamanhos diferentes.

• O primeiro consiste em calcular a media aritmética dos lados opostos (transformando o quadrilátero em um retângulo) e em seguida multiplicam-se os dois resultados. Essa técnica já era usado no Egito antigo.

Geometria particular do campo

• Modo utilizado no antigo egito, no qual o quadrilátero é transformado em um retângulo.

• O segundo, consiste em somar os quatro lados e calcular a média aritmética entre eles, depois basta elevar ao quadrado para obter a área. Esse método chama-se “esquadrejar” a terra.

Geometria particular do campo

• “Esquadrejamento”, o quadrilátero é transformado em um quadrado.

Matemática escolar

• Para calcularmos de forma mais precisa, basta aplicar a fórmula de Herom. Dividindo o quadrilátero e dois triângulos.

Onde p = é o semi-perímetro.

• Aplicada a formula de Heron

Matemática do trator• Com o intuito de delimitar para o cultivo, uma terra de 100

por 100 metros, que equivale a 1 hectare, há assentado que utilizam como parâmetro o tempo gasto com o trator para preparar o terreno para o plantio.

• Para eles um trator trabalhando durante 3 horas dá exatamente 1 hec.

por Eduardo Sebastiani Ferreira

Crítica à etnomatemática

• Como alguém que foi escolarizado dentro da matemática ocidental pode analisar qualquer outra matemática que não lhe é a familiar?

Como resposta Paulo Freire diz:

•“Você deve emergir de sua cultura e molhado dela ver uma cultura diferente da nossa de modo imparcial”.

Nada sobrevive sozinho

•Dois como unidade básica•É social a unidade dois

Conhecimentos etnosmáticos

•Conhecimento da refração•Contagem até cinco•O “calendário” katyba•Lógica

REFERÊNCIA

Os dados publicados neste slid foram retirados da revista:SCIENTIFIC AMERICAN, edição especial.Capa à esquerda