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04/11/2014

1

SANIDADE APÍCOLA

INTEGRANTES

Aline Leite Silva

Amanda Rodrigues de Faria

Camila Leite Silva

Giovanna Fonseca

Patrícia Kunze

Vinícius Dayoub

04/11/2014

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INTRODUÇÃO

Mel é usado como alimento pelo homem desde

a pré-história.

Forma extrativista, predatória apicultura

Criação racional de abelhas: mel, pólen

apícola, geleia real, polinização, apitoxinas etc.

ABELHAS

Descendentes das vespas

Mais de 20 mil espécies conhecidas

40 mil espécies ainda não-descobertas

Somente 2% são sociais e produzem mel

Gênero Apis

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ABELHAS

ABELHAS

1 5.000-100.000 0-400

Postura de ovos

e manutenção da

ordem social

Manutenção da colmeia

Fecundação

da rainha

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COMUNICAÇÃO

Sons, substâncias químicas, tato, danças e

estímulos eletromagnéticos.

https://www.youtube.com/watch?v=bFDGPgXt

K-U

RAÇAS DE ABELHAS

Apis mellifera são bastante adaptáveis as mais

diferentes regiões climáticas e apresentam um

habitat diversificado

Identificação por medidas morfológicas ou

análise de DNA

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RAÇAS DE ABELHAS CRIÁVEIS

Apis mellifera mellifera (abelha real, alemã, comum ou negra) Norte da Europa e Centro-oeste da Rússia, provavelmente

estendendo-se até a Península Ibérica

Abelhas grandes e escuras com poucas listras amarelas

Língua curta (5,7 a 6,4 mm), o que dificulta o trabalho em flores profundas

Nervosas e irritadas, tornam-se agressivas com facilidade caso o manejo seja inadequado

Produtivas e prolíferas, adaptam-se com facilidade a diferentes ambientes

Propolisam com abundância, principalmente em regiões úmidas

RAÇAS DE ABELHAS CRIÁVEIS

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RAÇAS DE ABELHAS CRIÁVEIS

Apis mellifera ligustica (abelha italiana)

Itália

Coloração amarela intensa; produtivas e muito mansas, são as abelhas mais populares entre apicultores de todo o mundo

Apesar de serem menores que as A. m. mellifera, têm a língua mais comprida (6,3 a 6,6 mm)

Possuem sentido de orientação fraco, por isso, entram nas colmeias erradas frequentemente

Constroem favos rapidamente e são mais propensas ao saque do que abelhas de outras raças européias.

RAÇAS DE ABELHAS CRIÁVEIS

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RAÇAS DE ABELHAS CRIÁVEIS

Apis mellifera caucasica

Vale do Cáucaso, na Rússia

Coloração cinza-escura, com um aspecto azulado,

pelos curtos e língua comprida (pode chegar a 7

mm)

Considerada a raça mais mansa e bastante

produtiva.

Enxameiam com facilidade e usam muita própolis.

RAÇAS DE ABELHAS CRIÁVEIS

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RAÇAS DE ABELHAS CRIÁVEIS

Apis mellifera carnica (abelha carnica)

Sudeste dos Alpes da Áustria, Nordeste da

Iugoslávia e Vale do Danúbio

Assemelham-se muito com a abelha negra, tendo o

abdome cinza ou marrom

Pouco propolisadoras, mansas, tolerantes a

doenças e bastante produtivas

São facilmente adaptadas a diferentes climas e

possuem uma tendência maior a enxamearem

RAÇAS DE ABELHAS CRIÁVEIS

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RAÇAS DE ABELHAS CRIÁVEIS

Apis mellifera scutellata (abelha africana)

Leste da África, são mais produtivas e muito mais agressivas

Possuem visão mais aguçada, resposta mais rápida e eficaz

ao feromônio de alarme. Os ataques são, geralmente, em

massa, persistentes e sucessivos, podendo estimular a

agressividade de operárias de colmeias vizinhas.

Ao contrário das europeias que armazenam muito alimento,

elas convertem o alimento rapidamente em cria, aumentando

a população e liberando vários enxames reprodutivos.

Migram facilmente se a competição for alta ou se as

condições ambientais não forem favoráveis

Características com variabilidade genética muito grande e

influenciadas por fatores ambientais internos e externos

RAÇAS DE ABELHAS CRIÁVEIS

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RAÇAS DE ABELHAS CRIÁVEIS

Abelha africanizada

Híbrido das abelhas europeias com a abelha

africana

Grande variabilidade genética

Sul: predominância das características europeias

Norte: predominância das características africanas

Muito agressivas, tem grande facilidade de

enxamear, alta produtividade, tolerância a doenças

e adapta-se a climas mais frios

PRODUTOS DA APICULTURA

Mel

Pólen apícola

Geléia real

Própolis

Apitoxina

Cera

Polinização

Rainhas, crias e enxames

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APICULTURA NO BRASIL E NO MUNDO

Brasil: Importações > exportações

China (2002): resíduos Aumento produção

no BR

Inversão do cenário

APICULTURA NO BRASIL E NO MUNDO

Hoje, BR importante exportador de mel EUA e Alemanha.

Julho de 2014: US$ 10.617.000 – Crescimento de 3,51% em relação a Junho.

2014 x 2013: 103,46% de crescimento.

Cerca de 80.000 apicultores no Brasil CBA

14 Federações, 215 associações regionais/estaduais ou coorporativas 7500 postos de trabalho diretos.

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APICULTURA NO BRASIL E NO MUNDO

APICULTURA NO BRASIL E NO MUNDO

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APICULTURA NO BRASIL E NO MUNDO

APICULTURA NO BRASIL E NO MUNDO

160 empresas registradas no MAPA com SIF, além das empresas não registradas.

Logo, apicultura produção em ascensão

Tendência de grande crescimento nos próximos anos

Respeitar limites ambientais e fisiológicos, promovendo uma criação racional e evitando distúrbios ecológicos

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APICULTURA NO BRASIL E NO MUNDO

APICULTURA NO BRASIL E NO MUNDO

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APICULTURA NO BRASIL E NO MUNDO

APICULTURA NO BRASIL E NO MUNDO

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APICULTURA NO BRASIL E NO MUNDO

APICULTURA NO BRASIL E NO MUNDO

Tendência de crescimento

Cenário de mais dificuldades: alterações climáticas

Nacionalmente: estiagem, excesso de chuvas e desmatamento excessivo

Internacionalmente: “colapso das abelhas”

Elevação do preço

Aprimoramento nas técnicas de produção –aumento de produtividade e otimização de recursos

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DOENÇAS DAS ABELHAS

Acariose (Acaripis woodi)

Infestação por ácaro (Tropilaelaps clarae/T. koenigerum)

Pequeno besouro das colméias (Aethina tumida)

Cria pútrida americana ***

Cria pútrida européia

Varroatose (Varroa destuctor)

Vírus

Fungos

CRIA PÚTRIDA AMERICANA

Trata-se de uma doença que acomete a

ninhada

Extremamente contagiosa

Pode comprometer todo o apiário e os apiários

vizinhos

América do Norte e Central, Europa, Ásia,

Austrália

Brasil

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CRIA PÚTRIDA AMERICANA

Causada pelo bacilo Paenibacillus larvae

Resistente a calor, desinfetantes e dissecação

Transmissão: Larvas são infectadas enquanto

são alimentadas por abelhas babás; fômites;

enxames infectados de outras colmeias

Larvas morrem por septicemia

As células se tornam amarronzadas, seu

tampão se torna convexo, exala cheiro pútrido

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CRIA PÚTRIDA AMERICANA

Diagnóstico

Inspeção da colméia

Teste do leite

Investigação microbiológica das larvas mortas

PCR

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CRIA PÚTRIDA AMERICANA

Tratamento

Não há tratamento

Incineração das colônias afetadas

Destruição de toda a população adulta

Limpeza e desinfecção de colméia plásticas,

caixas, instrumentos

Vazio sanitário

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CRIA PÚTRIDA EUROPÉIA

Patógeno: Melissococcus pluton

Menos virulenta que a CPA

As colônias podem se recuperar

As mortes geralmente ocorrem por infecções secundárias

Há um balanço entre a colmeia e a contaminação

Ocorre com mais frequência no verão

Quanto mais jovem a larva, maior sua susceptibilidade

A transmissão ocorre através de alimento contaminado, adultos contaminados, células infectadas

CRIA PÚTRIDA EUROPÉIA

Sintomas

Sintomas semelhantes à CPA, porém menos

acentuados

Pode não apresentar sintomas

Diagnóstico

Isolamento do patógeno

Kit diagnóstico para CPE (98% acurácia)

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CRIA PÚTRIDA EUROPÉIA

Tratamento

Deve ser preventivo

Terramicina no açúcar em pó

3 tratamentos com intervalos de 5 dias no início

da primavera e novamente no final do outono,

após a remoção do mel

ACARIOSE

Ácaro de traqueia (Acarapis woodi)

Apenas adultas jovens são susceptíveis

Os ácaros se aderem aos pêlos do corpo das

abelhas, são ingeridos, se reproduzem e ovipõe

na traqueia

Infecções massivas matam por asfixia

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ACARIOSE

Diagnóstico

Histopatológico

Tratamento

Vaporização de soluções mentoladas

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INFESTAÇÃO POR ÁCARO

Tropilaelaps clareae

Ainda não notificado no Brasil

A oviposição ocorre nas células da colméia. Quando a larva eclode, traz consigo o ácaro mãe e mais 3-4 filhotes de ácaro

Prevalece sobre a V. destructor em uma colônia infestada por ambas

Causa malformações, mortes larvais e declínio da colônia

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VARROATOSE

VARROA DESTRUCTOR

Ácaro ectoparasita, infesta colônias de Apiscerana e Apis mellifera, dizimando as colmeias ao causar a doença chamada varroose ou varroatose.

Transmissão de doenças virais

Só ovipõe em células encapsuladas

Mesmo mecanismo de dano do Tropilaelapsclareae

Causa malformações, mortes larvais e declínio da colônia

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PEQUENO BESOURO DAS COLMÉIAS

Aethina umida

Ainda não notificado no Brasil

Regiões tropicais e subtropicais

Nocivo na forma larval

Larvas se alimentam de larvas de abelhas e mel

Defecam no mel, fermentando-o

Grande impacto econômico, pode levar à

destruição da colméia

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PROGRAMA NACIONAL DE SANIDADE APÍCOLA

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APICULTURA E MAPA

2006: Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Mel e Produtos Apícolas

2011: Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Mel e Produtos das Abelhas

Inclui abelhas sem ferrão

Regulamentação da produção de mel para exportação (principalmente para a UE)

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BRASIL X UE

UE é maior comprador de mel do Brasil grande impacto $$$$

UE exige “Plano Nacional de Controle de Resíduos” embargo para importação vinda do Brasil

Impacto negativo inicial se tornou estímulo para melhorias técnicas na produção apícola

CÂMARA SETORIAL DA CADEIA PRODUTIVA DO MEL

E PRODUTOS DAS ABELHAS

18 órgãos e entidades

Sede em Aracaju (SE)

Presidente da Confederação Brasileira de Apicultura (CBA)

Representantes: órgãos governamentais ligados a cadeia produtiva apícola

(pesquisa, fiscalização e regularização)

representates de classe

empresas do setor.

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COMISSÃO DE ESTUDO ESPECIAL DA

CADEIA APÍCOLA

Normalização da atividade apícola

Coordenação Embrapa

“Programa de Avaliação da Conformidade do

Mel Brasileiro” Inmetro

Segurança alimentar

Visa à garantia da conformidade do mel quanto: Condições de produção

Rastreabilidade

Composição

Aditivos

Contaminantes

Higiene

Pesos, medidas e rotulagens

IN do MAPA nº 11/200

Garantir a segurança alimentar através de um mecanismo de certificação voluntária.

PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DA

CONFORMIDADE (PAC) PARA MEL DE ABELHAS

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PROGRAMA NACIONAL DE SANIDADE

APÍCOLA

http://www.agricultura.gov.br/camaras-

setoriais-e-tematicas

FIM!

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