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RESÍDUOS SÓLIDOS
1. DEFINIÇÃO (Lei 12305/10)
material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções melhor tecnologia disponível.
2. CLASSIFICAÇÃO (Lei 12305/10)
I - quanto à origem: a) resíduos domiciliares: de atividades domésticas em residências urbanas; b) resíduos de limpeza urbana: de varrição, limpeza de logradouros e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana; c) resíduos sólidos urbanos: os englobados nas alíneas “a” e “b”; d) resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços: os gerados nessas atividades, excetuados os referidos nas alíneas “b”, “e”, “g”, “h” e “j”; e) resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: os gerados nessas atividades, excetuados os referidos na alínea “c”; f) resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e instalações industriais;
g) resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de saúde, conforme definido em regulamento ou em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS; h) resíduos da construção civil; i) resíduos agrossilvopastoris: de atividades agropecuárias e silviculturais, j) resíduos de serviços de transportes: de portos, aeroportos, terminais alfandegários, rodoviários e ferroviários e passagens de fronteira; k) resíduos de mineração: os gerados na atividade de pesquisa, extração ou beneficiamento de minérios.
2. CLASSIFICAÇÃO (Lei 12305/10)
I - quanto à origem (cont.) :
2. CLASSIFICAÇÃO (Lei 12305/10)
II - quanto à periculosidade: a) resíduos perigosos: aqueles que, em razão de
suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade, apresentam significativo risco à saúde pública ou à qualidade ambiental, de acordo com lei, regulamento ou norma técnica;
b) resíduos não perigosos: aqueles não enquadrados na alínea “a”.
RESÍDUOS SÓLIDOS
FONTE: Adaptação de FORATTINI, citado por BERTUSSI FILHO,1994.
Resíduos sólidos
CONTATO DIRETO:
MICROVETORES •Bactérias
•Vírus •Fungos •Vermes
CONTATO INDIRETO:
•Ar •Água •Solo
VETORES MECÂNICOS:
•Moscas •Baratas
•Roedores •Suínos
VETORES BIOLÓGICOS:
•Mosquitos •Ratos •Suínos
VIAS DE CONTATO HOMEM – resíduos sólidos
Alimentos
HOMEM
Doenças
Mal estar
RESÍDUOS SÓLIDOS
- PRESENÇA DE VETORES: podem transmitir
doenças ao homem.
- POLUIÇÃO DOS MANANCIAIS (Chorume);
- POLUIÇÃO DO AR (Dioxinas);
4- PROBLEMAS RELACIONADOS AO MAU
GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
4.1 PROBLEMAS SANITÁRIOS:
RESÍDUOS SÓLIDOS
4.2 – OUTROS PROBLEMAS:
- PRESENÇA DE AVES (Colisão com aeronaves);
- ASSOREAMENTOS (depósitos em rios e córregos);
- PROLEMAS ESTÉTICOS E DE ODOR;
- PROBLEMAS SOCIAIS (catadores em lixões)
- NÃO PODER TER IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
(RECICLAGEM, COMPOSTAGEM, RECUPERAÇÃO DO
SOLO PELA IMPLANTAÇÃO DE ATERROS SANITÁRIOS).
RESÍDUOS SÓLIDOS
5- COMPOSIÇÃO E QUANTIDADE DE
LIXO PRODUZIDO- Aspectos gerais
5.1- Composição: varia com fatores como tipo de cidade,
clima, estação do ano, padrão de vida populacional,etc.
5.1.1- Composição do lixo domiciliar:
- Detritos orgânicos (restos de alimentos, vegetais,
animais mortos, matéria orgânica em geral);
- Detritos inorgânicos (papéis, plásticos, latas, etc.)
5.2 – Quantidade: varia conforme a localidade e fatores acima.
Uma pessoa de uma cidade de médio porte, produz de 0,5 a 1,0
Kg. de lixo por dia.
RESÍDUOS SÓLIDOS
6-ETAPAS DA SOLUÇÃO DO PROBLEMA DOS RS
6.1- NO MEIO URBANO (Brasil)
6.1.1- Acondicionamento correto dos residuos nas edificações
6.1.2- Limpeza de ruas e locais públicos
6.1.3 – Coleta e transporte
6.1.4- Destinação final
RESÍDUOS SÓLIDOS
6.1.4- DESTINAÇÃO (Disposição) FINAL
6.1.4.1- Medidas Não Sanitárias e proibidas por lei (12305/10, lei estadual 12493/99)
I - lançamento em praias, no mar ou em quaisquer
corpos hídricos; II - lançamento in natura a céu aberto, excetuados os resíduos de mineração; III - queima a céu aberto ou em recipientes, instalações e equipamentos não licenciados para essa finalidade; IV - outras formas vedadas pelo poder público.
Art. 48. ” São proibidas, nas áreas de disposição final de resíduos ou rejeitos, as seguintes atividades”: I - utilização dos rejeitos dispostos como alimentação; II - catação, observado o disposto no inciso V do art. 17; III - criação de animais domésticos; IV - fixação de habitações temporárias ou permanentes;
V - outras atividades vedadas pelo poder público.
6.1.4.1- Proibições nas áreas de destinação final (lei 12305/10):
6.1.4- DESTINAÇÃO FINAL
Para refletir – lei proibe, mas...
“Art. 49. É proibida a importação de resíduos sólidos perigosos e rejeitos, bem como de resíduos sólidos cujas características causem dano ao meio ambiente, à saúde pública e animal e à sanidade vegetal, ainda que para tratamento, reforma, reuso, reutilização ou recuperação” (lei 12305/10).
RESÍDUOS SÓLIDOS
6.1.4- DESTINAÇÃO FINAL
6.1.4.1- Medidas Sanitárias
ATERRO SANITÁRIO
- DEFINIÇÃO
- PARTES DE UM ATERRO SANITÁRIO:
Cercas, portaria, balança, instalações de apoio, pátio, galpão, acessos, iluminação, equipamentos, drenos de gases, líquidos e de águas das chuvas
-ADOTAR MEDIDAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL NA
EXECUÇÃO: qto ao local (cercar, longe da população,
etc.); controlar gases e líquidos gerados (chorume): drenos; drenar água das chuvas.
RESÍDUOS SÓLIDOS
FIGURA ESQUEMÁTICA DE UM ATERRO
SANITÁRIO
6.1.4- DESTINAÇÃO FINAL
6.1.4.1- Medidas Sanitárias: ATERRO SANITÁRIO
RESÍDUOS SÓLIDOS Exemplo de um aterrro sanitário:
ATERRO SANITÁRIO DA CAXIMBA-
CURITIBA/PR (desativado em 01/11/2010)
Tratamento do chorume – terceirizado (químico)
CURITIBA, 2011...- CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL PARA
GESTÃO DE RESÍDUOS SOLIDOS URBANOS - PLANO DE
GERENCIAMENTO DO TRATAMENTO E DESTINAÇÃO DE
RESÍDUOS SÓLIDOS (http://www.curitiba.pr.gov.br/multimidia/00083752.pdf)
RESÍDUOS SÓLIDOS
6.1.4.1- Medidas Sanitárias
- ATERRO DE RESIDUOS ESPECIAIS
- COMPOSTAGEM:
- Definição
- Tipos: em usinas de compostagem e artesanal
RESÍDUOS SÓLIDOS
6.1.4.1- Medidas Sanitárias
RECICLAGEM:
- Definição,vantagens, simbologia
INCINERAÇÃO
Brasil: ex:vide http://youtu.be/4XfvPB6bIsg
6-ETAPAS DA SOLUÇÃO DO PROBLEMA DOS RS
no meio urbano- continuação
6.1.5- Serviços Complementares:
ex.:
-Remoção de animais, limpeza de galerias
6.1.6- Atividades de apoio:
ex. :
serviços administrativos, educação sanitária.
RESÍDUOS SÓLIDOS
6.2- DESTINAÇÃO FINAL DOS RS EM ÁREAS NÃO ATENDIDAS PELA LIMPEZA PÚBLICA
- DEPÓSITOS COLETIVOS (CONTAINERS)
- ENTERRAMENTO DO LIXO
- INCINERAÇÃO
- FERMENTAÇÃO (COMPOSTAGEM ARTESANAL)
RESÍDUOS SÓLIDOS
7. SERVIÇOS/PROGRAMAS DE RS DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA (www.curitiba.pr.gov.br)
- Coleta e Transporte: Resíduos Sólidos Domiciliares; Resíduos Sólidos Recicláveis (lixo que não é lixo); Resíduos Vegetais; Resíduos de Serviços de Saúde (Só para PMC); Lixo tóxico
-Programas: Compra do Lixo e Câmbio Verde
-Outros serviços: varrição manual, varrição mecânica, limpeza de feiras-livres
RESÍDUOS SÓLIDOS
Disposição final dos Resíduos: - Resíduos Domiciliares – Consórcio intermunicipal;
aterro terceirizado. - Resíduos Recicláveis– Usina de Valorização de
Rejeitos –C.Magro ;Ecocidadão. - Resíduos Vegetais – Parque Náutico Iguaçu.
- Resíduos de Serviços de Saúde – (terceirizado) - Resíduos tóxicos – aterro industrial - Resíduos da construção civil-PMC (até 5 cam.);
particular.
7. SERVIÇOS/PROGRAMAS DE RS DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA (www.curitiba.pr.gov.br)
Cartograma - Municípios, segundo a destinação final dos
resíduos sólidos domiciliares e/ou públicos - Brasil - 2008
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores
Sociais, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2008.
-Aterro controlado e
aterro sanitário
-Aterro
sanitário(27,7%)
- Aterro controlado
(22,5%)
-Vazadouro a céu
aberto (lixão) e aterro
sanitário
-Vazadouro a céu
aberto (lixão) e aterro
controlado
-Vazadouro a céu
aberto (lixão), aterro
controlado e aterro
sanitário
-Vazadouro a céu
aberto (lixão) (50,8 %)
RESÍDUOS SÓLIDOS
RESÍDUOS SÓLIDOS E LEI FEDERAL Lei nº 11.445 de 5 de janeiro de 2007:
estabelece as diretrizes nacionais para o
saneamento básico e a política federal de saneamento básico.
LEI 12.305/2010 (LEI ORDINÁRIA) 02/08/2010
OBRIGA MUNICÍPIO A TER PLANO MUNICIPAL DE RS PARA RECEBER VERBA DA UNIÃO (CAP.IV):
Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências.
- POLÍTICAS NACIONAIS SOBRE RS
RESÍDUOS SÓLIDOS
ALGUMAS REFERÊNCIAS
www.curitiba.pr.gov.br
www.anvisa.gov.br
www.mma.gov.br
www.pr.gov.br/sema; www.ibge.br
-EDUCAÇÃO AMBIENTAL (Ex.: política dos 4 R:
reduzir, reutilizar, reciclar, recuperar )
-Agenda 21 (ONU)
-LEGISLAÇÃO EMPREGADA NA ÁREA:
Constituição Federal, MS- ANVISA,
MMA- CONAMA, ABNT-NBR, LEGISLAÇÕES FEDERAIS, ESTADUAIS, MUNICIPAIS
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