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Eletrobrás
Itá
Sta. Elena
Boa Vista
Manaus
SamuelAriquemes
Abunã
Porto VelhoRio Branco
Coaracy Nunes
SantanaBalbina Santarém S.Maria
V.CondeAltamiraItaituba Tucuruí São Luiz
Marabá
BoaEsperaça
Colinas
Miracema Sobradinho
IrecêSinopJi-Paraná
P.BuenoVilhena
GuajaráMirim
Cuiabá
Sorriso GurupiS.da Mesa
Manso Brasília
Rondonópolis
Corumbá
Goiânia
C.Grande
Gov.Mang
T.Marias
B.J.LapaFunil
Vitória
São PauloIvaiporãItaipu
Livramento Candiota
Uruguaiana Porto Alegre
Sto.AngeloCuritiba
BlumenauGarabi C.Novos
Fortaleza
NatalAçu
Salvador
MaceióXingo
Aracaju
CamposRio de Janeiro
BeloHorizonte
Recife
P.Dutra
S.J.Piaui
ColetoraImperatriz Teresina
Aquidauana
Dourados
Cametá
Lajeado
Jaurú
Engº Amilcar GuerreiroAssistente da Presidência da Eletrobrás
O PLANEJAMENTO NO SETOR ELÉTRICO:TENDÊNCIAS E PERSPECTIVAS NO
NOVO MODELO
Rio, 23 de julho de 2002
CICLO DE SEMINÁRIOS SOBREREESTRUTURAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO
Itá
Sta. Elena
Boa Vista
Manaus
SamuelAriquemes
Abunã
Porto VelhoRio Branco
Coaracy Nunes
SantanaBalbina Santarém S.Maria
V.CondeAltamiraItaituba Tucuruí São Luiz
Marabá
BoaEsperaça
Colinas
Miracema Sobradinho
IrecêSinopJi-Paraná
P.BuenoVilhena
GuajaráMirim
Cuiabá
Sorriso GurupiS.da Mesa
Manso Brasília
Rondonópolis
Corumbá
Goiânia
C.Grande
Gov.Mang
T.Marias
B.J.LapaFunil
Vitória
São PauloIvaiporãItaipu
Livramento Candiota
Uruguaiana Porto Alegre
Sto.AngeloCuritiba
BlumenauGarabi C.Novos
Fortaleza
NatalAçu
Salvador
MaceióXingo
Aracaju
CamposRio de Janeiro
BeloHorizonte
Recife
P.Dutra
S.J.Piaui
ColetoraImperatriz Teresina
Aquidauana
Dourados
Cametá
Lajeado
Jaurú
Não são mais os recursos que limitam asdecisões. São as decisões que fazem os recursos.
U Thant, ex-Secretário Geral da ONU
É extremamente difícil fazer profecias -especialmente com relação ao futuro.
Provérbio chinês
Objetivos sem ações são apenas um sonho.Ação sem objetivo é um mero passatempo.
Autor desconhecido
REFLEXÕES INICIAIS
ROTEIRO
• A Evolução do Planejamento Elétrico no Brasil
• A Necessidade do Planejamento noSetor Elétrico Brasileiro
• O Planejamento no Novo Modelo
A Evolução do PlanejamentoElétrico no Brasil
Pré-CANAMBRA
PlanejamentoCentralizado
GCPS
Transição
A Evolução do PlanejamentoElétrico no Brasil
• Pré-CANAMBRA(1880-1970)
Características
• sistemas radiais e isolados• geração termelétrica• estudos de potenciais hidrelétricos locais• início dos estudos de potencial hidrelétrico de
trechos de bacias hidrográficas• predominância do capital privado
A Evolução do PlanejamentoElétrico no Brasil
• Pré-CANAMBRA(1880-1970)
Alguns marcos
• Primeira usina hidrelétrica:Marmelos-0 (Juiz de Fora, MG, 1889)
• Código de Águas (1934) e sua regulamentação (1957)
• Light: sistemas Rio (usina de Nilo Peçanha) eSão Paulo (usina de Cubatão)
• Criação da Chesf (1945), Cemig (1952) e Furnas (1957)
• Criação da Eletrobrás (1962)
A Evolução do PlanejamentoElétrico no Brasil
• Pré-CANAMBRA(1880-1970)
Alguns marcos (cont.)
• CANAMBRA (década de 60)
• primeiro estudo integrado dopotencial hidrelétrico (Sudeste e Sul)
• novas metodologias de planejamento
• primeiro plano de expansão de longo prazo
A Evolução do PlanejamentoElétrico no Brasil
• Planejamento Centralizado(1970-1981)
Características
• Sub-sistemas regionaisinterligados
• Instalação de grandesreservatórios de regularização plurianual
• Operação coordenada pela Eletrobrás• Estruturação do planejamento setorial centralizado• Pesados investimentos estatais
A Evolução do PlanejamentoElétrico no Brasil
• Planejamento Centralizado(1970-1981)
Alguns marcos
• Consolidação doSistema Eletrobrás
• Itaipu
• Programa nuclear
• Planos setoriais elaborados pela Eletrobrás(ex: Plano 90)
A Evolução do PlanejamentoElétrico no Brasil
• GCPS(1981-1999)
Características
• Crescimento do consumo• Interligação dos sub-sistemas• Operação coordenada pela Eletrobrás• Planejamento setorial estruturado
e coordenado pela Eletrobrás• Introdução da dimensão ambiental no planejamento• Predominância do capital estatal
A Evolução do PlanejamentoElétrico no Brasil
• GCPS(1981-1997)
Alguns marcos
• Manual de Inventário eViabilidade hidrelétricos
• I Plano Diretor de Meio Ambiente (1986)• Novas metodologias de planejamento
• cenários de mercado• planejamento estocástico• planejamento sob incertezas
• Revise• Início da privatização
A Evolução do PlanejamentoElétrico no Brasil
• Transição(1997- )
Características
• Agência reguladora independente• Operador independente do sistema• Mercado de livre contratação no
suprimento• Planejamento indicativo na geração e
determinativo na transmissão (3 anos),sob responsabilidade do MME (CCPE)
• Transição para o capital privado
A Evolução do PlanejamentoElétrico no Brasil
• Transição(1997- )
Alguns marcos
• Instalação da ANEEL (1997)• Criação do ONS e do MAE (1998)• Criação do CCPE (1999)• Instalação do CNPE (2000)
• Racionamento (2001)• Crise financeira (2002)• Sobra expressiva de energia (2003)
A hidrologia desfavorável precipitou uma crise que só poderiaocorrer, com a severidade que ocorreu, devido à interveniênciade outros fatores. A hidrologia adversa, por si só, não teria sidosuficiente para causar a crise.
O aumento do consumo de energia correspondeu aos valoresprevistos e não teve qualquer influência na crise de suprimento.
A Necessidade do Planejamentono Setor Elétrico Brasileiro
O planejamento e o racionamento de 2001
(*) criada por Decreto do Presidente daRepública, em 22 de maio de 2001, epublicado na página 4 da seção 1 do DiárioOficial no99-E, de 23 de maio de 2001.
Relatório KelmanRelatório Kelman ( (juljul/2001) /2001) (*)(*)
32
15
26
01020304050607080
% d
e ar
maz
. SE+
NE não construção de geraçãoadicional
atraso de obras
armaz. inicial
Relatório KelmanRelatório Kelman ( (juljul/2001)/2001)
(*) criada por Decreto do Presidente daRepública, em 22 de maio de 2001, epublicado na página 4 da seção 1 do DiárioOficial no99-E, de 23 de maio de 2001.
A Necessidade do Planejamentono Setor Elétrico Brasileiro
O planejamento e o racionamento de 2001
Ref: Eng. Roberto Pereira d’Araujo
Base hidrelétrica
Capital intensivo
Grandesinterligações
Longa maturaçãodos investimentos
A Necessidade do Planejamentono Setor Elétrico Brasileiro
Grandesincertezas
A Necessidade do Planejamentono Setor Elétrico Brasileiro
SIST
EMA
DE
BA
SEH
IDR
ELÉT
RIC
A
99
71
69
66
65
60
56
54
47
91
N oruega
B rasil
V enezuela
C olôm bia
Á ustria
N ova Zelândia
C anadá
EU A (N oroeste)
Suíça
Suécia
Percentual da geração hidrelétrica em relação ao totalFonte: EIA/DOE (EUA)Ref.: Eng. Roberto Pereira d’Araujo
115,2316,974,045,456,037,0
551,1185,261,1
156,1
Ger. TotalTWh
Canadá 13%
USA 12%
Brasil 12%
Rússia 9%
China 6%
Suécia eNoruega 11%
Resto do Mundo 37%
Fonte: US Department of EnergyRef.: Eng. Roberto Pereira d’Araujo
A Necessidade do Planejamentono Setor Elétrico Brasileiro
SIST
EMA
DE
BA
SEH
IDR
ELÉT
RIC
A
H id ro T erm o
A Necessidade do Planejamentono Setor Elétrico BrasileiroC
API
TAL-
INTE
NSI
VO
Custo deCapital
Custo deOperação
> 4%
≈ 45%
IMPLANTAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS HIDRELÉTRICOS
PROJETO EXECUTIVO E IMPLANTAÇÃO
OPERAÇÃO ESTUDO DE INVENTÁRIO
ESTUDO DE VIABILIDADE
PROCESSO LICITATÓRIO
LP LP LI LO RLO
PCH
PROJETO BÁSICO
A Necessidade do Planejamentono Setor Elétrico Brasileiro
LON
GA
MA
TUR
AÇ
ÃO
DO
S IN
VEST
IMEN
TOS
Obs.: LP - licença prévia; LI - licença de instalação; LO - licença de operaçãoRef.: Eng. Paulo Holanda
2 anos 1 ano 1 ano 1/2 ano 4 anos > 50 anos
4.0
00
4.0
00 k
ms
km
s
A Necessidade do Planejamentono Setor Elétrico BrasileiroG
RA
ND
ESIN
TER
LIG
AÇ
ÕES
Principaisfuturas
expansões
Antes de sermos consumidores de uma determinadaempresa, somos todos consumidores de um grande eúnico sistema.Ref. Eng. Roberto Pereira d’Araujo
Novasinterligações
potenciais
A Necessidade do Planejamentono Setor Elétrico BrasileiroG
RA
ND
ESIN
TER
LIG
AÇ
ÕES
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
S E S U L N E N T o tal
Fonte: Metodologia de Cálculo da Energia Firme de Sistemas Hidrelétricos levando em consideração ouso múltiplo da água. Jerson Kelman – ANA – Nov-2002Ref.: Roberto Pereira d’Araujo
A Necessidade do Planejamentono Setor Elétrico Brasileiro
Efeito “fio” ≈ 11,5% ≈ 4.000 MWmédios ≈ 7.300 MW
GR
AN
DES
INTE
RLI
GA
ÇÕ
ES
A Necessidade do Planejamentono Setor Elétrico Brasileiro
Histórico das Afluências na Região Sudeste - 1931 a 1996
15
20
25
30
35
40
45
50
2% 17% 32% 47% 62% 77% 92%
Distribuição das Afluências Anuais Conforme Intensidade
Equi
vale
nte
em G
W.m
édio
.
Afluências 2001
Afluências 2000
Afluências 1999
Afluências 1998
Afluências 1997
de 70 anosMédia histórica
Ref: prof. Ildo Sauer
GR
AN
DES
INC
ERTE
ZAS
(VA
ZÕES
)
Ref.: Eng. Roberto Pereira d’Araujo
A Necessidade do Planejamentono Setor Elétrico Brasileiro
rbh rgh rbg rfrrfrrRegião Sud est e / Centro-Oeste
0
20
40
60
80
100
120
Nov/99 Dez/99 Jan /0 0 Fev/0 0 Mar/00 Abr/00 Mai/0 0 Jun /00 Jul/00 Ago/00 Set /00 Out/0 0 Nov/00 Dez/00
% EAR MÁX
GR
AN
DES
INC
ERTE
ZAS
(VA
ZÕES
)
Unid.: TWh
250
300
350
400
450
500
550
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012
Fonte: CTEM (projeções do consumo para o PDE 2003-2012)
Mercado Alto
MercadoReferência
Mercado Baixo
A Necessidade do Planejamentono Setor Elétrico Brasileiro
Diferença42,6 TWhDiferença47,3 TWh
18.000 MW
GR
AN
DES
INC
ERTE
ZAS
(MER
CA
DO
)
• uso do potencial hídrico ótimointegração na baciaintegração ao sistema
• mitigação do impacto ambientalinserção regionalprogramas sócio-ambientaisantecipação dos impactos
• modicidade tarifáriaordenamento econômico da ofertamínimo arrependimento
• minimização do custo do déficitantecipação da insuficiência da oferta
A Necessidade do Planejamentono Setor Elétrico Brasileiro
OU
TRO
S A
SPEC
TOS
IMPO
RTA
NTE
S
O Planejamento no Novo Modelo
O Planejamento no Novo Modelo
Art. 1º Aprovar as diretrizes, abaixo relacionadas, constantesdo Relatório “Proposta do Novo Modelo Institucional do SetorElétrico”, de 4 de julho de 2003.
...
III. Restauração do Planejamento da Expansão do Sistema;
...
ResoluçãoResolução CNPE nº 05 CNPE nº 05de 21 dede 21 de julho julho de 2003 de 2003
Fundação de Estudos do Planejamento Energético – FEPE• execução dos estudos de planejamento energético
O Planejamento no Novo Modelo
Conselho Nacional de Política Energética – CNPE• formulação da política energética em articulação com
as demais políticas públicas
PRIN
CIP
AIS
AG
ENTE
S E
FUN
ÇÕ
ES
Ministério de Minas e Energia - MME• implementação da política energética• formulação de políticas para o setor elétrico• exercício do Poder Concedente
Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico – CMSE• monitoramento das condições de atendimento (5 anos)
(coordenação do MME, com participação da FEPE e deoutras instituições)
O Planejamento no Novo Modelo• Princípios Básicos
Transparência• Critérios, metodologia e informações de domínio público
Consistência• Procedimentos de Planejamento
Contestação pública• Premissas• Estratégia da expansão do sistema• Metodologia• Contestação técnica dos planos• Contestação dos preços da energia
Autonomia administrativaVinculação ao MME
O Planejamento no Novo Modelo• Princípios Básicos
Caráter Determinativo do Planejamento
• Somente após processo de contestação pública
• Crescimento da Carga e, por conseqüência, daexpansão (quantitativa) da oferta
• Expansão da rede básica
• Projetos de geração de caráter estratégico
O Planejamento no Novo Modelo
Gabinete daMinistra
SecretariaExecutiva
Minas eMetalurgia
Petróleo &Gás
EnergiaElétrica
DesenvEnergético
PlanejEnergético
Estrutura atual do MME
• Posicionamento institucional da FEPE
O Planejamento no Novo Modelo
A FEPE será uma instituição dealguma forma vinculada ao MME FEPE
Gabinete daMinistra
SecretariaExecutiva
Minas eMetalurgia
Petróleo &Gás
EnergiaElétrica
DesenvEnergético
PlanejEnergético
Estrutura atual do MME
• Posicionamento institucional da FEPE
Política e DiretrizesEnergéticas
MatrizEnergética
BalançoEnergético
Estudos deViabilidade
Programa deEstudos
PotencialHidrelétrico
InventárioHidrelétrico
PotencialRenováveis
PotencialTermeletricidade
Programa deLicitações
O Planejamento no Novo Modelo
Política e DiretrizesSetor Elétrico
Plano deLongo Prazo
Plano Decenalde Expansão
Informações para oMonitoramento
• Processo e Produtos da FEPE
FEPE
O Planejamento no Novo Modelo
Política e DiretrizesEnergéticas
MatrizEnergética
BalançoEnergético
Estudos deViabilidade
Programa deEstudos
PotencialHidrelétrico
InventárioHidrelétrico
PotencialRenováveis
PotencialTermeletricidade
Programa deLicitações
Política e DiretrizesSetor Elétrico
Plano deLongo Prazo
Plano Decenalde Expansão
Informações para oMonitoramento
• Processo e Produtos da FEPE
1 3 4 5 6 70 2
Licitação Ano 0Licitação Ano 1
Licitação Ano 2
Projeção da Carga(Concessionárias/FEPE)MW
méd
io
tempo
O Planejamento no Novo ModeloA projeção da carga orientará a licitação
Acré
scim
o de
Mer
cado
(M
Wm
édio
)1. Planejamento identifica demanda
Licitação dobloco deenergia
Licitação porprojeto
3. Planejamento instrui licitação
PP2
PP1
PO1
PO4PO3
PO2
PE1
PE2
2. Planejamento identifica ofertaPOi: projetos ordenados pelos estudos da FEPEPEi: projetos de caráter estratégicoPPi: outros projetos estudos pelo planejamento
CRE: Custo de Referência da Expansão
O Planejamento no Novo ModeloC
ON
TEST
AÇ
ÃO
DO
S PR
EÇO
S D
A E
NER
GIA
Acré
scim
o de
Mer
cado
(M
Wm
édio
)
Licitação dobloco deenergia
Licitação porprojeto
PP2
PP1
PO1
PO4PO3
PO2
PE1
PE2
CRE: Custo de Referência da Expansão
O Planejamento no Novo ModeloC
ON
TEST
AÇ
ÃO
DO
S PR
EÇO
S D
A E
NER
GIA
PO1
PO3
PM1
PP2
PE1
PE2
CME: Custo Médio da Expansão
Resultado daLicitação
PMi: projetos propostos pelos licitantes
CME < CRE
Considerações Finais
• Determinístico x Probabilístico
• Centralizado x Descentralizado
• Determinativo x Indicativo
• Hidrelétricas x Termelétricas
• Meio ambiente integrado ao planejamento
• Eficiência energética integrada ao planejamento
Algumas Questões
Muito obrigado!
Contatoamilcar@eletrobras.gov.bramilcar.guerreiro@mme.gov.br
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