apresentação deficiência visual

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Deficiência Deficiência Visual Visual Prof. Otávio FurtadoProf.OtávioFurtado Deficiência visual é caracterizada pela perda parcial ou total da capacidade visual, em ambos os olhos, levando o indivíduo a uma limitação em seu desempenho habitual. Deficiência VisualDeficiênciaVisual Como chama-los ? DV, portador de DV, cego, portador de visão subnormal, pessoa com baixa visão... Deficiência VisualDeficiênciaVisual O Olho Deficiência VisualDeficiênciaVisual Funções visuais:

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Deficiência Deficiência VisualVisual

Prof. Otávio FurtadoProf. Otávio Furtado

Deficiência VisualDeficiência Visual

Deficiência visual é caracterizada pela perda parcial ou total da

capacidade visual, em ambos os olhos, levando o indivíduo a uma

limitação em seu desempenho habitual.

Deficiência VisualDeficiência Visual

Quem usa óculos é DV?Quem não enxerga com um olho é

DV?

Como chama-los ?DV, portador de DV, cego, portador

de visão subnormal, pessoa com baixa visão...

O Olho

Deficiência VisualDeficiência VisualFunções visuais:

Acuidade visual capacidade de distinguir detalhes.

Campo visual área que podemos visualizar quando o nosso olho se fixa em um determinado ponto.

Binocularidade capacidade de fusão da imagem de ambos os olhos – noção de profundidade.

Sensibilidade a luz capacidade de adaptação frente a diferentes níveis de iluminação ambiental.

Sensibilidade ao contraste discernimento de pequenas diferenças na luminosidade de superfícies.

Acuidade visualAcuidade visual

• Tabelas de Snellen – diferentes tamanhos e distâncias.

• Teste de Jaeger– Deve ser colocado a 36cm.– Examinar um olho por vez.

Campo visualCampo visual

• Campo visual monocular:– 100° lateralmente– 60° medialmente– 60° superiormente – 75° inferiormente

• Campimetria computadorizada. • Teste simples

BinocularidadeBinocularidade

• É tb, a percepção da relação entre os objetos.

• Testes simples– Ponto a 5 metros– Encontro dos dedos

Deficiência VisualDeficiência VisualApós a avaliação, o professor de Educação Física poderá determinar adequadamente :

O tipo de estímulo (brilho, cores ou padrões de contraste). Onde apresentar esse estímulo (campo visual). A distância do estímulo (acuidade visual). A luminosidade adequada.

ClassificaçãoClassificação

• Educacional:– Pessoa com baixa visão modificações.– Pessoa cega Braille.

• Esportiva:– B1: até percepção luminosa (não reconhece

uma mão). – B2: AV até 2/60 ou CV < 5º.– B3: AV entre 2/60 e 6/60 ou CV entre 5 e 20°.

Albinismo Deslocamento de retina

Retinoblastoma

Ambliopia Retinopatia diabética

Retinose pigmentar

Anisometria Catarata Rubéola

Astigmatismo Presbiopia Sífilis

Hipermetropia Conjuntivite TraumatismosMiopia Estrabismo Toxoplasmose

Moscas volantes

Glaucoma Uveíte

Causas de DV

Albinismo - é uma condição de natureza genética em que há um defeito na produção pelo organismo de melanina.

Sistema visual – despigmentação

Ambliopia, olho vago ou olho preguiçoso - é uma disfunção oftálmica caracterizada pela redução ou perda da visão num dos olhos, ou mais raramente em ambos os olhos, sem que o olho afetado mostre qualquer anomalia estrutural.

Anisometria - Focalização desigual nos dois olhos

Astigmatismo - formato irregular da córnea ou do cristalino formando uma imagem em vários focos que se encontram em eixos diferenciados.

Hipermetropia - erro de focalização da imagem no olho, fazendo com que a imagem seja formada após a retina – imagem perto embaçada.

Miopia - erro de refração da luz no olho, o que acarreta uma focalização da imagem antes desta chegar à retina – objetos distantes embaçados.

Moscas Volantes

São fenômenos caracterizados por formas semelhantes a sombras que aparecem sozinhas ou junto com muitas outras no campo visual do indivíduo. Eles podem ter a forma de pontos, linhas, ou fragmentos de teias de aranhas, que flutuam vagarosamente em frente aos olhos.

Deslocamento de retina

Separação da retina da sua conexão na parte traseira do olho. A separação resulta geralmente de uma rasgadura na retina, com extravasamento do humor vítreo.

Retinopatia Diabética

• Uma das mais freqüentes complicações crônicas do diabetes

• Caracterizada por alterações vasculares. São lesões que aparecem na retina, podendo causar pequenos sangramentos e, como conseqüência, a perda da acuidade visual

CatarataÉ uma condição na

qual há uma diminuição da transparência do cristalino. Tipicamente apresenta-se como embaçamento visual progressivo “catarata senil”

Presbiopia (vista cansada)

Diminuição da capacidade do olho de focalizar de perto em função da idade. – A partir dos 40 anos de idade. – Sintomas: cansaço e cefaléia e as pessoas

procuram afastar os objetos para ver melhor

ConjuntiviteInflamação da conjuntiva

ocular, membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular (o branco dos olhos) e o interior das pálpebras

Estrabismo

Perda do paralelismo entre os olhos

Convergente

Divergente

Vertical

Glaucoma Glaucoma é um grupo de doenças

oculares que compartilham a característica comum do dano ao nervo óptico. Se não for tratado, o glaucoma pode levar à perda gradual da visão.

Na maioria dos tipos de glaucoma, a pressão intra-ocular está elevada. Entretanto, o glaucoma pode se manifestar sem que haja aumento da pressão intra-ocular.

Retinoblastoma - é um tumor de crianças jovens, muitas vezes bebês.

Retinose pigmentar - é uma alteração hereditária rara, na qual a retina degenera de forma lenta e progressiva, conduzindo finalmente à cegueira.

Rubéola - é uma doença causada pelo vírus da rubéola e transmitida por via respiratória. É uma doença geralmente benigna mas que pode causar malformações no embrião em mulheres grávidas.

Sífilis - é uma doença sexualmente transmitida (DST) causada por um espiroqueta chamado Treponema pallidum. Se não tratada, pode comprometer várias partes do corpo.

Traumatismos Toxoplasmose - é uma doença infecciosa, congênita

ou adquirida, causada pelo protozoário Toxoplasma gondii. O gato está relacionado com a produção e eliminação dos oocistos (ovos) e perpetuação da doença. A infecção nos humanos é assintomática em 80 a 90 % dos casos.

Afecção fetal - má formação.

Uveíte - é a inflamação de qualquer parte da úvea. A visão pode tornar-se borrada ou o indivíduo pode enxergar pontos pretos flutuantes

O perfil do atleta brasileiro O perfil do atleta brasileiro cego e deficiente visual cego e deficiente visual praticante de goalballpraticante de goalball

• MetodologiaMetodologia

Copa Brasil Dez./2004 Cuiabá-MSQuestionárioIdade, estado civil, anos de estudo, etiologia

da deficiência e classificação esportiva Estatística descritiva

Resultados

Sexo

33

33.5

34

34.5

35

35.5

36

36.5

Masculino Feminino

% S

ujei

tos

IdadeIdade

Idade

15.7

48.6

27.1

5.7 2.90

102030405060

10 a 19anos

20 a 29anos

30 a 39anos

40 a 49anos

50 a 60anos

% S

ujei

tos

GeralMasculinoFeminino

Estado civilEstado civil

Estado Civil

79

193

0

20

4060

80

100

Solteiro Casado Outro

% S

ujei

tos

GeralMasculinoFeminino

Anos de estudoAnos de estudo

Anos de Estudo

6

31

47

133

01020304050

0 a 4 anos 5 a 8 anos 9 a 11anos

12 a 15anos

3° graucompleto

% S

ujei

tos Geral

MasculinoFeminino

Etiologia da deficiênciaEtiologia da deficiência

Etiologia da deficiência

2116

137 6 6 6

26

05

1015202530

GLA

UC

OM

A

DE

SLO

CA

ME

NTO

DE

RE

TIN

A

AC

IDE

NTE

TOX

OP

LAS

MO

SE

ATR

OFI

A D

NE

RV

O Ó

PTI

CO

RE

TIN

OS

EP

IGM

EN

TAR

MIO

PIA

OU

TRA

% S

ujei

tos

GeralMasculinoFeminino

Classificação esportivaClassificação esportivaClassificação esportiva

64

26

10

010203040506070

B1 B2 B3

% S

ujei

tos

GeralMasculinoFeminino

Desenvolvimento de pessoas com Desenvolvimento de pessoas com DVDV

Desenvolvimento Perceptivo

Desenvolvimento Motor

Desenvolvimento PerceptivoDesenvolvimento Perceptivo

Estímulos visuaisvisuais, sonoros e táteis

Reação simples R. discriminatória R. interativaDetecção Diferenciação Envolvimento

Respostas afetivasSorriso a voz

da mãeRejeição ao toque

de estranhos

Resposta de atençãoVirar a cabeça ao som

Aquietar-se com o toque dos pais

Respostas manuaisManipulações

Desenvolvimento MotorDesenvolvimento MotorPercepção visual

Busca de um objetoPercepção auditiva

Estímulos sonoros maisatraentes a criança cega - Linha média (estacionário)

Apresentação do som - Lateral (deslocamento) - Vertical

Variação do som - Contínuo - Intermitente

Desenvolvimento MotorDesenvolvimento MotorEngatinhar e alcance posição pronaandar de objetos

Força e coordenação motora: pescoço, peito, pescoço, peito, ombro e braço ombro e braço.

Cego X Baixa visãoCego X Baixa visão

1 ano: cego 1 ano: cego engatinha engatinha vidente vidente anda anda

Desenvolvimento MotorDesenvolvimento Motor

Prontidão muscular

Locomoção Estímulos atraentes* Meio* Pais* Educação física

Comportamentos esteriotipadosComportamentos esteriotipados“Maneirismos”“Maneirismos”

• Características: – Fricção dos olhos– Balanceio ritmado da cabeça e ou tronco– Gestos repetitivos com as mãos

• Conseqüências:– Inibição de interações sociais– Interferência na atenção a eventos externos – Lesões físicas

Comportamentos estereotipadosComportamentos estereotipados“Maneirismos”“Maneirismos”

Crianças cegas contato físicoafricanas intenso com pais

Maneirismo: com idade

com a estimulação excessiva (mecanismo auto-regulatório)

Implicações nos programas de Implicações nos programas de Atividades FísicasAtividades Físicas

Conteúdos similares nas aulas de EF

Diferenciação no processo de ensino aprendizagem- Adaptações no espaço físico- Recursos materiais- Mecanismos de informação- Modificação de regras

Cuidados GeraisCuidados Gerais

• Chamar pelo nome.• Antecipar a abordagem, para não assustar o

aluno.• Intercalar alunos – círculos, colunas.• Linguagem clara – comandos e afetividade.• Auto-avaliação do profissional de EF.• Feedback do aluno.

Referências BibliográficasReferências Bibliográficas

• FURTADO, O. L. P. C. ; MORATO, M. P. ; AYALA, D.V.G. ; DUARTE, E. . O

PERFIL DO ATLETA BRASILEIRO CEGO E DEFICIENTE VISUAL

PRATICANTE DE GOALBALL. SOBAMA. Sociedade Brasileira de Atividade

Motora Adaptada, Rio Claro, v. 10, p. 63-63, 2005.

• GORGATTI, M. G.; COSTA, R. F (Org.). Atividade Física Adaptada: Qualidade

de vida para pessoas com necessidades especiais. Barueri, SP: Manole, 2005.

• WINNICK, J.P. Educação física e esportes adaptados. São Paulo: Manole,

2004.

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