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Rua Pedro de Toledo, 1591 – Vila Clementino – Tel: (11) 3396-6489

Secretaria Municipal de Esporte da Cidade de São Paulo

Coordenadoria de Gestão das Políticas e Programas de Esporte e Lazer

APRENDENDO COM O ESPORTE - BASQUETE

Rua Pedro de Toledo, 1591 – Vila Clementino – Tel: (11) 3396-6489

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APRENDENDO COM O ESPORTE - BASQUETE

“Como exemplo para um técnico, cito a sua própria vida, e, como conselho, que utilize na sua

vida toda a técnica da perseverança e a tática de uma moral impenetrável, e que possa

orgulhar-se um dia das feridas que carrega no peito, porque serão as suas medalhas da vida” e

“Quando nos sentirmos felizes por uma vitória, esqueçamos as vaidades pessoais e saibamos

recebê-la apenas com a satisfação do dever cumprido e pela graça que nos deram de podermos

trabalhar e batalhar por uma causa, pela vitória, e, acima de tudo, por nossos atletas”

(MARQUES, 1979. p.45).

Coordenadoria de Gestão das Políticas e Programas de Esporte e Lazer – CGPE/SEME

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Valter Antonio Rocha

Secretário de Esportes da Cidade de São Paulo

Francisco Carlos Dada

Coordenador da Coordenadoria de Gestão das Políticas e Programas de Esporte e Lazer –

CGPE

Carlos Paulino Junior

Coordenador do Núcleo Esporte, Lazer e Atividade Física

Ângela Letícia Wczassek

Coordenadora do Núcleo de Esporte

Kátia de Araújo Gestora do Basquete, Handebol e Jogos Universitário Paulistanos – JUP

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Base Cientifica para Metodologia de trabalho

Ms. Mauricio Cagno - Desenvolvimento Psicomotor e Aprendizagem Motora

Técnicos de Basquete

André Germano Vieira da Silva

José Alves Neto

Paulo Roberto Bassul Campos

Tácito Pinto Filho

Wilson Corrêa Neto

Preparador Físico

Diego M. Falcão

Instrutor de Arbitragem

Carlos Renato dos Santos

Psicóloga

Carmen Matthes

Renata Barros

Fisioterapeuta

Fernanda Rios de Almeida

Multiplicadores Abner Souza Rocha Ferreira – C.E JK

Alexandre Tadeu Afonso – CEU Pêra Marmelo

Bruna Campos Eloy de Souza

Bruno Paschoal

Carlos Kleber

Débora Ventura – Clube Escola Curuça

Fábio Aguglia – CEU Aricanduva

Fernando Galhardo – Clube Escola Unibes

Jéssica – Clube Escola Tide Setubal

Joyce Emamawodia

Juliana Martins Campos

Osvaldo Lima - Clube Escola Vila Maria

Larissa Ribeiro Zalaf

Marcos Aurélio

Mariane Elizabeth de Moraes

Osvaldo Lima - Clube Escola Vila Maria

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Histórico de Medalhas

Jogos Olímpicos

Feminino ANO CIDADE PAÍS OURO PRATA BRONZE BRASIL

1976 Montreal Canadá União Soviética Estados Unidos Bulgária Não se classificou

1980 Moscou União Soviética União Soviética Bulgária Iugoslávia Não se classificou

1984 Los Angeles Estados Unidos Estados Unidos Coréia China Não se classificou

1988 Seoul Coréia Estados Unidos Iugoslávia União Soviética Não se classificou

1992 Barcelona Espanha CEI China Estados Unidos 7º colocado

1996 Atlanta Estados Unidos Estados Unidos BRASIL Austrália

2000 Sydney Austrália Estados Unidos Austrália BRASIL

2004 Atenas Grécia Estados Unidos Austrália Rússia 4º lugar

2008 Pequim China Estados Unidos Austrália Rússia 11º lugar

Masculino ANO CIDADE PAÍS OURO PRATA BRONZE BRASIL

1936 Berlim Alemanha Estados Unidos Canadá México 9º colocado

1940 NÃO SE REALIZOU

1944 NÃO SE REALIZOU

1948 Londres Inglaterra Estados Unidos França BRASIL

1952 Helsinque Finlândia Estados Unidos União Soviética Uruguai 6º colocado

1956 Melbourne Austrália Estados Unidos União Soviética Uruguai 6º colocado

1960 Roma Itália Estados Unidos União Soviética BRASIL

1964 Tóquio Japão Estados Unidos União Soviética BRASIL

1968 Cidade do México México Estados Unidos Iugoslávia União Soviética 4º colocado

1972 Munique Alemanha União Soviética Estados Unidos Cuba 7º colocado

1976 Montreal Canadá Estados Unidos Iugoslávia União Soviética Não se classificou

1980 Moscou União Soviética Iugoslávia Itália União Soviética 5º colocado

1984 Los Angeles Estados Unidos Estados Unidos Espanha Iugoslávia 9º colocado

1988 Seul Coréia União Soviética Iugoslávia Estados Unidos 5º colocado

1992 Barcelona Espanha Estados Unidos Croácia Lituânia 5º colocado

1996 Atlanta Estados Unidos Estados Unidos Iugoslávia Lituânia 6º colocado

2000 Sydney Austrália Estados Unidos França Lituânia Não se classificou

2004 Atenas Grécia Argentina Itália Estados Unidos Não se classificou

2008 Pequim China Estados Unidos Espanha Argentina Não se classificou

Dados do site da Confederação Brasileira de Basquete - CBB

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Campeonatos Mundiais

Feminino ANO CIDADE PAÍS OURO PRATA BRONZE BRASIL

1953 Santiago Chile Estados Unidos

Chile França 4º colocado

1957 Rio de Janeiro Brasil Estados Unidos

União Soviética Tchecoslováquia 4º colocado

1959 Moscou União Soviética União

Soviética Bulgária Tchecoslováquia

Não Participou

1964 Lima Peru União

Soviética Tchecoslováquia Bulgária 5º colocado

1967 Praga Tchecoslováquia União

Soviética Coréia Tchecoslováquia 8º colocado

1971 São Paulo Brasil União

Soviética Tchecoslováquia BRASIL

1975 Várias Colômbia União

Soviética Japão Tchecoslováquia 12º colocado

1979 Seul Coréia União

Soviética Coréia Canadá 9º colocado

1983 Várias Brasil União

Soviética Estados Unidos China 5º colocado

1986 Várias União Soviética Estados Unidos

União Soviética Canadá 11º colocado

1990 Várias Malásia Estados Unidos

Iugoslávia Cuba 10º colocado

1994 Várias Austrália BRASIL China Estados Unidos

1998 Várias Alemanha Estados Unidos

Rússia Austrália 4º colocado

2002 Várias China Estados Unidos

Rússia Austrália 7º colocado

2006 São Paulo e

Barueri Brasil Austrália Rússia Estados Unidos 4º colocado

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MASCULINO

ANO CIDADE PAÍS OURO PRATA BRONZE BRASIL

1950 Buenos Aires Argentina Argentina Estados Unidos Chile 4º colocado

1954 Rio de Janeiro Brasil Estados Unidos BRASIL Filipinas

1959 Santiago Chile BRASIL Estados Unidos Chile

1963 Rio de Janeiro Brasil BRASIL Iugoslávia União Soviética

1967 Montevidéu Uruguai União Soviética Iugoslávia BRASIL

1970 Ljubljana Iugoslávia Iugoslávia BRASIL União Soviética

1974 Várias Porto Rico União Soviética Iugoslávia Estados Unidos 6º colocado

1978 Manila Filipinas Iugoslávia União Soviética BRASIL

1982 Várias Colômbia União Soviética Estados Unidos Iugoslávia 8º colocado

1986 Várias Espanha Estados Unidos União Soviética Iugoslávia 4º colocado

1990 Várias Argentina Iugoslávia União Soviética Estados Unidos 5º colocado

1994 Várias Canadá Estados Unidos Rússia Croácia 11º colocado

1998 Atenas Grécia Iugoslávia Rússia Estados Unidos 10º colocado

2002 Indianápolis Estados Unidos Iugoslávia Argentina Alemanha 8º colocado

2006 Várias Japão Espanha Grécia Estados Unidos 17º colocado

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Diretrizes Gerais:

A forma como a competição é encarada pode se tornar um problema ou uma solução.

A iniciação esportiva é o período ideal para aprender e desenvolver as capacidades

coordenativas que darão base para o futuro atleta.

É necessário buscar no processo ensino aprendizagem conteúdos diversificados, visando

o desenvolvimento efetivo.

Trabalhar os fundamentos técnicos e táticos gradativamente, aumentando o grau de

dificuldade de acordo com o progresso do atleta nos estágios de aprendizagem.

Na elaboração das cargas de treinamento se deve respeitar o período de crescimento e

maturação.

A competição tem que servir como estímulo da aprendizagem e não somente visar o

resultado coletivo.

Os Técnicos/Professores têm que pensar em vencer no treino, pois vencer no jogo é

conseqüência de trabalho bem feito.

Vence-se no treino resolvendo os problemas, buscando soluções e se responsabilizando

por tudo que acontece com a equipe.

O técnico, quando autocrata, poda a iniciativa do atleta de criar e resolver os problemas.

O técnico tem que oferecer possibilidades distintas, e não a solução.

É necessário assumir responsabilidades, aprender a resolver os problemas.

Não se consegue resolver todos os problemas ao mesmo tempo, por isso é necessário

eliminar os riscos maiores.

A diferença está nos repertórios dos movimentos.

Toda quadra é para defender, isso faz com que o adversário não tenha tempo para pensar.

Marcar durante os 24 segundos, e não somente nos últimos segundos quando não há mais

para mudar a ação do adversário ou quando já estiver próximo da cesta.

As linhas da quadra são companheiras, estão presentes para ajudar na defesa.

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Diretrizes dos treinamentos:

Treinamentos dinâmicos, com muitos exercícios simulando situações de jogo.

Os atletas devem passar por todas as posições e situações.

Os jogadores irão aprimorar os fundamentos específicos, passando por varias posições,

com objetivo de desenvolver versatilidade e colaborar com o processo de

desenvolvimento dos atletas.

É importante que os atletas fiquem em atividade na maior parte do tempo e os exercícios

devem ter a participação de muitos atletas.

As pausas entre os exercícios e o descanso devem respeitar as capacidades físicas e o

sistema energético que estão integrados ao treinamento e que serão desenvolvidos.

Ambiente alegre e positivo, sempre exigindo, de forma firme e positiva, a intensidade,

concentração e postura.

Constante correção de exercícios, buscando ensinar e desenvolver o atleta de forma

integral. Deve-se deixar fluir o treinamento para que os atletas assimilem os objetivos

propostos.

Quando observarmos uma falha na execução de um exercício por parte de vários atletas,

devemos interromper o treino e ser objetivos na explicação e demonstração do

movimento correto, porque nos estágios iniciais é difícil absorver muitas informações.

No caso de um erro individual devemos chamar o atleta de lado para que observe a

execução dos companheiros e perceba o gesto correto.

Usar atividades recreativas e lúdicas, em forma de competições e jogos como ferramentas

no processo de ensino- aprendizagem.

O uso de materiais complementares como cordas, bambolês, escadinha, cones, etc,

podem deixar as aulas mais atraentes e aumentar o grau de dificuldade dos exercícios.

No inicio das aulas pode-se usar, como aquecimento, exercícios coordenativos e

recreativos, com objetivos de melhorar as habilidades motoras.

Criar e exigir normas e regras de convivência.

Definir e expressar previamente os objetivos do treino, para depois avaliar se os objetivos

foram alcançados.

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Avaliar constantemente os atletas durante os treinamentos, e em seguida fazer uma

avaliação completa dos atletas.

Criar planejamentos individualizados.

O técnico/professor deve manter uma postura motivadora, com reforço positivo, evitando

utilizar castigos físicos e punições durante o processo de treinamento.

CONTEÚDOS

Fundamentos básicos ofensivos:

A preocupação na formação de um jogador é algo muito sério, valioso demais para ser

apenas espontâneo e conseqüência de horas e horas de prática, cada movimento realizado é a

soma de uma série de horas despendidas em treinamentos, sacrifícios e renuncias.

É importante estimular a aprendizagem dos ensinamentos básicos, desde o primeiro

momento que o atleta pisa dentro de quadra, porque um dia, se assim não tiver sido feito, de nada

adiantarão os esforços físicos dos atletas e técnicos, de nada adiantarão as reclamações dos

técnicos pela fragilidade de suas equipes e pela fragilidade dos esquemas táticos que por ventura

venham ser aplicados.

Os detalhes são fundamentais para o domínio do jogo em toda gama de dificuldades.

É importante que haja uma preocupação pela aplicação correta dos fundamentos do jogo,

procurando cada instrutor não somente ter conhecimentos dos diversos exercícios para cada

fundamento, mas conhecer as suas necessidades, a sua execução correta com todas as

alternativas, variações e recursos.

1) CONTROLE DO CORPO:

É de grande importância no processo de ensino-aprendizagem, pois sem o controle

corporal o atleta não poderá desenvolver os fundamentos técnicos com qualidade. Em todos

os movimentos técnicos a atenção às mudanças de direções, mudanças de ritmos, paradas

bruscas, arranques rápidos, e todas as habilidades motoras são essenciais.

Princípios dos movimentos naturais

o Aprender a caminhar

o Coordenação dos pés e das mãos

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o Princípios da coordenação do movimento – (Membro Superior e Inferior)

o Planos de movimentos (frente, lateral, trás e giro)

o Tempos rítmicos nos movimentos (Membro superior com inferior)

Princípios educativos da corrida.

Coordenação Corrida sem bola.

Coordenação dos movimentos não naturais.

o Giro

o Equilíbrio

o Salto

Movimentos combinados - Educativos de corrida com bola. (técnica com coordenação)

Principio e inicio do treinamento de força para criança.

Movimentos de coordenação com forca.

Iniciação desportiva coletiva – Jogos e recreação com sociabilização (Aprendendo a

pensar no jogo)

2) PASSES

O passe dentro de um jogo de basquetebol é a própria dinâmica do jogo coletivo, é a sua

essência, a sua compreensão, onde o jogo passa ter uma dependência muito grande desse

fundamento. É necessário que o atleta venha desenvolver todas as alternativas, vencendo

assim as situações que por muitas vezes parecem fáceis. É importante que a execução dos

movimentos básicos seja desenvolvida para um único sentido de evolução, que é levar o

atleta para a sua máxima perfeição.

Peito:

o Aplicabilidade: usado nos contra-ataques rápidos e acima da linha de três

pontos.

Posição básica do corpo;

Extensão horizontal dos braços, á frente;

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Braços na direção de quem vai receber a bola;

Ao final da extensão, movimento brusco dos pulsos;

Ombro:

o Aplicabilidade: Utilizado principalmente para distâncias médias e longas.

Realizado com uma das mãos, como no arremesso de beisebol.

O cotovelo na linha do ombro, mãos acima e ao lado da cabeça,

Perna ligeiramente à frente, oposta ao braço que irá executar o passe;

Extensão do braço à frente;

Avanço da perna de trás na direção do receptor;

Picado:

o Aplicabilidade: Utilizado após dribles, nas saídas de contra – ataque e para

servir os pivôs.

o Devemos praticá-lo usando tanto o passo cruzado como movimentando o pé

correspondente à mão que executa o passe (passo direto).

Realizado com os braços estendidos a frente em direção ao solo;

Corpo ligeiramente inclinado a frente;

Passe forte e rápido;

Após o toque de bola ao solo, esta deverá alcançar a cintura do receptor

Devemos praticá-lo usando tanto o passo cruzado como movimentando o pé

correspondente à mão que executa o passe (passo direto).

Acima da cabeça:

o Aplicabilidade: Utilizado para passar a bola alta para os pivôs, virada de bola

e saída de rebote defensivo.

Pequeno afastamento de pernas a frente;

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Colocar a bola acima da cabeça (nunca atrás)

Braços semi-flexionados;

Extensão dos braços à frente, até a altura dos olhos;

Terminar a extensão com um movimento de pulso, de cima para baixo;

3) DRIBLES:

Fundamento básico que deve ser treinado sempre, pois quanto maior for a intimidade com

o fundamento, maiores e melhores serão as suas opções dentro de um jogo e mais amplas

serão as metas e finalidades.

o Aplicabilidade: Utilizá-lo sem exagero, para levar a bola para o ataque, cortar

em direção a cesta e abrir espaço para o companheiro

Movimento realizado da cintura para baixo;

Cabeça erguida;

Tronco inclinado a frente;

Braços semi flexionados;

Drible alto: Utilizado quando não tiver assédio do adversário

Drible baixo: Utilizado quando tiver aproximação do adversário

Giro

Entre as pernas

Por trás do corpo

Mudança de direção

4) MANEJOS DE BOLA:

Importante para o aluno adquirir intimidade com a bola, proteger, fintar, manipular e ter

controle da bola. Necessário para responder aos estímulos do jogo, na velocidade que ocorre.

Sentir o peso da bola;

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Sentir o tamanho da bola;

Movimentos e proteção da bola;

Noções de tempo e espaço;

5) ARREMESSOS:

O iniciante terá dificuldade de adaptação devido aos problemas de coordenação. Muitas

vezes tentarão superar essa deficiência com a força e isso provocará desequilíbrios, causando

execução errada do fundamento, por isso arremesso são coordenação dos membros

superiores e inferiores e não força. Cabe ao instrutor criar estratégias para desenvolver a

técnica de maneira gradativa, com intuito de automatizar o padrão de movimento correto do

arremesso.

Começar com arremessos próximos à cesta e gradativamente aumentar a distância. A

falta de condições coordenativas e/ou musculares para a execução correta do arremesso pode

gerar “vícios” (padrão de movimento errado) e a reaprendizagem futura ocupará muito tempo

e dedicação.

Nos estágios iniciais tirar a linha de três pontos, porque ao tirar a responsabilidade dela se

consegue formar bons arremessadores.

Para existir arremesso tem que ter espaço, equilíbrio e velocidade.

A repetição aumenta o aproveitamento.

o Os melhores arremessadores, além de terem boa técnica, repetem entre

500 e 1000 arremessos por dia.

Conhecer a técnica do arremesso é um grande passo para o alcance dos resultados.

o Peso do corpo distribuído nas duas pernas;

o A bola é levada ligeiramente ao rosto (levemente para o lado dominante);

o Dedos separados e voltados para cima;

o Simultaneamente extensão de pernas e troncos, continua e coordenada;

o Extensão do braço (dominante) para cima;

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o Baixar os braços depois que a bola toque o aro;

o Bola impulsionada por um forte movimento do punho, de cima para baixo;

o Mão contraria deve apenas apoiar a bola dando estabilidade e equilíbrio.

o Olhar para o fundo do aro;

Arremesso posicionado: estar preparado para receber a bola já com os pés

posicionados para a cesta e os joelhos flexionados, principalmente quando o passe

vem de dentro para fora. Este arremesso deve ser rápido.

Arremesso em suspensão: deve ser sempre alto e usado após dribles e cortes,

quando o adversário vem no tempo da bola para o toco. Movimentar o corpo para

os lados ou para trás e finalizar.

Arremesso com passada atrás: cortar em direção a cesta e dar a passada para

finalizar para trás. Muito usado com o defensor recupera o corte ou quando a

ajuda chega rapidamente.

Lances-livres:

o Pé da mão dominante a frente;

o Coordenar a flexão e extensão dos joelhos com a extensão dos cotovelos.

o O movimento único e contínuo,

o Não parar a bola em cima da cabeça.

o Treinar todos os dias, sempre situação de jogo e sobre pressão.

o Treinar fora do horário normal de treinamento,

o Único fundamento que pode ter aproveitamento de 100%.

6) BANDEJAS:

Movimentos com duas passadas contínuas e rítmicas.

Usar a passada cruzada para sair do tempo do toco.

Quando executada pelo lado direito deve-se entrar com a passada do lado direito e

utilizar a mão direita e vice-versa.

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A finalização da bandeja pode ser realizada por cima e por baixo. Por cima é realizado em

baixa velocidade e por baixo é muito útil em velocidade e quando sofre-se perseguição do

adversário

A finalização por baixo é referência de movimento para alguns recursos, devido a forma de

empunhadura utilizada, como o reverso.

Reverso: baixo do aro: passar por baixo da tabela e definir do lado oposto.

Bandeja de uma passada: usar apenas uma passada para finalizar com a mão contraria e em

velocidade

É pedagogicamente inadequado ensinar os recursos da bandeja, antes da automatização

dos movimentos básicos.

7) GANCHOS:

São muito usados pelos pivôs e quando se corta para próximo do aro em cima dos pivôs

adversários. O braço encosta na orelha e fica de lado para a cesta. É importante flexionar o

punho girando a bola no final do movimento. O ombro deve ficar do lado contrário da bola e

o cotovelo é responsável pela direção da bola.

Gancho estático: movimento de pivô elevando as pernas do lado da mão de

arremesso, e finalizando com os braços estendidos e a mão apontando para a cesta.

Gancho em movimento: saindo da posição de pivô, de baixo para o meio do

garrafão e usando os dois passos, com o corpo de lado para a cesta. Também pode ser

realizado saindo da posição do pivô de cima, ou depois de um corte para o meio do

garrafão, usando os dois passos e o corpo de lado para sexta.

Semi-Gancho: realizado com um sobre passo e caindo com os dois pés alternados no

chão, com o corpo também de lado para a cesta. É preciso saltar para cima e soltar a

bola no ponto mais alto. Usado muito pelos pivôs girando para o meio do garrafão, e

pelos laterais e armadores quando cortam para o meio do garrafão e recebem a ajuda

do pivô adversário.

8) CORTA-LUZ INDIRETO (também é utilizado na literatura o termo bloqueio indireto):

Um dos benefícios do corta-luz é mostrar se uma equipe joga de forma coletiva, pois é

um movimento onde se abre espaço para o companheiro.

O movimento básico:

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Pernas afastadas na distancia dos ombros,

Joelhos flexionados,

Braços cruzados em frente ao tronco, colocados ao corpo.

Postura forte para o contato físico.

o O ângulo é fundamental, pois para que o companheiro saia em direção à

bola é necessário estar de costas para ela e em diagonal ao companheiro.

o Após a passagem do companheiro ombro com ombro, se gira em direção a

bola para cima ou em direção a cesta, saindo para o lado contrario de

quem recebeu o corta-luz.

9) SAÍDAS E BLOQUEIOS:

Ë fundamental observar como a defesa adversária sai do Corta-Luz.

Saída em U: quando a defesa sai por cima e por trás do bloqueio

Saída em V: quando a defesa flutua a sai por baixo e para cima.

Saída em L: quando a defesa sai por baixo e flutua no garrafão, ou quando há trocas

simples.

Quando o adversário faz trocas simples, o jogador que faz o corta-luz gira rapidamente

em direção a bola para a cesta ou para cima, dependendo para onde foi quem tomou o corta-

luz.

10) CORTA-LUZ DIRETO ( também utilizado na literatura - PICK ROLL )

É muito usado atualmente por várias equipes como sistema de ataque. Utilizado no início

e final do movimento de ataque.

Pés paralelos e afastados

Corpo paralelo ao companheiro que está com a posse da bola;

Após passagem girar em direção à cesta ou para fora, dependendo do movimento

da defesa.

11) POSIÇÃO DE TRÍPLICE AMEAÇA:

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Importante o trabalho de pé-de-pivô (pré-requisito) estar bem assimilado antes de

introduzir a tríplice ameaça.

Tríplice Ameaça, posição fundamental para tomada de decisão e para realizar os

fundamentos dos jogo (arremesso, passe, drible)

Os joelhos semi-flexionados

Pés com afastamento lateral (distancia dos ombros),

De frente para a cesta e com as mãos preparadas para receber a bola.

FUNDAMENTOS BÁSICOS DEFENSIVOS:

Fundamentos individuais:

Os fundamentos individuais formam a base de uma boa defesa e estão relacionados à

capacidade de defender o 1x1. Quando se defende o 1x1 não são necessárias muitas ajudas

para levar o adversário ao erro.

Alguns fundamentos básicos:

1) postura defensiva: pés paralelos, afastados lateralmente na distância um pouco maior que

os ombros; joelhos semi-flexionados entre 60º e 90º; tronco ereto; cabeça ereta e olhando

para frente; braços em movimento tirando arremesso, passes e sempre tentando tocar a bola.

2) deslocamento: sempre buscando movimentar a perna do lado do corte primeiro, fazer

passada diagonal quando adversário driblar tentando o corte.

3) Se o atacante já estiver em movimento de drible, deve-se iniciar o movimento antes da sua

chegada e tentar induzi-lo para o lado contrario do drible para a troca de mão. É importante o

defensor chegar sempre com os pés “repicando” para acelerar o tempo de reação no momento

do drible do atacante.

4) tempo de chegada: é fundamental chegar no tempo da bola ou antecipando, pois um

segundo atrasado pode resultar em um corte ou o arremesso.

5) agressividade: ter sempre a intenção de recuperar a bola e de levar o adversário ao erro.

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6) bloqueio de rebote: sempre após arremessos é preciso bloquear o adversário, com postura

e empurrando-o com o quadril para fora do garrafão. Quando o defensor está afastado do

atacante (na ajuda, por exemplo) ele deve, após o arremesso, correr de frente para seu

atacante buscando uma aproximação antes de bloqueá-lo.

7) rebote defensivo: é essencial saber este fundamento. Deve-se cair com os dois pés

afastados e paralelos (para ocupar espaço, equilíbrio e evitar lesões) e girar sempre para fora

com o pé de fora, buscando o primeiro passe rápido para a lateral. Usar o passe picado com

uma mão ou, se houver defendido, fintar o picado e usar o passe por cima um pouco a frente.

Se não for possível esperar o armador ou lateral é necessário buscar a bola na mão. Evitar

sair driblando, e, na falta de um companheiro na lateral para receber o passe, driblar para a

lateral e nunca para o meio.

7) comunicação: sempre falar e avisar o companheiro em voz alta.

8) Posicionamento: buscar o posicionamento certo o tempo todo, como o lado da bola, linha

de passe, lado oposto e linha de ajuda formando um triângulo entre você a bola e o atacante.

Os pivôs devem marcar pela frente tirando o passe fácil.

9) Vontade e determinação: é fundamental gostar de marcar, sempre estar preparado e

determinado em defender de forma agressiva e inteligente.

10) Leitura defensiva: saber os pontos principais da equipe adversária, assim como os pontos

fracos e virtudes de cada jogador. Por exemplo, como tirar o arremesso fácil dos bons

arremessadores, o corte dos bons cortadores, o passe fácil para os bons pivôs etc... Assim é

possível induzi-los ao erro e defender com mais inteligência.

CONTEÚDOS TÉCNICOS - TÁTICOS

Fundamentos técnicos gerais:

Dribles: mudanças de direções, giros, mudanças de ritmos.

Passes: principal fundamento, após rebote, para pivôs, dentro-fora, contra-ataques,

virada de bolas, passes longo, após drible, uma mão, corte e passe em baixo, high-

low.

Bandejas: passadas cruzadas, passada e mão trocada, uma passada, por baixo da

tabela, diagonal, dois tempos,

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APRENDENDO COM O ESPORTE - BASQUETE

Arremessos: sem dribles, após passe de dentro-fora, após drible, após corte, caída em

2 tempos, caída em 1 tempo, em desequilíbrio.

Rebotes defensivos e ofensivos: bloqueio de rebote, posicionamento, tempo de bola,

proteção de bola, giros após rebote.

Cortes: para fundo, para meio, para lateral (abrir espaço).

Saídas de Corta-luz Direto (pick-roll): para dentro, para fora.

Saídas de Corta- Luz Indiretos: diagonal, horizontal, vertical, costas (saídas em L, U,

V), mudanças de ritmos e direções.

Jogar sem bola: posicionamento, ocupação de espaços e da diagonal.

Leitura de jogo: observação das características individuais e coletivas, tipos de saídas

usadas, principais jogadores, defesas utilizadas e posicionamentos.

Tomada de decisão: desenvolvimento das capacidades, habilidades, fundamentos,

leitura de jogo e conceito de jogo coletivo com objetivo de fornecer aos atletas grande

repertório técnico-tático para a tomada de decisão.

CONCEITO DO JOGO COLETIVO - Ações coletivas gradativamente

Conhecer espaços ( 5 pontos de ataque)

Passar e Ir – Dar e Segue – Corta e Passar

cortar e passar (com ou sem bola)

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o Cortes pelo meio

o Cortes em diagonal

o Cortes para fundo

o Cortes pelo meio

Jogo sem bola

Continuidade dos movimentos

2 x 1

Corta Luz direto

Corta Luz indireto

Dribles para lateral

Dribles para cima

Passe para pivô de baixo : split

Passe para pivô médio: split ou rotação

Passe para pivô de cima: corte UCLA (tesoura)

Passe para fundo: bloqueio no lado oposto e entra pelo meio

Flash- abrir linhas de passes: pivô subir ao poste alto, lateral oposto ir ao posto alto

APRIMORAR AS SITUAÇÕES DO JOGO:

Jogo em equilíbrio:

o 1x1, 2x2, 3x3, 4x4, 5x5

Jogo em superioridade numérica:

o 2x1, 3x1, 3x2, 4x2, 4x3, 5x3, 5x4.

Fundamentos técnicos específicos:

Os jogadores irão aprimorar os fundamentos específicos passando por várias posições,

com o objetivo de desenvolver versatilidade e colaborar com o processo de desenvolvimento

dos atletas.

- Pivôs: giro para fundo, giro para meio, passada para fora, fintas, ganchos, pivô médio, pivô

de cima, cortes, caída em 1 tempo, caída em 2 tempos, rebotes.

- Armadores: levada de bola, controle do tempo, arremessos, cortes, posicionamentos, passes

para pivôs, organização, mudanças de ritmos, bandejas.

- Laterais: cortes, mudanças de direção, arremessos, posicionamentos, passe para pivôs,

bandejas, levada de bola.

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Fundamentos defensivos:

A defesa estará baseada na defesa individual, com todos os conceitos do jogo 1x1.

- Postura, deslocamento, bloqueio, ajuda, rotações, trocas, rebote defensivo, transição

defensiva, agressividade, linha de passe, lado oposto, chegada de frente no tempo da bola,

antecipações, passada de caída

- Saídas de bloqueios diretos e indiretos: por cima, por baixo, pelo meio, trocas, dobras,

mostrar e voltar ( show)

- Defesa 1x1 interno: pela frente, meio-corpo

- Defesa 1x1 externo: chegada no tempo da bola de frente, oferecendo fundo

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