apostila reprodução de peixes2005 p2 (ok)(1)
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Reprodução de peixesControle de reproduControle de reproduççãoão
--A reproduA reproduçção controlada ão controlada éé a principal premissa no cultivo de qualquer espa principal premissa no cultivo de qualquer espééciecie----Muito pouco se conhece sobre o controle da reproduMuito pouco se conhece sobre o controle da reproduçção e requerimentos nutricionais de ão e requerimentos nutricionais de reprodutoresreprodutores----Muitas espMuitas espéécies como o tambaqui, pacu,cies como o tambaqui, pacu, matrinxãmatrinxã, necessitam de est, necessitam de estíímulos naturais mulos naturais parapara ovularemovularem..
Endocrinologia reprodutivaEndocrinologia reprodutiva
Estímulo ambiental
Cérebro
Conexões nervosas
Hipotálamo
Hormônios liberadores
Hipófise
Hormônio Gonadotropicos
Gonada
Hormônios sexuais
Maturação e liberação de gametas
MaturaMaturaçção da gônadaão da gônada
Estímulo ambiental
Hipotálamo
Hormônios liberadores
Hipófise
Gonadotropina
Tecido ováricoesteroidogênico
17α-20βPg
Ovogênese
Ovócito maduro
Ovócito ovulado
Vitelogênese
EstrogênioHormônios da tireóide
Precursores do vitelo
Fígado
Os Grupo dos teleósteos alcançaram sucesso em ambientes distintos.
Através da utilização de várias estratégias reprodutivas com táticas extremas:Desenvolvimento indireto, com fase larval, e metamorfose total,
Desenvolvimento direto, sem fase larva,
FecundaFecundaçção e desenvolvimento interno,ão e desenvolvimento interno,
Grande fecundidade,
Baixa fecundidade,
Fecundação e desenvolvimento externo,
Guardadora, não guardadora ou carregadora.Guardadora, não guardadora ou carregadora.
Estratégias reprodutivas em peixes
I. Ovíparos
- oócitos liberados
- fertilização externa
- embriões e larvas
II. Ovovivíparos
- oócitos são retidos no corpo
- fertilização interna
- embriões se desenvolvem dentro da fêmeas mas a nutrição é via saco vitelínico
III. Viviparous (e.g. poeciliids)
- oócitos retidos
- fertilização interna
- embriões se desenvolvem dentro da fêmeas e obtém o nutriente maternal
- placenta verdadeira em algumas formas
- larvas desenvolvidas (juvenil) liberados
IV. Hermafrodita
- Simultâneo (Serranus; Diplectrum; Dules)
- Sequência
- Protrândrico (Lates calcifer ; Amphiprion (p. palhaço)
- Protogínico ( Epinephelus; Myteroperca)
FATORES EXÓGENOS
Nível pluviométricoDisponibilidade AlimentarCondutividade
Fotoperíodo e temperatura
Desencadeiam o inicio do desenvolvimento gonadal
Atua na maturação final dos gametas e regula o inicio da reprodução
Período pico de enchentes
Decréscimo temperatura e fotoperíodo
Final período reprodutivo Regressão das gônadas
- CICLO REPRODUTIVO GONADAL
Ciclo ReprodutivoRepouso
Maturação
Maturo
Esgotado
CLASSES REPRODUTIVAS
• Classe Regredida
• Classe Maturação Inicial
• Classe Maturação Intermediária
• Classe Maturação Final
• Classe de Regressão
ESPERMATOGÊNESE
espermatogônia (2n)
espermatogônia
espermatócito I (2n)
2 espermatócito II (n)
4 espermátide (n)
4 espermatozóide (n)
divisão mitótica
Final da divisão mitótica
Primeira divisão meiótica
Segunda divisão meiótica
MEIOSE
PROLIFERAÇÃO
ESPERMIOGÊNESE
OOGÊNESE
Ovário – lamelas ovarianas
lúmem ovariano
Epitélio germinativo: oogônias
células somáticas = células epiteliais
(apoiadas em uma membrana basal)
Células epiteliais
células pré-foliculares
células foliculares
Oogônias sofrem divisões mitóticas – ninhos celulares que permanecem unidos a membrana basal.
Oogônias se diferenciam em oócitos projetando-se para dentro das lamelas ovarianas – início da meiose (diplóteno atématuração final do oócito).
O desenvolvimento das células germinativas ocorre no interior dos folículos
O OÓCITO MADURO
Oócito
Zona pelúcida
Folículo(células da granulosa)
CélulasPré-tecais
Membrana basal Epitélio
Oogônia Novo Folículo
Foliculogênese e início do
crescimento primário
Alvéolo cortical
Vitelo protéico
Vitelo lipídico REVESTIMENTO
EXTRAFOLICULARTeca
interna
Teca externa
Capilar
Membrana basal
Núcleo
Ninho celular de oócitos
diplotênicos
Figura 2
Corte histolCorte histolóógico de um ovgico de um ováário imaturorio imaturo
Corte histológico de um ovário maduro
Corte histolCorte histolóógico de um ovgico de um ováário em maturario em maturaççãoão
Desenvolvimento Desenvolvimento das das ccéélulas germinativaslulas germinativas
Sincrônico-todos os oócitos maturam concomitantemente e sãoeliminados de uma só vez.
Sincrônico em grupo-Dois ou mais lotes de oócitos, lotes de reserva e aqueles que desenvolvem sincronicamente
-Evento ovulatório múltiplo duranteo período de reprodução anual
Assincrônico- Oócitos em todos os estágios- Ovulação contínua
Assincrônico-Goldfish
Sincrônico-Tilapia
MaturaMaturaçção final e ovulaão final e ovulaççãoão--Depende dos estDepende dos estíímulos ambientais na piracemamulos ambientais na piracema
--Podem ser induzidos pela aplicaPodem ser induzidos pela aplicaçção de extrato brutoão de extrato bruto hipofishipofisááriorio ((gonadotropinagonadotropina) ou ) ou de hormôniosde hormônios liberadoresliberadores dede gonadotropina gonadotropina
DiferenciaDiferenciaçção Sexualão Sexual
Macho
Fêmea
Testículo maturo (Jundiá)
Ovário maduro (Carpa comum)
Fatores que influenciam aFatores que influenciam a vitelogênesevitelogênese--Idade Idade --TemperaturaTemperatura--FotoperFotoperííodoodo--Qualidade e quantidade de raQualidade e quantidade de raççãoão--EstresseEstresse
Idade mIdade méédia de algumas espdia de algumas espéécies de peixes cultivados ao atingirem a cies de peixes cultivados ao atingirem a maturidade sexualmaturidade sexual
Clima temperadoClima tropical
machofêmeamachofêmea
Idade (anos)Espécie
Clima temperadoClima tropical
machofêmeamachofêmea
Idade (anos)Espécie
2,53,56,5 meses1,0Carpa comum 2,53,56,5 meses1,0Carpa comum
3,55,51,52,5Carpa capim 3,55,51,52,5Carpa capim
3,54,51,52,5Carpa prateada 3,54,51,52,5Carpa prateada
6,57,52,53,4Carpa cabeça grande 6,57,52,53,4Carpa cabeça grande
--2,53,5Pirapitinga --2,53,5Pirapitinga
--3,54,5Pacu --3,54,5Pacu
--2,03,0Matrinxã --2,03,0Matrinxã
DezNovOutSetAgoJulJunMaiAbrMarFevJan DezNovOutSetAgoJulJunMaiAbrMarFevJanPiracanjubaPiracanjubaCurimbaCurimbaDouradoDouradoLambariLambariMandiMandi
TrairãoTrairãoPiaparaPiaparaPintadoPintado
ÉÉpoca de reprodupoca de reproduççãoão
Escolha do hormônioEscolha do hormônio--Extrato brutoExtrato bruto hipofishipofisááriorio
--A hipA hipóófise deve ser retirada de uma fêmea madurafise deve ser retirada de uma fêmea madura
--O hormônio aplicado O hormônio aplicado éé aa gonadotropinagonadotropinaHormônioHormônio liberadorliberador dede GonadotropinaGonadotropina
--HLG purificado de salmão HLG purificado de salmão ((sHLGasHLGa))GluGlu--HisHis--TrpTrp--SerSer--TirTir--GliGli--TrpTrp--LeuLeu--ProPro--GliGli--NH2NH2
--HLG anHLG anáálogo de salmãologo de salmãoGluGlu--HisHis--TrpTrp--SerSer--TirTir--DargDarg--TrpTrp--LeuLeu--ProPro--NHNH--CH2CH2--CH3CH3
--HLG purificado de mamHLG purificado de mamííferos (feros (LHRHaLHRHa))GluGlu--HisHis--TrpTrp--SerSer--TirTir--GliGli--LeuLeu--ArgArg--ProPro--GliGli--NH2NH2
--HLG anHLG anáálogo de mamlogo de mamííferosferosGluGlu--HisHis--TrpTrp--SerSer--TirTir--DalaDala--LeuLeu--ArgArg--ProlProl--NHNH--Ch2Ch2--CH3 CH3
InduInduçção ão àà reprodureproduççãoão
--As fêmeas maduras apresentam ventre abaulado, macio e papila uroAs fêmeas maduras apresentam ventre abaulado, macio e papila urogenital intumescida, genital intumescida, saliente e avermelhadasaliente e avermelhada-- Os machos maduros liberam esperma sobre leve pressão do ventreOs machos maduros liberam esperma sobre leve pressão do ventre
Hormônio sintHormônio sintéético e hormônio sinttico e hormônio sintéético + hiptico + hipóófisefiseDoses hormonaisDoses hormonais
LHRHa(µg/kg) + hipófise(mg/kg)LHRHa µg/kgEspécie LHRHa(µg/kg) + hipófise(mg/kg)LHRHa µg/kgEspécie5 a 20 (dose única)Carpa capim 5 a 20 (dose única)Carpa capim
1a dose : 1 a 2 2a dose : 8 a 9 + 1 a 2 de hipófise
1a dose : 1 a 2 2a dose : 8 a 9
Carpa prateada 1a dose : 1 a 2 2a dose : 8 a 9 + 1 a 2 de hipófise
1a dose : 1 a 2 2a dose : 8 a 9
Carpa prateada
1a dose : 1 a 2 2a dose : 8 a 9 +1 a 2 de hipófise
1a dose : 1 a 2 2a dose : 8 a 9
Carpa cabeça grande
1a dose : 1 a 2 2a dose : 8 a 9 +1 a 2 de hipófise
1a dose : 1 a 2 2a dose : 8 a 9
Carpa cabeça grande
1a dose : 4,5 2a dose : 9
Pacu 1a dose : 4,5 2a dose : 9
Pacu
10 (dose única)Tambaqui 10 (dose única)Tambaqui1a dose : 10 2a dose : 10
Curimba 1a dose : 10 2a dose : 10
Curimba
Extrato bruto hipofisExtrato bruto hipofisááriorio (Doses)(Doses)
MachoFêmeaDose (mg/kg de PV)Espécie
MachoFêmeaDose (mg/kg de PV)Espécie
dose única : 1,51a dose : 0,52a dose : 4,5
Pacú dose única : 1,51a dose : 0,52a dose : 4,5
Pacú
1a dose : 52a dose : 10
1a dose : 52a dose : 20
Dourado 1a dose : 52a dose : 10
1a dose : 52a dose : 20
Dourado
dose única : 1,51a dose : 0,52a dose : 4,5
Matrinxã dose única : 1,51a dose : 0,52a dose : 4,5
Matrinxã
dose única : 11a dose : 0,52a dose : 5
Piracanjuba dose única : 11a dose : 0,52a dose : 5
Piracanjuba
dose única : 21a dose : 12a dose : 5
Pintado dose única : 21a dose : 12a dose : 5
Pintado
EspaEspaçço de tempo entre a segunda injeo de tempo entre a segunda injeçção e o momento da extrusão.ão e o momento da extrusão.
27-29 oC23-26 oC27-29 oC23-26 oC18-22oC
LHRHa Hipofisação Horas grau
Espécies
27-29 oC23-26 oC27-29 oC23-26 oC18-22oC
LHRHa Hipofisação Horas grau
Espécies
-420-440230-240250-260260Carpa comum -420-440230-240250-260260Carpa comum---210-220225Carpa capim ---210-220225Carpa capim---210-220225Carpa prateada ---210-220225Carpa prateada---220-230240Carpa cabeça grande ---220-230240Carpa cabeça grande
180Tambaqui 180Tambaqui380-390180 - 240Pacu 380-390180 - 240Pacu
-340-380-190-200Matrinxã -340-380-190-200Matrinxã170Piracanjuba 170Piracanjuba
340-360250-260Dourado 340-360250-260Dourado221Bagre africano 221Bagre africano
Tempo em que 50% dos ovos tornamTempo em que 50% dos ovos tornam--se excessivamente madurosse excessivamente maduros
TEMPO EM MINUTOSESPÉCIE TEMPO EM MINUTOSESPÉCIE
50 a 80Carpa comum 50 a 80Carpa comum
30 a 40Carpa prateada 30 a 40Carpa prateada
50 a 80Carpa cabeçuda 50 a 80Carpa cabeçuda
20 a 30Curimba 20 a 30Curimba
Como identificar fêmeas ovuladasComo identificar fêmeas ovuladas
--Usar um macho indicadorUsar um macho indicador
--Observar comportamentoObservar comportamento
Indução Hormonal
Extrusão de fêmeas de pacuExtrusão de fêmeas de pacu
ReproduReproduçção deão de tiltiláápiapia--Ocorre com 4 a 5 meses de idadeOcorre com 4 a 5 meses de idade----Setembro a abrilSetembro a abril----800 a 3000 800 a 3000 óóvulos por fêmeavulos por fêmea----ApApóós a fecundas a fecundaçção, a fêmea incuba os ovos na boca por 7 a 8 diasão, a fêmea incuba os ovos na boca por 7 a 8 dias----Protege as larvas atProtege as larvas atéé o fim do primeiro mêso fim do primeiro mês
Fêmea deFêmea de OreochromisOreochromis sp sp guardando os ovos na bocaguardando os ovos na boca
Larvas recLarvas recéém eclodidas se refugiando na boca da fêmeam eclodidas se refugiando na boca da fêmea
ManutenManutençção de reprodutores em ão de reprodutores em HapasHapas
--Tamanho dos reprodutores 150 a 250gTamanho dos reprodutores 150 a 250g
--Acima de 300g são descartadosAcima de 300g são descartados
--Densidade de 6 animais/m2, proporDensidade de 6 animais/m2, proporçção 1 macho para 2 fêmeasão 1 macho para 2 fêmeas
--A coleta de ovos A coleta de ovos éé realizada 5 dias aprealizada 5 dias apóós o alojamento dos peixess o alojamento dos peixes
--Descanso de 10 a 15 dias (separados)Descanso de 10 a 15 dias (separados)
--AlimentaAlimentaçção ão éé feita uma vez por dia 0,5 a 1% da biomassafeita uma vez por dia 0,5 a 1% da biomassa
Bateria de incubadora de ovos de tilápia. Larvas nascem no Laboratório
Bandejas para os primeiros dias da reversão sexual, larvas separBandejas para os primeiros dias da reversão sexual, larvas separadas por dia de eclosãoadas por dia de eclosão
Bateria de bandejas, fundamental para 100% de reversão sexualBateria de bandejas, fundamental para 100% de reversão sexual
ReproduReproduçção de trutaão de truta
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