apostila - dermavet qualittas

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®

1º Simpósio Online de Dermatologia Veterinária

Caderno de Anotações

DermaVet 24/08/2016

1

Prof. Marconi Rodrigues de Farias

Tratamento tópica das piodermites supeficiais em cães

Formas Farmacêuticas

Formas sólidas Formas LíquidasFormas

semi- sólidasCápsulas

Comprimidos

Pastilhas

Pós

Pomadas

Cremes

Géis

Pastas

Líquidos injetáveis

Soluções e Suspenções

Loção cremosa

Xampus

Indicações

�Pode ser a principal forma ou um tratamentoadjuvante das piodermites;

�Tratamento combinado com antimicrobianosistêmico produz mais rápida involução lesional;

�Minimiza resistência microbiana;

�Limpeza, hidratação da pele e melhora o quadro geral do paciente.

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�A pelagem deve ser mantida curta;�Escolha do princípio e do veículo adequado;�Tempo mínimo de contato com a pele (geralmente 10 - 15 minutos);�Produtos que possuam efeito residual;�Água fria ou morna pode ser utilizadas;�Xampus devem ser utilizados com maior frequência no início do tratamento;�O uso de sprays, condicionadores, loção- cremosa, pomada ou mousse pode ser feito no intervalo entre os banhos�Monitoramento citológico.

Guia básico para terapia tópica contra doenças infecciosas

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�Biguanidina catiônica;�Causa lise na membrana celular bacteriana e

coagulação proteica citoplasmática;�Poder residual de 48 horas;�Não irritante e sensibilizante;�Causar problema se ingerido por filhotes;�Lesão de mucosas.

Clorexidine

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�Gluconato de clorexidine 3%�Gluconato de clorexidine 4%�Gluconato de clorexidine 2% e Nitrato de

Miconazol 2,5%�Gluconato de clorexidine 0,5% e Cetoconazol 2%�Gluconato de clorexidine 3% e

Fitoesfingosina 0,05%�Gluconato de clorexidine 2%, Cetoconazol 1% e

ácido acético 2%

Apresentações

�Condicionador�Solução aquosa spray

�Mousse�Lenços umedecidos

Gluconato de clorexidine 3%

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�Antifúngico imidazólico�Induz a formação de radicais livres de

oxigênio intracelular�Sinergismo com a clorexidine em iguais concentrações

Miconazol

�Hidrolizado na pele em etanol e ácido lático

�Altera o pH cutâneo e é um agente oxidante�Bactericida�Menos secante e irritante�Pode ser utilizado na forma de xampu

na concentração de 10%

Etil lactato

�Metabolizado em ácido benzóico�Altera o pH cutâneo e é um agente oxidante�Bactericida�Desengordurante e comedolítico�Importante limpante folicular

Peróxido de benzoíla

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�Peróxido de benzoíla 2,5%;�Peróxido de benzoíla 3,5% e Glicerina 1%;�Peróxido de benzoíla 3%, Enxofre 2%,

Ácido salicílico 2%, Fitoesfingosina 0,05%;�Peróxido de benzoíla 2,5%, Enxofre 1%,

Ácido salicílico 1%.

Apresentações

�Ácido pseudomônico�Avaliada a 2%�Inibe de forma seletiva a síntese proteica bacteriana�Eficaz contra infecção estafilocócica localizada;�Não tem resistência cruzada;�Ótima penetração local;�Utilizada a cada 12 horas;�Indicação para impetigo, foliculite, piodermite

de apoio crônico, acne e abscesso interdigital

Mupirocina

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�Origem do fungo Fusidium spp.�Inibe de forma seletiva a síntese proteica bacteriana�Eficaz contra infecção estafilocócica localizada;�Não tem sido descrito resistência;�Ótima penetração local;�Utilizada a cada 12 horas;

Ácido Fusídico

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�A pelagem deve ser mantida curta�Os banhos devem ser realizados duas a três

vezes por semana�O produto deve ter contato por 10 minutos

com a pela�Loções, sprays, mousses ou pomadas

devem ser usadas no intervalo entre os banhos

Infecção estafilocócica oxacilina resistente

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•Spray siliconado de amicacina a 1% (10mg/ml)

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� Clorexidine xampu 3-4%� Mupirocina 2%� Ácido fusídico (Verutex®)� Miconazol 2%� Hipoclorito de sódio (2.5-µL/mL- 1:32)- efeito

alvejante� Álcool gel� Óleo de Manuka� Ácido hipocloroso e hipoclorito de sódio

(USA)

� 88ml de água sanitária� Um litro de água� Meia colher de chá de bicarbonato de sódioAplicar nas lesões duas vezes por dia, por cinco dias,

e depois utilizar duas vezes por semana

An in vit ro study to determine the minimal bactericidalconcent rat ion of sodium hypochlorite (bleach) requiredto inhibit met icillin-resistant Staphylococcuspseudintermedius strains isolated from canine skinMarlene Pariser* , Sharon Gard†, Dunbar Gram ‡ and Lynn Schmeitzel§

Vet Dermatol 2013; 24: 632–e157 DOI: 10.1111/vde.12079

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OBRIGADO!

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Controversias no tratamento da dermatofitose em cães e gatos

Prof. Rafael Rodrigues Ferreira

Dermatófitos• Fungos filamentosos, que formam hifas

organizadas em micélios.• Septados.• Invadem estruturas queratinizadas.• Forma infecciosa mais freqüente –

Artroconídeos.

• Séc. V (Felix Caesius).• Tinha capitis (Tinea = verme).

Ferreira, R.R.

• Classificação quanto ao habitat:1. Geofílicos2. Zoofílicos3. Antropofílicos

>Maioria cosmopolita

Ferreira, R.R.

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1. GEOFÍLICOS

Solo rico em matéria orgânica:

Microsporum gypseum

Microsporum cookei

Trichophyton terrestre

Infectam animais

e homem

Ferreira, R.R.

2. ZOOFÍLICOS:

Pele e pêlos de animais

Microsporum canis

M. distortum

M. persicolor

Trichophyton mentagrophytes

Podem ser transmitidos ao homem

Ferreira, R.R.

3. ANTROPOFÍLICOS:

Pele e anexos humanos

Epidermophyton floccusumMicrosporum audouniiTrichophyton rubrumT. megniniiT. tonsurans

Transmitidos entre humanos, raramente infectam animais

Ferreira, R.R.

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RECONHECIMENTO LABORATORIAL

E

DIFERENCIAÇÃO

Ferreira, R.R.

1 - LÂMPADA DE WOOD

2 – EXAME DIRETO

3 – CULTIVO FÚNGICO

Ferreira, R.R.

Ferreira,

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Ferreira,

R.R.

Ferreira, R.R.

Ferreira,

R.R.

Ferreira, R.R.

2 - EXAME DIRETO

– Pinçamento ou raspagem superficial dos pêlos

– Tratamento da amostra com KOH - 10%– Observar ao microscópio – 400-1.000x

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Artroconídeos – padrão ectothrix

Ferreira, R.R.

3 – CULTIVO FÚNGICO

MACROCONÍDEOS

Microsporum canisFerreira, R.R.

Método definitivo – Gênero e espécie

Microsporum gypseumFerreira, R.R.

3 – CULTIVO FÚNGICO

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• Envio da amostra para o laboratório– Usar Luvas para coleta!– Região limpa (lavar com sabão neutro)– Desinfecção álcool 70 GL (contaminantes)– Colheita de pêlos: (tricotomia)– Pinça; mão; raspagem com lâmina (suave); escova de

dentes; carpete.– Positivos na Lâmpada de Wood– Periferia – Envio ao laboratório: vidros, envelope papel (seco)– Viabilidade: meses a anos (contaminantes)

Ferreira, R.R.

3 – CULTIVO FÚNGICO

APRESENTAÇÕES CLÍNICAS

Ferreira, R.R.

Ferreira, R.R.

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•eritematosa•úmida•circunscrita•piogranulomatosa• inflamatória

1 - LESÕES DO TIPO QUÉRION

Ferreira, R.R.

–M. canis

–M. gypseum

–T. mentagrophytes

–Animais–Humanos

Ferreira, R.R.

1 - LESÕES DO TIPO QUÉRION

Ferreira, R.R.

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45 DIAS APÓS...

Ferreira, R.R.

TRATAMENTO? TÓPICO

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1.3 Foliculite bacteriana superficial

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1.3 Foliculite bacteriana superficial

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1.3 Foliculite bacteriana superficial

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2 – SÍNDROME ALOPÉCICA

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3 – PSEUDOMICETOMA DERMATOFÍTICO

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Ferreira, R.R.

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Ferreira, R.R.Fotos : Prof. Marconi Farias

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E ESSA?

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DIAGNÓSTICO?

Microsporum canis +

Malassezia pachydermatis

Ferreira, R.R.

4 MESES APÓS...

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TRATAMENTO?tópico + sistêmicoCETOCONAZOL

fotos cedidas por M.V. M.Sc. Mauro L. S. Machado

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R.R.Ferreira, R.R.

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TRATAMENTO• Causa? • Contaminação secundária? • Tópico? • Sistêmico?

• Tosa• Remoção de pelos

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TÓPICO• AZÓIS:• Cetoconazol 2%• Miconazol 2% • Clotrimazol 1%• Isoconazol 1%• Bifonazol 1%

• OUTROS:• Iodopovidona (1% sabonete líqüido/barra, solução),• Enxofre 2% (pó ou solução) • Hipoclorito de sódio 2,5 % (diluído 1:10 ou 1:20)• Clorexidine (0,5 – 4%) xampu ou formulação• (clorexidine 2% + miconazol 2%: xampu)• Terbinafina 1% (creme)• Triclorometilciclohexano 2 % (Captan ®)• Formulações magistrais: iodo, ác. salicílico e Benzóico, etc.

Ferreira, R.R.

SISTÊMICO• AZÓIS • Cetoconazol: 10 - 20 mg/kg/dia• Fluconazol: 5 mg/kg/dia• Itraconazol: 10 mg/kg/dia

• OUTROS:• Terbinafina: 10 – 20 mg/kg/dia• Lufenuron: 60 – 150 mg/kg (15-15 d; 21-21 d; 30-30-d)

(?)• Griseofulvina: 50 mg/kg/dia com alimentos

• AMBIENTAL: • Hipoclorito de sódio (2,5 – 5 %) • Calor (vassoura de fogo)• Formalina (1%)• Enilconazol

Ferreira, R.R.

Qual deles será fungo? Quem arrisca?

M. canis M. gypseum Foliculite bacteriana

M. canis M. canis Demodex canis

Seborréia Farmacodermia M. gypseum

Dermavet

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Então...

Não pule etapas!

Ferreira, R.R.

Para firmar um diagnóstico de dermatofitose é necessário:

eExame direto - artroconídios no microscópio

e/ouTeste lâmpada de Wood Positivo: Microsporum canis

e/ouCultura fúngica: soberana ! Identifica o gênero e espécie do fungo!

Profissionais bem treinados!

Ferreira, R.R.

MAS...

...CUIDADO!

Ferreira, R.R.

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DERMATOFITOSE TAMBÉM É ZOONOSE!!!!

Ferreira, R.R.

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Malasseziose ou hipersensibilidade à Malassezia spp.: como

diagnosticar e tratar

Prof. Dr. Rafael Rodrigues Ferreira

Gênero MalasseziaLevedura:

Lipofílica

Unicelular

Dufait, 1983 - cães

ETIOLOGIA

14 espécies de Malassezia conhecidas:

M. pachydermatis: (maioria dos vertebrados – caninos)

M. furfur: (humanos, felinos, bovinos, cabras, equinos, caninos)

M. sympodialis: (humanos, felinos, bovinos; ovelhas, cabras)M. globosa : (humanos; gatos, bovinos, ovinos saudáveis) M. obtusa: (humanos, bovinos, cabras, equinos)M. sloofiae: (equinos, suínos, ovinos, caprinos, bovinos, humanos)M. restricta (ovelhas, equinos) M. dermatis (humanos) M. nana (felinos, bovinos) M japonica (humanos) M. yamatoensis: (humanos)M. caprae (caprinos)M. equina (equinos)M. cuniculi (coelhos)

Maioria associada à disqueratoses, dermatite atópica e otopatias

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Malassezia pachydermatis

Características:

- Comensal da pele e canal auditivo da maioria dos vertebrados.

-Lipofílica, porém não lipídio dependente.

Patogenia:

Fatores que promovem a multiplicação (overgrowth) e penetração de leveduras na pele:

•Aumento de sebo ou cerúmen (lipofilia).

•Inflamação crônica cutânea.

•Rupturas na barreira epidérmica.

•Outras causas

Seborréia idiopática primária

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Dermatite Atópica

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H2O

H2O H

2O

Pele pruríticaPele saudávelFerreira, R.R.

Etiopatogenia da DAC

1- Fatores intrínsecos

Malassezia pachydermatis

Ferreira, R.R.

Etiopatogenia da DAC

2- Fatores extrínsecos

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Patogenia da Malassezia pachydermatis

TCHEN, T. & HILL, P.B. The biology of Malassezia organisms and their ability to induce immune responses and skindisease. Veterinary Dermatology 2005, 16, 4–26

.

Prof. Marconi Farias

LIQUENIFICAÇÃO

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Dermatite Atópica+

Seborréia idiopática primária

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SEBORRÉIA CANINA

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SEBORRÉIA CANINA

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Outras disqueratoses

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Vet. Dermatol. 2011, v.22, p. 46-52

DIAGNÓSTICO

Como interpretar a citologia?

Contar número médio de leveduras em 15-20 campos microscópicos

Número elevado:

400x : > 5/campo 1000x: > 1/campo

Citologia x cultura

Especificidade alta: (cito +; cultura +)

95,0 % (Cafarchia et al. 2005 - Itália) 92,7 % (Machado et al. 2011 - Brasil)

Sensibilidade baixa: (cito -, cultura +)

30,0 % (Cafarchia et al. 2005 - Itália) 53,2% (Machado et al. 2011 - Brasil)

Citologia: diagnóstico de rotina para diagnóstico

Cultura fúngica: “padrão ouro” para casos de citologia negativa.

X

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DiagnósticoHipersensibilidade

Extrato alergênico (concentração)Animais positivos

IC - 95%n % P*DP125 3 1,88 0,39 5,38 0,005DP250 4 2,5 0,69 6,28 0,011DP500 7 4,38 1,78 8,81 0,083DP1000 17 10,63 6,31 16,47 1,000DF62,5 12 7,5 3,93 12,73 0,553DF125 13 8,12 4,4 13,49 0,697DF250 15 9,37 5,34 15 1,000DF500 16 10 5,82 15,73 1,000DF1000 41 25,62 19,06 33,12 0,000BT62,5 3 1,88 0,39 5,38 0,005BT125 16 10 5,82 15,73 1,000BT250 27 16,87 11,42 23,59 0,101BT500 30 18,75 13,02 25,67 0,038BT1000 38 23,75 17,39 31,11 0,002MP500 4 2,5 0,69 6,28 0,011MP1000 8 5 2,18 9,61 0,137MP1500 8 5 2,18 9,61 0,137MP2000 17 10,63 6,31 16,47 1,000

Ferreira, R.R.

TESTE INTRADÉRMICO

• Porto Alegre, RS

� DP – 53%� DF – 56%� BT – 63%� PN – 26%� LM – 26%� LP – 16%� CD – 36%� ASP – 16%� CLAD – 33%� ALT – 20%� PEN – 23%� MP – 31%

TESTE INTRADÉRMICO

Ferreira, R.R.

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Ferreira, R.R.

Ferreira, R.R.

Malasseziose – Diagnóstico

TESTE SOROLÓGICO

� Imunização em pessoas com DA

�Principais achados do estudo:

�Regulação da resposta Th2/IL-13

�Estimulação de IL-10, promovendo desenvolvimento de

células dendriticas e células T regulatórias e, port anto,

estimulando tolerância

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Malasseziose - tratamento:

Avaliar e controlar fatores predisponentes

Avaliar aspectos gerais, apresentação clínica e tempo de evolução

Tratamento medicamentoso:

Visa reduzir o número de leveduras

1a. escolha: terapia tópica (mais sucesso 2-3x/semana)

Casos recidivantes: associar terapia sistêmica

Pulsoterapia em casos crônicos recidivantes

�Tópico (xampus)� Clorexidine 2-4% � Clorexidine 2-4% + Miconazol/ Cetoconazol 2-3%

� Tempo: 3-6 semanas

�Sistêmico� Itraconazol – 10 mg/kg/sid� Cetoconazol - 10 mg/kg/sid� Terbinafina - 10 mg/kg / sid

� Maiores reações adversas: vômito, diarréia, dor abdominal, hepatoxicidade

� Tempo: 3-4 semanas

� Malasseziose recidivante?

Malasseziose - tratamento:

Ferreira, R.R.

OBRIGADO!

rafa.ferreira@ufrgs.br

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1

Tratamento da esporotricose felina

Prof. Adj. Dr. Marconi Rodrigues de Farias

Sporothrix schenckii

�Micelial Leveduriforme

O gênero Sporothrix e as novas espécies

• Sporothrix é um complexo dividido em cinco espécies deinteresse clínico com de distinta distribuição geográfica

�Marimon et al. J Clin Microbio,2007; 45(10):3198–3206

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2

Fontes de infecção

• Vegetais, madeira, solo, materia orgânica em deposição.

Transmissão

•Inoculação traumática •Contaminação de feridas

Esporotricose

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3

Aspectos clínicos

• Não há predileção racial

• Idade (4 meses a 14 anos) ADULTOS JOVENS!

• Os machos são mais acometidos

• Animais com livre acesso à rua, querenciados

• Forma filamentosa

• Forma leveduriforme

30 dias

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4

EsporotricoseSinais Clínicos

J. Am. Vet. Med. Assoc., 15, 224(10),1623-1629, 2004

• De 347 gatos:

137- Cutânea disseminada

114- Cutânea fixa

154- Afecções respiratórias

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EsporotricoseTabela 01. Principais fármacos utilizados na terapia da esporotricose

em gatos.

Fármaco Dose(mg/Kg)

Via Freqüência(horas)

Duração(semanas após cura)

Itraconazol

Fluconazol VO

VO 24

1210-15

10 4 a 8

4 a 8

10- 20mg/kg p/ animais

<3kg

VO 24 4 a 8

Cetoconazol

50/gato VO 24 4 a 8

Iodeto de potássio VO2,5- 5,0 24 4 a 8

Itraconazol 100mg/gato p/ animais

> 3kg

VO 24 4 a 8

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Pereira et al. (2010)

Comparação da eficácia e a segurança do tratamento com cetoconazol ou itraconazol por via oral em 773 gatos

com esporotricose.

• 30,8% obtiveram a cura

• 13,6% foram a óbito por diferentes causa e

• 55,6% abandonaram ou ainda se encontravam em tratamento.

• A mediana do tempo de tratamento (28 semanas)

• Efeitos adversos ocorreram em 39,6% dos gatos, sendo a hiporexia o mais freqüente (31,3%).

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• Apesar do itraconazol ser o fármaco de escolha, algunscasos não apresentam resposta clínica satisfatória.

(Moraes et al., 1994, Bustamante e Campos 2004, Jiang et al. 2009)

Casos não responsivos ao itraconazol

Iodeto de potássio é uma opção terapêutica em pacientes humanos não responsivos ao itraconazol

Associação de iodeto de potássio aos azólicos naesporotricose humana e felina pode apresentarmelhores resultados comparados com a monoterapia

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TRATAMENTO DA ESPOROTRICOSE FELINA REFRATÁRIA COM A ASSOCIAÇÃO DE IODETO DE POTÁSSIO E ITRACONAZOL ORAL

Raphael Francisco Dutra Barbosa da Rocha

Orientadoras: Drª Tânia Maria Valente PachecoDrª Isabella Dib Ferreira Gremião

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

INSTITUTO DE PESQUISA CLÍNICA EVANDRO CHAGAS

MESTRADO EM PESQUISA CLÍNICA EM DOENÇAS INFECCIOSAS

• Cura clínica: 24 (38) animais (63,2%)

• Abandono de tratamento: 6 (38) animais (15,18%)

• Falência terapêutica: 5 (38) animais(13,1%)

• Óbito: 3 animais (7,9%); 1 animal (2,6%) não está relacionada à esporotricose.

• Tempo médio de tratamento: 20 semanas.

� 29 (38) animais (76,3%) apresentaram efeitos adversos clínicos.

• Efeitos adversos clínicos mais observados foram emagrecimento (35%), hiporexia (15%), vômitos(12,5%) e efeitos adversos concomitantes como hiporexia e emagrecimento (7,5%).

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Medidas profiláticas

• Controle do fungo no ambiente???

• Cremar os animais

• Controle populacional

• Cuidados na manipulação de animais doentes

• Isolar o doente durante o tratamento

• Descartar caixas de transporte de madeira

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marconi.puc@terra.com.br

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Fluralaner no controle da

demodiciose em cães

Prof. Dr. Rafael Rodrigues Ferreira

ISOXAZOLINAS

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• Fluralaner, Afoxolaner, Sarolaner.

• inibidores do sistema nervoso dosartrópodes.• atuam como antagonista dos canaisde cloro.

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BRAVECTO

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CASOS CLÍNICOS

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DIA 0...

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30 DIAS....

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Ferreira, R.R.

DIA 0....

Ferreira, R.R.

DermaVet

8

Ferreira, R.R.

Ferreira, R.R.

Ferreira, R.R.

DermaVet

9

Ferreira, R.R.45 DIAS....

Ferreira, R.R.

Ferreira, R.R.

DermaVet

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Ferreira, R.R.

Ferreira, R.R.

Ferreira, R.R.

DermaVet

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Ferreira, R.R.

Ferreira, R.R.

DIA 0...

Ferreira, R.R.

DermaVet

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Ferreira, R.R.

Ferreira, R.R.

Ferreira, R.R.

30 DIAS....

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Ferreira, R.R.

Ferreira, R.R.

Ferreira, R.R.

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Ferreira, R.R.

Ferreira, R.R.

Ferreira, R.R.

60 DIAS....

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Ferreira, R.R.

Ferreira, R.R.

Ferreira, R.R.

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Ferreira, R.R.

OBRIGADO!

rafa.ferreira@ufrgs.br

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1

Discussão de casos clínicos

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2

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3

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4

CUTÂNEA DISSEMINADA

CUTÂNEA FIXA

LINFOCUTÂNEA

RESPIRATÓRIO

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5

Forma fixa Cutânea (25,3%)

Fonte: Prof. Sílvio A. MarquesUNESP- Botucatu- SP

Esporotricose Cutânea linfática (55,6%)

Formas clínicas pouco usuaisLesões em mucosa (2,8%)

Barros et al 2004; Schubach et al, in press.

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6

OBRIGADO

24/08/2016

1

Discussão de casos clínicos

• Cão

• Nome: Guri

• Macho

• Orquiectomizado

• 9 anos

24/08/2016

2

24/08/2016

3

24/08/2016

4

Ciclosporina

� Ciclosporina (5mg/kg/vo/24h) e Prednisolona(0,5mg/kg/vo/12h/15 dias)

� Ciclosporina (5mg/kg/vo/24h) e Prednisolona(0,5mg/kg/vo/12h em dias alternados por uma semana)

� Ciclosporina (5mg/kg/vo/24h) e Prednisolona(0,5mg/kg/vo/12h/a cada dois dias/uma semana)

� Ciclosporina (5mg/kg/vo/24h) e Prednisolona(0,5mg/kg/vo/12h/a cada três dias/uma semana)

� Retirado o corticoide

Ciclosporina

Proteína original

EXCLUSÃO DIETÉTICA

24/08/2016

5

24/08/2016

6

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1

Discussão de casos clínicos

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2

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3

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4

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5

Prof. Dra. Heloísa Justen

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6

Fonte: UFRA

Fonte: UFRA

Sulfasalazina 15mg/kg VO 12hsCefadroxila 22mg/kg VO 24hs

Amoxicilina c/ 62,5mg/Gato VO 12hsclavulonato

Marbofloxacina 2,75- 5,55mg/kg VO 24hsGentamicina 5-8mg/kg IV/IM/SC 24hsAmicacina 10-14mg/k IV/IM/SC 24hs

Tabela 1. Principais antibióticos utilizados na nocardiose em gatos.

Nocardiose

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1

APRESENTAÇÃO DE CASO CLÍNICO

Prof. Dr. Rafael Rodrigues Ferreira

Resenha

• Canino Rottweiler• Macho• 1 ano de idade

Ferreira, R.R.

Histórico

Ferreira, R.R.

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2

Ferreira, R.R.

Ferreira, R.R.

DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS

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3

Ferreira, R.R.

Ferreira, R.R.

Ferreira, R.R.

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4

Ferreira, R.R.

Ferreira, R.R.

Ferreira, R.R.Foto: Dr. Mauro Machado

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5

Ferreira, R.R.Foto: Dr. Mauro Machado

Ferreira, R.R.

Ferreira, R.R.Ferreira, R.R.

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6

Ferreira, R.R.Fotos: M.V. Simone Rocha

Ferreira, R.R.

Cultivo Fúngico

Ferreira, R.R.

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7

Cultivo Fúngico

Aspergillus fumigatusFerreira, R.R.

Ferreira, R.R.

Raio-x

Ferreira, R.R.

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8

Ferreira, R.R.

Rinoscopia

Ferreira, R.R.

Rinoscopia – Narina E

Ferreira, R.R.

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9

Ferreira, R.R.

Rinoscopia – Narina D

Ferreira, R.R.

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Biopsia guiada

Ferreira, R.R.

Ferreira, R.R.

Histopatologia

FOTOS: MAURO BORBA – SPV / FAVET-UFRGS Ferreira, R.R.

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Ferreira, R.R.

FOTO: ANDRÉIA SPANAMBERG – SPM / ENVA

Sorologia - Eletrosinerese

Ferreira, R.R.

Ferreira, R.R.

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Tratamento

• Sistêmico– Cetoconazol: 47%– Fluconazol: 60%– ITRACONAZOL: 60 – 70%

– tempo de duração – mínimo 2 meses

Ferreira, R.R.

Tratamento

• Tópico– Não-cirúrgico: clotrimazol 1%

Ferreira, R.R.

Infusão Clotrimazol 1%

Ferreira, R.R.

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Infusão Clotrimazol 1%

Ferreira, R.R.

Ferreira, R.R.

Tratamento

Ferreira, R.R.

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