aonossoqueridoexpresidente,exalunoeeterno“focado”,#...2...
Post on 30-Sep-2020
0 Views
Preview:
TRANSCRIPT
1
Ao nosso querido ex-‐presidente, ex-‐aluno e eterno “focado”, Dr. José de Oliveira Messina (in memoriam).
A toda criança, pelo direito de ser ouvida.
Dedicatória
2
Agradecemos ao querido ex-‐aluno e presidente do Colégio Dante Alighieri, dr. José Luiz Farina, e à Diretoria Exe-‐
cuBva pelo apoio e incenBvo ao nosso projeto – em especial por toda a infraestrutura proporcionada para a
produção deste e-‐book.
Agradecemos parBcularmente à nossa Diretora-‐geral pedagógica, profa. Silvana Leporace, por seu entusiasmo
com a elaboração de um livro feito por alunos e para alunos, pelo apoio à nossa iniciaBva e confiança no resul-‐
tado, e pelo reconhecimento do significado do trabalho da Dante Em Foco em nossa Escola. Nosso agradeci-‐
mento especial, também, à Coordenadora-‐geral de Tecnologia, profa. Valdenice Minatel Melo de Cerqueira,
por acreditar no projeto, dando início à oficina, e por dar voz ao nosso desejo.
Agradecemos aos professores educomunicadores, companheiros de equipe, que aceitaram o desafio de deixar
registrado, nas páginas seguintes, o relato das práBcas educomunicaBvas no Colégio Dante Alighieri – material
que, escrito pelos próprios alunos, incenBva-‐lhes o protagonismo e celebra a construção colaboraBva do conhe-‐
cimento.
Nosso muito obrigado aos pais e familiares, que, com muito carinho е apoio, não mediram esforços para que
os alunos da Dante Em Foco chegassem até aqui: escrever um livro sobre as próprias práBcas jornalísBcas.
Por Barbara Endo, Matheus Cestari e Verônica Cannatá
Agradecimentos
Aos ex-‐alunos, eternos “focados”, que parBciparam desta oficina e fizeram a diferença, deixando um legado e
mostrando o poder da comunicação dentro de uma escola.
E о que dizer а vocês, focados queridos e autores deste e-‐book? Obrigado pеlа paciência, pelo empenho, pela
dedicação е, principalmente, pelo carinho. Valeu а pena todo o tempo de preparação, de pesquisa, de revisão
de textos, de produção das laudas e de gravações na Rádio Dante. Valeu а pena esperar... o nosso e-‐book final-‐
mente está pronto!
Agradecemos a você, leitor, e esperamos ajudá-‐lo com as nossas dicas para que outras crianças e jovens pos-‐
sam se tornar alunos-‐repórteres também!
3
4
Educomunicação é um termo que assusta em um primeiro momento. Parece algo distante, complexo e acadê-‐
mico demais, quase etéreo. Até que você decide visitar uma insBtuição de ensino como o Colégio Dante
Alighieri e se depara com grupos de crianças e adolescentes desenvolvendo projetos de rádio e TV educaBvos,
entrevistando personalidades e ouvindo alunos e ex-‐alunos sobre inúmeras temáBcas ligadas à própria insBtui-‐
ção, ao seu entorno e à sociedade. Eles se dedicam em grupo a essas aBvidades por horas, dias e até semanas.
Sempre com sorriso e entusiasmo. Dentro e fora dos muros da escola. Ensinando e aprendendo uns com os ou-‐
tros. Nesse momento, tudo muda e começamos a ficar fascinados por essa tal da Educomunicação. Então, o
que é isso? Como é isso?
Em um momento em que inúmeras bases da sociedade estão sendo quesBonadas, é importante dizer que as
dinâmicas com essa abordagem propiciam a seus parBcipantes a estruturação e o fortalecimento de valores de
convivência, como: respeito, responsabilidade, solidariedade, compromisso, trabalho em equipe e organização,
entre outros. Como tantos valores são passíveis de serem trabalhados de uma forma tão diverBda e educaBva?
Adentrar determinados espaços bsicos do Dante nos permite observar crianças e jovens adolescentes fazendo
reuniões de planejamento, definindo temas a serem trabalhados em uma produção midiáBca, tomando deci-‐
sões quanto aos objeBvos que desejam alcançar, comprometendo-‐se com tarefas e prazos diversos, definindo
conjuntamente quais os meios de comunicação mais adequados ao projeto e à temáBca.
Por Luci Ferraz de Mello
PrefácioA Educomunicação... Edu o que?
Protagonistas diversos e unidos, focados na concreBzação dos planos traçados, assumindo responsabilidades, ouvin-‐
do as ideias e argumentos uns dos outros por meio do diálogo, ensinando uns aos outros, e desejando que o final de
semana passe logo para irem para a escola. Isso mesmo: para irem para a escola, com sorrisos abertos e certo brilho
de orgulho por fazer parte de tudo isso.
Estamos falando de transformação social e empoderamento dessas crianças e jovens, para que se tornem cidadãos
responsáveis e aBvos. Trata-‐se de empoderar não no senBdo de fazê-‐los ter poder um sobre o outro, mas de conscien-‐
Bzar os parBcipantes de uma comunidade quanto ao poder que têm, entendido esse poder como o direito de se mani-‐
festarem e intervirem na mesma comunidade, indicando que eles podem e devem se envolver nos aspectos sociais,
culturais e políBcos, trabalhando conjuntamente entre si para a concreBzação do bem comum.
É vivenciar a práxis do diálogo definida por Freire, educador brasileiro que defendia que temos que trabalhar não para
que o oprimido assuma o lugar do opressor, mas para que essa estrutura desigual, desrespeitosa e obsoleta seja defi-‐
niBvamente abandonada, dando lugar a uma outra em que as pessoas se respeitem e convivam enquanto cidadãos
responsáveis, mesmo com toda sua rica diversidade e com seu direito à autonomia. Um modelo de escola em que o
aluno seja respeitado enquanto ser humano que traz uma vivência, por menor que seja, a qual também deve ser co-‐
nhecida, reconhecida e respeitada. Um lugar onde o aluno realmente entenda o quão importante é o papel da escola
para sua vida, principalmente. Uma utopia completa? Hoje, nem tanto. Há muito o Dante faz isso acontecer, com de-‐
terminação, paciência e perseverança.
Então, o que é essa tal da Educomunicação?
A idenBficação da Educomunicação enquanto um possível novo campo de estudos se deu em 1999, com a publicação
dos resultados de pesquisa temáBca realizada pelos membros do Núcleo de Comunicação e Educação (NCE), da Esco-‐
la de Comunicações e Artes (ECA), Universidade de São Paulo (USP). Coordenado pelo prof. dr. Ismar de Oliveira Soa-‐
5
res, esse estudo contou com a parBcipação de 176 especialistas (de 12 países da região ibero-‐americana) em práBcas
educaBvas com o uso de tecnologias da comunicação.
Uma curiosidade que tem gerado muitas especulações é a origem desse termo, que começou a ser uBlizado pontual
e raramente na década de 1980, por algumas universidades da Europa, para designar algumas práBcas de leitura críB-‐
ca dos meios de comunicação.
Com efeito, quando da análise dos resultados daquela pesquisa, o termo Educomunicação foi escolhido pelo grupo
que a desenvolveu, não sem antes passar, porém, por certa ressignificação para que abrangesse e refleBsse as chama-‐
das áreas de intervenção social, a parBr das quais a interface Comunicação-‐Educação pode ser estuda. Essas áreas
são: a gestão da comunicação para a educação; a educação para a comunicação (ou leitura críBca dos meios /media
educaBon); a mediação tecnológica na educação; a epistemologia do campo; e as práBcas pedagógico-‐comunicacio-‐
nais.
Seu objeBvo principal é, assim, o aprofundamento das caracterísBcas dessa interface, no senBdo de contribuir para a
revisão, o planejamento e a implementação de novas práBcas de ensino e aprendizagem, que adotem o uso de diver-‐
sos meios de comunicação disponíveis na sociedade. A Educomunicação consiste em um movimento políBco pedagó-‐
gico-‐comunicacional que propõe um novo paradigma de transformação social estruturado em
um conjunto das ações inerentes ao planejamento, implementação e avaliação de proces-‐
sos, programas e produtos desBnados a criar e a fortalecer ecossistemas comunicaBvos,
em espaços educacionais ou virtuais, assim como a melhorar o coeficiente comunicaBvo
das ações educaBvas, incluindo as relacionadas ao uso de recursos da informação no pro-‐
cesso de aprendizagem. Em outras palavras, a Educomunicação trabalha a parBr do concei-‐
to de gestão comunicaBva (Soares, 2002, p. 24).
6
Ela visa à promoção de um processo de transformação social das crianças e jovens adolescentes, no próprio ambiente
escolar, que tenha como resultado seu empoderamento enquanto cidadãos responsáveis na sociedade (como diria Cé-‐
lesBn Freinet) a parBr de práBcas protagonistas por e entre esses alunos – dentro e fora da sala de aula. Falamos aqui
de ações pedagógicas com grande influência socioconstruBvista e comunicacional, voltadas ao desenvolvimento e for-‐
talecimento de diversas competências que, resultantes de um diálogo reflexivo e de um pensamento críBco, são ne-‐
cessárias à formação de indivíduos críBcos e aBvos em uma sociedade altamente tecnológica.
Este e-‐book é exatamente o resultado de um projeto educomunicaBvo, e esperamos que seja o início de inúmeros ou-‐
tros a serem desenvolvidos – quem sabe até pelos leitores deste. Isso porque foram os próprios alunos do Dante, en-‐
quanto protagonistas do processo de construção deste livro virtual, que decidiram trabalhar uma proposta de apren-‐
der a aprender e de ensinar para aprender. A leitura de cada um dos capítulos nos permite observar a dedicação des-‐
ses alunos para, a parBr de suas próprias linguagens e entendimento do mundo, ensinarem outras crianças e jovens a
como planejar e implementar projetos de rádio, TV, fotografia e análise de mídia. À medida que os provemos de “li-‐
ções” sobre como uBlizar as diversas mídias com finalidade educaBva, vamos conhecendo cada aluno e sua forma de
aprender e ensinar.
A mim, como ex-‐aluna do Dante (turma de 1984) e educomunicadora, membro do NCE (ECA/USP), orientada no mes-‐
trado e doutorado pelo prof. dr. Ismar de Oliveira Soares, coube fazer esta breve apresentação das caracterísBcas da
abordagem a parBr das ações dos alunos, já que a abrangência e profundidade da Educomunicação é entendida na
sua práxis. Confesso que me encanto a cada nova visita ao Dante, nos úlBmos anos, ao observar a evolução de suas
práBcas educomunicaBvas, a parBr das mediações de sua equipe de educomunicadores, a saber: Nice, Verônica, Bar-‐
bara, Matheus e Silvana.
7
Mais do que isso, fiquei honrada em ser convidada para fazer esta breve apresentação sobre essa abordagem,
na qual eu realmente acredito, e que tem apresentado propostas cada vez mais bem estruturadas e resultados
cada vez mais enriquecedores quanto ao processo de formação dessas crianças e jovens, especialmente no
que diz respeito ao desenvolvimento de importantes competências e ao resgate e fortalecimento dos valores
de convivência, tão necessários e cada vez mais ausentes em nossa atual sociedade.
Então eu convido você, que está apenas iniciando esta leitura, criança, jovem, mãe/pai, professor e/ou gestor,
a se acomodar e se permiBr conhecer mais sobre as práBcas educomunicaBvas, a parBr da linguagem e dicas
desses jovens, que são nossos melhores especialistas para explicar o que é e como praBcar a Educomunicação.
Tenho certeza de que, ao final, como a equipe de coordenadores e eu mesma, vocês ficarão surpresos com o
quanto as crianças e jovens têm para nos ensinar enquanto estão aprendendo, e como é simplesmente mágico
ver nascer um cidadão responsável e consciente, que estará cuidando do nosso Brasil daqui a alguns anos.
Hoje eu tenho mais orgulho ainda dessa insBtuição, por ousar desenvolver esse espírito de cidadão responsá-‐
vel cada vez mais claramente em seus alunos. E por invesBr na formação também de um novo educador – de
um educomunicador, na verdade –, que passa a ser um mediador e permite que o aluno se manifeste enquan-‐
to ser humano que é, com direitos e deveres!
8
Eu já trazia grandes recordações de meus doze anos de Dante, em minha infância e adolescência, com o blém-‐
blém do sino do sr. Marino. Neste momento, gostaria de poder voltar ao Dante ao menos por uma tarde de
aula, aos meus 10 ou 12 anos, para poder descobrir o mundo novamente, agora a parBr da Educomunicação,
como esses alunos estão fazendo, sob a tutela dessa equipe de educomunicadores.
Parabéns a todos – alunos, coordenadores, gestores e mães/pais – pela maravilhosa iniciaBva!
9
Luci Ferraz de Mello é ex-‐aluna do Colégio Dante Alighieri. Atualmente, trabalha com Educomunicação na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.
10
Quando pensamos na escola, pensamos nos alunos como a razão de sua existência.
E se são nossos alunos que diariamente dão vida à escola, precisamos torná-‐los protagonistas do processo, des-‐
envolvendo-‐lhes autonomia, liderança e iniciaBva, conforme, aliás, propõe um dos eixos do nosso Projeto PolíB-‐
co-‐Pedagógico.
Sendo assim, o trabalho de Educomunicação desenvolvido no Colégio Dante Alighieri faz com que nossos alu-‐
nos, além de serem protagonistas, tenham criaBvidade, saibam conviver e respeitar as diferenças de opinião
em seu grupo de trabalho e possam, desse modo, chegar a um consenso para definir a linha de trabalho a ser
desenvolvido, uBlizando sempre a criaBvidade como fio condutor.
Nos trabalhos realizados pelos alunos, podemos observar a responsabilidade com que realizam as tarefas, o
respeito dispensado aos entrevistados, a seriedade com que parBcipam dos eventos e a agilidade com que di-‐
vulgam as informações através dos nossos diferentes canais. O mais admirável, porém, é a disponibilidade de
cada um para dar o melhor de si, sem falar no apoio das famílias, incenBvando todo o trabalho.
Por Silvana Leporace
AberturaUm Dante EducomunicaBvo
Como gestora, sinto-‐me orgulhosa e privilegiada em poder ver nascer e crescer um projeto dessa grandeza –
sem deixar, ao mesmo tempo, de me inquietar com a circunstância de que, sem ele, muitas teriam sido as habi-‐
lidades à espera de incenBvo, as quais, postas assim de lado, jamais viriam, quem sabe, a vicejar e florescer.
Vem daí a pergunta: será que os alunos iriam descobrir esses talentos sem que descorBnássemos esses horizon-‐
tes para eles?
É de notar, também, quantos novos grupos se formam através de interesses comuns, o que, muitas vezes, não
seria possível somente com o trabalho mais acadêmico desenvolvido em sala de aula.
Portanto, este e-‐book é o resultado de uma formação mais ampla de nossos alunos, pela qual se olha o ser hu-‐
mano de forma sistêmica, contemplando suas diferentes habilidades e abrangendo um universo maior de expe-‐
riências e vivências.
Convido a todos para se surpreenderem com a qualidade do trabalho desenvolvido pelos nossos jovens.
Saliento que tudo isso só foi possível graças a uma equipe muito compromeBda e dedicada de profissionais de
nossa escola, que mostram seu empenho e engajamento a cada novo trabalho e são incansáveis na superação
de novos desafios.
11
Essa inquietude encanta e faz mover a nossa escola no rumo de caminhos cada vez mais enriquecedores.
Muito obrigada a toda a equipe pedagógica por esta oportunidade tão rica; aos alunos, pelo empenho, entusi-‐
asmo e dedicação; às famílias, pelo apoio aos projetos da escola; e à Diretoria ExecuBva, pelo incenBvo às ino-‐
vações que enriquecem o nosso percurso.
Parabéns pelo trabalho!
12
Silvana Leporace é ex-‐aluna do Colégio Dante Alighieri. Atualmente, ocupa a função de Diretora-‐geral Pedagógica na mesma insItuição.
CAPÍTULO 1
Fotografia
“Fotografar, é colocar na mesma linha, a cabeça, o olho e o coração. ”
Henri CarPer-‐Bresson
14
Fotografia pelos focados
Pedro Graça é ex-‐aluno da Dante Em Foco, formado em Comunicação Social pela ESPM. Atualmente, tra-‐balha em uma agência de Publicidade na capital pau-‐lista.
Você não precisa ser um profissional para Prar fotos. Nós vamos dar algumas dicas que você pode usar na hora de fotografar com o seu celular ou câmera.
Dica nº1: Segure a câmera bem forte, apoie seu braço ou use um tripé. Assim, não tem perigo de a foto sair tremi-‐da.
Dica nº2: Chegue mais perto do objeto ou do local de que você deseja Prar a foto para ela não ficar confusa, com muita coisa junto.
Dica nº3: Escolha um fundo simples. Ele não pode cha-‐mar mais a atenção do que a pessoa ou o objeto que você quer fotografar.
15
Tirar foto é fácilPor Fábio Teixeira e Felipe Tsiang
FA\BIO TEIXEIRA FLORIAN SARAIVA
FELIPE TSIANG
Dica nº4: Mantenha as pessoas distraídas para elas não precisarem ficar fazendo pose por muito tempo. O legal é Prar a foto de um jeito mais normal, sem pose, como, por exemplo, uma criança andando de bicicleta, brincando com seus brinquedos, entre outras situa-‐ções.
Dica nº5: Coloque o objeto ou pessoa que você quer fotografar longe do meio da foto. Isso faz com que a sua foto fique diferente das outras.
Dica nº6: Pense na quanPdade certa da luz para que a foto não fique nem muito clara, nem muito escura.
Dica nº7: Use menos o zoom do celular ou da câmera para que a sua foto não fique com a imagem desfoca-‐da. Quando damos muito zoom, a imagem vai ficando borrada.
16
Quando for escrever uma nodcia, não se esqueça de que a foto é fundamental para a explicação do seu texto. A nodcia já explica o que aconteceu, mas a foto é que cha-‐ma a atenção e mostra como foi o acontecimento.
Por exemplo, no caso de um parque de diversões que abriu recentemente, como saber se o parque é legal? Vendo as fotos! Aí você entende como são os brinquedos e imagina se você vai gostar ou não.
Outro exemplo: se ocorreu um incêndio em um hotel, o leitor quer saber como foi, quer ver as chamas do incên-‐dio. Com a foto, você consegue “entrar” na nodcia.
17
A foto que explica a noycia Por Christian Hommerding e Enzo Campestrin
CHRISTIAN A. SANTOS HOMMERDING
ENZO CAMPESTRIN
Para sabermos do que a foto trata, precisamos ler a legen-‐da. Ela nos dá informações que não conseguimos perceber somente olhando para a imagem. Ela também é muito im-‐portante para informar o que aconteceu e como ocorreu o fato narrado na nodcia.
Mas, por exemplo, não podemos simplesmente pesquisar uma foto na internet e escrever uma legenda para ela. O ideal seria você mesmo Prar a foto.
Mas, e se você não puder Prar a foto? O que você faz?
Pesquise a foto na internet, mas depois você precisa checar se ela é mesmo daquele local, ver se a fonte é confiável, se ela não possui direitos autorais e se pode ser usada. Se tudo esPver cerPnho, aí você pode começar a fazer a sua própria legenda.
18
A foto que dá informaçãoPor Beatriz CavalcanP e Eduardo Gazoni
BEATRIZ BARBOSA CAVALCANTI
EDUARDO H. GAZONI LOPES DA SILVA
A legenda é um texto pequeno que vai embaixo das fo-‐tos. Ela normalmente diz o que está acontecendo, quan-‐do ocorreu, onde foi e por que isso aconteceu. Ela tam-‐bém pode resumir o que está escrito na nodcia.
Para ajudar você a lembrar das pergunPnhas básicas que precisam estar em uma legenda, decore: o Quê? Quem? Quando? Onde? Como? e Por quê?
Ou seja, você lembra do Q, Q, Q, O, C, P.
19
O que é legenda?Por Mariana Silva e Victor de Maria
MARIANA DE MORAES SARMENTO SILVA
VICTOR BRUNO DE MARIA
A legenda é muito importante para entendermos uma fo-‐to ou uma nodcia. É por isso que vamos dar algumas di-‐cas de como fazer uma boa legenda:
Dica nº1: Você precisa saber as principais informações do texto, assim consegue colocar o que for mais impor-‐tante na legenda.
Dica nº2: Nunca fale uma menPra. O jornalista precisa checar bem as informações antes de escrever.
Dica nº3: Não faça textos muito compridos, porque eles cansam o leitor. Por outro lado, os muito curtos ficam com pouca informação.
20
Dicas para fazer uma boa legenda Por Annita Notarianni e Marina Maçães
ANNITA ROSSO NOTARIANNI
MARINA GRENADIER MAÇAjES
Dica nº4: Pense que as pessoas precisam entender a sua legenda. Ou seja, procure escrever com palavras simples.
Dica nº5: Faça uma legenda que tenha relação com a foto e com o texto, assim fica mais fácil de entender.
Dica nº6: Lembre-‐se do Q, Q, Q, O, C, P (o que, quem, quando, onde, como e por que). Ele o ajuda a lembrar das pergunPnhas básicas que precisam estar no texto de uma legenda.
21
Hoje vamos falar sobre ângulos fotográficos e dar algu-‐mas dicas. O ângulo é muito importante para uma foto, pois sem ele as fotografias não seriam boas: agachando, subindo em lugares altos, ficando na diagonal, de qual-‐quer jeito o ângulo é importante.
Por exemplo, para deixar as pessoas mais altas do que são, precisamos Prar a foto de baixo para cima. E, se qui-‐sermos deixar as pessoas mais baixas, poderemos Prar a foto de cima para baixo.
Se Prarmos a foto de diagonal, ficará uma imagem boa e criaPva. Esse ângulo é muito bom para Prar fotos!
22
As fotos e os ângulosPor Laís Hossepian
JOAjO HOSSEPIAN HOJAIJ
LAI \S COTTA HOSSEPIAN
Se Prarmos a foto de frente para a luz, a foto ficará ru-‐im, pois você verá apenas sua sombra. Mas, se você P-‐rar a foto a favor da luz, ela ficará boa, pois dará para enxergar melhor a imagem.
Agora que você já sabe disso, use ângulos diferentes para Prar boas fotos.
23
Se você quer Prar fotos boas, preste atenção nessas di-‐cas. Elas são fáceis de entender e seguir:
Dica nº1: ficar em um ambiente com fundo simples, po-‐dendo ser, por exemplo, um jardim.
Dica nº2: tentar ângulos diferentes. Vale tudo: de cima, de baixo, seja criaPvo!
Dica nº3: preste atenção na luz, ou seja, Pre uma foto com a luz a favor do objeto ou pessoa, assim ninguém vai ficar parecendo um fantasma (é o que acontece com quem Pra foto contra a luz).
Dica nº4: Pre muitas fotos para pelo menos uma sair boa.
24
Dicas para Brar boas fotosPor Alexander Hommerding e Felipe Colohoridis
ALEXANDER W. SANTOS HOMMERDING
FELIPE APOSTOLOS PEREIRA COLOHORIDIS
Dica nº5: chegue perto para focar o que você quer que saia na foto.
Dica nº6: defina a resolução como alta, do seu tablet ou câmera, para que a foto fique com mais brilho.
Dica nº7: mantenha a sua mão parada enquanto Pra a foto para ela não borrar.
25
Se quiser Prar fotos bem diferentes com seu celular ou tablet, você pode usar alguns acessórios especiais.
O “pau de selfie” ou “monopod”, por exemplo, serve para Prar fotos de mais gente ou de um espaço maior. Com ele você consegue pegar toda a paisagem e todas as pessoas juntas. É legal para fazer fotos com os amigos ou com a sua família. Ele custa cerca de 25 reais.
Outro acessório legal é o “lho de peixe”, que serve para distorcer a foto e para dar profundidade na imagem. Quando você usa esse recurso, sua foto fica parecendo de câmera profissional. Ele custa cerca de 21 reais.
Mas como conseguir esses equipamentos? Você pode en-‐contrá-‐los em lojas de acessórios para celular ou, ainda, pedir pela internet. Experimente!
26
Dicas de acessórios para fotos legaisPor Gabriela Garcia e Yaclara Carvalho
GABRIELA FREITAS GARCIA
YACLARA CARVALHO FREITAS MOTA
CAPÍTULO 2
Rádio
“Rádio é um veículo de alcance universal, que pode levar a sua mensagem a qualquer parte do globo. ”
Luiz Beltrão
29
Rádio pelos focados
Rafael BonsanP é ex-‐aluno da Dante Em Foco. Atual-‐mente, estuda administra-‐ção na FEA-‐USP.
Aqui vão algumas dicas para você escrever um bom texto de rádio, assim você vai falar melhor quando esPver ao vivo.
Dica nº1: Ao escrever uma palavra em outro idioma, es-‐creva entre parênteses a pronúncia da palavra. Exem-‐plos: welcome (uelcame) ou space (espeice).
Dica nº2: Sempre que for possível, escreva no singular para dar a impressão de que você está falando só para aquela pessoa que o está ouvindo.
Dica nº3: Quando você for falar que horas são, diga “ são quatro e meia da tarde” em vez de “são 16 horas e 30 mi-‐nutos”. É mais fácil de entender!
Dica nº4: Conte apenas o que for importante; se você der muitos detalhes, ninguém vai lembrar do que você estava falando.
Dica nº 5: Escreva o texto de um jeito fácil de ler, assim qualquer pessoa pode ler se você esPver com dor de gar-‐ganta ou faltar.
30
Dicas importantes, fique ligado!Por Maria Clara Scandinari
MARIA CLARA SCANDINARI REIS LEITE
Para fazer um bom roteiro de rádio, é preciso programar bem o tempo de música (cada música possui, aproxima-‐damente, 3 minutos), de nodcia (4 minutos para uma no-‐dcia comum) e de entrevistas (no máximo 3 minutos para não ficar muito longo). Assim, você consegue mon-‐tar o roteiro de acordo com o tempo que você tem.
E agora nós vamos dar algumas dicas para você não errar na hora de escrever:
Dica nº1: Quando for escrever um roteiro, você precisa usar uma linguagem que possa ser entendida por todas as idades (crianças, adultos e idosos). O texto de rádio se parece com uma conversa, como se você esPvesse con-‐tando as novidades.
31
Como escrever para rádio?Por Felipe Nusbaum e Viworia Iacovini
FELIPE NUSBAUM
VITTORIA CASTELLI SMILARI IACOVINI
Dica nº2: Tente evitar as rimas. Se o seu texto Pver muitas rimas, os ouvintes vão prestar mais atenção ne-‐las do que no que você está falando.
Dica nº3: Quando você Pver que falar sobre um núme-‐ro muito grande ou com vírgula, use “cerca de” ou “aproximadamente” para facilitar para o locutor.
Dica nº4: As frases precisam ser curtas para que o ou-‐vinte não se perca no meio da nodcia.
Dica nº5: Sempre que Pver palavras estrangeiras, colo-‐que a pronuncia delas entre parênteses para ajudar o locutor.
Dica nº6: Não se esqueça de colocar as indicações de vinhetas, músicas e indicar qual locutor deve falar o quê.
32
Dica nº1: Para fazer uma boa locução de rádio, primeiro você precisa decorar o texto, mas, se isso não for possí-‐vel, leve o texto impresso e leia sem que os ouvintes per-‐cebam.
Dica nº2: Estude a entonação das frases antes de entrar no ar. Por exemplo, se você esPver transmiPndo uma nod-‐cia triste, não ria e não fale de uma forma alegre. Se esP-‐ver transmiPndo uma boa nodcia, capriche na entona-‐ção.
Dica nº3: Tente não “comer” letras na hora de falar e pro-‐cure não errar a pronúncia das palavras. Se, por acaso, você errar, peça desculpas e siga em frente.
33
Falar (na rádio) é fácil!Por Bianca Barcellos e Giulia Yamaguchi
BIANCA BOYA BARCELLOS
GIULIA AKEMI VOLCOV YAMAGUCHI
Dica nº4: Tente não gaguejar, isso pode passar insegu-‐rança para quem o está ouvindo.
Dica nº5: Mantenha o microfone a um palmo de dis-‐tância da sua boca para o volume da sua voz não ficar tão alto nem tão baixo.
Dica nº6: Preste muita atenção e tenha sempre uma ideia na cabeça se, por acaso, você precisar improvisar.
Dica nº7: Leia sem pressa, destacando as palavras que devem ser lidas com ênfase. Com calma, você consegue fazer a pronúncia correta de nomes e lugares.
34
Para fazer uma entrevista de rádio, o ideal é ter pergun-‐tas preparadas, não muito longas, para você não se per-‐der. Se você já sabe quem é o seu entrevistado, pesquise algumas informações básicas para não cometer nenhu-‐ma gafe.
Além disso, você precisa escolher um lugar legal para essa entrevista e deixar alguns ruídos dpicos para trans-‐miPr ao ouvinte a emoção, como a de um jogo de fute-‐bol, por exemplo.
Antes de editar uma entrevista, você precisa ter um rotei-‐ro para organizar a sua reportagem, podendo, se você quiser, escolher uma música legal para colocar no fundo.
Para editar uma entrevista para rádio, você precisa usar um bom programa. Nós usamos o Audacity porque ele é quase profissional e é gráPs. Para baixar, é só pesquisar no Google o nome do programa.
35
Entrevistas de rádio: preparação e ediçãoPor Caio Szazi, Henrique Hissa e João Pedro Bonilha
CAIO HIROSHI SZAZI
O programa possui várias ferramentas para você usar. Uma coisa muito importante para a edição é o corte, porque com ele você pode remover as partes que você não quer que apareçam.
Mas tome cuidado! Quando vamos fazer uma edição, não podemos mudar o que o entrevistado falou. Se cortamos uma fala e Pramos algumas palavras, às ve-‐zes mudamos o senPdo daquilo que o entrevistado falou e então a nossa nodcia fica menProsa.
36
HENRIQUE RODRIGUES HISSA AMORIM
JOAjO PEDRO ALVES MASCARI BONILHA
O programa mais comum para a edição de áudio é o Au-‐dacity. Ele é fácil de usar, gráPs e muito usado para corri-‐gir o clipping, isto é, aqueles barulhinhos chatos que sa-‐em nas gravações quando o volume muda muito.
O Audacity também tem como eliminar ruídos para sua gravação ficar mais bonita.
Uma dica legal é que, se você quiser cortar um pedaço do som, é só apertar Ctrl + L.
Para pausar um som, é bem fácil: é só apertar P e, para gravar, R.
Viu como é fácil? Baixe o programa na internet e tente fa-‐zer na sua casa.
37
Edição de áudio: dicasPor Beatriz Rosso
ANA CAROLINA MIYASHITA
BEATRIZ TELES ROSSO
CAPÍTULO 3
Telejornalismo
“TV funciona a parMr da relação texto/imagem. É com a imagem que a televisão exerce o seu fascínio para prender a atenção das pessoas. ”
Vera íris Paternostro
40
Telejornalismo pelos focados
Julia Felix é ex-‐aluna da Dan-‐te Em Foco. Atualmente, es-‐tuda Publicidade na ESPM.
Aqui vão algumas dicas para você ser um bom jornalista de televisão. Fique atento!
Dica nº1: Não espere que as pessoas venham te dar uma matéria pronta, vá atrás de sua própria matéria. Assim, você consegue fazer algo novo e diferente do que os ou-‐tros estão fazendo.
Dica nº2: Anote tudo o que você observar durante a gra-‐vação. Isso vai te ajudar a lembrar do que aconteceu e fica mais fácil de escrever o texto. Não se esqueça de guardar essas anotações com muita segurança, pois al-‐guém pode pegar.
41
Dicas para ser um bom jornalistaPor Beatriz Arrais
ANA BEATRIZ PEREIRA BUENO FORMICOLA
BEATRIZ NEGRAjO ARRAIS
Dica nº3: Quando terminar de fazer uma matéria, veri-‐fique várias vezes para garanPr que não tenha nenhum erro ortográfico e que as pessoas fiquem interessadas em lê-‐la.
Dica nº4: Seja simpáPco com todos que encontrar, principalmente os entrevistados, assim você faz com que os outros tenham uma boa impressão de você.
Dica nº5: Quando fizer, por exemplo, uma reportagem de um assalto, use efeitos especiais, na hora da edição, para cobrir o rosto da víPma, pois ela pode estar em perigo.
42
Sabia que você não precisa ser um repórter profissional para falar na TV? É isso mesmo! Aqui vão algumas dicas:
Dica nº1: Se você não Pver uma câmera profissional, pode usar seu celular ou seu tablet. O vídeo fica muito bom!
Dica nº2: Quando não Pver microfone, fale mais alto e perto da câmera. Assim o som vai ficar bom
Dica nº3: Se você não Pver um refletor, acenda as luzes e use uma lanterna para ajudar. Assim você ilumina aquilo que você precisa.
Dica nº4: Se não Pver quem fizer a filmagem, peça para seus amigos ou seus pais gravarem você. Ou, se ninguém puder, encoste a câmera em uma mesa ou cadeira e im-‐provise um tripé.
43
Dicas para improvisar na TVFernanda Caramico e Sophia Jorge
FERNANDA CARNEIRO CARAMICO
SOPHIA MACCA FERREIRA JORGE
Dica nº5: Procure sempre um fundo de cenário bom para gravar e, se não Pver, pegue cartolina e desenhe seu cenário.
Dica nº6: Procure sempre uma boa roupa para a sua gravação. Cuidado com aquelas roupas que chamam muito a atenção!
Dica nº7: Para o som ficar melhor, grave sempre em um lugar silencioso.
Dica nº8: Sempre programe e ensaie o que você vai fa-‐lar, assim você não erra.
Dica nº9: Nem sempre precisa ter animais de verdade para a sua gravação; pegue seus bichos de pelúcia ou brinquedos e improvise.
Dica nº10: ÚlPma dica: tente não se distrair no meio da gravação. Fique concentrado e aí você só grava uma vez.
44
O texto de TV é muito parecido com uma conversa. En-‐tão, se você consegue falar, você consegue escrever. É bem fácil de fazer!
Lembre-‐se: só se aprende a escrever, escrevendo.
As palavras que você vai usar também são muito impor-‐tantes. Você precisa evitar as repePções, e para isso ten-‐te usar sinônimos. Por exemplo, em vez de escrever “alu-‐no” em duas frases seguidas, use “estudante” em uma delas. Quanto mais palavras você souber, mais fácil vai fi-‐car. Guarde essa dica: para aprender palavras diferentes, você precisa ler muito.
Além de saber palavras diferentes, você também precisa saber o significado delas para não errar feio na hora de escrever. Outra coisa importante é saber onde colocar
45
O que preciso saber para escrever um texto para TV?Por Flávia Serrano e Júlia Assis
FLA\VIA REGINI SERRANO
JULIA ASSIS AZEVEDO
cada vírgula e cada ponto final, dessa forma, você aju-‐da o repórter a ler com mais facilidade.
Escreva de forma direta e não enrole durante o seu texto. Assim fica mais fácil de entender. Lembre-‐se de que, para que seu texto fique bem completo, você pre-‐cisa responder às perguntas: O quê? – O que aconte-‐ceu -‐ Quem? -‐ Quem são os envolvidos -‐ Quando? – Quando isso aconteceu -‐ Como? – Dê detalhes da nod-‐cia -‐ Onde? – Em que lugar isso aconteceu -‐ Por quê? – Explique se existe um moPvo para esse fato ter ocorri-‐do.
Lembre-‐se: o que é óbvio para você nem sempre é ób-‐vio para os outros. Por isso, é importante escrever tudo em detalhes, explicando bastante, para que to-‐dos (desde uma criança até um idoso) possam enten-‐der.
46
O texto para TV é feito em letra maiúscula para ficar mais fácil na hora que o repórter vai gravar. Outra coisa impor-‐tante é colocar depois do ponto final uma barra, porque ela indica o tempo para a respiração do repórter. Uma barra significa uma respiração rápida, duas barras um pouco mais lenta, três barras uma grande. Isso ajuda mui-‐to na hora de ler.
Os números precisam ser escritos por extenso, por exem-‐plo, não escreva 13, mas “treze”, assim não tem perigo de alguém confundir os números e falar errado. Outra coisa importante é como dizer as horas: você deve falar uma da tarde e não treze horas, ou então deve falar meio-‐dia e não doze horas, assim fica mais fácil para quem está ouvindo.
47
Como é o texto feito para TV?Por Edson Takei e Gabriel Maia
EDSON KENZO TAKEI
GABRIEL MAIA BIANCHI
Devemos colocar também as definições das siglas, por-‐que nem todo mundo sabe o que elas significam. Por exemplo, a do IBGE significa InsPtuto Brasileiro de Geo-‐grafia e EstadsPca.
Além dessas caracterísPcas, o texto para TV não deve fazer propaganda de alguma marca, o ideal é dar a descrição. Por exemplo, Band-‐aid vira curaPvo, Coca-‐
Cola vira refrigerante à base de cola, Durex vira fita adesiva e Xerox vira cópia.
Esperamos que você consiga fazer um texto bem legal e que ele ajude você na hora de gravar!
48
Entrevista é uma conversa que envolve perguntas, feitas pelo repórter, e respostas, que são dadas pelo entrevista-‐do. Ela precisa ser informaPva, falar de um assunto que interesse as pessoas, como, por exemplo, aquelas que passam no Jornal Nacional e no Jornal da Globo.... Nor-‐malmente, a entrevista é exibida na TV, às vezes ao vivo, mas também pode ser gravada.
Antes de fazer uma entrevista, o repórter precisa fazer um roteiro de perguntas escritas para ele não se perder na hora da gravação. É importante ensaiar para não errar quando o entrevistado esPver na sua frente.
49
O que é entrevista?Por Beatrice Andrade e Melina Stergiou
BEATRICE PARK ANDRADE
MELINA BELLI STERGIOU
Lembre-‐se: a entrevista tem o objePvo de Prar infor-‐mações (que podem ser boas ou ruins) do entrevista-‐do. Geralmente pergunta-‐se ao entrevistado algo que tenha relação com a vida ou com o trabalho dele para ficar mais interessante.
Dependendo do assunto, a entrevista pode ser informal ou formal. Ou seja, se você for falar de moda, por exem-‐plo, você pode usar palavras mais simples, mas, se você for entrevistar um políPco, precisa falar direiPnho.
50
Fazer entrevistas é fácil, basta seguir algumas regrinhas. Aqui vão dicas bem legais para vocês:
Dica nº1: Tenha postura ao entrevistar qualquer pessoa, seja ela de classe mais baixa ou de classe mais elevada, pois todos merecem respeito.
Dica nº2: Decore as perguntas que você vai fazer ao en-‐trevistado para não ficar nervoso na hora de gravar.
Dica nº3: Não demostre emoções ao entrevistado (evite dar risadas, mostrar que está bravo ou com raiva, não chore ou brigue se ele disser alguma coisa ruim para você) para não ficar estranho na câmera.
51
Dicas para fazer boas entrevistasTexto: Fernando Kim e Vinícius Moreira Locução: Helena Nunes e Vitoria Wilke
HELENA FLAQUER NUNES
VITORIA FRANZOI WILKE
Dica nº4: Seja objePvo ao entrevistar alguém, não fi-‐que enrolando na hora de fazer as perguntas.
Dica nº5: Não deixe o entrevistado segurar o microfo-‐ne, pois ele pode falar demais e aí você não vai ter como interromper.
Dica nº6: Mantenha o microfone a um palmo de dis-‐tância da sua boca para que o som fique bom.
Dica nº7: Não discuta com o entrevistado; o jornalista não deve dar opinião, apenas mostrar diferentes pon-‐tos de vista.
Dica nº8: Não se mova muito durante a gravação, se-‐não vai ficar esquisito na hora que for ao ar. O ideal é que as pessoas prestem atenção no assunto da entre-‐vista e não no repórter.
Dica nº9: Veja se não há barulhos externos para que você possa ouvir bem o que o entrevistado está falan-‐do.
Dica nº10: ÚlPma dica e uma das mais importantes: faça um resumo do que você vai falar (e ensaie tam-‐bém) para você não se perder na frente do entrevista-‐do.
52
O som do seu vídeo é sempre baixinho? Então veja nos-‐sas dicas de como melhorar o volume das suas grava-‐ções:
Dica nº1: O melhor jeito de ajustar o som é você testar o volume do microfone antes de gravar para ver se está tudo cerPnho com o equipamento.
Dica nº2: O microfone deve estar a um palmo da boca do repórter para que o som saia melhor, ou seja, nem muito alto, nem muito baixo.
53
Dicas de como melhorar o som dos seus vídeosBeatriz Cannatá e Flora Ribeiro
BEATRIZ CANNATÁ
FLORA VENTURINI RIBEIRO
Dica nº3: Quando o repórter esPver pronto, ele preci-‐sa avisar isso para quem está filmando e só pode co-‐meçar a falar depois que o câmera der um sinal que já está gravando.
Dica nº4: Assista ao vídeo antes de publicar, assim você evita que alguma coisa errada seja publicada.
Dica nº5: -‐ ÚlPma dica. Antes de começar a gravar, te-‐nha um resumo do que você vai falar, assim você fica mais seguro e fala melhor.
54
Edição é quando, em um filme ou programa, você arru-‐ma as partes que ficaram ruins, cortando as partes que os atores riem ou quando eles erram. Você também pode arrumar as imagens que ficaram borradas por cau-‐sa do movimento. Outra coisa que você pode arrumar na edição é a ordem das cenas, por exemplo, às vezes a úlP-‐ma pergunta fica melhor no meio da entrevista. A edição muda muito um vídeo, deixando uma gravação grande do tamanho que você quiser.
55
O que é e para que serve a edição?Por Anna Mendes e Maurício Rissin
ANNA MENDES CIVITELLA
MAURI \CIO RISSIN BORENSTEIN
CAPÍTULO 4
Análise de mídia
“Tudo na vida passa pela mídia. Até mais impor-‐tante do que uma Lei da Imprensa é a sociedade parMcipar do debate sobre os meios de comuni-‐cação. ”
Alberto Dines
58
Análise de mídia pelos focados
Leonardo Sanchez é ex-‐alu-‐no da Dante Em Foco. Atual-‐mente, estuda Jornalismo na PUC -‐ SP.
Uma análise de mídia consiste em trazer para a sala de aula tópicos atuais, que podem gerar ricas discussões en-‐tre grupos de alunos, professores, e até mesmo em casa. O foco é discuPr um assunto através da visão de diferen-‐tes veículos, mostrando que existem várias formas de se contar uma mesma história e que cada uma pode gerar uma interpretação diferente. Após a apresentação do tema, os alunos analisam aspectos da mídia, como o grau de isenção do autor, o uso de palavras e a seleção de ima-‐gens.
Os alunos começam analisando o dtulo da matéria em busca de palavras tendenciosas e outros pontos que po-‐dem causar interpretações divergentes, sempre pauta-‐dos pela éPca jornalísPca. Depois disso, a análise conP-‐
59
Como fazer uma análise de mídia?Por Giorgio Gro� e João Pedro Magnani
GIORGIO CRISI GROTTI
JOAjO PEDRO GARRIDO MAGNANI
nua com o restante do texto, passando pela imagem e, posteriormente, observando e analisando os parágra-‐fos mais importantes da matéria.
Outra coisa que chama atenção é a foto de capa, que, muitas vezes, independente do assunto, ou seja, faz com que o leitor seja induzido a ler a nodcia para en-‐tender o moPvo de aquela foto (muito chamaPva) es-‐tar naquele local. Uma foto deve ter coerência com o texto a que se refere, pois, se a foto for incoerente, o
leitor, antes mesmo de começar, pode perder a vonta-‐de de ler. A foto pode trazer uma noção sobre o arPgo, gerando (ou não) um conceito errado sobre o texto.
Depois de discussões sobre os diferentes pontos de vis-‐ta, os alunos e professores podem chegar às suas pró-‐prias conclusões com relação do assunto abordado.
60
Para analisar uma nodcia, é necessário entender o contexto em que ela está. Se você for analisar uma nodcia sobre a cri-‐se econômica, por exemplo, é necessário saber as causas, como ela se agravou, se ela pode piorar, o que está aconte-‐cendo com a políPca, entre outros assuntos.
Em uma nodcia sobre imigrantes achados mortos em barco, por exemplo, é bom saber de onde eles estavam saindo, para onde estavam indo, por que estavam fazendo isso, as condições a que foram submePdos, etc.
Se o tema for esporte, é necessário saber quais Pmes estão envolvidos, qual o assunto, as causas, as consequências...
Já para educação, é preciso saber como está a educação hoje em dia, se é uma situação na rede pública ou parPcular.
61
O texto dentro de um contextoPor Clarice Villari e Francesca Bellelli
CLARICE ARRUDA VILLARI
FRANCESCA FERRARACIO BELLELLI
Um exemplo de diferentes abordagens é o contraste entre o jornal Estadão, que tem uma posição mais vol-‐tada para a direita, e a Folha de S. Paulo, que publica matérias que tendem para a esquerda.
Por exemplo: no dia 2 de setembro de 2015, o Estadão publicou uma matéria com o dtulo “Dólar tem mais um dia de alta e vai a R$ 3,75 em meio a tensões com a situação fiscal no País”. No mesmo dia, a Folha publi-‐cou uma matéria, sobre o mesmo tema, mas com o se-‐
guinte dtulo: “Dólar supera R$ 3,76 com preocupação fiscal, no maior valor desde 2002”
Ou seja, quando você for analisar um texto, é sempre bom relacioná-‐lo com outros textos de temas seme-‐lhantes, mas com ideias diferentes, para conhecer os diversos Ppos de abordagem de um mesmo assunto. Assim, você pode chegar a uma conclusão própria.
62
Para analisar uma foto, é necessário entender o contexto no qual ela se encaixa, ou seja, a relação dela com o tex-‐to. Uma foto boa é aquela que está se referindo ao conte-‐údo da nodcia. Uma foto ruim não tem coerência nem re-‐lação com o texto, servindo somente para ilustrar. Por exemplo, uma nodcia que se referia ao terremoto ocorri-‐do no Nepal, em 2015, Pnha uma imagem de duas crian-‐ças se abraçando e foi muito comparPlhada. Na verdade, a foto que ilustrava a reportagem havia sido Prada quase uma década atrás, no Vietnã.
E, falando da influência das fotos num texto, o ângulo da imagem também pode influenciar na mensagem que o texto passa. Uma foto Prada de baixo para cima dá um tom de superioridade à pessoa retratada. Uma foto Pra-‐da de cima para baixo, por sua vez, dá um tom de inferio-‐ridade.
63
A importância das imagens em um textoPor Daniel Rosenfeld e Diego Barcellos
DANIEL MATHIAS ROSENFELD
DIEGO BOYA BARCELLOS
A legenda é outro fator que precisa ser observado. Ela torna a foto tendenciosa (ou não). Veja os exemplos:
Legenda 1: Crianças brincam de basquete no ginásio do colégio durante a educação �sica.
Legenda 2: Crianças compePPvas não medem esfor-‐ços no treinamento para o grande jogo.
As fotos normalmente acompanham a linha editorial do veículo no qual o texto foi publicado. Assim, uma matéria de um mesmo tema pode apresentar diferentes imagens, favorecendo (ou não) o conteúdo do texto. Fique ligado!
64
Um lide é o primeiro parágrafo de um texto jornalísPco. Sua função é muito importante para a compreensão do texto, uma vez que ele responde às seis perguntas bási-‐cas que dão uma visão geral do tema tratado na nodcia. Por ele apresentar a caracterísPca de resumir o texto, a maioria dos leitores acaba lendo apenas o lide, o que cau-‐sa um maior poder de influência sobre o leitor em rela-‐ção ao restante do texto.
O texto a seguir é um exemplo de lide tendencioso:
“O pré-‐candidato republicano à Casa Branca Donald Trump expulsou na noite desta terça-‐feira de uma entre-‐vista colePva o conhecido jornalista laPno Jorge Ramos, críPco de suas posições sobre imigração. O incidente
65
Lead/lide: o que é isso?Por Eduardo Marins e Luca BarbuP
EDUARDO ANDRE\S FERNANDEZ MARINS
LUCA ATROCH BARBUTI
ocorreu quando o jornalista e apresentador da rede Uni-‐visión -‐ um canal americano com muita audiência entre o público laPno -‐ parPcipava de uma sessão de pergun-‐tas e respostas com Trump transmiPda ao vivo por vários canais de TV dos Estados Unidos. ” (Nodcia disponível em: hwp://abr.ai/1hGHmuz. Acesso em 26 ago 2015)
Por dizer que o jornalista Jorge Ramos se opõe às ideias de Donald Trump, o texto se torna tendencioso, ainda que de forma suPl. Isso acontece porque a impressão passada é de que o jornalista foi expulso justamente por ser contra as opiniões do candidato à presidência ameri-‐cana.
O trecho a seguir é um exemplo de lide não tendencioso:
“Cerca de 50 imigrantes foram encontrados mortos no comparPmento de carga de um barco na costa da Líbia nesta quarta-‐feira, informou a Guarda Costeira da Itália. A equipe da operação de resgate que encontrou os cor-‐pos conseguiu salvar 430 pessoas que estavam no barco. ” (Nodcia disponível em: hwp://abr.ai/1Lx8Jkc Acesso em 26 ago 2015)
O lide acima não é tendencioso porque é bastante infor-‐maPvo, não usa palavras tendenciosas e não pretende favorecer ninguém.
Então, quando for ler um texto, preste muita atenção no lide, pois é o parágrafo mais importante do texto.
66
Para entender as caracterísPcas básicas de um texto, você precisa fazer uma análise críPca sobre o tema abor-‐dado e também sobre as palavras uPlizadas pelo autor. A parPr das palavras uPlizadas, é possível ter uma ideia das opiniões que o autor possui sobre o tema. Um texto jor-‐nalísPco deve ser, acima de tudo, transparente sobre o assunto.
Colocamos, a seguir, alguns exemplos de palavras e fra-‐ses tendenciosas que são frequentemente usadas por jor-‐nalistas: “Tribunal dá mais 15 dias para Dilma explicar pe-‐daladas fiscais” e “Dilma ganha mais 15 dias para explicar 'pedaladas fiscais’”. No primeiro dtulo, temos a impres-‐são de que o tribunal não está se importando muito com o assunto ao ser uPlizada a palavra “dá”. Já no segundo, a sensação é de que o tribunal está sendo bastante rígido e por isso concedeu mais alguns dias à presidente.
67
A essência do textoPor Adriana Teixeira, Gabriel Rosenfeld, Gabriela Nusbaum e Ricardo Arrais.
ADRIANA MARIA SOUZA TEIXEIRA
GABRIEL MATHIAS ROSENFELD
Agora vamos dar outros exemplos de como os verbos po-‐dem mudar o senPdo de uma frase: “Dilma ganha mais 15 dias para explicar 'pedaladas fiscais’” e “Dilma ganha mais 15 dias para responder sobre pedaladas fiscais”. No primei-‐ro exemplo, temos o verbo “explicar”, que dá a entender que a presidente Dilma Rousseff está envolvida com os acontecimentos das “pedaladas fiscais”. Já no segundo, com presença do verbo “responder”, a indicação é que ela terá de se pronunciar, opinar e que não necessariamente está envolvida no caso.
Outra coisa importante é perceber que cada veículo de co-‐municação tem sua própria linha editorial, ou seja, segue princípios ao escrever suas matérias. Em geral, buscam a neutralidade, mas não é bem o que acontece em grande parte das vezes. Uma simples palavra pode transformar o texto neutro em tendencioso.
68
RICARDO NEGRAjO ARRAIS
GABRIELA NUSBAUM
70
P R E S I D E N T E : JOSÉ LUIZ FARINA
D I R E T O R A -‐ G E R A L P E D A G Ó G I C A :PROFª SILVANA LEPORACE
C O O R D E N A Ç Ã O -‐ G E R A L P E D A G Ó G I C A : PROFª SANDRA TONIDANDEL
C O O R D E N A Ç Ã O -‐ G E R A L D E T E C N O L O G I A : PROFª VALDENICE MINATEL MELO DE CERQUEIRA
G E R E N T E D E M A R K E T I N G :FERNANDO LOPO HOMEM DE MONTES
S U P E R V I S O R D O D E PA R TA M E N T O D E A U D I O V I S U A L :JOÃO FLORENCIO SOUZA FILHO
P R O F E S S O R A O R I E N T A D O R A D A O F I C I N A :PROFª VERÔNICA MARTINS CANNATÁ
J O R N A L I S T A O R I E N TA D O R A D A O F I C I N A :PROFª BARBARA ENDO
E S T A G I Á R I O D E J O R N A L I S M O : MATHEUS CESTARI CUNHA
P R O J E T O G R Á F I C O :THIAGO XAVIER MANSILLA MALDONADO
Expediente
71
C O N C E P Ç Ã O D O P R O J E T O : B A R B A R A E N D O VERÔNICA CANNATÁ
F O T O S :A C E R V O -‐ C O L É G I O D A N T E A L I G H I E R IB A R B A R A E N D O MATHEUS CESTARI CUNHA
M A K I N G O F D O E -‐ B O O K :A N A C A R O L I N A M Y A S H I T A J O Ã O H O S S E P I A N H O J A I JVITORIA FRANZOI WILKE
R E V I S Ã O : LUIZ EDUARDO VICENTIN
C r é d i t o s fin a i s : Todas as fotos, informações e depoimentos cedidos por terceiros somente foram publicados neste livro após a expressa autorização de seus proprietários. Agrade-‐cemos a genBleza de todas as pessoas que, com sua colaboração, tornaram esta produção possível.
D i s t r i b u i ç ã o : O livro “Focadosbook: manual do jornalista mirim” é distribuído gratuitamente. Não é autorizada a comercialização deste em banca, livraria, loja ou qualquer es-‐paço comercial por parte de pessoa bsica ou jurídica.
R e p r o d u ç ã o : Esta obra está sob licença CreaBve Commons 4.0 CC BY-‐NC-‐ND, isto é, permite o comparBlhamento do conteúdo, sem alterações, desde que sejam atribuídos os devidos créditos aos autores, e sob a condição de que não seja uBlizada, de ne-‐nhuma forma, para fins comerciais.
72
5 dicas para editar áudio no Audacity. Disponível em: h�p://bit.ly/1MIUneJ. Acesso em: 12 ago. 2015.
7 gambiarras para Mrar fotos incríveis com o celular. Disponível em: h�p://bit.ly/1Roweh2. Acesso em: 12
ago. 2015.
18 dicas para se produzir um bom texto jornalísMco. Disponível em: h�p://bit.ly/1FWNF7i. Acesso em: 12
ago. 2015.
55 dicas para ser um locutor completo. Disponível em: h�p://bit.ly/1XoyAkc. Acesso em: 12 ago. 2015.
A indesejada profissão de redator de rádio. Disponível em: h�p://bit.ly/1MXs4hi. Acesso em: 12 ago.
2015.
Acrescentando sons para enriquecer imagens. Disponível em: h�p://bit.ly/1S0ONZN . Acesso em: 12 ago.
2015.
As 10 melhores dicas para fotosgrafar com a câmera do celular. Disponível em: h�p://bit.ly/1GimkNP.
Acesso em: 12 ago. 2015.
CaracterísMcas da rádio. Disponível em: h�p://bit.ly/1OWlNSS. Acesso em 12 ago. 2015.
Referências
Checklist: Os equipamentos necessários para fazer um vídeo. Disponível em: h�p://bit.ly/1yseEob. Acesso em:
12 ago. 2015.
Como editar vídeos. Disponível em: h�p://bit.ly/1MTz2DT. Acesso em: 12 ago. 2015.
Como se sair bem em entrevistas na TV ou no rádio. Disponível em: h�p://bit.ly/1PGmPnQ . Acesso em: 12 ago.
2015.
Conceito de Entrevista. Disponível em: h�p://conceito.de/entrevista. Acesso em: 12 ago. 2015.
Crianças criam significados poéMcos e diverMdos para palavras do dia a dia. Disponível em:h�p://glo.bo/1fQkdEk. Acesso em: 12 ago. 2015.
Curta Metragem SenMmentário. Disponível em: h�ps://www.youtube.com/watch?v=aibvzuELn18 . Acesso em:
12 ago. 2015.
Dica de fotografia da semana: acertando o ângulo. Disponível em: h�p://bit.ly/1MXy1L0. Acesso em: 12 ago.
2015.
Dicas de redação para textos para rádio. Disponível em: h�p://bit.ly/1jEb3gJ. Acesso em: 12 ago. 2015.
Dicas para rádio. Disponível em: h�p://bit.ly/1W98FKL. Acesso em:12 ago. 2015.
73
Dicas para redação de textos radiofônicos. Disponível em: h�p://bit.ly/1RstsYe. Acesso em:12 ago. 2015.
O texto televisivo. Disponível em: h�p://bit.ly/1kzRzKj. Acesso em: 12 ago. 2015.
Postura, gestos e expressões. Disponível em: h�p://bit.ly/1jE7PtP. Acesso em: 12 ago. 2015.
Roteiros: falando e escrevendo para rádio. Disponível em: h�p://bit.ly/1KtWcKM. Acesso em 12 ago out.
2015.
Texto televisivo e educação infanMl: conhecimento coMdiano e trabalho pedagógico. Disponível em:
h�p://bit.ly/1PLnIdY. Acesso em: 12 ago. 2015.
Webrádio. Disponível em: h�p://bit.ly/1jEaXpp. Acesso em: 12 ago. 2015.
74
Colégio Dante AlighieriAlameda Jaú, 1061 -‐ CEP 01420-‐001 -‐ SPTel.: (11) 3179-‐4400 -‐ Fax: (11) 3289-‐9365
www.colegiodante.com.bre-‐mail: dante@colegiodante.com.br
top related