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ANESTÉSICOS LOCAIS
Universidade Federal do Rio Grande do NorteDepartamento de Odontologia
ANESTESIA LOCAL
Perda de sensibilidade, em uma área circunscrita do corpo, causada pela depressão da excitação nas terminações nervosas ou pela inibição da condução
nos nervos periféricos.
MALAMED, S. F. 1993
ANESTÉSICOS LOCAISAgentes químicos que quando depositados nas proximidades de um
nervo promovem bloqueio da via de condução de impulsos dolorosos.
BENNET, R. C. 1986
ANESTÉSICOS LOCAIS
§ AÇÃO: Bloqueio reversível da condução nervosa, quando aplicados a uma área circunscrita do corpo.
Conteúdo das soluções anestésicas (tubetes com 1,8 ml)
§ Sal anestésico
§ Vasoconstrictor
§ Preservante do vasoconstrictor (metilparabeno)
§ Anti-oxidante do vc (bissulfito de sódio)
§ Cloreto de sódio: mantém a solução com relação aos fluidos corporais
§ Água destilada: veículo de diluição
Estrutura química dos anestésicos locais
Anestésico tipo Éster
Anestésicotipo Amida
PorçãoLipofílica
Cadeia Intermediária
Porção Hidrofílica
COOR1
NHCO
N
R2 N
R3
R3
R3
R3
R
R
Estrutura química dos anestésicos locais
Porção Lipofílica (anel benzeno)
(ligação Éster ou (ligação Éster ou Amida)Amida)
Relação com a Relação com a duração de efeito duração de efeito e risco de reações e risco de reações
alérgicasalérgicas
Parte ionizávelParte ionizável
Combinação com Combinação com receptor celularreceptor celular
Evita precipitação Evita precipitação em contato com o em contato com o líquido intersticiallíquido intersticial
Cadeia IntermediáriaCadeia Intermediária Porção Hidrofílica Porção Hidrofílica (amina terciária)(amina terciária)
Necessário para Necessário para ultrapassar a ultrapassar a membrana membrana
celularcelular
Requisitos básicos para um anestésico local
üCapaz de deprimir a condução nervosa
üPossuir propriedades tanto lipofílicas quanto hidrofílicas
para ser eficaz por injeção parenteral:
üLipossolubilidade: essencial para transpor barreiras anatômicas
entre o local de administração e o local de ação
Características de um anestésico local ideal
vDever ser transitório e reversível.
vNão deve irritar os tecidos.
vDeve ter toxicidade sistêmica insignificante.
vTem de ser eficaz em qualquer local de sua aplicação.
Características de um anestésico local ideal
§ Deve ter pequeno período de latência.
§ Não deve ser capaz de produzir alergias.
§ Deve ser estéril.
§ Deve sofrer biotransformação rápida no organismo.
Farmacocinética dos anestésicos locais
qAtividade vasodilatadora
qAumento da velocidade de absorçãoqAumento do risco de superdosagemqQueda na eficácia e duração de açãoqAumento do sangramento local
Necessidade de associação a um vasoconstrictor
Fatores que influenciam no efeito dos anestésicos locais
uConcentração no local da ação
uVelocidade de absorção e distribuição nos tecidos
uCapacidade de excreção
uVia de administração
uVascularização do tecido infiltrado
upH tecidual
Excreção dos anestésicos locais
Anestésicos do tipo éster e amida
Excreção renal
Efeitos Farmacológicos§Anestésicos locais não são seletivos e podem
interferir na transmissão de impulsos em qualquer tecido excitável.
§Os efeitos sistêmicos mais proeminentes dos anestésicos locais são os relacionados com o sistema nervoso central e o sistema cardiovascular, apesar de qualquer órgão poder ser afetado.
Sistema Nervoso Central²AL passam rapidamente da circulação periférica p/o cérebro.
²Neurônios SNC são sensíveis aos AL, com alterações na função do SNC com doses incapazes de alterar a atividade nervosa periférica.
²Sonolência, efeitos analgésicos e anticonvulsivos podem ocorrer com doses subtóxicas.
²Doses elevadas – toxicidade
Sistema CardiovascularüMiocárdio: redução da contratilidade e diminuição da
freqüência cardíaca.
üQuanto maior a lipofilia (lipossolubilidade) dos AL, maior o risco de cardiotoxicidade (ex: bupivacaína, etidocaína)
üVasculatura periférica: efeitos complexos. Em doses tóxicas – vasodilatação e hipotensão profunda.
Classificação dos anestésicos locais
ÉSTERES
• Benzocaína
• Tetracaína
• Procaína
• Cloroprocaína
Classificação dos anestésicos locais
ÉSTERESØNão são metabolizados pelo fígado.
ØMetabolizados pela colinesterases plasmáticas (mais rapidamente) -menor duração efeito.
ØMaior potencial alérgico (metabólito PABA)
ØMenor risco de toxicidade (inativação + veloz)
Classificação dos anestésicos locais
AMIDASüLidocaína
üMepivacaína
üBupivacaína
üRopivacaína
üEtidocaína
üPrilocaína
üArticaína
Classificação dos anestésicos locais
AMIDAS
•Metabolizadas pelo fígado (maior duração de efeito).
•Menor risco de reações alérgicas.
•Maior risco de toxicidade devido sua inativação mais lenta.
Vasoconstrictores
§ Diminuição do fluxo sanguíneo.
§ Absorção do anestésico local torna-se mais lenta, produzindo menores níveis sanguíneos.
§ Redução do risco de reação por superdosagem.
§ Aumento da duração da ação.
Importância da associação com o anestésico localImportância da associação com o anestésico local
VasoconstrictoresüAdrenalina ou Epinefrina
üNoradrenalina, Norepinefrina, Levoarterenol ou Levofed
üLevonordefrin
üFenilefrina
üFelipressina ou Octapressin ou Vasopressina
Vasoconstrictores
Drogas SimpatomiméticasDrogas SimpatomiméticasCatecolaminasCatecolaminas Não CatecolaminasNão Catecolaminas
AdrenalinaAdrenalina FenilefrinaFenilefrina
NoradrenalinaNoradrenalina
LevonordefrinaLevonordefrina
Receptores adrenérgicos
αα ββ
VasosVasosFígadoFígado
CoraçãoCoração
SNCSNC Vasos mm esqueléticaVasos mm esqueléticaPulmões e fígadoPulmões e fígado
---------------- Tecido adiposoTecido adiposo
Adrenalina ou Epinefrina
Adrenalina
α β
É o vasoconstrictor mais potente
Efeitos colaterais da AdrenalinaüTaquicardia
üAnsiedade
üArritmias
üCefaléia
üHipertensão
RespeitadasRespeitadas asas dosesdoses máximasmáximas preconizadaspreconizadas ⇒⇒incomumincomum ocorrênciaocorrência dede efeitosefeitos colateraiscolaterais graves,graves,mesmomesmo emem cardiopatascardiopatas.
Noradrenalina ou Norepinefrina ou Levoarterenol
Noradrenalina
α(90%) β(10%)
Potência: 25% da adrenalinaIntensa e duradoura anestesia no palato: 9 vezes mais efeitos
colaterais que a adrenalina
Noradrenalina ou Norepinefrina ou Levoarterenol
USO DESACONSELHADO EM ODONTOLOGIA !
Efeitos cardiovasculares mais acentuados, com maior elevação P.A. e maior risco de arritmias que a epinefrina, e principalmente pela maior vasoconstrição com maior
risco de dano tecidual local.
LevonordefrinaLevonordefrina
α(75%) β(25%)
Potência: 15% da adrenalinaSintético
FenilefrinaFenilefrina
α(95%) β(5%)
Potência: 5% da adrenalinaLigação mais estável aos receptores (duração maior que a
adrenalina)Mais fraco dos vasoconstrictores
VasoconstrictoresDrogas Não SimpatomiméticasDrogas Não Simpatomiméticas
FelipressinaFelipressinaDerivado sintético da vasopressina (hormônio Derivado sintético da vasopressina (hormônio
antidiurético)antidiurético)
Estimula diretamente mm liso vascularEstimula diretamente mm liso vascular
Menor potência que as aminas simpatomiméticas
VasoconstrictoresAdrenalinaAdrenalina
Pressões sistólica e diastólicaPressões sistólica e diastólica
Débito cardíacoDébito cardíaco
Volume sistólicoVolume sistólico
Frequência cardíacaFrequência cardíaca
Força de contraçãoForça de contração
Consumo miocárdio OConsumo miocárdio O22
VasoconstrictoresNoradrenalinaNoradrenalina
Pressões sistólica e diastólicaPressões sistólica e diastólica
Volume sistólicoVolume sistólico
Resistência periférica totalResistência periférica total
Freqüência cardíacaFreqüência cardíaca
Ligeira do débito cardíaco ou inalteradoOLigeira do débito cardíaco ou inalteradoO22
Vasoconstrictores não adrenérgicos
Ações farmacológicasAções farmacológicas
Contração uterinaContração uterina
Circulação uterinaCirculação uterina
Diluição dos vasoconstrictores§ Diluição em proporção:§ 1:1.000§ 1 grama soluto para 1.000 ml solução = 1.000 mg em 1.000 ml = 1 mg/ml
§ 1:100.000§ 1 grama soluto para 100.000 ml solução = 1.000 mg em 100.000 ml = 0,01 mg/ml
§ 1:200.000§ 1 grama soluto para 200.000 ml solução = 1.000 mg em 200.000 ml =
0,005mg/ml
Alergia a anestésicos locais
§ Anti-oxidante (sulfitos)§ Prilocaína 3% com felipressina 0,03UI/ml§ Mepivacaína 3%
§ Preservante§ Anestésico produzido nos EUA§ Anestésicos produzidos pela DFL no Brasil
§ Sal anestésico§ Éster: usar AMIDA§ Amida: avaliar alternativas com alergista
Lidocaína§ Anestésico local PADRÃO (1948)
§ Mais utilizado em todo o mundo e também o mais estudado
§ Anestésico tipo amida de duração intermediária
§ Excreção: rins
§ Maior capacidade em produzir vasodilatação
Lidocaína 2%Nome comercialNome comercial VasoconstrictorVasoconstrictor ConcentraçãoConcentração
XylestesinXylestesin®® NoradrenalinaNoradrenalina 1:50.0001:50.000
XylocaínaXylocaína®® AdrenalinaAdrenalina 1:100.0001:100.000
AlphacaineAlphacaine®® AdrenalinaAdrenalina 1:100.0001:100.000
AlphacaineAlphacaine®® AdrenalinaAdrenalina 1:50.0001:50.000
NovocolNovocol®® FenilefrinaFenilefrina 1:2.5001:2.500
BiocaínaBiocaína®® FenilefrinaFenilefrina 1:2.5001:2.500
Lidocaína Nome comercialNome comercial VasoconstrictorVasoconstrictor ConcentraçãoConcentração
XylocaínaXylocaína®® Sem vasoSem vaso ----------------
XylestesinXylestesin®® Sem vasoSem vaso ----------------
LidocaínaLidocaína--ProbemProbem®® Sem vasoSem vaso ----------------
LidostesinLidostesin® 3%® 3% NoradrenalinaNoradrenalina 1:50.0001:50.000
PrilocaínaPrilocaína§ Uso amplo em odontologia
§ Amida de ação intermediária
§ Não tem eficácia tópica
§ Sua apresentação comercial é na forma de cloridrato, com o objetivo de se obter uma melhor solubilidade
§ É metabolizada no fígado e nos pulmões e excretada primariamente por via renal
§ A prilocaína é comercializada no Brasil na concentração de 3 %, com felipressina 0,03 UI/mL
A prilocaína parece possuir um menor grau de toxicidade parao sistema nervoso central do que a lidocaína, provavelmentepor ser absorvida menos rapidamente no local da injeção e porsofrer uma biotransformação mais rápida pelo fígado(BENNET, 1986).
PrilocaínaPrilocaína
Metemoglobinemia
99% Hb Fe++ Estado reduzido (ferroso)Transporte NORMAL de oxigênio
Oxidação Metemoglobina-redutase
Fe+++1% mHbEstado oxidado (férrico)Não há liberação de oxigênio
Distúrbio hematológico no qual a hemoglobina é oxidada a Metemoglobina, ficando a molécula incapaz de transportar oxigênio
MetemoglobinemiaPRILOCAÍNA
(tolueno da molécula)
O-TOLUIDINA
Fe++ Fe+++
Níveis sanguíneos máximos 3 a 4 horas após
a administração de prilocaína
Doses excessivas +Distúrbios hematológicos,respiratórios, cardiocirculatórios
= METEMOGLOBINEMIA
Prilocaína
uContra-indicações relativas
uPacientes com metemoglobinemia idiopática ou congênitauHemoglobinopatias (anemia falciforme)uAnemiauInsuficiência cardíaca ou respiratória
MALAMED, 2001.
MetemoglobinemiaNível sanguíneo (Nível sanguíneo (gg/dl)/dl) Sinais e sintomasSinais e sintomas
< 0,15< 0,15 Nenhum (dentro de limites normais)Nenhum (dentro de limites normais)
0,75 a 2,250,75 a 2,25 Cianose cinzaCianose cinza--azulada persistente, redução da azulada persistente, redução da função cerebralfunção cerebral
4,5 a 6,04,5 a 6,0 Dispnéia aos esforços, cefaléias, fraqueza, tonturaDispnéia aos esforços, cefaléias, fraqueza, tontura
7,5 a 9,07,5 a 9,0 Torpor, depressão respiratóriaTorpor, depressão respiratória
10,5 a 12, 010,5 a 12, 0 Inconsciência, morteInconsciência, morte
MALAMED, 1993.
Metemoglobinemia§ Tratamento
§ Via endovenosa
§ Azul de metileno 1%
§ Dose de 1,5mg/Kg
§ Injeção lenta
§ Repetição a cada 4 horas.
ANDRADE, 1999.
Prilocaína 3%
Nome comercialNome comercial VasoconstrictorVasoconstrictor ConcentraçãoConcentração
CitanestCitanest®® FelipressinaFelipressina 0,03UI/ml0,03UI/ml
Citocaína®Citocaína® FelipressinaFelipressina 0,03UI/ml0,03UI/ml
Biopressin®Biopressin® FelipressinaFelipressina 0,03UI/ml0,03UI/ml
Prilocaína Prilocaína -- Probem®Probem® FelipressinaFelipressina 0,03UI/ml0,03UI/ml
Prilostesim®Prilostesim® FelipressinaFelipressina 0,03UI/ml0,03UI/ml
Vasoconstrictor§ Aumento temor e ansiedade
§ Tensão, agitação
§ Cefaléia pulsátil, tremor, fraqueza, dificuldade respiratória, palidez, etc.
Precauções
§ Dose máxima
§ Injeção lenta
§ Evitar injeção intravascular
Dose máxima
§Idade do paciente
§Condição física do paciente
§Peso do paciente
Dose máximaSolução anestésicaSolução anestésica Dose máximaDose máxima Máximo por sessãoMáximo por sessão
Lidocaína 2%Lidocaína 2% 4,4 mg/Kg4,4 mg/Kg 300 mg300 mg
Mepivacaína 2%Mepivacaína 2% 4,4 mg/Kg4,4 mg/Kg 300 mg300 mg
Lidocaína 3%Lidocaína 3% 4,4 mg/Kg4,4 mg/Kg 300 mg300 mg
Mepivacaína 3%Mepivacaína 3% 4,4 mg/Kg4,4 mg/Kg 300 mg300 mg
Articaína 4%Articaína 4% Adultos 7,0 mg/KgAdultos 7,0 mg/KgCrianças 5,0 mg/KgCrianças 5,0 mg/Kg
500 mg500 mg
Prilocaína 3%Prilocaína 3% 6,0 mg/Kg6,0 mg/Kg 400 mg400 mg
Bupivacaína 0,5%Bupivacaína 0,5% 1,3 mg/Kg1,3 mg/Kg 90 mg90 mg
Cálculo dose máxima - Lidocaína 2%
2%2 g -------- 100 ml
X -------- 1 ml x = 0,02 g 20 mg/ml
20 mg -------1 mly --------1,8 ml y = 36 mg de lidocaína ( volume do tubete)
§Dose máxima: 4,4 mg/kg§Adulto: 80kg4,4 mg -------- 1kg
x --------- 80 kg x = 352 mg lidocaína(352/36 = 9,8 tubetes)
Dose máxima300 mg
Cálculo dose máxima – Prilocaína 3%
3%3g -------- 100mlx--------- 1ml x = 0,03 g 30 mg/ml
30 mg --------- 1 mly ---------- 1,8 ml y = 54 mg prilocaína (
volume do tubete)
§Adultos e crianças§ 6,0 mg/kg§Adulto 70 kg = 420 mg = 7,4 tubetes
Dose máxima400 mg
Doses máximas - VasoconstrictoresPacientes saudáveis Pacientes com alterações
cardiovasculares
AdrenalinaAdrenalina 0,2 mg 0,2 mg (11 tubetes 1:100.000(11 tubetes 1:100.0005,5 tubetes 1:50.000)5,5 tubetes 1:50.000)
0,04 mg0,04 mg(2 tubetes 1:100.000)(2 tubetes 1:100.000)
NoradrenalinaNoradrenalina 0,34 mg (9 tubetes 1:50.000)0,34 mg (9 tubetes 1:50.000) 0,14 mg (3 tubetes 1:50.000)0,14 mg (3 tubetes 1:50.000)
LevonordefrinaLevonordefrina 1 mg 1 mg (11 tubetes 1:20.000)(11 tubetes 1:20.000)
FenilefrinaFenilefrina 4 mg4 mg(5,5 mg tubetes 1:2.500)(5,5 mg tubetes 1:2.500)
1,6 mg (2 tubetes 1:2.500)1,6 mg (2 tubetes 1:2.500)
FelipressinaFelipressina 0,39 mg (7 tubetes 0,03 0,39 mg (7 tubetes 0,03 UI/ml)UI/ml)
0,27 mg (5 0,27 mg (5 tubetestubetes 0,03 0,03 UI/ml)UI/ml)
Hipertensos: 3 Hipertensos: 3 tubetestubetes
Precauções§ Dose máxima
§ Injeção lenta: 1ml/minuto
§ Evitar injeção intravascular
MepivacaínaüAmida de ação intermediária
üAtividade vasodilatadora inferior a da lidocaína, portanto é
utilizada sem vasoconstritor para procedimentos curtos
üAnestesia pulpar com a mepivacaína s/ vasoconstritor é de 20 a
40 minutos, enquanto que a lidocaína sem vasoconstritor
proporciona apenas 5 minutos.
Mepivacaína
§ Os fenômenos alérgicos com a mepivacaína são raros e
praticamente inexistentes o que torna este agente seguro
para o uso em odontopediatria e em pacientes geriátricos
§ Mais tóxica que a lidocaína p/ neonatos
Mepivacaína 2 e 3% Nome comercialNome comercial VasoconstrictorVasoconstrictor ConcentraçãoConcentração
MepivacaínaMepivacaína forte®forte® AdrenalinaAdrenalina 1:100.0001:100.000
Mepivacaína®Mepivacaína® NoradrenalinaNoradrenalina 1:100.0001:100.000
Mepivacaína®Mepivacaína® Sem vasoSem vaso --------------
Scandicaine Scandicaine especial®especial®
AdrenalinaAdrenalina 1:100.0001:100.000
Scandicaine®Scandicaine® NoradrenalinaNoradrenalina 1:100.0001:100.000
Scandicaine®Scandicaine® Sem vasoSem vaso ------------
Bupivacaína
uAmida de duração prolongada
uProcedimentos odontológicos de maior duração ou naqueles em que se deseja uma analgesia pós-operatória mais prolongada. (8 hs para mandíbula e 5 hs para maxilar)
uInício de efeito mais lento que a lidocaína, de igual eficácia, com duração duas vezes maior
Bupivacaína 0,5%
Nome comercialNome comercial VasoconstrictorVasoconstrictor ConcentraçãoConcentração
NeocaínaNeocaína®® AdrenalinaAdrenalina 1:200.0001:200.000
Neocaína®Neocaína® Sem vasoSem vaso --------------
Cirucaína®Cirucaína® AdrenalinaAdrenalina 1:200.0001:200.000
§ Uma das principais características da articaína é a anestesiapalatina causada por apenas uma infiltração vestibular naregião de pré-molares (volume de 1,8 mL), inclusive namandíbula (KIRSH, 1985; SCHULZE-HUSMANN, 1974).
ArticaínaArticaína
Articaína 4%
Nome comercialNome comercial VasoconstrictorVasoconstrictor ConcentraçãoConcentração
SeptanestSeptanest®® AdrenalinaAdrenalina 1:100.0001:100.000
SeptanestSeptanest®® AdrenalinaAdrenalina 1:200.0001:200.000
ArticaineArticaine®® AdrenalinaAdrenalina 1:100.0001:100.000
Duração de ação dos anestésicos locais associados ou não a vasoconstrictor
Anestésico localAnestésico local LatênciaLatência(min.)(min.)
Duração de açãoDuração de açãoSem vc Com vcSem vc Com vc
PulparPulparmin.min.
Tec. MolesTec. Moleshh
PulparPulparmin.min.
Tec. MolesTec. Moleshh
Lidocaína 2%Lidocaína 2% 2 2 –– 33 5 5 –– 1010 1 1 –– 22 6060 3 3 -- 55
Prilocaína 3%Prilocaína 3% 2 2 –– 44 NDND NDND 2727 1,5 1,5 –– 44
MepivacaínaMepivacaína2%2%3%3%
1,5 1,5 –– 221,5 1,5 –– 22
NDND20 20 –– 4040
NDND2 2 –– 33
45/6045/60NDND
2 2 –– 44NDND
Articaína 4%Articaína 4% 2 2 –– 33 ______ ______ 6060 3 3 –– 55
BupivacaínaBupivacaína 5 5 -- 1010 NDND NDND 90 90 -- 180180 4 4 –– 1212
Anestésicos locais em gestantes
ØFatores que determinam a quantidade e a velocidade de transferência placentária
ØTamanho da moléculaØGrau de ligação proteica na circulação materna
Tamanho da molécula
A prilocaína atravessa mais facilmente a placenta que outros anestésicos locais
Injeção intravascular + Anemia em gestação
METEMOGLOBINEMIA MATERNA e/ou FETAL
•Felipressina contrações uterinasantidiurético
Anestésicos locais em gestantes§ BUPIVACAÍNA (C) – longa duração (bradicardia fetal
§ MEPIVACAÍNA (C) – metabolização muito lenta no feto (bradicardia fetal)
§ PRILOCAÍNA (B) – metemoglobinemia
§ LIDOCAÍNA (B) – metabolização mais lenta
A: sem risco
B: sem evidência de risco
C: possível risco de teratogênese
D: risco já demonstrado
X: efeitos colaterais para a mãe e o fetoMOORE, 1998
Anestésicos locais em gestantes
Todos os anestésicos locais atravessam facilmente a “barreira placentária”
As soluções anestésicas com vasoconstrictor retardam a absorção do sal anestésico
TOXICIDADE DURAÇÃO ANESTESIA
Anestésicos locais em gestantes
§ Lidocaína a 2% com adrenalina 1:100.000
§ Limite máximo de 2 tubetes anestésicos§ Aspiração pré via e injeção lenta da solução
Lactação e Anestésicos locais
Anestésicos locais em doses usuais quando administrados
a mães que amamentam, não afetam os lactentes.
Atenção!
A dose máxima calculada da droga deve ser sempre reduzidano indivíduo com comprometimento clínico, debilitado ouidoso.
(Malamed, 2004)
algondim@yahoo.com.bralgondim@yahoo.com.br
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