ancy lost oma
Post on 06-Sep-2015
243 Views
Preview:
DESCRIPTION
TRANSCRIPT
-
Ancylostoma duodenale Necator americanus
Larva migrans
www.profbio.com.br Prof. Archangelo P. Fernandes
Profa. Alessandra Barone
-
Ancylostoma duodenale e Necator americanus
Reino: Animalia Reino: Animalia
Filo: Nematoda Filo: Nematoda
Classe: Secernentea Classe: Secernentea
Famlia: Ancylostomidae Famlia: Ancylostomidae
Subfamlia: Ancylostominae Subfamlia: Bunostominae
Gneros: Ancylostoma Gnero: Necator
Espcie: A.duodenale Espcie: N.americanus
-
Ancylostoma duodenale Doena: ancilostomose
Habitat: poro alta de intestino delgado
Via de transmisso: penetrao ativa de larva filariide
Morfologia: adultos machos e fmeas, larvas rabditides e filariides.
Parasita monoxeno. Duas fases de vida: livre no meio externo e parasitria no hospedeiro.
-
Morfologia da forma adulta
Cilndricos
Cpsula bucal profunda com dois pares de dentes ventrais na margem interna da boca.
Par de lancetas ou dentes triangulares subventrais no fundo da cpsula bucal.
-
a. abertura da cpsula b. dente ventral
c. espessamento cuticular da parede da cpsula
d. lanceta
e. dente dorsal
-
Fmea 10 a 18 mm de comprimento
Abertura genital (vulva) no tero posterior do corpo
Extremidade posteior afilada com pequeno processo espiniforme terminal
nus antes do final da cauda
-
Macho 8 a 11 mm de comprimento
Extremidade posterior com bolsa copulatria bem desenvolvida
-
Disponvel em: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/filo-asquelmintes/classe-nematoda-5.php
-
Necator americanus Cilndricos
Cpsula bucal profunda com lminas
Macho: 5 a 9 mm de comprimento, bolsa copulatria bem desenvolvida.
Fmea: 9 a 11 mm de comprimento, abertura genital prxima ao tero anterior do corpo, extremidade posterior afilada sem processo espiniforme terminal e nus antes do final da cauda.
-
Ilustrao disponvel em Bases da Parasitologia Mdica. Rey, 2010
-
Necator americanus Extremidade posterior macho
Extremidade posterior
fmea: vulva anterior
-
Cb: cpsula bucal Es: esfago Na: anel nervoso In: intestino Te: testculos Vc: vescula seminal De: ducto espermtico A: nus BC: bolsa copulatria Ov: ovrio Ut: tero V: vulva A: nus
Ancylostoma duodenale Necator americanus
-
250 a 700m
Larva rabditide Larva filariide
Vb: vestbulo bucal Er:esfago rabditide Ef: esfago filariide Pg: primrdio genital Bai: bainha
-
Ovos Indiferenciveis entre as espcies
Ovoposio varia com a espcie e carga parasitria
A. duodenale: 20.000 a 30.000 ovos/dia
N.americanus: 9.000 ovos/dia
Elpticos e de casca fina
Presena de espao claro entre a casca e a clula ovo
Apresentam-se embrionados com aproximadamente 8 blastmeros
-
Ovos de ancilostomdeos
-
Ciclo biolgico dos ancilostomdeos Ovos dos ancilostomdeos so eliminados
embrionados nas fezes de hospedeiros parasitados
Ambiente: formao de larva de primeiro estdio (L1) tipo rabditide 12 a 24 hrs
Condies de alta umidade, oxigenao e temperatura elevada viabilizam a ecloso dos ovos.
L1 para L2: 3 a 4 dias no ambiente. Alimentam-se de matria orgnica e microorganismos.
-
Ciclo biolgico dos ancilostomdeos
L2 - L3 (larva filariide infectante) : 5 dias.
Penetrao ativa pela pele,mucosas, conjuntiva e passivamente por via oral.
Liberao da cutcula e produo de enzima lticas. Alcanam a circulao linftica, sangunea at o corao, indo pelas artrias pulmonares at o pulmo.
-
Ciclo biolgico dos ancilostomdeos
Pulmo (L4) brnquios traquia faringe deglutio ID
Fixao da cpsula bucal na mucosa do duodeno (L5 e forma adulta em 30 dias aps infeco)
Hematofagismo e cpula seguida de postura.
Eliminao de ovos embrionados nas fezes
35 e 60 dias para A. duodenale
42 a 60 dias para N. americanus
-
Ciclo biolgico
-
Patologia Aguda
Ocasionada pela penetrao e migrao das larvas: hiperemia, prurido, edema resultante do processo inflamatrio e dermatite.
Raros sintomas pulmonares como tosse e febrcula
-
Patologia Crnica
Ocasionada pela presena do verme e ao espoliadora
Dor epigstrica, diminuio de apetite, indigesto, clica, indisposio, nuseas, vmitos, flatulncias, s vezes diarria sanguinolenta e constipao.
Hipoproteinemia
A anemia causada pela intensa hematofagia dos adultos o principal sintoma da ancilostomose
N.americanus: 0,03 a 0,06 mL/dia/verme
A. duodenale: 0,1 a 0,2 mL /dia/verme
-
Diagnstico parasitolgico Pesquisa de ovos leves nas fezes
Qualitativo
Sedimentao espontnea: Mtodo de Hoffmann, Pons e Janer.
Centrfugo sedimentao: Mtodo de MIFC ou de Blagg
Centrfugo flutuao: Mtodo de Faust
Flutuao espontnea: Mtodo de Willis
-
Mtodo de Hoffmann, Pons e Janer
-
Diagnstico parasitolgico Quantitativo: avalia o grau de infeco
Mtodo de Stoll 35 a 40 ovos/ g corresponde a uma fmea
< 50 vermes: infeco benigna
50 a 200 vermes: pode causar anemia
500 a 1000 intensa
> 1000: muito intensa
-
Epidemiologia Ancilostomase ocorre em crianas com mais de 6
anos, adolescentes e idosos.
Parasito pode sobreviver at 18 anos .
Desenvolvimento dos ovos em condies de alta umidade, ausncia de raios ultravioletas e presena de matria orgnica.
A.duodenale: locais temperados 22 mil ovos
N.americanus: locais tropicais 9 mil ovos (+ frequente no Brasil)
-
Profilaxia Saneamento bsico
Educao sanitria
Limpeza e higiene das mos e dos alimentos
Uso de calados
Participao da comunidade na execuo de programas.
Proibio de uso de fezes como adubo.
-
Tratamento Palmoato de pirantel
Atua bloqueando o estmulo neuromuscular provocando paralisia
Mebendazol e albendazol
Interferem na sntese de tubulina provocando degenerao das clulas intestinais e bloqueio na absoro de glicose
Utilizao de dois ciclos de tratamento com intervalo de 20 dias
Suplementao de Fe e protenas
-
Larva migrans Sndrome caracterizada pela migrao de larvas de
nematdeos no organismo humano.
Agentes etiolgicos especficos de hospedeiros como co e gato
Ocasionalmente atingem o homem, mas no conseguem completar o ciclo biolgico causando sndromes como:
Larva migrans cutnea
Larva migrans visceral
Larva migrans ocular
-
Larva migrans cutnea - LMC Reino: Animalia
Filo: Nematoda
Classe: Secernentea
Famlia: Ancylostomidae
Subfamlia: Ancylostominae
Gneros: Ancylostoma
Espcie: A.braziliense e A.caninum
-
Larva migrans cutnea - LMC
Hospedeiro definitivo: ces e gatos
Hospedeiro acidental: homem
Parasito monoxeno
Habitat: intestino delgado de ces e gatos
Via de transmisso para o homem: penetrao ativa
-
Ancylostoma caninum: possui na cpsula bucal trs pares de dentes
Verme adulto: 9 a 20 mm
-
Ancylostoma braziliense: possui na cpsula bucal um par de dentes. Adulto: 5 a 10 mm
-
Ciclo biolgico no co e gato Liberao de ovos embrionados atravs das fezes dos
animais contaminados
Desenvolvimento da larva L1 rabditide em condies ideais de temperatura, umidade e teor de o2.
Ecloso dos ovos
Alimentao das larvas atravs de matria orgnica e microorganismos
Aps 7 dias: L1 L2- L3 (forma filariide infectante)
L3 : ambiente por 3 a 4 semanas sem alimentar-se
-
Ciclo biolgico no co e gato As larvas penetram na pele ou so deglutidas podendo
ser transportadas atravs dos vasos sanguneos, do corao para os pulmes.
Pulmes - alvolos pulmonares - rvore brnquica - faringe - deglutio - ID onde residem e amadurecem para forma adulta.
Eliminao dos ovos no ambiente.
-
Ciclo biolgico no homem: Bicho geogrfico Penetrao da larva L3 na pele do homem
principalmente ndegas, ps, pernas, mos e antebraos.
Migrao da larva no tecido subcutneo- LMC.
Migram durante semanas (aproximadamente 2 a 5 cm por dia) e depois morrem.
-
Ciclo biolgico no homem: Bicho geogrfico
A.caninum: Podem cair na corrente sangunea a atingir os pulmes realizando ciclo pulmonar at serem deglutidas.
No intestino podem migrar para vsceras (LMV)ou desenvolverem vermes adultos. (raro)
-
Larva migrans
-
Sinais e sintomas Leso eritemopapulosa que evolui para formao de
vesculas no local da penetrao das larvas.
Prurido intenso ocasionado pela migrao das larvas
Presena de crostas no local da migrao da larva
Exame clnico
Diagnstico
-
Tratamento Uso tpico de pomada de tiabendazol 4 vx/dia
Cura clnica em 14 dias.
Infeces mltiplas:
Tiabendazol oral
Albendazol e ivermectina
-
Epidemiologia
Ocorrncia mundial.
Mais frequente em praias e terrenos arenosos contaminados por fezes de animais parasitados.
Maior incidncia em crianas.
-
Larva migrans visceral Sndrome caracterizada pela migrao prolongada de
larvas de nematdeos no organismo humano.
Parasitos envolvidos:
Toxocara cannis (ces e gatos)
Toxocara cati mais
Ancylostoma caninum raro
-
Larva migrans visceral Toxocara canis
Reino: Animalia
Filo: Nematoda
Classe: Secernentea
Ordem: Ascaridida
Famlia: Ascarididae
Espcie: : Toxocara canis
-
Toxocara canis Doena: LMV
Habitat: ID ces e gatos.
Via de transmisso: ingesto de ovos.
Morfologia: adultos (machos e fmeas) e larvas.
Parasita monoxeno.
-
Toxocara canis Morfologia
Presena de trs lbios que precedem a boca
Presena de duas expanses cervicais em forma de aletas
Vermes adultos:
Macho: 4 a 10 cm
Fmea: 6 a 18 cm
-
Toxocara canis
-
Toxocara cati
-
Toxocara canis
Os ovos so encontrados somente nas fezes dos hospedeiros definitivos (ces e gatos). T. canis medida 80-85 micrmetros T. cati 65-75 micrmetros,
-
Toxocara canis Ciclo biolgico no animal: Eliminao de ovos embrionados - 200.000 a 2 milhes
ovos/dia.
Maturao no ambiente ovo apresentando larva L3 infectante.
Ingesto de ovos infectantes e elimino da larva no intestino
Ciclo pulmonar: Figado-corao e pulmo
Deglutio
Forma adulta parasitando intestino
Presena de ovos nas fezes.
-
Toxocara canis Ciclo biolgico no homem:
Ingesto de ovos com larva L3.
Ecloso de eliminao das larvas L3 no intestino delgado.
Penetrao na mucosa e migrao para fgado, pulmes, crebro, olhos, MO e linfonodos.
Ausncia de ecdises, permanecendo na forma L3.
Tempo de vida no hospedeiro: semanas ou meses.
-
Toxocara canis
-
Patologia Formao de granuloma alrgico ao redor do parasito
Produo de tecido necrtico ao redor do parasito.
Migrao de moncitos e eosinfilos.
Migrao de fibroblasto para formao de cpsula fibrtica.
Presena de gigantcitos.
Encistamento de algumas larvas que ficam viveis por anos.
-
Patologia Podem ser assintomticas
Quando sintomticas:
Leucocitose eosinofilia.
Alteraes hepticas: hepatomegalia e hepatite.
Alterae pulmonares: tosse , dificuldade respiratria asma brnquica, etc.
Alteraes nervosas: meningite, encefalia e ataques epilpticos.
-
Patologia LM ocular Presena dos abcessos eosinoflicos podem causar:
Descolamento de retina.
Catarata.
Opacificao do humor vtreo.
Formao de tumor fibroso.
Perda de viso.
-
Diagnstico Dados clnicos
Hematolgicos
Imunolgicos ELISA
Exames histolgicos: inconclusivos
Exame oftalmolgico
-
Tratamento LMV
Albendazol
Mebendazol
Tiabendazol
LMO
Prednisona
Triancinolona
-
Epidemiologia Parasitose de mbito mundial, variando de lugar para
lugar.
Maior risco de contgio em crianas pequenas de 2 a 5 anos.
Facilidade de contaminao congnita entre os animais.
Facilidade de contaminao de felinos pela ingesto de outros portadores de larvas como minhocas, baratas e camundongos
-
Profilaxia
Exames de fezes peridicos nos animais.
Tratamento dos filhotes de ces e gatos.
Proteo ambiental em reas de recreao.
Educao sanitria e higiene pessoal.
-
Referncia bibliogrfica DE CARLI, Geraldo Attlio. Parasitologia
Clnica.2.Ed.So Paulo: Ed. Atheneu, 2207. 906p
NEVES, David Pereira. Parasitologia humana. 11.Ed.So Paulo: Editora Atheneu, 2005. 494p.
REY, Luis. Bases da Parasitologia Mdica. 3.Ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.2010.391p.
www.dpd.cdc.gov
top related