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Ancylostoma duodenale Necator americanus Larva migrans www.profbio.com.br Prof. Archangelo P. Fernandes Profa. Alessandra Barone

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  • Ancylostoma duodenale Necator americanus

    Larva migrans

    www.profbio.com.br Prof. Archangelo P. Fernandes

    Profa. Alessandra Barone

  • Ancylostoma duodenale e Necator americanus

    Reino: Animalia Reino: Animalia

    Filo: Nematoda Filo: Nematoda

    Classe: Secernentea Classe: Secernentea

    Famlia: Ancylostomidae Famlia: Ancylostomidae

    Subfamlia: Ancylostominae Subfamlia: Bunostominae

    Gneros: Ancylostoma Gnero: Necator

    Espcie: A.duodenale Espcie: N.americanus

  • Ancylostoma duodenale Doena: ancilostomose

    Habitat: poro alta de intestino delgado

    Via de transmisso: penetrao ativa de larva filariide

    Morfologia: adultos machos e fmeas, larvas rabditides e filariides.

    Parasita monoxeno. Duas fases de vida: livre no meio externo e parasitria no hospedeiro.

  • Morfologia da forma adulta

    Cilndricos

    Cpsula bucal profunda com dois pares de dentes ventrais na margem interna da boca.

    Par de lancetas ou dentes triangulares subventrais no fundo da cpsula bucal.

  • a. abertura da cpsula b. dente ventral

    c. espessamento cuticular da parede da cpsula

    d. lanceta

    e. dente dorsal

  • Fmea 10 a 18 mm de comprimento

    Abertura genital (vulva) no tero posterior do corpo

    Extremidade posteior afilada com pequeno processo espiniforme terminal

    nus antes do final da cauda

  • Macho 8 a 11 mm de comprimento

    Extremidade posterior com bolsa copulatria bem desenvolvida

  • Disponvel em: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/filo-asquelmintes/classe-nematoda-5.php

  • Necator americanus Cilndricos

    Cpsula bucal profunda com lminas

    Macho: 5 a 9 mm de comprimento, bolsa copulatria bem desenvolvida.

    Fmea: 9 a 11 mm de comprimento, abertura genital prxima ao tero anterior do corpo, extremidade posterior afilada sem processo espiniforme terminal e nus antes do final da cauda.

  • Ilustrao disponvel em Bases da Parasitologia Mdica. Rey, 2010

  • Necator americanus Extremidade posterior macho

    Extremidade posterior

    fmea: vulva anterior

  • Cb: cpsula bucal Es: esfago Na: anel nervoso In: intestino Te: testculos Vc: vescula seminal De: ducto espermtico A: nus BC: bolsa copulatria Ov: ovrio Ut: tero V: vulva A: nus

    Ancylostoma duodenale Necator americanus

  • 250 a 700m

    Larva rabditide Larva filariide

    Vb: vestbulo bucal Er:esfago rabditide Ef: esfago filariide Pg: primrdio genital Bai: bainha

  • Ovos Indiferenciveis entre as espcies

    Ovoposio varia com a espcie e carga parasitria

    A. duodenale: 20.000 a 30.000 ovos/dia

    N.americanus: 9.000 ovos/dia

    Elpticos e de casca fina

    Presena de espao claro entre a casca e a clula ovo

    Apresentam-se embrionados com aproximadamente 8 blastmeros

  • Ovos de ancilostomdeos

  • Ciclo biolgico dos ancilostomdeos Ovos dos ancilostomdeos so eliminados

    embrionados nas fezes de hospedeiros parasitados

    Ambiente: formao de larva de primeiro estdio (L1) tipo rabditide 12 a 24 hrs

    Condies de alta umidade, oxigenao e temperatura elevada viabilizam a ecloso dos ovos.

    L1 para L2: 3 a 4 dias no ambiente. Alimentam-se de matria orgnica e microorganismos.

  • Ciclo biolgico dos ancilostomdeos

    L2 - L3 (larva filariide infectante) : 5 dias.

    Penetrao ativa pela pele,mucosas, conjuntiva e passivamente por via oral.

    Liberao da cutcula e produo de enzima lticas. Alcanam a circulao linftica, sangunea at o corao, indo pelas artrias pulmonares at o pulmo.

  • Ciclo biolgico dos ancilostomdeos

    Pulmo (L4) brnquios traquia faringe deglutio ID

    Fixao da cpsula bucal na mucosa do duodeno (L5 e forma adulta em 30 dias aps infeco)

    Hematofagismo e cpula seguida de postura.

    Eliminao de ovos embrionados nas fezes

    35 e 60 dias para A. duodenale

    42 a 60 dias para N. americanus

  • Ciclo biolgico

  • Patologia Aguda

    Ocasionada pela penetrao e migrao das larvas: hiperemia, prurido, edema resultante do processo inflamatrio e dermatite.

    Raros sintomas pulmonares como tosse e febrcula

  • Patologia Crnica

    Ocasionada pela presena do verme e ao espoliadora

    Dor epigstrica, diminuio de apetite, indigesto, clica, indisposio, nuseas, vmitos, flatulncias, s vezes diarria sanguinolenta e constipao.

    Hipoproteinemia

    A anemia causada pela intensa hematofagia dos adultos o principal sintoma da ancilostomose

    N.americanus: 0,03 a 0,06 mL/dia/verme

    A. duodenale: 0,1 a 0,2 mL /dia/verme

  • Diagnstico parasitolgico Pesquisa de ovos leves nas fezes

    Qualitativo

    Sedimentao espontnea: Mtodo de Hoffmann, Pons e Janer.

    Centrfugo sedimentao: Mtodo de MIFC ou de Blagg

    Centrfugo flutuao: Mtodo de Faust

    Flutuao espontnea: Mtodo de Willis

  • Mtodo de Hoffmann, Pons e Janer

  • Diagnstico parasitolgico Quantitativo: avalia o grau de infeco

    Mtodo de Stoll 35 a 40 ovos/ g corresponde a uma fmea

    < 50 vermes: infeco benigna

    50 a 200 vermes: pode causar anemia

    500 a 1000 intensa

    > 1000: muito intensa

  • Epidemiologia Ancilostomase ocorre em crianas com mais de 6

    anos, adolescentes e idosos.

    Parasito pode sobreviver at 18 anos .

    Desenvolvimento dos ovos em condies de alta umidade, ausncia de raios ultravioletas e presena de matria orgnica.

    A.duodenale: locais temperados 22 mil ovos

    N.americanus: locais tropicais 9 mil ovos (+ frequente no Brasil)

  • Profilaxia Saneamento bsico

    Educao sanitria

    Limpeza e higiene das mos e dos alimentos

    Uso de calados

    Participao da comunidade na execuo de programas.

    Proibio de uso de fezes como adubo.

  • Tratamento Palmoato de pirantel

    Atua bloqueando o estmulo neuromuscular provocando paralisia

    Mebendazol e albendazol

    Interferem na sntese de tubulina provocando degenerao das clulas intestinais e bloqueio na absoro de glicose

    Utilizao de dois ciclos de tratamento com intervalo de 20 dias

    Suplementao de Fe e protenas

  • Larva migrans Sndrome caracterizada pela migrao de larvas de

    nematdeos no organismo humano.

    Agentes etiolgicos especficos de hospedeiros como co e gato

    Ocasionalmente atingem o homem, mas no conseguem completar o ciclo biolgico causando sndromes como:

    Larva migrans cutnea

    Larva migrans visceral

    Larva migrans ocular

  • Larva migrans cutnea - LMC Reino: Animalia

    Filo: Nematoda

    Classe: Secernentea

    Famlia: Ancylostomidae

    Subfamlia: Ancylostominae

    Gneros: Ancylostoma

    Espcie: A.braziliense e A.caninum

  • Larva migrans cutnea - LMC

    Hospedeiro definitivo: ces e gatos

    Hospedeiro acidental: homem

    Parasito monoxeno

    Habitat: intestino delgado de ces e gatos

    Via de transmisso para o homem: penetrao ativa

  • Ancylostoma caninum: possui na cpsula bucal trs pares de dentes

    Verme adulto: 9 a 20 mm

  • Ancylostoma braziliense: possui na cpsula bucal um par de dentes. Adulto: 5 a 10 mm

  • Ciclo biolgico no co e gato Liberao de ovos embrionados atravs das fezes dos

    animais contaminados

    Desenvolvimento da larva L1 rabditide em condies ideais de temperatura, umidade e teor de o2.

    Ecloso dos ovos

    Alimentao das larvas atravs de matria orgnica e microorganismos

    Aps 7 dias: L1 L2- L3 (forma filariide infectante)

    L3 : ambiente por 3 a 4 semanas sem alimentar-se

  • Ciclo biolgico no co e gato As larvas penetram na pele ou so deglutidas podendo

    ser transportadas atravs dos vasos sanguneos, do corao para os pulmes.

    Pulmes - alvolos pulmonares - rvore brnquica - faringe - deglutio - ID onde residem e amadurecem para forma adulta.

    Eliminao dos ovos no ambiente.

  • Ciclo biolgico no homem: Bicho geogrfico Penetrao da larva L3 na pele do homem

    principalmente ndegas, ps, pernas, mos e antebraos.

    Migrao da larva no tecido subcutneo- LMC.

    Migram durante semanas (aproximadamente 2 a 5 cm por dia) e depois morrem.

  • Ciclo biolgico no homem: Bicho geogrfico

    A.caninum: Podem cair na corrente sangunea a atingir os pulmes realizando ciclo pulmonar at serem deglutidas.

    No intestino podem migrar para vsceras (LMV)ou desenvolverem vermes adultos. (raro)

  • Larva migrans

  • Sinais e sintomas Leso eritemopapulosa que evolui para formao de

    vesculas no local da penetrao das larvas.

    Prurido intenso ocasionado pela migrao das larvas

    Presena de crostas no local da migrao da larva

    Exame clnico

    Diagnstico

  • Tratamento Uso tpico de pomada de tiabendazol 4 vx/dia

    Cura clnica em 14 dias.

    Infeces mltiplas:

    Tiabendazol oral

    Albendazol e ivermectina

  • Epidemiologia

    Ocorrncia mundial.

    Mais frequente em praias e terrenos arenosos contaminados por fezes de animais parasitados.

    Maior incidncia em crianas.

  • Larva migrans visceral Sndrome caracterizada pela migrao prolongada de

    larvas de nematdeos no organismo humano.

    Parasitos envolvidos:

    Toxocara cannis (ces e gatos)

    Toxocara cati mais

    Ancylostoma caninum raro

  • Larva migrans visceral Toxocara canis

    Reino: Animalia

    Filo: Nematoda

    Classe: Secernentea

    Ordem: Ascaridida

    Famlia: Ascarididae

    Espcie: : Toxocara canis

  • Toxocara canis Doena: LMV

    Habitat: ID ces e gatos.

    Via de transmisso: ingesto de ovos.

    Morfologia: adultos (machos e fmeas) e larvas.

    Parasita monoxeno.

  • Toxocara canis Morfologia

    Presena de trs lbios que precedem a boca

    Presena de duas expanses cervicais em forma de aletas

    Vermes adultos:

    Macho: 4 a 10 cm

    Fmea: 6 a 18 cm

  • Toxocara canis

  • Toxocara cati

  • Toxocara canis

    Os ovos so encontrados somente nas fezes dos hospedeiros definitivos (ces e gatos). T. canis medida 80-85 micrmetros T. cati 65-75 micrmetros,

  • Toxocara canis Ciclo biolgico no animal: Eliminao de ovos embrionados - 200.000 a 2 milhes

    ovos/dia.

    Maturao no ambiente ovo apresentando larva L3 infectante.

    Ingesto de ovos infectantes e elimino da larva no intestino

    Ciclo pulmonar: Figado-corao e pulmo

    Deglutio

    Forma adulta parasitando intestino

    Presena de ovos nas fezes.

  • Toxocara canis Ciclo biolgico no homem:

    Ingesto de ovos com larva L3.

    Ecloso de eliminao das larvas L3 no intestino delgado.

    Penetrao na mucosa e migrao para fgado, pulmes, crebro, olhos, MO e linfonodos.

    Ausncia de ecdises, permanecendo na forma L3.

    Tempo de vida no hospedeiro: semanas ou meses.

  • Toxocara canis

  • Patologia Formao de granuloma alrgico ao redor do parasito

    Produo de tecido necrtico ao redor do parasito.

    Migrao de moncitos e eosinfilos.

    Migrao de fibroblasto para formao de cpsula fibrtica.

    Presena de gigantcitos.

    Encistamento de algumas larvas que ficam viveis por anos.

  • Patologia Podem ser assintomticas

    Quando sintomticas:

    Leucocitose eosinofilia.

    Alteraes hepticas: hepatomegalia e hepatite.

    Alterae pulmonares: tosse , dificuldade respiratria asma brnquica, etc.

    Alteraes nervosas: meningite, encefalia e ataques epilpticos.

  • Patologia LM ocular Presena dos abcessos eosinoflicos podem causar:

    Descolamento de retina.

    Catarata.

    Opacificao do humor vtreo.

    Formao de tumor fibroso.

    Perda de viso.

  • Diagnstico Dados clnicos

    Hematolgicos

    Imunolgicos ELISA

    Exames histolgicos: inconclusivos

    Exame oftalmolgico

  • Tratamento LMV

    Albendazol

    Mebendazol

    Tiabendazol

    LMO

    Prednisona

    Triancinolona

  • Epidemiologia Parasitose de mbito mundial, variando de lugar para

    lugar.

    Maior risco de contgio em crianas pequenas de 2 a 5 anos.

    Facilidade de contaminao congnita entre os animais.

    Facilidade de contaminao de felinos pela ingesto de outros portadores de larvas como minhocas, baratas e camundongos

  • Profilaxia

    Exames de fezes peridicos nos animais.

    Tratamento dos filhotes de ces e gatos.

    Proteo ambiental em reas de recreao.

    Educao sanitria e higiene pessoal.

  • Referncia bibliogrfica DE CARLI, Geraldo Attlio. Parasitologia

    Clnica.2.Ed.So Paulo: Ed. Atheneu, 2207. 906p

    NEVES, David Pereira. Parasitologia humana. 11.Ed.So Paulo: Editora Atheneu, 2005. 494p.

    REY, Luis. Bases da Parasitologia Mdica. 3.Ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.2010.391p.

    www.dpd.cdc.gov