anÁlise biofotogrÁfica do Ângulo de charpy de...
Post on 03-Dec-2018
230 Views
Preview:
TRANSCRIPT
109
Anhanguera Educacional Ltda. Correspondência/Contato Alameda Maria Tereza, 4266 Valinhos, SP - CEP 13278-181 rc.ipade@aesapar.com Coordenação Instituto de Pesquisas Aplicadas e Desenvolvimento Educacional - IPADE Publicação: 2 de novembro de 2012
Trabalho realizado com o incentivo e fomento da Anhanguera Educacional
Maicon Jose Jacinto Prof. Sérgio Victor Grachet Prof. Marluci Benini Bezzan Barbieri Prof. Gesiane de Salles Cardin Denzin
Curso: Fisioterapia
FACULDADE ANHANGUERA DE
LIMEIRA
RESUMO
Este trabalho foi desenvolvido como um estudo de caso na clínica de Fisioterapia da Faculdade Anhanguera de Limeira tendo como base de avaliação a Biofotogrametria que é a aplicação da fotografia a métrica, permitindo deduzir e dimensionar os objetos contidos numa imagem de natureza fotográfica ou cinematográfica, podendo desta forma analisar e quantificar os resultados de análises angulares. O aumento do Ângulo de Charpy é caracterizado com aumento do ângulo entre o processo xifóide e a 11ª costela, o que como conseqüência pode vir a provocar uma diminuição da capacidade respiratória. O aumento do Ângulo de Charpy é uma característica encontrada em pacientes enfisematosos, fumantes e asmáticos. A hidroterapia é uma modalidade de tratamento da fisioterapia que utiliza a pressão hidrostática que é 790 vezes maior que a pressão do ar, para dificultar a inspiração e facilitar a expiração, fato importante para portadores de enfisema, pois auxilia na diminuição do volume residual. A temperatura da água também é adaptada para atingir os fins terapêuticos entre 32° C a 36° C.
Palavras-Chave: Angulo de Charpy, biofotogrametria, hidroterapia, fisioterapia.
ANUÁRIO DA PRODUÇÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DISCENTE
Vol. 13, N. 19, Ano 2010
ANÁLISE BIOFOTOGRÁFICA DO ÂNGULO DE CHARPY DE PACIENTE ENFISEMATOSO SUBMETIDO A UM PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO RESPIRATÓRIA ADAPTADO PARA A PISCINA TERAPÊUTICA
Maicon Jose Jacinto, Sérgio Victor Grachet, Marluci Benini Bezzan Barbieri, Gesiane de Salles Cardin Denzin 110
Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Vol. 13, N. 19, Ano 2010 p. 109-136
1. INTRODUÇÃO
Algumas patologias são reconhecidamente difíceis de serem tratadas e de difícil
mensuração de seus resultados.
Dentre essas estão aquelas que estão associadas ao sistema respiratório, que tem
duas funções essenciais: a primeira é suprir oxigênio para as células e a outra é eliminar o
gás carbônico (GYTON, 1988).
O Enfisema Pulmonar ou Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é
caracterizado pelo desequilíbrio entre proteases e antiproteases, ou seja, deficiência de
alfa1 antitripsina (AAT) enzima que protege o pulmão (CASTELLANO, 2008).
Levando assim a perda da elasticidade dos alvéolos pulmonares gerando uma
retenção de volume residual, o qual irá interferir na ventilação pulmonar (TARANTINO,
2002) ocasionando uma menor captação de oxigênio, pois as trocas gasosas estão
prejudicadas tendo como efeito sintomático no paciente uma séria dispnéia.
Esta patologia é previnível e tratável, mas não é totalmente reversível, muitas
vezes provocada pela exposição a partículas ou gases tóxicos que desencadeiam uma
resposta inflamatória anormal, sendo a maior causa o tabagismo (CASTELLANO. M.V. C;
MALINVERNI. R.X. M, 2008).
No Brasil, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia estima a existência
de 7,5 milhões de portadores de DPOC (GODOY, 2002), e ela afeta de 10 a 15% dos
adultos com mais de 55 anos (SULLIVAN, 2004).
Em seu ciclo ocorre um declínio progressivo na função pulmonar, levando ao
aumento da dispnéia, intolerância ao exercício e em um número considerável de pacientes
à insuficiência respiratória (CASTELLANO, 2008).
O tabaco provoca um aumento da elastase, inativação dos inibidores da elastase e
bloqueio de neoformação de elastina (TARANTINO, 2002).
A evolução da patologia faz com que mais áreas alveolares sejam danificadas,
aprisionando uma maior quantidade de ar durante a expiração.
Então o trabalho da musculatura inspiratória aumenta para compensar esse
déficit resultando no “tórax em tonel” (EGAN, 2000).
A presença desse tórax é predominante em enfisematosos do tipo PP (soprador
rosado) e é caracterizado pelo aumento exagerado do diâmetro antero-posterior, maior
horizontalização dos arcos costais (ângulo de Charpy) e abaulamentos da coluna dorsal, o
que torna o tórax mais curto (COSTA, 2004).
Maicon Jose Jacinto, Sérgio Victor Grachet, Marluci Benini Bezzan Barbieri, Gesiane de Salles Cardin Denzin 111
Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Vol. 13, N. 19, Ano 2010 p. 109-136
Devido a esta característica do tórax de um paciente com enfisema pulmonar, a
hidroterapia se apresenta como recurso terapêutico para tratamento de tal patologia.
2. OBJETIVO
Analisar através da Biofotogrametria a evolução do Ângulo de Charpy, Analisar a
melhora da Capacidade Respiratória, Avaliar a funcionabilidade do protocolo de
tratamento.
3. METODOLOGIA
3.1. Participante
Participou desta pesquisa uma paciente do sexo feminino de 64 anos, casada, com história
de enfisema pulmonar, sem restrições médicas em relação ao tratamento fisioterapêutico
na hidroterapia, atendendo assim aos critérios de inclusão.
Realiza tratamento medicamentoso e apresenta quadro de dispnéia. A pesquisa
foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Instituição sendo realizada duas vezes na
semana durante três meses.
O presente estudo fio realizado na Clínica Escola de Fisioterapia, setor de
hidroterapia e no laboratório de Biofotogrametria da Anhanguera Educacional de Limeira
no período entre 02/09/2010 a 02/12/2010.
3.2. Materiais
Maquina fotográfica, parede na cor azul marinho de 5 metros de altura e 5 metros de
comprimento, para que o paciente seja fotografado e os pontos dermatográficos sejam
aparentes na foto, notebook Pentium de uso exclusivo para armazenagem das fotos e
arquivos de pesquisa do curso de fisioterapia, placa de captura de vídeo e software
(Programa ALCimagem) para captura de vídeo.
Os pontos de demarcação formaram os ângulos A1, A2, A3 e A4; A1 sai do
processo xifóide percorre a linha média do corpo e desce por ela; o A2 sai do processo
xifóide percorre a linha média do corpo até a altura da cabeça e desce até a 5ª costela, o A3
sai do processo xifóide percorre a linha média do corpo até a cabeça e desce até a 7ª
costela e o A4 sai do processo xifóide sobe até a cabeça e desce até a 9ª costela.
Na vista lateral o ângulo A1 sai do processo xifóide e vai até o pavilhão auditivo
e desce até a altura do centro do processo xifóide na região posterior.
Maicon Jose Jacinto, Sérgio Victor Grachet, Marluci Benini Bezzan Barbieri, Gesiane de Salles Cardin Denzin 112
Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Vol. 13, N. 19, Ano 2010 p. 109-136
3.3. Coleta de dados
A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Instituição sendo realizada
duas vezes na semana durante três meses.
O presente estudo fio realizado na Clínica Escola de Fisioterapia, setor de
hidroterapia e no laboratório de Biofotogrametria da Anhanguera Educacional de Limeira
no período entre 02/09/2010 a 02/12/2010.
Protocolo de avaliação
Para a realização desta pesquisa foi elaborado um protocolo de avaliação de
biofotogrametria onde a paciente foi fotografada no início e no final do tratamento, após
três meses de sessões de hidroterapia.
O protocolo de avaliação da SOAPIER é uma sigla onde S refere-se à avaliação
subjetiva onde a paciente relata seu estado geral de saúde, O é a avaliação objetiva feita
pelo pesquisador para analisar de forma efetiva as reais condições de submissão da
paciente na piscina terapêutica.
A análise das informações acima é representada pela letra A, o plano de ação é
representado pela letra P onde depois das avaliações descritas acima é elaborada a terapia
específica.
A letra I é a intervenção, ou seja, a aplicação da terapia, a letra E é a estimação da
terapia e por fim a letra R representa a revisão da terapia.
O protocolo de demarcação consiste no paciente ser demarcado sempre pela
mesma pessoa no início e no final da pesquisa.
Os pontos de demarcação foram colocados no centro do processo xifóide na vista
lateral; centro do processo xifóide, 5ª costela direita e esquerda, 7ª costela direita e
esquerda e 9ª costela direita e esquerda na vista frontal.
Após a colocação dos pontos o paciente foi instruído a realizar três ciclos
respiratórios normais, ou seja, como ele respira no dia a dia, enquanto realizava esses três
ciclos foram tiradas as fotos que representaram as fotos em repouso.
Em seguida, o paciente foi instruído a realizar uma inspiração máxima e uma
expiração máxima para fotografar.
A máquina fotográfica permaneceu sob um pedestal com dois níveis para que a
foto não sofresse influência das imperfeições que poderiam existir no piso do laboratório,
tornando desta forma os resultados mais fidedignos.
Maicon Jose Jacinto, Sérgio Victor Grachet, Marluci Benini Bezzan Barbieri, Gesiane de Salles Cardin Denzin 113
Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Vol. 13, N. 19, Ano 2010 p. 109-136
Após a realização das fotos, estas foram descarregadas em um computador e
aberta através do programa ALCimagem, onde foram avaliados os graus de amplitude
dos ângulos demarcados na vista frontal e na vista lateral, relacionados ao Ângulo de
Charpy e aumento da capacidade respiratória, as fotos foram armazenadas em uma pasta
no computador e foram comparadas posteriormente.
Após o término do tratamento a paciente foi novamente fotografada seguindo o
mesmo protocolo inicial de avaliação, as fotos foram abertas no mesmo programa
ALCimagem e foram novamente analisadas para comparação do Ângulo de Charpy, e da
capacidade respiratória, desta forma, obter resultados mais fidedignos em relação às
diferenças em relação ao Ângulo de Charpy e aumento da capacidade respiratória, onde
pode ser analisadas em graus a capacidade de expansão pulmonar, através da inspiração
máxima e da expiração máxima, podendo até analisar a mobilidade pulmonar
separadamente.
Através dos resultados obtidos pela biofotogrametria também foi possível
discutir e avaliar a funcionalidade do protocolo proposto nessa pesquisa científica, mesmo
não sendo este o objetivo central.
Protocolo de tratamento
A terapia teve 30 minutos de duração durante três meses, com a piscina aquecida ficando
sempre entre 32° C e 34 ° C, antes da realização dos exercícios foi feito um exercício de
aquecimento de 5 minutos consistindo em bicicleta estacionária e caminhada na piscina.
Também foi aplicado o protocolo de tratamento, que incluiu exercícios
expiratórios, com padrão desinsuflativo de 1:1, 1:2 e 1:3, exercícios de contração da parede
abdominal com respiração freno labial para o músculo transverso do abdome e
abdominais para o reto do abdome e oblíquos no método Bad Ragaz.
Os exercícios eram realizados em três séries de cinco repetições com intervalo de
um minuto todos os exercícios foram adaptados e realizados dentro da hidroterapia e o
paciente permaneceu com o tórax totalmente submerso na água enquanto realizava os
exercícios.
O aluno pesquisador permaneceu sempre ao lado paciente durante a realização
dos estudos, desta forma passou confiança ao paciente e pode responder as dúvidas
referentes à realização dos exercícios que surgiram durante o tratamento.
Maicon Jose Jacinto, Sérgio Victor Grachet, Marluci Benini Bezzan Barbieri, Gesiane de Salles Cardin Denzin 114
Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Vol. 13, N. 19, Ano 2010 p. 109-136
4. DESENVOLVIMENTO
Com a necessidade de construir uma fisioterapia do futuro e que em cerca de meio século
de profissão regulamentada pelo mundo ainda necessita de processos de sistematização
de informações, que torna os resultados clínicos obtidos através da aplicação de recursos e
metodologias fisioterapêuticas, algo frágil à argumentação científica de alto rigor
(RICIERI, 2004a).
Surge então a Biofotogrametria é a aplicação da fotografia a métrica, onde se
deduz a dimensão dos objetos contidos numa imagem de natureza fotográfica ou
cinematográfica (RICIERI, 2004b).
Ela vem sendo de fundamental importância dentro de estudos fisioterapêuticos
onde tem como objetivo análise de ângulo como, por exemplo, o ângulo de Charpy.
Para formar uma medida angular são necessários três pontos, que saem do centro
xifóide e volta para ele como é o caso do ângulo A1 ou então com é o caso desta pesquisa
para os pontos de demarcação na 5ª, 7ª e 9ª costela.
Os pontos foram colocados na vista lateral apenas no centro do processo xifóide e
na vista frontal em todos os pontos.
As fotos foram descarregadas em um computador e aberta através do programa
ALCimagem, as fotos foram armazenadas para poderem ser comparadas. Foi realizado
também um protocolo de tratamento e novamente o paciente foi fotografado.
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma patologia tratável,
previnível, mas não totalmente reversível, sendo muitas vezes provocada pela exposição a
partículas ou gases tóxicos que desencadeiam uma resposta inflamatória anormal, (J. Bras
Pneumol, 2008) sendo a bronquite crônica, a asma e o enfisema seus componentes.
(IRWIN, 2003).
A DPOC é caracterizada pelo desequilíbrio entre proteases e antiproteases, ou
seja, deficiência genética da alfa1 antitripsina (AAT), enzima que protege o pulmão
(CASTELLANO, 2008), ou também pelo aumento da elastase, inativação dos inibidores da
elastase e bloqueio de neoformação de elastina provocado pelo uso do tabaco
(TARANTINO, 2004).
Uma complicação significativa da DPOC é a perda da retração elástica nos
pulmões e bronquíolos em colapso (NEUMANN, 2006),
A evolução da patologia faz com que mais áreas alveolares sejam danificadas
aprisionando uma maior quantidade de ar durante a expiração, então o trabalho da
Maicon Jose Jacinto, Sérgio Victor Grachet, Marluci Benini Bezzan Barbieri, Gesiane de Salles Cardin Denzin 115
Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Vol. 13, N. 19, Ano 2010 p. 109-136
musculatura inspiratória aumenta para compensar esse déficit resultando no “tórax em
tonel” (EGAN, 2000).
O ar excessivo nos pulmões no final da expiração altera a geometria dos
músculos da inspiração, especialmente o diafragma (NEUMANN, 2006), comprometendo
assim todo processo de ventilação pulmonar.
Trabalhar os músculos do abdome é uma contribuição importante na DPOC para
tentar compensar esse déficit provocado pela retenção de ar no pulmão.
Essa musculatura é constituída pelo reto do abdome, o oblíquo externo do
abdome, o oblíquo interno do abdome e o transverso do abdome. (NEUMANN,2006)
A contração dos músculos do abdome, atuando diretamente, flete o tórax e
abaixa as costelas e o esterno, essas ações musculares permitem reduzir rapidamente o
volume intratorácico (NEUMANN, 2006).
O transverso do abdome quando contraído reduz o diâmetro da região
abdominal (CALAIS-GERMAIN, 1991), aumenta a pressão intra-abdominal e comprime
as vísceras abdominais, empurrando vigorosamente o diafragma relaxado para cima, para
dentro da cavidade torácica.
Desta maneira a contração ativa dos músculos do abdome aproveita-se do
formato pára-quedas do diafragma para ajudar a expelir o ar do tórax. (NEUMANN,
2006)
Para ter um resultado fidedigno foi utilizado a biofotogrametria que é a aplicação
da fotografia á métrica, onde se deduz a dimensão dos objetos contidos numa imagem de
natureza fotográfica ou cinematográfica (RICIERI, 2004b).
Os pontos demarcados foram o centro do processo xifóide, a 9ª, 7ª e 5ª costela do
hemicorpo direito e hemicorpo esquerdo, este procedimento foi realizado tanto no início
quanto no final da terapia, após três ciclos respiratórios normais foi pedido inspiração
máxima, depois mais três ciclos normais e expiração máxima, tanto na vista frontal como
na vista lateral onde então foi tirada as fotos, que foram armazenadas no computador e
posteriormente comparadas.
Para poder trabalhar com segurança na hidroterapia foi realizado uma avaliação
tanto subjetiva baseado nos relatos da paciente como objetiva segundo os critérios de
inclusão da pesquisa.
Depois de realizadas as avaliações foi executado o plano de
ação,tratando,estimando um resultado e revendo a terapia se necessário (CAMPION,
2000).
Maicon Jose Jacinto, Sérgio Victor Grachet, Marluci Benini Bezzan Barbieri, Gesiane de Salles Cardin Denzin 116
Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Vol. 13, N. 19, Ano 2010 p. 109-136
A hidroterapia que através de seus princípios físicos como pressão hidrostática
que é 790 vezes maior que a do ar, pode contribuir para melhorar a qualidade de vida do
paciente, pois a exigência do trabalho respiratório do paciente será significativamente
maior dentro da piscina terapêutica, devido as suas propriedades físicas, desta forma
contribuindo para melhora funcional e aumento da capacidade respiratória do paciente.
(FIORELLI, 2002).
Com paciente com o tórax totalmente submerso foi aplicado um protocolo de
tratamento com duração de três meses duas vezes por semana constituído de padrões
invertidos 1:1, 1:2, 1:3 além de exercícios abdominais e expiração forçada para trabalhar os
músculos respiratórios e aumentar a elasticidade da caixa torácica.
Durante todo o tempo da pesquisa o aluno pesquisador permaneceu ao lado da
paciente para auxiliá-la no tratamento assim como para passar segurança e explicar o que
deveria ser feito.
5. RESULTADOS
Participou desta pesquisa uma paciente do sexo feminino de 64 anos, casada, com história
de enfisema pulmonar, realiza tratamento medicamentoso e apresenta quadro de
dispnéia.
Os resultados obtidos nesta pesquisa foram apresentados em forma de acordo
com o ângulo obtido através da biofotogrametria.
Na figura 1 observamos os quatro ângulos da paciente em repouso no lado direito,
Figura 1- medida inicial dos quatro ângulos do tórax do lado direito em repouso antes das sessões de fisioterapia aquática. (Laboratório de Biofotogrametria Faculdade Anhanguera de Limeira – 2010).
Maicon Jose Jacinto, Sérgio Victor Grachet, Marluci Benini Bezzan Barbieri, Gesiane de Salles Cardin Denzin 117
Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Vol. 13, N. 19, Ano 2010 p. 109-136
Na figura 2 observamos os quatro ângulos da paciente em repouso no lado
direito avaliação final, com os seguintes valores: A1=0; A2=11,22; A3=12.26; A4=13.66,
Figura 2- medida final dos quatro ângulos do tórax do lado direito em repouso depois das sessões de fisioterapia aquática. (Laboratório de Biofotogrametria Faculdade Anhanguera de Limeira – 2010).
Na figura 3 observamos os quatro ângulos iniciais da paciente em repouso no
lado esquerdo, com os seguintes valores: A1=0; A2=6.56; A3=9.05; A4=11.31.
Figura 3- medida inicial dos quatro ângulos do tórax do lado esquerdo em repouso antes das sessões de
fisioterapia aquática. (Laboratório de Biofotogrametria Faculdade Anhanguera de Limeira – 2010).
Na figura 4 observamos os quatro ângulos da paciente em repouso no lado
esquerdo final, com os seguintes valores: A1=0; A2=10,97; A3=11,86; A4=12, 53,
Maicon Jose Jacinto, Sérgio Victor Grachet, Marluci Benini Bezzan Barbieri, Gesiane de Salles Cardin Denzin 118
Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Vol. 13, N. 19, Ano 2010 p. 109-136
Figura 4- medida final dos quatro ângulos do tórax do lado direito em repouso depois das sessões de fisioterapia aquática. (Laboratório de Biofotogrametria Faculdade Anhanguera de Limeira – 2010).
Na figura 5 observamos os quatro ângulos da paciente em inspiração máxima
inicial no lado esquerdo, com os seguintes valores: A1=0; A2=8.37; A3=9.34; A4=9.96
Figura 5- medida inicial dos quatro ângulos do tórax do lado esquerdo em inspiração máxima antes das sessões de fisioterapia aquática. (Laboratório de Biofotogrametria Faculdade Anhanguera de Limeira –
2010).
Na figura 6 observamos os quatro ângulos da paciente em inspiração máxima no
lado esquerdo final, com os seguintes valores: A1=0; A2=12.13; A3=13.30; 4=14.29,
Maicon Jose Jacinto, Sérgio Victor Grachet, Marluci Benini Bezzan Barbieri, Gesiane de Salles Cardin Denzin 119
Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Vol. 13, N. 19, Ano 2010 p. 109-136
Figura 6 - medida final dos quatro ângulos do tórax do lado esquerdo em inspiração máxima lado esquerdo
depois das sessões de fisioterapia aquática. (Laboratório de Biofotogrametria Faculdade Anhanguera de Limeira – 2010).
Na figura 7 observamos os quatro ângulos da paciente em inspiração máxima no
lado direito inicial, com os seguintes valores: A1=0; A2=9.29; A3=10.30; A4=10.42.
Figura 7 - medida inicial dos quatro ângulos do tórax do lado direito em inspiração máxima antes das sessões de fisioterapia aquática. (Laboratório de Biofotogrametria Faculdade Anhanguera de Limeira –
2010).
Na figura 8 observamos os quatro ângulos da paciente em inspiração máxima no
lado direito final, com os seguintes valores: A1=0; A2=10.57; A3=10.62; A4=10.94,
Maicon Jose Jacinto, Sérgio Victor Grachet, Marluci Benini Bezzan Barbieri, Gesiane de Salles Cardin Denzin 120
Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Vol. 13, N. 19, Ano 2010 p. 109-136
Figura 8 - medida final dos quatro ângulos do tórax do lado direito em inspiração máxima depois das sessões
de fisioterapia aquática. (Laboratório de Biofotogrametria Faculdade Anhanguera de Limeira – 2010).
Na figura 9 observamos os quatro ângulos da paciente em expiração máxima no
lado direito inicial, com os seguintes valores: A1=0; A2=8.86; A3=9.79; A4=10.51
Figura 9 - medida inicial dos quatro ângulos do tórax do lado direito em expiração máxima antes das sessões
de fisioterapia aquática. (Laboratório de Biofotogrametria Faculdade Anhanguera de Limeira – 2010).
Na figura 10 observamos os quatro ângulos da paciente em expiração máxima no
lado direito final, com os seguintes valores: A1=0; A2=10.23; A3=10.68; A4=11.10
Maicon Jose Jacinto, Sérgio Victor Grachet, Marluci Benini Bezzan Barbieri, Gesiane de Salles Cardin Denzin 121
Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Vol. 13, N. 19, Ano 2010 p. 109-136
Figura 10 - medida final dos quatro ângulos do tórax do lado direito em expiração máxima depois das sessões de fisioterapia aquática. (Laboratório de Biofotogrametria Faculdade Anhanguera de Limeira –
2010).
Na figura 11 observamos os quatro ângulos da paciente em expiração máxima no
lado esquerdo inicial, com os seguintes valores: A1=0; A2=8.37; A3=9.17; A4=9.82.
Figura 11 - medida inicial dos quatro ângulos do tórax do lado esquerdo em expiração máxima antes das sessões de fisioterapia aquática. (Laboratório de Biofotogrametria Faculdade Anhanguera de Limeira –
2010).
Na figura 12 observamos os quatro ângulos da paciente em expiração máxima no
lado esquerdo final, com os seguintes valores: A1=0; A2=10.89; A3=11.40; A4=12.54.
Maicon Jose Jacinto, Sérgio Victor Grachet, Marluci Benini Bezzan Barbieri, Gesiane de Salles Cardin Denzin 122
Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Vol. 13, N. 19, Ano 2010 p. 109-136
Figura 12 - medida final dos quatro ângulos do tórax do lado direito em expiração máxima depois das sessões de fisioterapia aquática. (Laboratório de Biofotogrametria Faculdade Anhanguera de Limeira –
2010).
Na figura 13 observamos a posição repouso lateral inicial o seguinte valor A1:
53.47
Figura 13 - medida inicial em repouso lateral do tórax antes das sessões de fisioterapia aquática.
(Laboratório de Biofotogrametria Faculdade Anhanguera de Limeira – 2010).
Maicon Jose Jacinto, Sérgio Victor Grachet, Marluci Benini Bezzan Barbieri, Gesiane de Salles Cardin Denzin 123
Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Vol. 13, N. 19, Ano 2010 p. 109-136
Na figura 14 observamos a posição repouso lateral final o seguinte valor A1: 49.76,
Figura 14 - medida final em repouso lateral do tórax depois das sessões de fisioterapia aquática. (Laboratório
de Biofotogrametria Faculdade Anhanguera de Limeira – 2010).
Na figura 15 observamos a posição inspiração máxima lateral inicial o seguinte
valor A1: 54.32.
Figura 15 - medida inicial em inspiração máxima lateral do tórax antes das sessões de fisioterapia aquática.
(Laboratório de Biofotogrametria Faculdade Anhanguera de Limeira – 2010).
Na figura 16 observamos a posição inspiração máxima lateral final o seguinte
valor A1: 55.17,
Maicon Jose Jacinto, Sérgio Victor Grachet, Marluci Benini Bezzan Barbieri, Gesiane de Salles Cardin Denzin 124
Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Vol. 13, N. 19, Ano 2010 p. 109-136
Figura 16 - medida final em repouso inspiração máxima lateral do tórax depois das sessões de fisioterapia
aquática. (Laboratório de Biofotogrametria Faculdade Anhanguera de Limeira – 2010).
Na figura 17 observamos a posição expiração máxima lateral inicial o seguinte
valor A1: 50.95
Figura 17 - medida inicial em repouso lateral do tórax em expiração máxima antes das sessões de fisioterapia aquática. (Laboratório de Biofotogrametria Faculdade Anhanguera de Limeira – 2010).
Na figura 18 observamos a posição expiração máxima lateral final o seguinte
valor A1: 48.05.
Maicon Jose Jacinto, Sérgio Victor Grachet, Marluci Benini Bezzan Barbieri, Gesiane de Salles Cardin Denzin 125
Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Vol. 13, N. 19, Ano 2010 p. 109-136
Figura 18 - medida final em repouso lateral do tórax em expiração máxima depois das sessões de fisioterapia
aquática. (Laboratório de Biofotogrametria Faculdade Anhanguera de Limeira – 2010).
Na figura 19- observamos na posição de repouso o seguinte valor A1: 87.88.
Figura 19 - medida inicial em repouso do Ângulo de Charpy antes das sessões de fisioterapia aquática.
(Laboratório de Biofotogrametria Faculdade Anhanguera de Limeira – 2010).
Na figura 20 observamos a posição em repouso do Ângulo de Charpy final o
seguinte valor A1: 88.83
Maicon Jose Jacinto, Sérgio Victor Grachet, Marluci Benini Bezzan Barbieri, Gesiane de Salles Cardin Denzin 126
Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Vol. 13, N. 19, Ano 2010 p. 109-136
Figura 20 - medida em inspiração máxima inicial do Ângulo de Charpy antes das sessões de fisioterapia
aquática. (Laboratório de Biofotogrametria Faculdade Anhanguera de Limeira – 2010).
Na figura 21- observamos na posição de inspiração máxima inicial o seguinte
valor A1: 86.99.
Figura 21 - medida em inspiração máxima inicial do Ângulo de Charpy antes das sessões de fisioterapia
aquática. (Laboratório de Biofotogrametria Faculdade Anhanguera de Limeira – 2010).
Na figura 22 observamos a posição inspiração máxima final o seguinte valor A1:
85.11.
Maicon Jose Jacinto, Sérgio Victor Grachet, Marluci Benini Bezzan Barbieri, Gesiane de Salles Cardin Denzin 127
Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Vol. 13, N. 19, Ano 2010 p. 109-136
Figura 22 - medida em inspiração máxima final do Ângulo de Charpy depois das sessões de fisioterapia
aquática. (Laboratório de Biofotogrametria Faculdade Anhanguera de Limeira – 2010).
Na figura 23- observamos na posição de expiração máxima inicial o seguinte
valor A1: 91.08.
Figura 23 - medida em expiração máxima inicial do Ângulo de Charpy antes das sessões de fisioterapia
aquática. (Laboratório de Biofotogrametria Faculdade Anhanguera de Limeira – 2010).
Na figura 24 observamos a posição expiração máxima final o seguinte valor A1:
93.65.
Maicon Jose Jacinto, Sérgio Victor Grachet, Marluci Benini Bezzan Barbieri, Gesiane de Salles Cardin Denzin 128
Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Vol. 13, N. 19, Ano 2010 p. 109-136
Figura 24 - medida em expiração máxima final do Ângulo de Charpy depois das sessões de fisioterapia
aquática. (Laboratório de Biofotogrametria Faculdade Anhanguera de Limeira – 2010).
6. DISCUSSÃO
Quando analisamos as duas figuras (Figura 1 e Figura 2), verificamos um aumento do
ângulo final devido à diminuição do volume de ar residual existente no tórax da paciente,
o que também é observado no gráfico 1.
Avaliação
02468
10121416
Avaliação Inicial em repousolado direito
Avaliação final em repousolado direito
Gráfico 1
Ângulo
s A2
A3
A4
Quando analisamos as duas figuras (Figura 3 e Figura 4), verificamos um
aumento do ângulo final devido à diminuição do volume de ar residual existente no tórax
da paciente, o que também pode ser observado no gráfico 2.
Maicon Jose Jacinto, Sérgio Victor Grachet, Marluci Benini Bezzan Barbieri, Gesiane de Salles Cardin Denzin 129
Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Vol. 13, N. 19, Ano 2010 p. 109-136
Avaliação
02468
101214
Avaliação Inicial em repousolado esquerdo
Avaliação final em repousolado esquerdo
Gráfico 2
Ângulo
s A2
A3
A4
Quando analisamos as duas figuras (Figura 5 e Figura 6), verificamos através dos
valores que a paciente aumentou sua capacidade inspiratória, devido ao aumento dos
ângulos é possível observar a melhora na capacidade inspiratória, o que também pode ser
observado no gráfico 3.
Avaliação
02468
10121416
Avaliação Inicial em inspiraçãomáxima lado esquerdo
Avaliação final em inspiraçãomáxima lado esquerdo
Gráfico 3
Ângulo
s A2
A3
A4
Quando analisamos as duas figuras (Figura 7 e Figura 8), verificamos através dos
valores que a paciente aumentou sua capacidade inspiratória, devido ao aumento dos
ângulos é possível observar a melhora na capacidade inspiratória, o que também pode ser
observado no gráfico 4.
Maicon Jose Jacinto, Sérgio Victor Grachet, Marluci Benini Bezzan Barbieri, Gesiane de Salles Cardin Denzin 130
Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Vol. 13, N. 19, Ano 2010 p. 109-136
Avaliação
88,5
99,510
10,511
11,5
Avaliação Inicial eminspiração máxima lado
direito
Avaliação final em inspiraçãomáxima lado direito
Gráfico 4
Ân
gu
los A2
A3
A4
Quando analisamos as duas figuras (Figura 9 e Figura 10), verificamos um
aumento dos valores dos ângulos em comparação às figuras iniciais e finais devido ao
aumento da capacidade expiração da paciente, o que também pode ser observado no
gráfico 5.
Avaliação
0
2
4
6
8
10
12
Avaliação Inicial em expiraçãomáxima lado direito
Avaliação final em expiraçãomáxima lado direito
Gráfico 5
Ângulo
s A2
A3
A4
Quando analisamos as duas figuras (Figura 11 e Figura 12), verificamos um
aumento dos valores dos ângulos em comparação às figuras iniciais e finais devido ao
aumento da capacidade expiração da paciente, o que também pode ser observado no
gráfico 6.
Maicon Jose Jacinto, Sérgio Victor Grachet, Marluci Benini Bezzan Barbieri, Gesiane de Salles Cardin Denzin 131
Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Vol. 13, N. 19, Ano 2010 p. 109-136
Avaliação
02468
101214
Avaliação Inicial em expiraçãomáxima lado esquerdo
Avaliação final em expiraçãomáxima lado esquerdo
Gráfico 6
Ân
gu
los A2
A3
A4
Quando analisamos as duas figuras (Figura 13 e Figura 14), verificamos uma
diminuição do ângulo comparado, devido à diminuição da quantidade de ar residual
presente no tórax da paciente, o que também pode ser observado no gráfico 7.
Avaliação
4748495051525354
Avaliação Inicial em repousolateral
Avaliação final em repousolateral
Gráfico 7
Ân
gu
los
A2
Quando analisamos as duas figuras (Figura 15 e Figura 16), verificamos um
aumento dos ângulos, pois a capacidade inspiratória da paciente apresentou melhora, o
que também pode ser observado no gráfico 8.
Maicon Jose Jacinto, Sérgio Victor Grachet, Marluci Benini Bezzan Barbieri, Gesiane de Salles Cardin Denzin 132
Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Vol. 13, N. 19, Ano 2010 p. 109-136
Avaliação
53,854
54,254,454,654,8
5555,255,4
Avaliação Inicial eminspiração máxima
Avaliação final em inspiraçãomáxima
Gráfico 8
Ân
gu
los
A2
Quando analisamos as duas figuras (Figura 17 e Figura 18), verificamos uma
diminuição dos ângulos comparados, pois a capacidade expiratória da paciente
apresentou melhora no final do tratamento, o que também pode ser observado no gráfico
9.
Avaliação
53,854
54,254,454,654,8
5555,255,4
Avaliação Inicial eminspiração máxima
Avaliação final em inspiraçãomáxima
Gráfico 9
Ân
gu
los
A2
Quando analisamos as duas figuras (Figura 19 e Figura 20), verificamos um
aumento do Ângulo de Charpy devido à diminuição do ar residual presente inicialmente
no tórax da paciente, o que também pode ser visto no gráfico 10.
Maicon Jose Jacinto, Sérgio Victor Grachet, Marluci Benini Bezzan Barbieri, Gesiane de Salles Cardin Denzin 133
Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Vol. 13, N. 19, Ano 2010 p. 109-136
Avaliação
87,487,687,8
8888,288,488,688,8
89
Avaliação Inicial Ângulo deCharpy em repouso
Avaliação final Ângulo deCharpy em repouso
Gráfico 10
Ân
gu
los
A2
Quando analisamos as duas figuras (Figura 21 e Figura 22), verificamos uma
diminuição dos ângulos comparados, pois a capacidade de inspiração da paciente
melhorou ao final do tratamento, o que também pode ser visto no gráfico 11.
Avaliação
86,9
86,95
87
87,05
87,1
87,15
Avaliação Inicial Ângulo deCharpy em inspiração
máxima
Avaliação final Ângulo deCharpy em inspiração
máxima
Gráfico 11
Ân
gu
los
A2
Quando analisamos as duas figuras (Figura 23 e Figura 24), verificamos um
aumento dos ângulos de expiração da paciente, devido à melhora da capacidade
expiratória da paciente, o que também pode ser visto no gráfico 12.
Maicon Jose Jacinto, Sérgio Victor Grachet, Marluci Benini Bezzan Barbieri, Gesiane de Salles Cardin Denzin 134
Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Vol. 13, N. 19, Ano 2010 p. 109-136
Avaliação
89
90
91
92
93
94
Avaliação Inicial Ângulo deCharpy em expiração máxima
Avaliação final Ângulo deCharpy em expiração máxima
Gráfico 12
Ân
gu
los
A2
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao analisarmos os resultados apresentados com esta pesquisa cientifica foi possível
sugerir que a hidroterapia apresentou bons resultados devido aos seus princípios físicos,
principalmente a pressão hidrostática que água exerce sobre um corpo submerso, pois a
paciente apresentou melhora do Ângulo de Charpy, pois inicialmente a paciente
apresentava uma funcionalidade do ângulo diminuído devido as mudança estruturais
que a DPOC provoca no tórax da paciente, após o tratamento com o a hidroterapia a
paciente apresenta uma biomecânica melhor do ângulo de Charpy, na inspiração e na
expiração, demonstrando que através desta variação, durante a inspiração e a expiração a
paciente está conseguindo insuflar e desinsuflar melhor o pulmão, ou seja, melhorando
assim a sua complacência pulmonar.
Devido à melhora da funcionalidade do ângulo de Charpy também foi possível
através das variações dos ângulos com a Biofotogrametria, poder analisar a capacidade
inspiratória e expiratória do paciente na vista frontal e comparar a analisar
separadamente o pulmão direito e esquerdo. Ao final das sessões foi possível observar
que a paciente apresentou melhora, pois se compararmos a paciente em repouso foi
possível observar ao final do tratamento que os valores finais tiveram um aumento
devido a paciente ter diminuído a quantidade de ar residual presente tanto no pulmão
direito quanto no pulmão esquerdo, diminuindo então o padrão de tórax insuflado que a
DPOC apresenta.
Na análise da capacidade inspiratória da paciente foi possível observar que os
valores finais apresentaram um aumento, devido a uma maior quantidade de ar que a
paciente ao final do tratamento consegue inspirar, e os valores da capacidade expiratória
Maicon Jose Jacinto, Sérgio Victor Grachet, Marluci Benini Bezzan Barbieri, Gesiane de Salles Cardin Denzin 135
Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Vol. 13, N. 19, Ano 2010 p. 109-136
da paciente no final do tratamento apresentaram uma diminuição em relação aos valores
inicias, devido a uma melhora da expiração da paciente.
No final das analises é possível ressaltar que tratamento em hidroterapia com
paciente que apresenta patologias respiratórias como DPOC, apresentam uma melhora
significava em relação a sua capacidade respiratória, haja visto que a paciente teve uma
diminuição do seu padrão típico de tórax insuflado e apresentou também uma melhora
da capacidade inspiratória e expiratória, pois diminuído a quantidade de ar residual
presente no pulmão da paciente devido a DPOC, foi possível melhora e aumentar a
capacidade de inspirar e expirar desta forma, melhorando também a capacidade de troca
gasosa, melhorando enfim a sua qualidade de vida, haja visto que a própria paciente ao
final do tratamento relata que as atividades que anteriormente ela não conseguia realizar
devido à falta de ar, hoje ela realiza sem apresentar fadiga e falta de ar.
Desta forma, esta pesquisa se apresenta como um projeto inicial que poderá ser
posteriormente analisadas suas idéias e resultado por outros alunos e profissionais
interessados em avaliar e desenvolver novas técnicas de tratamento fisioterapeutico a fim
de contribuir para a melhora da profissão fisioterapia e melhorando a qualidade de vida
dos pacientes.
PARECER DE APROVAÇÃO DE COMITÊ
Pesquisa autorizada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Anhanguera Educacional
S/A – CEP / AESA em 04/06/2010 por meio do parecer: 191/2010
REFERÊNCIAS
BATES, A.B.O que são exercícios aquáticos terapêuticosIN: Exercícios Aquáticos Terapêuticos. São Paulo. Manole. 1998.p-1-2
CALAIS-GERMAIN, B. Os músculos do tórax. In: ______. Anatomia para o movimento: Introdução à análise das técnicas corporais, São Paulo: Manole, 1992, p-94
CAMPION, M. R. Avaliação e Registro. IN: Hidroterapia princípios e práticas. Barueri: Manole, 2000.p 22-23.
CASTELLANO, M.V.C.O. Doença pulmonar obstrutiva crônica e deficiência. Pneumologia Paulista. São Paulo, v. 21, n. 2, p 42, 2008.
COSTA, D. Avaliação em Fisioterapia Respiratória. IN: Fisioterapia Respiratória Básica. São Paulo: Editora Atheneu, 2004 p-25.
DIAS, F.C. Software dedicado: nova ferramenta para avaliação postural. Revista Coffito, São Paulo, n.22, p.22-27, ago. 2004
EGAN, D. F. Doenças Pulmonares Obstrutivas: DPOC, Asma e Doenças Relacionadas. IN: Fundamentos da Terapia Respiratória de Egan. 7 ed. BARUERI: Manole, 2000, p-461.
FIORELLI, A. Hidrocinesioterapia: princípios e técnicas terapêuticas, São Paulo: Editora da Universidade do Sagrado Coração (EDUSC), 2002 p-28. 38.
Maicon Jose Jacinto, Sérgio Victor Grachet, Marluci Benini Bezzan Barbieri, Gesiane de Salles Cardin Denzin 136
Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Vol. 13, N. 19, Ano 2010 p. 109-136
GODOY, D.V, GODOY, R.F. Redução nos níveis de ansiedade e depressão de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) participantes de um programa de reabilitação pulmonar. p.2 Mar. 2010 disponível em: http://www.fiisoterapiarespiratoria.Acesso em: 15 mar.2010
GUYTON, A. C. Sistema Respiratório. IN: Fisiologia Humana. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988 p352.
IRWIN, S. Fisioterapia no Paciente em Quadro Agudo na Unidade de Terapia Intensiva Respiratória. IN: Fisioterapia Cardiopulmonar. 3ª ed. Barueri,p-436-7,2003
NEUMANN, D.A.Cinesiologia da Mastigação e da Ventilação. In: ______.Cinesiologia do Aparelho Músculo-esquelético: Fundamentos para a reabilitação física, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. p -381-2,
RICIERI, D.V. Biofotogrametria: a ciência e seus segredos, Curitiba/PR: Roland, 2004.
SULLIVAN, SUSAN. B.O.Fisioterapia Avaliação E Tratamento. IN: disfunção pulmonar Crônica. 4° ed Barueri, P-448, 2004
TARANTINO, A.B. Doenças Pulmonares, 5 edição, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, p. 157, 2004.
top related