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ALVES, Thayanna; ARRUDA, Marcela; BARBALHO, Tiago; BELIENE, Laura; ALVES, Thayanna; ARRUDA, Marcela; BARBALHO, Tiago; BELIENE, Laura; CORSINI, Luciana; ENCINAS, Veneranda; FARES, Vinícius; MOUTINHO, Victor; CORSINI, Luciana; ENCINAS, Veneranda; FARES, Vinícius; MOUTINHO, Victor;

REGO, Daniel; SCAF; Cristiane; TEIXEIRA, JulyREGO, Daniel; SCAF; Cristiane; TEIXEIRA, July

Orientador: Professor Sérgio ZaidhaftOrientador: Professor Sérgio Zaidhaft

EpidemiologiaEpidemiologia• Atualmente, afeta cerca de 246 milhões de

pessoas em todo o mundo.• Estima-se que até 2025 esse número aumente

para 380 milhões.• Brasil = 10.940.000 de pessoas.• 90% com DM possuem diabetes do Tipo 2.• Incidência H = M

DefiniçãoDefinição

A Diabetes Mellitus é uma síndrome do metabolismo defeituoso de carboidratos, lipídios e proteínas causada tanto pela ausência da secreção de insulina quanto pela diminuição da sensibilidade dos tecidos a ela.

Perda da capacidade de produção de insulina;O diagnóstico é feito principalmente em crianças;A etiologia é a auto destruição das células beta

pancreáticas pelo sistema imune

Resistência dos receptores periféricos à ação da insulina associada a uma relativa deficiência na sua produção;

É a mais comum;O diagnóstico é feito em adultos;Está relacionada a obesidade.

DiagnósticoDiagnósticoGlicemia de jejum

Glicemia em qualquer momento do dia: igual ou acima de 200 mg/dl associado a sintomas

TOTG

AcompanhamentoAcompanhamentoAvalia a eficácia do tratamento

Hemoglobina Glicosilada (A1C)A dosagem acima de 7% indica um controle

inadequado nos últimos 3 meses; Valores baixos é um fator de proteção contra o

aparecimento de complicações microvasculares.

ComplicaçõesComplicaçõesCrônicas: HAS; Dislipidemia; Aterosclerose acelerada; Infecções; Pé diabético; Retinopatia Alterações microvasculares Nefropatia Neuropatia Focal Neuropatia Neuropatia

autonômica Polineuropatia distal

Doenças cardiovasculares Alterações macrovasculares AVE Doenças vasculares periféricas Agudas Hipoglicemia Cetoacidose Estado Hiperosmolar Hiperglicêmico

Tratamento DM tipo 1Tratamento DM tipo 1

Insulinoterapia

- Regular- NPH- Lenta- Lispro- Aspart- Glargina

(Esquema mais utilizado: NPH + regular)

Tratamento DM tipo 2Tratamento DM tipo 2

- Terapia não farmacológica(dieta e atividade física);

- Hipoglicemiantes orais: (sulfoniluréias, glinidas, biguanidas, glitazonas e inibidores da alfa glicosidade);

- Insulinoterapia (glicose plasmática muito elevada, falha terapêutica dos hipoglicemiantes orais).

Aspectos psicológicos do doente Aspectos psicológicos do doente crônico diabéticocrônico diabético

• SER doente crônico X TER uma doença crônica

• Negação da doença = Não adesão ao tratamento

Por não considerar a doença grave

Por não querer se tratar

Papel do médico: escutar, orientar, explicar e ganhar confiança.• DM2, muitas vezes, é uma doença oligo ou assintomática.

ObjetivoObjetivoO objetivo do trabalho é avaliar, a partir do estudo

de prontuários, a adesão ao tratamento de Diabetes Mellitus e prescrição medicamentosa de pacientes com última consulta no ano de 2009 no ambulatório de endocrinologia da Policlínica Ronaldo Gazolla - RJ.

Materiais e MétodosMateriais e Métodos Estudo transversal cujo cenário escolhido foi a

Policlínica Ronaldo Gazzolla.

- Reuniões semanais- Definição de temas de pesquisa- Discussão sobre os métodos que seriam aplicados

na pesquisa de campo- Elaboração de questionário para aplicação nos

prontuários

Materiais e MétodosMateriais e MétodosNa pesquisa de campo: duas visitas ao setor

epidemiológico da Policlínica nos dias 1/10 e 2/10.

Análise de prontuários dos pacientes de endocrinologia da Policlínica que possuem diabetes mellitus e que se consultaram pela última vez em 2009.

Materiais e MétodosMateriais e MétodosAs questões abrangiam:Em tratamento desde quando;Há quanto tempo sabe que é diabético;Complicações (retinopatia, pé diabético, nefropatia, neuropatia, doença coronariana, doença cerebrovascular e arteriopatia periférica);Utiliza insulina/ Qual tipo;Episódio de hipoglicemia;Episódio de cetoacidose;Episódio de hiperglicemia;Relato de seguir a prescrição;Relato de controle da glicemia;Atividade física regular;Relato de dieta controlada;Glicemia pós-prandial <180mg/dlHemoglobina glicosilada <7% ou <6%.

Materiais e MétodosMateriais e MétodosCritérios de aderência que foram estabelecidos:

* Relato de seguir a prescrição;*Relato de controle da glicemia;

*Atividade física regular;*Dieta controlada;

Aderência = SIM para todos

Tempo de tratamento da DM na Policlínica Ronaldo Gazolla.

-De 37 prontuários, 34 eram de portadores de DM2, e nenhum portador DM1

Tempo desde que o paciente teve o diagnóstico de DM.

- 35% tinham mais de 10 anos de diagnóstico. Quanto maior o tempo de doença maiores os riscos de complicações. Além disso, a DM2 pode ter diagnóstico anos após início da doença permanecendo sem tratamento.

Complicações crônicas da DM.

Relação das classes de drogas usadas pelos pacientes.

24% em uso de biguanidas (Metformina) - esta é uma droga que melhora o perfil lipídico, vendido pela farmácia popular e geralmente bem tolerada

Uso de insulina.

Glicemia de jejum.

A glicemia de jejum é a forma mais utilizada para avaliação do controle da doença. Metade apresentava uma glicemia que não se enquadrava nos devidos níveis.

Hemoglobina glicada.

A A1C é um bom marcador de evolução da doença nos ultimos 3 meses. 47% dos prontuários relatavam A1C > 7%. Cerca de 44% <7% indicando que houve uma pequena porcentagem de não informação (8%) sendo este um exame muito pedido pelos médicos.

Relato de seguir as prescrições medicamentosas.

Relato de controle de glicemia.

Relato de realizar atividade física.

Relato de controle da dieta.

Adesão ao tratamento

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

80,00%

Percent

Inconclusivo

Aderência

Não Aderência

72%

24%3%

Efeitos colaterais Episódios de hipoglicemia Cetoacidose HiperglicemiaGlicemia pós-prandialControle de glicemia Realizar atividade físicaControle de dieta

Os gráficos que possuem maior percentual de ‘não informado’ indicam que os médicos não perguntaram a respeito ou que não escreveram no prontuário.

Maior porcentagem de não informado.

DiscussãoDiscussãoRazões para não adesão:

- Não compreensão ou interpretação errada das instruções;- Esquecimento; - Reações adversas aos medicamentos;- Negação da enfermidade;- Descrença no tratamento;- Acreditar que já recebeu tratamento suficiente;- Temer conseqüências adversas; - Preocupar-se com despesas;- Ser indiferente a seu estado de saúde; - Dificuldade de mudança de hábitos de vida (dieta, exercício físico, o fato de abdicar do que lhe dá prazer);- Desconhecimento da gravidade da doença;- Desconhecimento dos alimentos que não devem ser consumidos

DiscussãoDiscussão- Consideramos como completa adesão do paciente à terapia da

DM o relato do uso de fármacos e mudanças nos hábitos de vida (dieta, exercícios físicos);

- Prontuários estavam incompletos, sem informações importantes para a avaliação, não sendo esta uma forma eficaz devido ao viés de informação;

- Glicemia de jejum, glicemia pós-prandial, hemoglobina glicosilada não são bons padrões para a análise da adesão pois os medicamentos/doses podem não estar ajustadas para determinado paciente;

- Sugerimos que a avaliação da adesão deve ser feita pelo próprio médico e relatada no prontuário com as impressões do examinador, amparado pelos exames laboratoriais e medidas como IMC e circunferência abdominal.

ConclusãoConclusão61% dos prontuários relatavam uso da

medicação porém não havia informações suficientes sobre dieta e exercício físico não sendo possível a conclusão da porcentagem de adesão dos pacientes em tratamento na Policlínica.

Consequências da não Consequências da não adesão para o indivíduoadesão para o indivíduo

Aumentam os riscos de complicações microvasculares.

Custos financeiros; Morte prematura; Incapacidade;Aumento de aposentadorias precoces;Desemprego.

Consequências da não Consequências da não adesão para a saúde pública adesão para a saúde pública

e para a sociedade:e para a sociedade:

Como melhorar a adesão:Como melhorar a adesão:Manutenção de uma boa relação médico-paciente; Participação do paciente no processo de tomada de

decisão;

Explicações claras sobre a administração dos medicamentos. Instruções por escrito ajudam os pacientes a evitar erros;

Grupos de apoio, campanhas e salas de espera que reforçam os planos terapêuticos com sugestões para enfrentar os obstáculos.

1. Harrison Tinsley Randolph, Tratado de Medicina Interna, 17ed. Rio de Janeiro: Mc Graw Hill, 2008. volume 2, p. 2275-2304.

2. GOODMAN, Louis Sanford; GILMAN, Alfred. Bases farmacológicas da terapêutica. 11ª edição, p. 1459-1484.3. GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, Dennis (Ed.). Cecil tratado de medicina interna, Tradução da 22ª edição. Volume

2, p. 1658-16904. Cecil: Tratado de Medicina Interna 22ª edição, 2º volume, parte XVIII – Cap 242: Diabetes Mellitus, pág 16585. Anticorpos Anti-GAD: Indicações na prática clínica – Medicina Interna Vol 5, 1998. Acessado em 20/10/2009.6. Andreia Araujo Lima Torres e Norma Gonzaga Guimarães. Adesão ao tratamento dietético em pacientes

portadores de Diabetes Mellitus tipo 2 atendidos no Ambulatório de Nutrição do Hospital Regional da Asa Norte.7. Scielo Brasil: Prevalência dos marcadores imunológicos Anti-GAD e Anti-IA2 em parentes de primeiro grau de

diabéticos do tipo I em amostra da população da Grande São Paulo - Rev. Assoc. Med. Bras. vol.49 no.4 São Paulo  2003.

8. Espaço Diagnóstico: Auto-Imunidade e Diabetes Mellitus – Publicação trimestral da NKB Medicina Diagnóstica Ano 2, Núm. 3, Abril-Jun 2008.

9. Atualização sobre Hemoglobina Glicada (AC1) para Avaliação do Controle Glicêmico e para Diagnóstico do Diabetes: Aspectos Clínicos e Laboratoriais – Terceira Edição 2009

10. http://www.who.int/chp/en. Acessado em 22/10/2009.11. http://www.diabetes.org. Acessado em 22/10/2009.12. http://www.diabetes.org.br/educacao/docs/Diabetes_news01.pdf. Acessado em 19/10/2009.13. http://diabetes.niddk.nih.gov/. Acessado em 18/10/2009.

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