agência nacional de vigilância sanitária 1 estatÍstica aplicada a laboratÓrios

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1

ESTATÍSTICA

APLICADA

A

LABORATÓRIOS

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2

Estatístico – CONRE/RJ 5975

www.estatistica.org

pauloafonso@estatistica.org

www.consultoresorganizacionais.com.br www.estatistica.org

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3

(21) 8163-1978

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4

A Estatística

na Vigilância

Sanitária

e

nas Normas

ABNT ISO/IEC

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5

Resolução - RE nº. 894, de 29 de maio de 2003• 14. Tratamento estatístico:• 14.1. Apresentar desenho de estudo, conforme o "GUIA PARA PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO DA ETAPA ESTATÍSTICA DE ESTUDOS DE BIODISPONIBILIDADE RELATIVA/ BIOEQUIVALÊNCIA";• 14.2. Justificar o tamanho da amostra no estudo;

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6

A Norma ABNT ISO/IEC Guia 43-1: 1999,

Ensaios de proficiência por comparações interlaboratoriais na sua Parte 1: Desenvolvimento e operação de programas de ensaio de proficiência, apresenta, entre outras, as seguintes afirmações a respeito da Estatística:

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7

“Amostragem – por exemplo, quando indivíduos ou organizações são solicitados a coletar amostras para análises subseqüentes.” - Nota f) do item 3.6.

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8

“valor disperso - parte de um grupo de valores que é inconsistente com as outras partes daquele grupo (também definido na ISO 5725-1).” - item 3.16.

"Estes resultados podem ter uma profunda influência em sumários estatísticos, tais como a média e o desvio-padrão.” - Nota do item 3.17.

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9

Norma ABNT ISO/IEC 17025: 2005, item 5.9:

"O laboratório deve ter procedimentos de

controle da qualidade

para monitorar a validade dos ensaios e calibrações

realizados.

.... quando praticável, devem ser aplicadas técnicas

estatísticas para a análise crítica dos resultados."

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10

Introduçãoaos métodos estatísticos

para atomada de decisão

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11

Por que os profissionais devem entender a Estatístca ?

Em determinado momento da vida profissional, pessoas com diferentes formações lidam com modelos quantitativos não exatos.

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12

As nossas decisões diárias baseiam-se em informações incompletas.

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13

A Estatística trata com o lidar e o quantificar da variação e da incerteza.

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14

VARIAÇÃO

• Sempre há uma variabilidade natural em toda a Natureza.

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15

INCERTEZA

• Desconhecemos o todo quando examinamos uma parte.

• O futuro é incerto.

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AUXILIAR AS TOMADAS DE

DECISÕES em face de incertezas,

justificando-as cientificamente,

fazendo inferências para um todo

(chamado população) a partir de

uma amostra do mesmo, analisando

números e constatando relações.

OBJETIVO DA ESTATÍSTICA

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17

CÁLCULO DAS PROBABILIDADES

INFERÊNCIA

POPULAÇÃO

ESTATÍSTICADESCRITIVA

erro

•1

•2

•3

AMOSTRA

VISÃO SISTÊMICA

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Enfatize-se que a Estatística Descritiva e

o Cálculo das Probabilidades são

ferramentas para a INFERÊNCIA

ESTATÍSTICA, esta a mais importante!

FERRAMENTAS

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19

TODAVIA...

O sucesso da aplicação da Estatística

depende, PRIMEIRO, da aquisição

dos fundamentos estatísticos e não

de métodos estatísticos avançados.

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20

Prática com o Excel• Iniciar o aplicativo• Células

•Identificação•Célula ativa

• Inclusão• Números• Texto

• Identificação do “Inserir Função” e estudo do seu potencial• Identificação da ferramenta “Análise de Dados”• Atenção: após digitar os dados, escolher uma célula diferente para os resultados

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21

Procedimentos

para um estudo estatístico

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22

Técnica utilizada para obter, apresentar e analisar valores numéricos, incluindo:

Definir cuidadosamente o problema

MÉTODO ESTATÍSTICO

Cad. Saúde Pública, jun. 2006, vol.22, no.6, p.1183-1191

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23

Formular um plano para coleta dos dados, identificando as variáveis mais importantes e restringindo a pesquisa aos dados de interesse.

MÉTODO ESTATÍSTICO

Cad. Saúde Pública, jun. 2006, vol.22, no.6, p.1183-1191

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24

Coletar os dados.

MÉTODO ESTATÍSTICO (cont.)

Cad. Saúde Pública, jun. 2006, vol.22, no.6, p.1183-1191

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25

Identificar o melhor modelo estatístico e utilizá-lo.

MÉTODO ESTATÍSTICO (cont.)

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26

Analisar os resultados.

MÉTODO ESTATÍSTICO (cont.)

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27

Relatar as conclusões tais que sejam facilmente entendidas por quem as for usar na tomada de decisões.

MÉTODO ESTATÍSTICO (cont.)

Cad. Saúde Pública, jun. 2006, vol.22, no.6, p.1183-1191

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28

Início de um estudo:retirada de uma amostra

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29

A PERGUNTAQUE NÃO QUER CALAR:

Qual deve sero tamanho da minha amostra?

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30

O maior que eu possa conseguircom os meus recursos.

Calculo o erro que possa cometer e vejo se é adequado para a minha decisão (lembre-se do objetivo da Estatística!).

DESDE QUE….

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31

… a LEGISLAÇÃO seja obedecida…

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO.GABINETE DO MINISTRO

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 10, DE 15 DE MAIO DE 2006.

TODAVIA, CUIDADO….

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Decisão entre custos e riscos

t1

DecisãoDecisão quanto ao quanto aotamanho da amostratamanho da amostra

ConseqüênciaConseqüência dedeuma decisão erradauma decisão errada

Custo CCusto C11compararcomparar

tempotempot2

Custo CCusto C22

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33

CUIDADO!!!A amostra deve ser

representativa da população.

MAPA, IN 10, DE 15/5/2006

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AMOSTRAGEM

( Nota 1 do item 5.7 )

Segundo a norma 17025:2005, é um

procedimento definido, pelo qual uma

parte de uma substância, material ou

produto é retirada para produzir uma

amostra representativa do todo, para

ensaio ou calibração.

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Tipos de Amostragem

• Probabilística cada elemento tem igual oportunidade de ser um elemento da amostra.

• Não-probabilística ou intencional há uma escolha deliberada dos elementos da amostra.

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• Numerar todos os elementos da população• Efetuar sucessivos sorteios até completar-se o tamanho da

amostra (n)

Amostragem Aleatória Simples

AMOSTRAGEM PROBABILÍSTICA

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AMOSTRAGEM SISTEMÁTICA

Conveniente quando a população está

naturalmente ordenada

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38

N: tamanho da populaçãon: tamanho da amostra.

Calcula-se o intervalo de amostragem:

n

Na =

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Sorteia-se um número x entre 1 e a,

que será o primeiro elemento que irá compor a amostra.

Os demais elementos serão:

x; x+a; x+2a;...

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40

ESPÉCIMES COLETADOS

O que fazer com eles?

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41

Primeiramente,

transformá-los

em números...

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42

AMOSTRAElemento 1Elemento 2...Elemento n

Característica 1Característica 2...Característica n

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43

Característica 1(Estatística univariada)

Elemento 1Elemento 2...Elemento n

Característica 1Característica 2...Característica n

Escalas

Números

Todos válidos?

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Estatística Descritiva:medidas de representatividade

(tendência central)

e de

dispersão

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45

Média aritmética da amostra

a medida mais utilizada afetada por valores extremos

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 12

Média = 5 Média = 6

= soma de todos os valores ÷ total de valoresX

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Prática com o Excel

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234 valores

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49

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50

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51

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52

3

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53

Além da medida de

representatividade

(tendência central), é

necessária uma

medida de dispersão.

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Amplitude total

diferença entre o maior valor e o menor valor ignora como os valores estão distribuídos

Amplitude = 12 - 7 = 5

7 8 9 10 11 12 7 8 9 10 11 12

Amplitude = 12 - 7 = 5

Estatística Descritiva:medidas de dispersão absoluta

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s2 denomina-se VARIÂNCIA AMOSTRAL

Entretanto, conhece-se mais o chamado desvio-padrão amostral.

1 -n

média valor 2

2 s

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s é o desvio-padrão amostral

a mais importantemedida de dispersão

1-n

média valor 2 s

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58

Operações com médiasMédias somam-se e subtraem-se:

Se Média de A = 17 e Média de B = 15,

então Média de (A+B) = 32.

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Operações com desvios-padrão

Desvios-padrão NÃO se somam, e sim variâncias.

Se desvio-padrão de A = 3 e desvio-padrão de B = 4,

então desvio-padrão de (A+B) =

√ 3 2 + 4 2 = √ 9 + 16 = √ 25 = 5

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60

Qual conjunto é mais disperso?

Média = 15,5 s = 3,338

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21

Conjunto A

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21

Média = 15,5 s = 0,9258

Conjunto B

E se as médias e os desvios-padrão forem diferentes?

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61

Qual o conjunto com maior variabilidade?Conjunto A: média 30 e desvio-padrão 6. Conjunto B: média 15 e desvio-padrão 5.

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Coeficiente de variação (C.V.)

Indica a variabilidade do conjunto em relação à média

100%

aritmética média

padrão-desvioC.V.

usualmente em porcentagem

às vezes chamado de RSD (relative standard deviation)

Estatística Descritiva:medidas de dispersão relativa

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padrãodesvio

aritméticamédiaz

absolutovalor

Escore-z

Indica o valor relativo de um valor absolutoem relação ao conjunto de valores

Estatística Descritiva:medidas de dispersão relativa

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Exemplo

Determine o escore-z para o valor 32 em

relação aos seguintes conjuntos:

Conjunto A: média 20 e desvio-padrão 4.

Conjunto B: média 37 e desvio-padrão 3.

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O escore-z indica se o valor está acima ou não da média e essa diferença é expressa em unidades de desvio-padrão.

Valor absoluto – Média = Z . Desvio-padrão

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Um valor extremo,em relação ao seu conjunto, pode ser

considerado válido?(assunto também conhecido como

“rejeição de dispersos”

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67

Exemplo:

A média de uma amostra é 30, e o desvio-padrão

amostral é 2.

a) o valor extremo 37,8 pode ser considerado

disperso?

b) o valor extremo 24,6 pode ser considerado

disperso?

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1. retirar o maior valor e o menor valor do

conjunto de n resultados;

2. com os (n-2) valores restantes, calcular a

média e o desvio-padrão amostrais;

3. calcular a região de não-rejeição, limitada por

Média ± 3s;

4. eliminar, caso necessário, os valores

extremos considerados como não

pertencendo ao conjunto de dados;

UM CRITÉRIO

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5. recalcular a média e o desvio-padrão

amostrais desse novo conjunto;

6. calcular a região de não-rejeição, agora

com novos limites: Média ± 2s;

7. considerar como resultados válidos apenas

aqueles que estejam dentro dessa nova

região de não-rejeição.

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70

ESTATÍSTICA DESCRITIVA

• Tabelas de Freqüência

• Gráficos

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TABELAS DE FREQÜÊNCIAS

– apresentam os dados e suas respectivas

frequências (absolutas e/ou relativas e/ou

acumuladas).

– os dados podem

• estar explicitados (SEM perda de informação) ou

• grupados em classes (COM perda de informação) .

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Escores-z de 5 laboratórios

Laboratório Escore-Z

A -2,74

B 1,58

C -4,05

D 0,53

E -1,97

SEM perda de informação

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73

Classes Freqüência Porcentagem

10 |----- 20 3 15%

20 |----- 30 6 30%

30 |----- 40 5 25%

40 |----- 50 4 20%

50 |----- 60 2 10%

Total 20 100%

COM perda de informação

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OBSERVAÇÃO IMPORTANTE

Quando se tem os dados originais, todos os

cálculos devem ser feitos com eles. A

construção de tabelas, nos dias de hoje, tem o

objetivo de facilitar a apresentação dos

resultados, não sendo recomendada para

cálculos. Usar os valores da tabela era natural

nos milênios passados, quando não existiam

os modernos recursos computacionais.

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75

Uma imagem vale mais

que mil palavras

GRÁFICOS

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Gráficos

AJUDAM A RELEVAR

informações

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OBJETIVO

(nem sempre alcançado):

comunicar idéias complexas

com clareza, precisão e efciência

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Qual gráfico usar?

DEPENDE

• tipo de dados

• do que se deseja ilustrar

• do aplicativo computacional disponível

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Comentários

• Há inúmeros tipos de gráficos.

• Use o bom senso ao construir os gráficos.

• Ao criar gráficos, resuma os seus dados

adequadamente.

• Ao criar gráficos, identifique tudo. Lembre-se

que se está tentando comunicar alguma

coisa a outras pessoas!

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Escores-z de 5 laboratórios

Laboratório Escore-Z

A -2,74

B 1,58

C -4,05

D 0,53

E -1,97

SEM perda de informação

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83

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84

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85

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86

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87

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88

Resultados da 1a. rodada

-5

-4

-3

-2

-1

0

1

2

Laboratórios

Es

co

res

-Z

Escore-Z -2,74 1,58 -4,05 0,53 -1,97

A B C D E

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89

Há inúmeros tipos de gráficos,

mas...

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90

Gráfico de setores

Gráfico de “pizza”NÃO!!!!

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91

CUIDADO COMOS GRÁFICOS

Resultados da 1a. rodada

-6

-4

-2

0

2

A B C D E

Laboratórios

Distorção das informações!

Resultados da 1a. rodada

-5

-4

-3

-2

-1

0

1

2

A B C D E

LaboratóriosE

sco

res-

Z

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92

Medidas mais importantesda Estatística Descritiva:

SEMPRE JUNTAS

• A média aritmética amostral

• O desvio-padrão amostral s

X

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93

INFERÊNCIA ESTATÍSTICADecisões a respeito da população baseado

em uma amostra da mesma.

• Testes de Hipóteses • Estimação

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94

“Chove em São Paulo”- toda afirmação deve vir acompanhada de um

grau de certeza.

- decisão tem um risco, probabilidade associada

a uma decisão errada.

- erro [ de decisão ] ALFA, chamado de nível de

significância.

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95

e SE…

• Quando se encontra, em uma amostra, uma

latinha contaminada, REJEITA-SE todo o lote

para garantir a saúde dos consumidores.

… todo o lote fosse bom, EXCETO aquela amostra?

ERRO TIPO I (α)

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96

e SE…

• Quando se encontra, em uma amostra, todas as latinhas boas, ACEITA-SE todo o

lote.

… todo o lote fosse ruim, EXCETO aquela amostra?

ERRO TIPO II (β)

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97

RISCOS

• Não rejeitar como

verdadeiro o que é

falso.

• Rejeitar como falso

o que é verdadeiro.

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98

É preciso considerar

os DOIS riscos, inversamente

relacionados, e estipulá-los

nos contratos, considerando a

relação custo/benefício de uma

decisão errada!

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99

A primeira parte da I.E.:estimando

os parâmetros da população (nada se sabe a respeito deles)

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100

ESTIMAÇÃO PONTUAL

Valor da população = Valor da amostra

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101

ESTIMAÇÃO POR INTERVALO

Valor da população é estimado pelo intervalo

Intervalo de confiança

Valor amostral

Limite inferiorde confiança Limite superior

de confiança

± erro [de amostragem] Valor da amostra

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102

I.E., começando a estimar:

qual a média da população?

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103

Em primeiro lugar, retira-se uma amostra, usualmente pequena. Obviamente, sabe-se o tamanho dela; mais ainda, podem ser calculados a média amostral e o desvio-padrão amostral.E com relação ao erro que se vai cometer?Escolhe-se o erro, usualmente 5%.

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104

Na estimação por intervalo da média da população, como relacionar essas variáveis em uma expressão para calcular os limites do intervalo de confiança (IC)?

a) tamanho da amostra – varia direta ou inversamente em relação à amplitude do IC?

b) dispersão – varia direta ou inversamente em relação à amplitude do IC?

c) confiança – varia direta ou inversamente em relação à amplitude do IC?

inversamente

diretamente

diretamente

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105

Intervalo de confiança

Valor amostral

Limite inferiorde confiança

Limite superiorde confiança

± erro [de amostragem] Valor da amostra

”confiança”X . dispersão

tamanho da amostra

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106

Tem-se a média amostral, o desvio-

padrão amostral e o tamanho da

amostra. Todavia, como expressar a

“confiança”, como incluir essa

probabilidade em uma expressão

matemática?

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107

Os modelos estatísticos relacionam

probabilidades com fatores a serem

colocados nas expressões matemáticas.

Para a mesma probabilidade (confiança), há

diversos fatores, dependendo do modelo

estatístico (distribuição de probabilidades)

utilizado.

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108

X tS

nX t

S

nn n / , / ,2 1 2 1

Por exemplo, para estimar-se a média da população a partir de uma amostra, usa-se a distribuição “t”de Student, e o intervalo de confiança é dado pela seguinte expressão:

”confiança”X . dispersão

tamanho da amostra

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109

EXEMPLOUma amostra aleatória de tamanho n = 25 tem média = 50 e desvio-padrão = 8. Determine uma estimativa de um intervalo de confiança

de 95% para a média da população, .

46,69 53,31

S SX t

n X t nn n / , / ,2 1 2 1

50 8

2550

8

252,0642,064

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110

A distribuição “t” de Student

como surgiu: William Gosset tamanhos diferentes, distribuições

diferentes uma tabela ou várias tabelas? conceito de grau de liberdade

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111

Como determinar o valor de t ?

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112

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113

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114

Nível de significância

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115

Para a distribuição de Student também conhecida como distribuição “t” de Student

Confiança Fator

90% 1,710882316

95% 2,063898137

99% 2,796950866

Tamanho da amostra = 25

Confiança Fator

90% 1,687094482

95% 2,026190487

99% 2,715405572

Tamanho da amostra = 38

Os fatores dependem do tamanho da amostra!

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116

Graus de liberdade X1, X2 e X3 (X1 – X2) (X1 – X3) (X2 – X3) Mas: (X2 – X3) = (X2 – X3) – (X1 – X2) Desse modo, há somente DUAS parcelas independentes,

e diz-se haver DOIS graus de liberdade. A razão é que para o cálculo do desvio-padrão amostral,

de cada valor é subtraída a média amostral, mas esta média amostral depende de cada um dos valores. Então o denominador do cálculo do desvio-padrão é (n-1).

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117

Cadê a distribuiçãonormal, da qual tanto se fala?

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118

Um pouco de história

Há dois milênios, os cálculos matemáticos eram todos

feitos à mão, o que demandava tempo para a

apresentação dos resultados. Este foi um dos

motivos para haver modelos estatísticos que tinham

como condições iniciais hipóteses simplificadoras

que permitissem usar o modelo teórico.

Por exemplo, a distribuição “normal” (o nome mais

adequado é distribuição de Gauss, ou o mais justo,

distribuição de deMoivre-Laplace-Gauss)

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119

O uso do cachimbo faz a boca torta:

estimando a média da população.

Tudo é “normal”? O Teorema Central do Limite

(e não Teorema do Limite Central).

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120

Inferência errada: pensar que qualquer

fenômeno pode ser resolvido com a

“normal”.

“O que seria das outras cores se

tudo fosse amarelo”?

(Flicts, Ziraldo)

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121

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122

O conceito permanece o mesmo:

relacionamento entre confiança e fator.

Ocorre que, agora, independe do tamanho da

amostra, e a tabela é única...

Confiança Fator

90% 1,644853627

95% 1,959963985

99% 2,575829304

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123

MISTÉRIO DA ESTATÍSTICA

A distribuição de Gauss pressupõe que o desvio-padrão da população seja conhecido...

Todavia, se eu quero estimar a média da população, esta é desconhecida. Desse modo, como conhecer o desvio-padrão da população se para o cálculo dele é necessário calcular a média da população?

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124

Pode-se, então, usar

a distribuição de Gauss?

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125

X ~ N(,2)

f(x) =2 2

1 exp2 2

(x - )2-

= valor esperado2 = variância

GAUSS (gaussiana ou normal)

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126

A distribuição de deMoivre-Laplace-Gauss (distribuição “normal”)

origem gráfico da distribuição: forma de sino?

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127

I.E.: simplificando a estimaçãoda média da população

(e pensando como 200 anos atrás...)

“t” de Student Gauss padronizada (amostras

“grandes”)

condição: desvio-padrão da população ser

conhecido

admite-se que o desvio-padrão da amostra

seja igual ao desvio-padrão da população

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128

Para estimar-se a média da população, admitido

conhecido o desvio-padrão da população, usa-se a

distribuição de Gauss, e o intervalo de confiança é

dado pela seguinte expressão:

n

n / 2X z X z 2/

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129

Comparando as expressões

n

n / 2X z X z 2/

X tS

nX t

S

nn n / , / ,2 1 2 1

”confiança”X . dispersão

tamanho da amostra

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130

EXEMPLO

Uma amostra aleatória de tamanho n = 25 tem = 50 e admite-se = 8. Determine uma estimativa de um

intervalo de confiança de 95% para .

50 8

2550

8

25

n

n 2X z X z 2//

z z

X

n

n 2X z X z 2/

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131

Como determinar o valor de z ?

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132

Prática com o Excel• INV.NORMP

(1- /2)

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133

EXEMPLO

Uma amostra aleatória de tamanho n = 25 tem = 50 e admite-se = 8. Determine uma estimativa de um

intervalo de confiança de 95% para .

46,864 53,136

50 8

2550

8

251,961,96

n

n / 2X z X z 2/

X

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134

SE = standard error (erro padrão)

- variabilidade devida ao erro de medida

- indicador da imprecisão da medida

n

Um conceito adicional

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135

o conceito é semelhante:

E se for proporção?

nP =P

±P( )1 -

P zα/2

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136

A segunda parte da I.E.:testes de hipóteses

(afirma-se algoa respeito da populaçãoe vai-se verificarse é verdade)

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137

• o que se afirma: hipótese de nulidade hipótese nula), sempre a situação atual ou, então, uma IGUALDADE.        

(p. 451 ) 

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138

EXEMPLOAfirma-se que a média de uma população é igual a 52, e não diferente. Para verificar esta hipótese, retira-se uma amostra aleatória de tamanho n = 25, cuja média amostral é 50 e desvio-padrão amostral 8. Indique a decisão a ser tomada.

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139

Afirma-se que a média de uma população é igual a 52, e não diferente.

Hipótese de nulidade: média = 52

EXEMPLO (cont.)

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140

Região denão-rejeição

rejeição rejeição

bilateral

Região denão-rejeição

rejeição

unilateral

Região denão-rejeição

rejeição

unilateral

Tipos de testes

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141

formular uma hipótese alternativa:

testes unilateral e bilateral

No Exemplo, como se afirma que a média não é

diferente, tem-se um teste bilateral.

Hipótese de nulidade: média = 52

Hipótese aleternativa: média ≠ 52

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142

Retira-se uma amostra e obtém-se , s e n.X

Afirma-se que a média de uma população é igual a 52, e não diferente. Para verificar esta hipótese, retira-se uma amostra aleatória de tamanho n = 25, cuja média amostral é 50 e desvio-padrão amostral 8.

EXEMPLO (cont.)

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143

t calculado

s

n

X=

o que se afirma

da populaçãofator

Calcula-se o módulo do fator

associado à confiança da decisão.

Como o teste é a respeito da média da população:

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144

Determina-se a probabilidade associada àquele fatorcom a função DISTT

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145

52t calculado

25

8

50=

EXEMPLO (cont.)

t calculado

s

n

X=

= 1,25

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146

Determina-se a probabilidade associada àquele fator

X = 1,25

se unilateral: Caudas = 1

Graus de liberdade = 25 – 1 = 24

Teste bilateral: Caudas = 2

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147

Conceito necessário:valor-p

Probabilidade de retirar a amostra

que saiu SE a hipótese de nulidade

(nula) é verdadeira.

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148

REJEITARA HIPÓTESE DE NULIDADE (NULA)

se:valor-p é “pequeno”(usualmente, até 5%)

REGRA DE DECISÃO

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149

Como a probabilidade 22,33% é maior que 5%,

não se pode rejeitar a hipótese de nulidade, e

então considera-se a média da população

igual a 52, com 95% de confiança.

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150

Outro critério de decisão:

REJEITAR a hipótese de nulidade se:

VALOR-calculado > VALOR crítico

(ignorando o sinal)

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151

REJEITAR

Valor calculado > valor crítico:26,46 > 4,60

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152

Um conceito adicional....

Quaisquer duas médias são significantemente

diferentes uma da outra se a diferença entre

elas for maior que “t” multiplicado pelo desvio-

padrão, ou seja [ t.s ].

Desse modo, [ t.s ]. representa “the least

significant difference (LSD)” entre quaisquer

duas médias.

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153

Expressões equivalentes:Estatisticamente significante = rejeitar a hipótese de nulidade (nula) =

o valor amostral não é compatível com o valor da hipótese de nulidade (nula) = a variação amostral não é uma explicação razoável da discrepância entre os valores da hipótese de nulidade (nula) e os valores amostrais.

( p. 14 )

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154

ANOVA:

Análise da Variância

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155

Análise da Variância (ANOVA)

H0: 1 = 2 = ... = c

H1: ao menos uma das médias é

diferente

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156

Afirmação (sempre IGUALDADE):As médias de A, B e C são iguais.

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157

REJEITAR H0

F-calculado > F-crítico : 17,63 > 3,88

valor-p é “pequeno” : 0,00026 → 0,026%

REJEITAR H0Conclusão:

Ao menos uma das médias é diferente.

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158

Inferência Estatística:

teste de hipóteses:

repetitividade (Repê)e

Reprodutibilidade (Reprô)

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159

-indicam a variabilidade de métodos de ensaio.

- são valores extremos, sendo a repetitividade a mínima variabilidade entre resultados e a reprodutibilidade a máxima variabilidade.

- a repetitividade é representada pelo símbolo r e a reprodutibilidade pelo símbolo R.

- convém enfatizar que tanto uma quanto outra são dimensionais, ou seja, vêm acompanhadas de unidades.

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160

REPETITIVIDADE (REPÊ):condições tão constantes quanto

possíveis.

A partir dos dois resultados de ensaios obtidos sob condições de repetitividade, calcula-se o módulo da diferença entre eles.

A probabilidade de que esta diferença seja menor do que o valor de repetitividade r é igual a 95%.

r = dentro

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161

Repetitividade: exemplo

O desvio-padrão estimado de 47 medidas sob condições de repetitividade foi estimado 0,00185g/ml.Determine a repetitividade do método.

r = = 0,00185 = 0,00514 g/ml

Conclusão: com 95% de certeza, para atender às condições de repetitividade, a diferença entre duas medidas deve ser menor que 0,00514g/ml.

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162

REPRODUTIBILIDADE (REPRÔ):condições variadas.

A partir dos dois resultados de testes obtidos sob condições de reprodutibilidade, calcula-se o módulo da diferença entre eles.

A probabilidade de que esta diferença seja menor do que o valor de reprodutibilidade R é igual a 95%.

R = 2dentro+2

entre

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163

Reprodutibilidade: exemplo

Um ensaio de proficiência, com 17 laboratórios participantes, teve os seguintes resultados:

- média dos desvios-padrão das medidas de cada laboratório: 0,00185g/ml (dentro)- desvio-padrão das médias das medidas de cada laboratório: 0,00795g/ml.

Determine a reprodutibilidade do método.

Conclusão: com 95% de certeza, para atender às condições de reprodutibilidade, a diferença entre duas medidas deve ser menor que 0,023g/ml.

R = 2dentro+2

entre

R = 0,001852+0,007952 = 0,023

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164

Teste de

hipóteses:

Diagrama de

Youden

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165

E

A

B

C

D

F

G

H

-15

-10

-5

0

5

10

15

-15 -10 -5 0 5 10 15

10 kg #1

95%

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166

Teste de hipóteses:

usando, nos gráficos

de controle, tudo o

que foi visto

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167

A norma ABNT ISO/IEC 17025: 2001 afirma, no item 5.9, que "O laboratório deve ter procedimentos de controle da qualidade para monitorar a validade dos ensaios e calibrações realizados. Os dados resultantes devem ser registrados de forma que as tendências sejam detectáveis e, quando praticável, devem ser aplicadas técnicas estatísticas para a análise crítica dos resultados."

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168

Controle da Qualidade

Procedimento de verificação sistemática de um produto, ou processo ao seu padrão e de realização dos ajustes necessários para se atingir este objetivo.

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169

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Tempo ou número da amostra

Limite superior de

controle

Média doprocesso

Limite inferior de controle

Valor da característica

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170

Descobrindo

a “melhor” reta

de tendência

(regressão linear)

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171

( p. 11 )

Qual o relacionamento entre TE e SLN?

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172

Primeiro, digitar os dados

Após, fazer um diagrama de dispersão

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173

• Resume o relacionamento entre duas variáveis.

• O eixo horizontal representa uma variável e o eixo vertical representa a segunda variável.

• Cada par de medidas identifica cada uma das observações.

Diagrama de dispersão

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174

1

1,4

1,8

2,2

2,6

2,7 2,9 3,1 3,3 3,5 3,7

TE

SL

N

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175

botão direito

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176

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177

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178

Y = 0,78 . X – 0,61

A equação estima que,

para cada unidade de TE,

SLN cresce 0,8, aproximadamente.

SLN = 0,78 . TE – 0,61

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179

IMPORTANTE

o fato de haverum indicador de relacionamento

NÃO GARANTE

uma relação de causa e efeito

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180

Um outro olhar:

Estatística Robusta

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181

Robustez de um

estimador: medida

da capacidade de

permanecer

inalterado sob

influência de

pequenas variações.

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182

Mediana: mais robusta

que a média aritmética

em relação a valores

dispersos, porque

independe deles.

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183

Mediana da amostra (Md):medida de representatividade

ordenados os valores em ordem crescente ou decrescente, é o valor que

ocupa a posição centralordenação de valores

EXCEL: A Z ou Dados/Classificar...

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 12 14

Mediana = 5 Mediana = 5

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184

Prática com o Excel

MED

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185

Estatística Robusta:medida de dispersão

Intervalo quartílico (IQ):

Q3 – Q1

(Terceiro Quartil menos Primeiro Quartil)

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186

100%0%

valormínimo

valormáximo

50%

Md

25% 75%

Q1Q3

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187

quartílicointervalo

mediana z

absolutovalor

Indica o valor relativo de um valor absoluto

em relação ao conjunto de valores

Estatística Robusta:o equivalente ao escore-z

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188

Incerteza de

Medição

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189

Incerteza de Medição

Parâmetro associado ao resultado de uma

medição que caracteriza a dispersão de

valores que poderiam ser, razoavelmente,

atribuídos ao mensurando. O parâmetro pode

ser, por exemplo, um desvio-padrão, ou um

dado múltiplo dele, ou a metade de um

intervalo tendo um nível de confiança pré-

estabelecido.

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190

Exemplo"a quantidade de chumbo na amostra de alimento é de 22,7 ± 4,8 mg/kg”

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191

Por que necessitamos calcular

incertezas?

- Nenhuma medida

é perfeita.

- Requisitos da

acreditação.

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192

• ISO/IEC 17025

–Seção 5.4.6 – Estimativa da incerteza

de medição.

–Seção 5.9 – Garantia da qualidade de

resultados de ensaio e calibração.

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193

ISO/IEC 17025

• Seção 5.4.6

– Estimativa da incerteza de medição

• 5.4.6.1 – Um laboratório de

calibração ou um laboratório de

ensaio que realiza sua próprias

calibrações deve ter e deve aplicar

um procedimento para estimar a

incerteza de medição de todas as

calibrações e tipos de calibrações.

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194

• Seção 5.4.6

• 5.4.6.2 – Os laboratórios de ensaio devem ter e devem aplicar procedimentos para cálculo das incertezas de medição. Em alguns casos, a natureza do método de ensaio pode impedir o cálculo rigoroso, metrologicamente e estatisticamente válido da incerteza de medição.

ISO/IEC 17025

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195

• Seção 5.4.6 (cont.)– Estimativa da incerteza de medição

• Nestes casos, o laboratório deve pelo menos tentar identificar todos os componentes de incerteza e fazer uma estimativa razoável. O laboratório deve garantir que a forma de relatar o resultado não dê uma impressão errada da incerteza.

ISO/IEC 17025

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196

• Seção 5.4.6– Estimativa da incerteza de medição

• 5.4.6.3 – Quando for estimada a incerteza de medição, todos os componentes de incerteza que sejam importantes para um determinada situação devem ser considerados usando-se métodos de análise apropriados.

ISO/IEC 17025

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197

Exemplo"a quantidade de chumbo na amostra de tinta é de 22,7 ± 4,8 mg/kg”

Interpretação após considerar todas as possíveis fontes de incerteza referentes ao método usado para a determinação do teor de chumbo, pode-se afirmar que o valor verdadeiro de chumbo está compreendido entre 17,9 e 27,5 mg/ kg, a um determinado nível de confiança.

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198

• tipo A – diretamente associada àquela medição específica (estatística da medição). Aumentando o número de repetições, reduz-se a dispersão associada à média.

• tipo B – associada a fatores de influência, resultados de outras medições/calibrações necessárias à medição

TIPOS DE INCERTEZA

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199

Determinar a incerteza de uma medida requer:

ESTIMANDOA INCERTEZA DE MEDIÇÃO

1. Um modelo

do sistema de medição:

processo

e

ambiente de operação

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200

1. Um modelo do sistema de medição: processo e ambiente de operação

2. Listagem de todas as fontes de incerteza

y = f (x1, x2, …, xi, …, xn)

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201

1. Um modelo do sistema de medição:2. processo e ambiente de operação 2. Listagem de todas as fontes de incerteza

3. Cálculo da incerteza para cada componente – use o tipo A quando possível (medidas repetidas) e tipo B para as outras

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202

1. Um modelo do sistema de medição:

processo e ambiente de operação

2. Listagem de todas as fontes de incerteza

3. Cálculo da incerteza para cada componente – use o tipo A quando

possível (medidas repetidas) e tipo B para as outras

4. Determinação das ponderações

y = f (x1, x2, …, xi, …, xn)

ii x

ys

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203

1. Um modelo do sistema de medição: processo e ambiente de

operação

2. Listagem de todas as fontes de incerteza

3. Cálculo da incerteza para cada componente – use o tipo A

quando possível (medidas repetidas) e tipo B para as outras

4. Determinação das ponderações

5. Cálculo da incerteza combinada ui - incerteza de cada componente, avaliada via tipo A ou B (passo 3)

n

iic usu1

2)(

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204

1. Um modelo do sistema de medição:

processo e ambiente de operação

2. Listagem de todas as fontes de incerteza

3. Cálculo da incerteza para cada componente – use o

tipo A quando possível (medidas repetidas) e tipo B

para as outras

4. Determinação das ponderações

5. Cálculo da incerteza combinada

6. Cálculo da incerteza expandida

U = kuc

onde k é denominado fator de cobertura [abrangência]

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205

Antigamente, para facilidade de cálculo, usava-se k=2 para 95% de confiança.

William Gosset

Nos dias de hoje, entretanto…

Então, para k=2, U95% de confiança~2uc

t = 2,06 e z = 1,96

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206

• prática mundial estabelecida

• a norma assume (e é crença geral) que a incerteza combinada segue, aproximadamente, a distribuição de Gauss.

Por que 95% de nível de confiança?

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207

Relatório• Apresentação

– Valor medido: 100,1 (unidades)– Incerteza da medição: +/- 0,1 (unidades)

• DeclaraçãoA incerteza expandida relatada é baseada na

incerteza padrão multiplicada por um fator

de cobertura de k=2, fornecendo um nível de

confiança de, aproximadamente, 95%.

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208

CONCLUSÕES

• As incertezas são necessárias.

• Dispõe-se de um roteiro para cálculo.

• Não é perfeita e tem limitações.

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209

• Comece simples:– reúna dados;– compartilhe-os com outros participantes, e– use gradualmente a Estatística.

• Então utilize modelos complexos.

COMEÇANDO...

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210

IMPORTANTE!!!!

Estatística

NÃO É

Matemática!!!!

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211

Após OBSERVAR o experimento inúmeras vezes, verifica-se o comportamento do fenômeno: para que repetir o experimento sempre que se quiser verificar o resultado?

Modelos estatísticos a partir dos resultados da parte experimental COM SIMPLIFICAÇÕES.

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212

AGORA, É CONTINUAR...

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213

Lembre-se de que ESTATÍSTICOé profissão regulamentada.

Por formação, sabe usar corretamenteas ferramentas estatísticas.

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214

Somente ele garantelegalidade, credibilidade e segurança.

Não use um profissional pirata.

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215

e para encerrar…

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216

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