aditivos e adições
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FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA – ÁREA1
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
ODILON ANDRADE OLIVEIRA JUNIOR
ADITIVOS E ADIÇÕES EM CONCRETO E ARGAMASSA
Salvador
2015
ODILON ANDRADE OLIVEIRA JUNIOR
ADITIVOS E ADIÇÕES EM CONCRETO E ARGAMASSA
Trabalho apresentado ao Curso de
Engenharia Civil da Faculdade de Ciências e
Tecnologia – ÁREA1, como material parcial-
AVI, da disciplina Materiais de Construção
Civil, ministrada pelo Prof. MSc. Armando
Augusto da Hora Machado.
Salvador
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 7
1.1 OBJETIVO 7
1.2 METODOLOGIA 7
2 DEFINIÇÕES 8
3 DIFERENÇA ENTRE ADITIVO E ADIÇÕES 9
4 TIPOS E APLICAÇÕES 10
4.1 ADITIVOS 10
4.2 ADIÇÕES 10
5 CONCLUSÕES 11
REFERÊNCIAS 12
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1 INTRODUÇÃO
Estudar os materiais utilizados na construção civil é de muita importância para os
futuros engenheiros pois estes conceitos e informações serão úteis para utilizarem na prática
depois de formados em suas áreas de atuações. O concreto e argamassa utilizados na
construção civil utilizam misturas, sendo utilizadas em muitas delas aditivos e adições que
dão novas características ao concreto e a argamassa, para um maior aproveitamento e
qualidade a depender de onde sejam aplicados.
1.1 OBJETIVO
O objetivo deste trabalho é abordar a utilização de aditivos e adições em concreto e argamassa
na construção civil. Avaliando as devidas funções e como elas podem ser aplicadas nas
construções.
1.2 METODOLOGIA
O presente projeto foi desenvolvido por aluno da faculdade Área1, situada no Estado da
Bahia, graduando do curso de engenharia Civil em 2015, da consequente necessidade de se
desenvolver uma pesquisa sobre aditivos e adições em concreto e argamassa. Tratando-se,
pois, de um assunto importante para a engenharia, pois é de caráter essencial um bom domínio
dessas técnicas. Todo o trabalho foi pesquisado em sites, nos quais foram analisadas as
melhores e mais confiáveis informações. Participaram deste projeto um aluno do quinto
semestre do curso de Engenharia Civil da referida faculdade.
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2 DEFINIÇÕES
A necessidade de aprimorar certas características do concreto, levou ao
desenvolvimento dos aditivos e adições que incentivou também a busca por outros tipos de
materiais que, adicionados ao concreto, proporcionam melhora das características de
concretos e argamassas tanto no estado fresco, quanto endurecido. Aspectos como
consistência, fluidez, tempos de pega, controle de fissuras e aumento de resistência são alguns
benefícios proporcionados com o uso destes materiais para melhorar ainda mais o seu
desempenho.
Aditivos são produtos que adicionados ao concreto ou argamassas, têm a função de
modificar as propriedades físicas dos mesmos, de modo a facilitar seu manuseio e emprego,
oferecendo dessa maneira vantagens que naturalmente não são obtidas confeccionando-se
traços normais. O emprego de aditivos em concretos e argamassas é tão antigo quanto o
cimento ou outros aglomerantes hidráulicos. Segundo Coutinho (1997), os romanos
adicionavam clara de ovo, sangue, banha ou leite à concretos e argamassas rudimentares para
melhorar a trabalhabilidade das misturas. No final do século XIX, com a invenção do cimento
Portland, a função dos aditivos evoluiu devido ao seu benefício à trabalhabilidade e
durabilidade de misturas com cimento. Atualmente, praticamente todos os sistemas
cimentícios produzidos industrialmente contêm algum tipo de aditivo químico.
Adições quando adicionados à mistura, não têm uma classificação oficial, mas podemos
dizer que no concreto, tudo que não é cimento, agregado, água ou aditivo, pode ser chamado
de adição. Tem objetivos como: aumentar a resistência, colorir o concreto, diminuir o calor de
hidratação, reduzir fissuras, etc.
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3 DIFERENÇA ENTRE ADITIVO E ADIÇÕES
As normas brasileiras não definem exatamente os termos para os componentes
minoritários do concreto. Os aditivos mais populares na construção civil são os plastificantes,
retardadores de pega, incorporadores de ar e outros. As adições normalizadas para concreto,
NBR 12653 Materiais Pozolânicos, são o Metacaulim e a Sílica ativa.
A NBR 11768 Aditivos para concreto de cimento Portland, define-os como produtos
que adicionados em pequenas quantidades, modificam algumas de suas propriedades, no
sentido de melhor ajudá-las a determinadas condições. Ou seja, o concreto precisa ter,
antecipadamente, determinada característica para que o aditivo possa acentuar, retardar,
acelerar ou plastificar. No sentido mais amplo, não é um remédio que se adiciona e, como em
um passe de mágica, o concreto fica adequado.
Já a NBR 12653, traz a seguinte definição: materiais silicosos ou silicoaluminosos que,
por si só, possuem pouca ou nenhuma atividade aglomerante, mas que, quando finamente
dividido e na presença de água, reagem com o hidróxido de cálcio à temperatura ambiente
para formar compostos com propriedades aglomerantes. Diferentemente do aditivo, que não
possui nenhuma característica semelhante. Neste caso, as adições conferem ao concreto
propriedades que ele originalmente não tinha.
A maioria dos fabricantes de aditivos recomenda, exceto em casos especiais, não
adicionar teores maiores que 5% em relação à massa do cimento. A quantidade em excesso do
produto no concreto poderá causar efeito colateral, como o retardo da pega na superdosagem
de um plastificante. Os aditivos alteram as características do cimento sem alterar sua
proporção na composição do concreto.
As adições atuam somando ou substituindo parcialmente o cimento, dadas as suas
propriedades semelhantes e, em geral, adiciona-se teor maior ou igual a 5% em relação ao
peso do cimento, melhorando significativamente o desempenho do concreto.
Os efeitos que os aditivos provocam podem ser temporários ou permanentes, sem alterar
as demais propriedades. Ou seja, o concreto deve resistir às mesmas solicitações e ataques que
resistiria sem nenhum aditivo*. Por exemplo, os aditivos retardadores ou aceleradores de
pega, que influenciam o endurecimento. Neste caso, sem o aditivo, o concreto irá adquirir sua
resistência mecânica de forma habitual.
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As adições, por sua vez, são materiais extremamente finos, diminuem o volume de
vazios (contribuindo para uma menor porosidade), reduzem a permeabilidade e,
consequentemente, melhoram a resistência mecânica. Portanto, provocam efeitos
permanentes.
Todavia, há certos cuidados que devem ser observados com a mesma importância para
os dois materiais. A verificação da compatibilidade com outros componentes do concreto
através de dosagens experimentais é um deles. Cuidados com o prazo de validade, a
conservação do material e a mistura adequada também devem ser observados. Aditivos e/ou
adições em excesso, prejudicam as propriedades do concreto.
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4 TIPOS E APLICAÇÕES
4.1 ADITIVOS
Plastificantes redutores de água. Permitem aumentar o slump sem adição de água, ou reduzir a água mantendo o slump, com consequente aumento de resistência inicial e final. Possibilitam redução mínima de 6% da água de amassamento. São elaborados a partir de lignosulfonatos, ácidos hidroxicarboxílicos ou polímeros hidroxilados.
Atenção:quando utilizado em altas dosagens, retarda o início da pega, eleva o risco de segregação e causa enrijecimento prematuro.
Superplastificantes redutores de águaConseguem o mesmo efeito dos plastificantes, mas com menores dosagens e a confecção de concretos de alta performance. Os de segunda geração possibilitam redução da relação água-cimento entre 20% e 25% e são elaborados a partir de naftalenos - sulfonados e melamina-formaldeído. Já os de terceira geração, produzidos a partir de policarboxilatos, podem levar a uma diminuição da relação água-cimento de 30%.
Atenção: risco de segregação e limitada duração do efeito fluidificante.
Incorporadores de arTornam o concreto mais coeso, aumentam resistências mecânicas, diminuem segregação, melhoram o acabamento das faces nas desenformas; aumentam a resistência ao congelamento sem elevar o consumo de cimento; podem ser formulados com várias matérias-primas básicas, como ácido abiético, alquil-aril-sulfonados, sais de ácidos graxos.
Atenção: é necessário controlar o volume de ar incorporado porque, sendo excessivo, pode levar a quedas expressivas das resistências.
Aceleradores de pegaAbreviam o tempo de pega com aumento reativo da resistência inicial. Produzidos com substâncias como o silicato, o carbonato de cálcio e o aluminato. Indicados para tamponamentos e para concretos projetados.
Atenção: os produtos com cloretos na composição não são permitidos para utilização em contato com aço por causa da corrosão. Já os aceleradores à base de aluminatos podem ter qualquer aplicação.
Retardadores de pegaRetardam a pega do concreto para facilitar sua aplicação em longas distâncias, o lançamento de concreto em climas quentes etc. Podem ser constituídos de carboidratos (monossacarídeos, polissacarídeos, ácidos hidro-carboxílicos), bem como de produtos inorgânicos (sais de chumbo, fosfatos, boratos).
Atenção: a pega retardada faz o cimento absorver mais água e uma redução maior pode ocasionar o enrijecimento antecipado, levando à perda de trabalhabilidade.
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4.2 ADIÇÕES
5 CONCLUSÕES
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REFERÊNCIAS
Portal do Concreto. Materiais que podem ser adicionados ao concreto. Disponível em: <http://www.portaldoconcreto.com.br/cimento/concreto/adicao.html>. Acesso em: 23 mar. 2015.
Casa D’água. Aditivo para concreto e argamassa. Disponível em: <http://www.casadagua.com/dicas/aditivos-para-concreto-e-argamassa/>. Acesso em: 23 mar. 2015.
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