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As manifestações patológicas do abuso de drogas como álcool, cocaína, crack e heroína.

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ABUSO DE DROGASÁlcool – Crack – Cocaína – Heroína

Equipe A

INTRODUÇÃO

• ??????

ÁLCOOL

• Danos físicos e psicológicos

• É um perigo mais amplo e afeta mais vidas que outras drogas

• 50% dos adultos do mundo ocidental

• 100.000 mortes por ano nos EUA (Transito, suicídios, homicídios)

• 15.000 mortes por cirrose hepática

• Total de 1.800.000 mortes por ano

ÁLCOOL

• Absorvido sem alterações pelo estômago e intestino delgado

• Menos de 10% são eliminados sem alterações pela urina, suor e respiração

• A quantidade exalada é proporcional ao nível sanguíneo

ÁLCOOL

• 80 mg/dL - Tolerância

• 200mg/dL - Sonolência

• 300mg/dL - Entorpecimento

• 700mg/dL - Tolerância de alcoólatras crônicos• Indução de 5 a 10 vezes maior dos CYP hepáticos

Sexo

Idade

Gordura Corporal

ÁLCOOL

• Cirrose• Fibrose e formação de nódulos

• Necrose hepatocelular

• Falência hepática progressiva

• LPS LBP Receptor CD14 Ativação da célula hepática TNF-a

TGF-b

• TGF-b Células estreladas Regeneração e fibrinogênese Remodelação da MEC e cicatriz tecidual Produção de colágeno

ÁLCOOL

• Alcoolismo crônico• Fígado (Cirrose, hipertensão portal, carcinoma hepatocelular)

• TGI (Hemorragias digestivas, varizes esofágicas)

• Vitamina B1 (Atrofia cerebral, degeneração cerebelar e neuropatia óptica – Síndrome de Wernicke-Korsakoff

• Cardiovascular (Hipertensão, dislipidemia, antiagregante plaquetário)

• Síndrome Alcoólica fetal

• Aumento na incidência de câncer (Cavidade oral, esôfago, fígado e mama)

• Alcoolismo agudo• SNC (depressão das regiões subcorticais)

• Fígado (esteatose hepática)

• Estômago (Gastrite, úlceras)

ÁLCOOL

• Vinho tinto – Resveratrol• Protetor contra doenças cardiovasculares

• Ativação das proteínas desacetilases da família Sir 2 (sirtuína)

• Histona desacetilase

• Não se sabe os mecanismos exatos

• Há controvérsias sobre consumo de vinho x benefícios

COCAÍNA

• A cocaína é um alcalóide branco, inodoro, cristalino, de sabor amargo, com propriedades anestésicas e vasoconstritoras, extraído das folhas da Erithroxylon coca e cujo nome químico é benzoilmetilecgonina. Esta planta é um arbusto nativo da América do Sul que pode atingir até 5 metros de altura e é imune às pragas.

COCAÍNA- PADRÕES DE USO -

• Folhas de coca (Andinos)

• Cloridrato de cocaína: cristal fino e pode ser utilizado por via nasal (aspirado, “cheirado”) ou venosa (“pico”). A concentração do alcalóide varia de 15 a 75%.

• Crack: nome popular para a forma em pedra. Contém de 40 a 70% do alcalóide. Cristalização do alcalóide puro.

• Merla: forma em pasta da cocaína. Contém de 40 a 71% do alcalóide.

• Bazuko: pasta obtida a partir da folha da coca, aos quais são adicionados: cal, querosene ou gasolina e ácido sulfúrico. Contém de 40 a 90% do alcalóide.

COCAÍNA- MECANISMOS DE AÇÃO -

• 1) Bloqueio da recaptura de catecolaminas (dopamina, norepinefrina, epinefrina e serotonina) nas terminações sinápticas pós-ganglionares e aumento de sua liberação em nível periférico.

• 2) Bloqueio dos canais de sódio

• 3) Aumento de aminoácidos excitatórios do sistema nervoso central , tais como o glutamato e o aspartato

• 4) Aumento da produção de endotelina e diminuição da produção de óxido nítrico

Primeira Fase

• Midríase• Cefaléia• Vertigem• Tremores• Hipertensão• Taquicardia• Euforia• Agitações • Pseudo-Alucinações

Segunda Fase

• Estimulação avançada

• Hipertensão• Taquicardia ou

Bradicardia• Arritmias• Hipotensão por

arritmias

Terceira Fase

• Depressão de diversos sistemas

• Midríase fixa• Paralisia flácida• Instabilidade

hemodinâmica• Insuficiência renal • Fibrilação

ventricular ou assistolia.

• Insuficiência respiratória

• Edema agudo pulmonar

• Cianose

EFEITOS SISTÊMICOS

EFEITOS CARDIOVASCULARES

• Taquicardia, hipertensão e vasoconstricção periférica.

• Isquemia miocárdica, vasoconstricção da a. coronária

• Formação de trombos.

• Pode resultar em infarto do miocárdio

• Arritmias letais.

EFEITOS NO SNC

• Hiperpirexia e convulsões

EFEITOS NA GESTAÇÃO

• Hipóxia fetal e aborto espontâneo.;

• Desenvolvimento neurológico do bebê pode estar prejudicado.

OUTROS EFEITOS

• Perfuração do septo nasal em usuários que cheiram.

• Redução na capacidade de difusão pulmonar em usuários que inalam a fumaça.

• Miocardiopatia dilatada.

CRACK

• O crack é um subproduto da cocaína. É obtido a partir da pasta de coca acrescida do bicarbonato de sódio, sendo comercializado na forma de pequenas pedras porosas. Fumado em pequenos cachimbos de fabricação caseira ou através da inalação do seu vapor, produz um efeito de frenética euforia e intensa excitação. Seu início de ação é rápido. Quando a pedra se esgota, sobrevem a exaustão. Sendo uma droga de uso muito simples e muito barata, facilita o acesso à crianças de camadas pobres da população. O crack é mais potente e prejudicial do que a cocaína inalada ou injetada.

CRACK- REPERCUSSÕES OTORRINOLARINGOLÓGICAS

-

• Lesão do trato aerodigestivo superior, abrangendo a mucosa nasal, o septo nasal (perfuração), os cornetos, a faringe, a mucosa oral, a laringe e, até mesmo, a região superior do esôfago;

• Principais sintomas: voz anasalada, dor de garganta, obstrução nasal, sangramento nasal, perda do olfato e paladar, disfagia, tosse, rinorréia, disfonia.

CRACK- REPERCUSSÕES VASCULARES -

• Ação simpatomimética;

• Facilita a neurotransmissão no SNC e nas terminações nervosas adrenérgicas;

• Indução da isquemia miocárdica causando vasoconstricção da artéria coronária;

• Aumento da agregação plaquetária;

• Desenvolvimento de miocardiopatia dilatada;

CRACK- REPERCUSSÕES NO SNC -

• Ocupação dos sítios transportadores de dopamina;

• Tanto a dopamina como outras substâncias aumentadas no cérebro podem produzir vasoconstrição e causar lesões. Estas lesões podem incluir hemorragias agudas e infarto no cérebro (zona de morte celular, causada por falta de oxigênio), bem como necrose do miocárdio, podendo levar à morte súbita;

• Principais efeitos: convulsões e hiperpirexia;

CRACK- REPERCUSSÕES EM GESTANTES -

• Redução do fluxo sanguíneo para a placenta, hipóxia fetal e aborto espontâneo;

• Riscos de rompimento da placenta, nascimento com baixo peso e lesões irreversíveis do cérebro, causando deficiências mentais e físicas; • Em muitos países, os  "bebês da cocaína" são

um sério problema de saúde pública, que está se agravando com a ampla disponibilidade do  "crack“.

CRACK- SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA -

HEROÍNA

• Obtido a partir da Paper somnifero (papoula);

• Acetilação da Morfina;• Diacetilmorfina

• Mais lipofílica

• Rápida absorção no cérebro.

• Convertida à morfina no cérebro;• Convertida em morfina.

• Metabolização• Fígado – Compostos Inativos – armazenamento tec.

Adiposo (lipossolúveis)

• Excreção• Renal

HEROÍNA- MECANISMO DE AÇÃO -

• A heroína ativa todos os receptores opioides (mi, kappa, épsilon, delta e sigma), mas os seus efeitos são largamente devidos à ativação do subtipo μ (mi), efetivo na ação analgésica;

Heroína acoplada ao receptor

Receptor é ativado (Acoplado à prot. G)

Adenilato ciclase AMP Cíclico Intracelular

Canais de Potássio

Canais de Cálcio Volt-dependentes

Hiperpolarização Neuronal Pós-

sinápticoExcitabilidade do

neurônio

Inibe Reduz

InibeAbr

e

Inibe

Liberação de neurotransmissor no

neurônio pré-sináptico

Reduz

HEROÍNA- FISIOPATOGENIA -

• Usos/Pico de euforiaIntramuscular(30-45min);Nasal (30min);Subcutânea(10-15min);Endovenosa.

• Efeitos da drogaTríade Clássica: Miose, depressão respiratória e

coma;Euforia, alucinações, sonolência e sedação;Lesões cutâneas;Sensação de calor;Peso nas extremidades;Xerostomia;Prurido e rubor faciais;Náuseas, vômitos e constipação;Contração dos músculos lisos;Reações alérgicas – choque anafilático.

HEROÍNA- FISIOPATOGENIA -

Efeitos da droga- Parkinsonismo (degeneração de nervos periféricos e de neurônios dopaminérgicos);- Prejuízo Intelectual;- Alterações de personalidade;- Lesão pulmonar (edema, granulomas de corpo estranho, embolia pulmonar séptica – abscesso pulmonar e infecções oportunistas);- Morte.

Consequências do compartilhamento de agulhas- Hepatite/HIV;- Sífilis;- Tétano;- Malária.Obs.: Pode ocorrer hipotensão, bradicardia, hipo ou hipertermia e crises epilépticas.

HEROÍNA- DIAGNÓSTICO -

• Uso recente de opioides;

• Alterações comportamentais (Ex.: euforia seguida de apatia);

• Miose seguida de torpor/coma, fala arrastada, comprometimento na atenção ou memória;

• Exame de urina (metabólitos – Morfina) – MOP

• Exame para detecção em pelos – 6MAM

HEROÍNA- TRATAMENTO -

• O antagonista de opioides, naloxona, reverte os efeitos de alta dose de morfina ou de heroína em alguns minutos.

• Metadona ou buprenorfina – opioides de ação longa usados no tratamento de adicção de opioides.

• Metadona é administrada via oral, uma vez ao dia.

• A interrupção abrupta da administração da metadona precipita uma síndrome de abstinência, isto é, o indivíduo submetido à terapia de substituição continua dependente; nesse caso, o tto é feito com doses repetidas de naloxona associadas a Diazepan/Clonidina (alívio do desconforto).

HEROÍNA- ABSTINÊNCIA -

• A Síndrome de abstinência de heroína apresenta as seguintes fases, didaticamente falando:

1. Antecipatória: ocorre três a quatro horas após o uso. Medo da falta da droga; comportamento de busca pela droga, ansiedade e fissura;

2. Inicial: ocorre entre 8 e 10 horas após o uso. Ansiedade, inquietação, bocejos, espirros, sudorese, lacrimejamento, rinorréia, obstrução nasal, náuseas e midríase (dilatação pupilar);

3. Total: de um a três dias após o uso. Ansiedade, tremor, inquietação, piloereção, vômitos, diarréia, espasmo e dor muscular, aumento da pressão arterial, taquicardia, febre e calafrios;

4. Tardia ou protraída: mesmo após alguns meses sem o consumo da substância. Hipotensão, bradicardia, fadiga, inapetência, insônia e fissura.

CONCLUSÃO

• ??????

ABUSO DE DROGASÁlcool – Crack – Cocaína – Heroína

Equipe A

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