abiquim associação brasileira da indústria química nelson pereira dos reis 26 de agosto de 2010
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ABIQUIM Associação Brasileira da Indústria Química
Nelson Pereira dos Reis26 de agosto de 2010
Pacto Nacional da Indústria QuímicaPacto Nacional da Indústria Química
A Indústria Química BrasileiraA Indústria Química Brasileira
ÂMBITO DA INDÚSTRIA QUÍMICAÂMBITO DA INDÚSTRIA QUÍMICA
Produtos químicos de
uso final
Produtos químicos de
uso final
- Produtos farmacêuticos- Higiene pessoal, perfumaria e cosméticos- Adubos e fertilizantes- Sabões, detergentes e produtos de limpeza- Defensivos agrícolas- Tintas, esmaltes e vernizes- Fibras artificiais e sintéticas- Outros
- Produtos inorgânicos- Produtos orgânicos- Resinas e elastômeros- Produtos e preparados químicos diversos
Produtos químicos de uso industrial
Produtos químicos de uso industrial
OutrosUS$ 1,5
Produtos químicos de
uso industrialUS$ 48,3
Produtos farmacêu-
ticosUS$ 15,9
Higiene pessoal,
perfumaria e
cosméticosUS$ 11,6
Adubos e fertilizantes
US$ 9,8
Defensivos agrícolasUS$ 6,3
Sabões e detergentes
US$ 6,1
Tintas, esmaltes e vernizesUS$ 2,8
FibrasUS$ 1,0
FATURAMENTO LÍQUIDO DAINDÚSTRIA QUÍMICA BRASILEIRA – 2009*
FATURAMENTO LÍQUIDO DAINDÚSTRIA QUÍMICA BRASILEIRA – 2009*
Total US$ 103,3 Total US$ 103,3 bilhõesbilhões
Fonte: ABIQUIM e associações dos segmentos.
* estimado.* estimado.
INDÚSTRIA QUÍMICA BRASILEIRAEVOLUÇÃO DO FATURAMENTO LÍQUIDO – 1995 A 2009*
(R$ bilhões e US$ bilhões)
INDÚSTRIA QUÍMICA BRASILEIRAEVOLUÇÃO DO FATURAMENTO LÍQUIDO – 1995 A 2009*
(R$ bilhões e US$ bilhões)
Fontes: ABIQUIM e associações de segmentos específicos
* estimado.* estimado.
222,3206,7
50,865,9
79,891,3
108,9
140,0
179,6
200,9
176,1176,4
38,0 43,049,8
103,3122,2
103,582,6
72,360,3
41,4 42,8 46,2 43,8 36,3 43,6 38,8 37,3 45,5
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009*
R$ bilhões US$ bilhões
-7,0%
-15,5%
FATURAMENTO LÍQUIDO DA INDÚSTRIAQUÍMICA BRASILEIRA – 1996 A 2009*
(US$ bilhões)
FATURAMENTO LÍQUIDO DA INDÚSTRIAQUÍMICA BRASILEIRA – 1996 A 2009*
(US$ bilhões)
Fontes: ABIQUIM e associações de segmentos específicos.
* estimado.* estimado.
Segmentos 1996 2002 2006 2007 2008 2009*%
09*/08%
porano
Produtos químicos de uso industrial
19,9 19,4 45,4 55,1 61,2 48,3 -21,1 5,0
Prod. Farmacêuticos 7,6 5,2 11,9 14,6 17,1 15,9 -7,4 9,8
Hig. pessoal, perf. e cosméticos 4,2 2,8 6,9 8,8 10,5 11,6 10,5 11,0
Adubos e fertilizantes 3,0 3,3 5,6 9,0 14,2 9,8 -31,1 7,9
Sabões e detergentes 2,8 2,1 4,6 5,5 6,3 6,1 -3,6 6,0
Defensivos agrícolas 1,8 1,9 3,9 5,4 7,1 6,3 -11,3 9,6
Tintas, esmaltes e vernizes 2,0 1,1 2,1 2,4 3,0 2,8 -6,8 2,6
Fibras artificiais e sintéticas n.d. n.d. n.d. 1,1 1,1 1,0 -15,9 n.d.
Outros 1,5 1,5 2,2 1,6 1,7 1,5 -11,8 n.d.
TOTAL 42,8 37,3 82,6 103,5 122,2 103,3 -15,5 6,4
INDÚSTRIA QUÍMICA BRASILEIRA
PARTICIPAÇÃO % NO PIB
INDÚSTRIA QUÍMICA BRASILEIRA
PARTICIPAÇÃO % NO PIB
Nota: Admitindo-se que o valor agregado, em média, seja de 40%
Fonte: ABIQUIM.
2,1 2,0 2,1 2,1
2,52,7
2,83,0
3,3
3,6
3,33,0 3,0 3,0
2,6
95 96 97 98 99 00. 01. 02. 03. 04. 05. 06. 07. 08. 09.
O PIB DA QUÍMICA NA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃOO PIB DA QUÍMICA NA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO
17,18
15,92
10,47
10,08
8,48
4,90
4,17
3,42
3,28
3,27
2,79
2,76
1,92
1,81
1,75
1,57
1,29
1,11
1,07
2,76
Coque, produtos derivados do petróleo ebiocombustíveis
Alimentos e bebidas
Veículos automotores, reboques e carrocerias
Produtos químicos
Metalurgia
Máquinas e equipamentos
Produtos de metal (exc.máquinas e equipam.)
Produtos de minerais não-metálicos
Produtos de borracha e de material plástico
Celulose, papel e produtos de papel
Máquinas, aparelhos e materiais elétricosEquipamentos de informática, produtos eletrônicos e
ópticosConfecção de artigos do vestuário e acessórios
Outros equipamentos de transporte (exc. veículosautomotores)
Produtos têxteisPrep. de couros e fabricação de artefatos de couro,
artigos de viagem e calçadosProdutos de madeira
Manutenção, reparação e instalação de máquinas eequipamentos
Móveis
Outras indústrias
Fonte: IBGE – PIA Empresas Unidade de investigação: Unidade local industrial
(base: 2008)
(*) Produtos químicos: inclusive farmoquímicos e farmacêuticos. (*) Produtos químicos: inclusive farmoquímicos e farmacêuticos.
% sobre o PIB Industrial.% sobre o PIB Industrial.
(*)(*)
Produtos químicos: Produtos químicos: 4ª maior participação4ª maior participação
no PIB industrial no PIB industrial
INDÚSTRIA QUÍMICA BRASILEIRAIMPORTAÇÕES E EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS
1991 a 2009
(em US$ bilhões FOB)
INDÚSTRIA QUÍMICA BRASILEIRAIMPORTAÇÕES E EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS
1991 a 2009
(em US$ bilhões FOB)
Fonte: Sistema Aliceweb – MDIC/Secex.
3,6 3,6 4,5 5,78,0
8,9 9,7 10,1 9,8 10,7 10,8 10,111,0
14,5 15,3 17,423,9
35,1
26,1
2,1 2,3 2,5 2,8 3,4 3,5 3,8 3,6 3,4 4,0 3,5 3,8 4,8 5,97,4
8,910,7 11,9
10,4
91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09
Exportações Importações
Expectativa para 2010 = US$ 20 b
Déficit:Déficit:1991 = US$ 1,5 b1991 = US$ 1,5 b2008 = US$ 23,2 b2008 = US$ 23,2 b2009 = US$ 15,7 b 2009 = US$ 15,7 b
13.481
17.983
11.689
15.536
5.5087.276
5.390
7.101
-7.973
-10.707
-6.299-8.435
-20.000
-15.000
-10.000
-5.000
0
5.000
10.000
IMP. TOTAL PROD. QUÍM.
IMP. EXCL.FERT.
EXP. TOTAL PROD. QUÍM.
EXP. EXCL.FERT.
SALDO PROD.QUÍM.
SALDO PROD.QUÍM. EXCL.
FERT.
COMÉRCIO EXTERIOR DE PRODUTOS QUÍMICOS (EM US$ MILHÕES FOB)
COMÉRCIO EXTERIOR DE PRODUTOS QUÍMICOS (EM US$ MILHÕES FOB)
33,4%33,4% 32,9%32,9%
32,1%32,1% 31,8%31,8%
Fonte: MDIC/Secex – Sistema AliceWeb – Agosto de 2010
JAN-JUL/2009JAN-JUL/2009
JAN-JUL/2010JAN-JUL/2010
JAN-JUL/2009JAN-JUL/2009
JAN-JUL/2010JAN-JUL/2010
DEMAIS IMPORT.
BRASILEIRAS81%
PRODUTOS QUÍMICOS
18%
COMÉRCIO EXTERIOR DE PRODUTOS QUÍMICOSJANEIRO-JULHO 2010
COMÉRCIO EXTERIOR DE PRODUTOS QUÍMICOSJANEIRO-JULHO 2010
Fonte: MDIC/Secex – Sistema AliceWeb – Agosto de 2010
79,6 bilhões
18,0 bilhões
IMPORTAÇÕES TOTAIS BRASILEIRAS
97,6 bilhões
DEMAIS EXPORT.
BRASILEIRAS93%
PRODUTOS QUÍMICOS
7%
EXPORTAÇÕES TOTAIS BRASILEIRAS
106,9 bilhões
99,6 bilhões
7,3 bilhões
ÍNDICES ABIQUIM-FIPEPRODUTOS QUÍMICOS DE USO INDUSTRIAL
(AMOSTRA RAC) – Página 1
ÍNDICES ABIQUIM-FIPEPRODUTOS QUÍMICOS DE USO INDUSTRIAL
(AMOSTRA RAC) – Página 1
* Preliminar. * Preliminar. ** Média de janeiro a julho de 2010.** Média de janeiro a julho de 2010.*** Média agosto de 2009 a julho de 2010. *** Média agosto de 2009 a julho de 2010. Fonte: RAC.Fonte: RAC.
Períodos
MÉDIA GERAL
IGQ-PProdução
IGQ-VIVendas Internas
IGPPreços
Utilização capacidade instalada
Maio 2010* -0,65 -1,67 +1,10 83
Junho* -4,69 -0,11 -1,63 77
Julho* +9,05 +12,25 -5,99 88
Acum. 2010* (s/dez 09) +7,88 +8,29 +11,63 82**Jan-jul de 2010* /
Jan-jul de 2009+10,56 +8,05 +10,71 +3 p.p.
Últimos 12 meses* / últimos 12 meses anteriores
+11,37 +12,15 -8,05 83 ***
(Em %)(Em %)
PRODUTOS QUÍMICOS DE USO INDUSTRIALCONSUMO APARENTE NACIONAL (CAN)PRODUTOS AMOSTRADOS NO RAC (*)
PRODUTOS QUÍMICOS DE USO INDUSTRIALCONSUMO APARENTE NACIONAL (CAN)PRODUTOS AMOSTRADOS NO RAC (*)
A participação das importações em relação ao CAN de produtos da amostra do RAC era de 7% em 1990. Em 2009, foi de 25%. (*) Todos com produção local. CAN = (produção + importação) – exportação.
0
40
80
120
160
200
240
90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09
(Nº índice)
0
5
10
15
20
25
30
(Em %)
Produção CAN % Importação/CAN
Fonte: RAC. Fonte: RAC.
De 1990 a 2009, o De 1990 a 2009, o CANCAN cresceu 3,1% ( cresceu 3,1% (MM 10,1% e 10,1% e PP 2,1% = 4,8 vezes mais) 2,1% = 4,8 vezes mais)De 2000 a 2009, o De 2000 a 2009, o CANCAN cresceu 2,0% ( cresceu 2,0% (MM 6,8% e 6,8% e PP 1% = 6,8 vezes mais) 1% = 6,8 vezes mais)De 2004 a 2009, o De 2004 a 2009, o CAN CAN cresceu 0,8% (cresceu 0,8% (MM 2,0% e 2,0% e PP 0,8% 2,5 vezes mais) 0,8% 2,5 vezes mais)
Em %Em %
PRODUTOS QUÍMICOS DE USO INDUSTRIALCONSUMO APARENTE NACIONAL (CAN)
PRODUTOS AMOSTRADOS NO RAC – Página 6
PRODUTOS QUÍMICOS DE USO INDUSTRIALCONSUMO APARENTE NACIONAL (CAN)
PRODUTOS AMOSTRADOS NO RAC – Página 6
-1,4
2,2
17,018,3
8,2
30,6
-1,0
-0,7
-1,2
2,3 1,30,4
-5
0
5
10
15
20
25
30
35
1º trim./1ºtrim.
2º trim./2ºtrim.
1º sem./1ºsem.
J an-jul/J an-jul
2010/2009 2010/2008 2010/2007
Fonte: RAC. Maio a julho de 2010: preliminar.Fonte: RAC. Maio a julho de 2010: preliminar.
93
216
309
92
218
310
94
211
305
98
233
331
104
234
338
108
234
342
108
243
351
114
260
374
120
274
394
120
274
394
00 01 02 03 04 05 06 07 08 09*
Químicos industriais Demais segmentos Total indústria química
NÚMERO DE EMPREGADOSINDÚSTRIA QUÍMICA BRASILEIRA
(em mil pessoas)
NÚMERO DE EMPREGADOSINDÚSTRIA QUÍMICA BRASILEIRA
(em mil pessoas)
Fontes: IBGE e Abiquim. * estimado.
FATURAMENTO LÍQUIDO DA INDÚSTRIA QUÍMICA MUNDIAL - 2009
FATURAMENTO LÍQUIDO DA INDÚSTRIA QUÍMICA MUNDIAL - 2009
PAÍS FATURAMENTO
ESTADOS UNIDOS 674
CHINA 635
JAPÃO 286
ALEMANHA 213
FRANÇA 135
ITÁLIA 105
CORÉIA 104
BRASIL 103
REINO UNIDO 97
ÍNDIA 93
HOLANDA 66
ESPANHA 65
RÚSSIA 64
US$ bilhões
Fontes: ACC, CEFIC e ABIQUIM
8ª posição
Total mundial estimado: US$ 3.438,8 bilhões
Faturamento Faturamento Brasil em 2008 Brasil em 2008
US$ 122 b US$ 122 b (9ª posição)(9ª posição)
Pacto Nacional da Indústria QuímicaPacto Nacional da Indústria Química
O intento estratégico do Pacto Nacional da Indústria Química é posicionar a indústria química brasileira entre as cinco maiores do mundo em 2020, tornando o País superavitário em produtos químicos e líder em química verde.
Intento Estratégico
• Apresentar um conjunto de proposições e propostas para viabilizar os investimentos que a indústria química poderá realizar, no horizonte 2010-2020, de modo a acompanhar a demanda prevista do consumo brasileiro, aproveitar as oportunidades do pré-sal e a emergência da química de renováveis.
Propósito
Compromissos
• Desenvolver e difundir padrões cada vez mais elevados de responsabilidade e conduta industrial, ambiental e empresarial, promovendo a sustentabilidade nos segmentos da indústria química;
• Impulsionar o crescimento econômico brasileiro, realizando investimentos substanciais no aproveitamento dos recursos do pré-sal, na utilização da biomassa em soluções de química renovável e na elevação da capacidade produtiva exportadora nacional;
• Desenvolver tecnologias, criando produtos e soluções avançadas em atenção a outros setores e atividades;
• Elevar os padrões de gestão, de responsabilidade fiscal e de produtividade;
• Promover continuamente a qualificação dos trabalhadores da indústria química e contribuir para formação de pessoas nas indústrias relacionadas com a química.
Indústria QuímicaSituação atual e perspectivas
• A Química é um dos principais setores da indústria brasileira;
• Todos os setores industriais e bens de consumo possuem conteúdo químico;
• O seu déficit comercial é elevado e cresceu de modo intenso desde os anos 1990;
• O déficit comercial de produtos químicos elevou-se de US$ 1,2 bilhão em 1990 para US$ 6,6 bilhões em 2000 e US$ 23,2 bilhões em 2008;
• Este crescimento do déficit está ligado a causas externas às empresas.
Indústria QuímicaSituação atual e perspectivas (Desafios)
• O crescimento da economia demanda um enorme esforço de crescimento da indústria química;
• Em 2020, esse crescimento acrescentará US$ 115 bilhões à demanda de produtos químicos;
• Para equilibrar a balança comercial de produtos químicos serão necessários US$ 23 bilhões adicionais de produtos.
Para acompanhar o crescimento da demanda, sem déficit comercial de produtos químicos, será necessário aumentar a produção em US$ 138 bilhões
Investimentos necessários – 2020Crescimento econômico
(em US$ bi)
CrescimentoPIB
Relação capital-
produção (RKP)
Elasticidade da demanda de
produtos químicos
1 1,25 1,5
3%0,9 47 61 761 52 68 85
1,1 57 75 93
4%0,9 66 87 1111 73 97 123
1,1 80 107 135
5%0,9 87 118 1521 97 131 169
1,1 107 144 186
Oportunidades de investimento na indústria química até 2020
(em US$ bi) • O crescimento da economia demanda um enorme esforço de crescimento da indústria química, com investimentos intensivos em capital;
• São 4 componentes:
- PQI + outros segmentos;- Exportações + SI;- Produtos químicos do pré-sal (15 US$ bi);- Químicos renováveis (20 US$ bi).
Oportunidades de Investimento 2010- 2020
87
167
45
2015
crescimentoeconômico
recuperação dodéficit
químicarenovável
pré-sal total
(em US$ bilhões)
Além dos investimentos em capacidade, a indústria química deverá realizar US$ 32 bilhões em P&D.
+ US$ 32 bi em P&D
Necessidades de investimentos eseus requisitos
• Matérias-primas competitivas em preço, disponibilidade de volume e prazo nos contratos;
• Tributos: solução das distorções do sistema, desoneração da cadeia, isonomia tributária com sucedâneos e defesa contra concorrência desleal;
• Infraestrutura logística: distribuição de gás, energia, portos, rodovias e outras soluções modais;
• Inovação e tecnologia: apoio decisivo do Estado ao desenvolvimento tecnológico;
• Crédito: acesso ao crédito para fortalecimento da cadeia, financiamento à exportação, inovação e tecnologia.
Matérias-primas
1. Pilar fundamental da competitividade:• Preço;• Disponibilidade;• Prazo dos contratos.
2. Concorrência com produtores oriundos de bases com ampla oferta e contratos muito favoráveis;
3. Os prazos de investimento são longos e demandam contratos correspondentes;
4. É urgente equacionar este desajuste entre a dinâmica competitiva do setor e a oferta de matérias-primas;
5. O horizonte do pré-sal (disponibilidade ampla) tem que ser planejado desde já.
Tributos1. Todos os setores econômicos possuem demandas
tributárias relevantes:• Carga;• Custo burocrático.
2. A Química enfrenta problemas adicionais muito grandes:• Regimes especiais impeditivos de investimentos
e mesmo de vendas entre estados;• Favorecimento de importações com relação a
produção nacional.3. A necessidade de uma reforma tributária, principal
demanda da indústria brasileira, permanece urgente; mas estas demandas da química representam ajustes imediatos que têm que ser realizados.
Infraestrutura logística
1. A Química depende, para a sua competitividade, de logística integrada e eficiente;
2. A oferta de energia, em bases competitivas, também representa um gargalo.
Inovação e Tecnologia
1. Existem muitos instrumentos e o volume de recursos públicos para investimento em P&D e inovação aumentou de modo significativo;
2. Existem indícios de um movimento mais forte em direção a estratégias e práticas inovadoras;
3. O acesso das empresas pequenas e médias continua dificultado, por diferentes razões;
4. Para alcançar os investimentos requeridos em P&D (de US$ 32 bilhões até 2020), deve haver um esforço de ampliação da base de empresas que realizam P&D e os instrumentos públicos devem abrir canais que facilitem este acesso.
Crédito
1. A estabilização e a sua consolidação recente criaram um ambiente mais saudável e favorável;
2. Os juros reduziram-se e a oferta de crédito foi ampliada;
3. As empresas menores continuam enfrentando grandes dificuldades neste campo; e elas são extremamente importantes em segmentos e nichos da química, cuja produção precisa aumentar.
Benefícios do Pacto• Contribuir ativamente para o alcance dos objetivos estratégicos do
desenvolvimento brasileiro.
• Criação de mais de 2,0 milhões de empregos, incluindo os diretos, os indiretos e o efeito-renda.
• Aumento da atratividade do país para investimentos externos diretos.
• Aumento da importância do Brasil no comércio internacional.
• Redução da vulnerabilidade externa.
• Agregação de valor aos insumos oriundos do Pré-sal.
• Ampliação do potencial de aproveitamento dos recursos da biomassa, por meio da química dos renováveis.
• Estímulo ao desenvolvimento do setor de bens de capital.
• Criação e desenvolvimento de tecnologia, com cultura de inovação e pesquisa.
• Fortalecimento do mercado de capitais, com empresas químicas mais fortes.
• Conquista de posição de liderança mundial em sustentabilidade.
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