a república oligárquica

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A República Oligárquica. (1894 – 1930). Aspectos políticos e econômicos. Principais produtos de exportação (em porcentagens). Imigração líquida (em milhares). (O voto de cabresto. Oswaldo Storni, Revista Careta Rio de Janeiro, 1927). - PowerPoint PPT Presentation

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A República Oligárquica

(1894 – 1930)

Aspectos políticos e econômicos

Principais produtos de exportação(em porcentagens)

Período Café Açúcar Borracha

1889 – 1897 67,6 6,5 11,8

1898 – 1910 52,7 1,9 25,7

1911 – 1913 61,7 0,3 20,0

1914 – 1918 47,4 3,9 12,0

1919 – 1923 58,8 4,7 3,0

1924 – 1929 72,5 0,4 2,8

Imigração líquida (em milhares)

Período Chegadas Italianos Espanhóis Portugueses Japoneses

1881 – 1885 133,4 47 8 32 0

1886 – 1890 391,6 59 8 19 0

1891 – 1895 659,7 57 14 20 0

1896 – 1900 470,3 64 13 15 0

1901 – 1905 279,7 48 16 26 0

1906 – 1910 391,6 21 22 37 1

1911 – 1915 611,4 17 21 40 2

1916 – 1920 186,4 15 22 42 7

1921 – 1925 386,6 16 12 32 5

1926 - 1930 453,6 9 7 36 13

Total 3.964,3

(O voto de cabresto. Oswaldo Storni, Revista Careta Rio de Janeiro, 1927)

(Política do café com leite. Oswaldo Storni, Revista Careta Rio de Janeiro)

(Caricatura de Oswaldo Storni sobre as eleições presidenciais de 1910.)

Aspectos Sociais

Canudos (1893 – 1897)

(Angelo Agostini, Antônio Conselheiro rechaça a República, in Revista Ilustrada, 1896.)

“E durante dois anos o cortiço prosperou de dia para dia, ganhando forças, socando-se de gente. E ao lado o Miranda assustava-se, inquieto com aquela exuberância brutal de vida, aterrado diante daquela floresta implacável que lhe crescia junto da casa, por debaixo das janelas, e cujas raízes piores e mais grossas do que serpentes miravam por toda parte, ameaçando rebentar o chão em torno dela, rachando o solo e abalando tudo. (...) E naquela terra encharcada e fumegante, naquela umidade quente e lodosa, começou a minhocar, a esfervilhar, a crescer, um mundo, uma coisa viva, uma geração, que parecia brotar espontânea, ali mesmo, daquele lameiro, e multiplicar-se como larvas no esterco.”

(O cortiço, Aluizio de Azevedo)

(Cortiço do Rio de Janeiro, início do século XX)

Há muito tempo nas águas da GuanabaraO dragão do mar reapareceuNa figura de um bravo feiticeiroA quem a história não esqueceuConhecido como o navegante negroTinha a dignidade de um mestre-salaE ao acenar pelo mar na alegria das regatasFoi saudado no porto pelas mocinhas francesasJovens polacas e por batalhões de mulatasRubras cascatasJorravam das costas dos santos entre cantos e chibatas

Inundando o coração do pessoal do porãoQue, a exemplo do feiticeiro, gritava entãoGlória aos piratasÀs mulatas, às sereiasGlória à farofaà cachaça, às baleiasGlória a todas as lutas inglóriasQue através da nossa história não esquecemos jamaisSalve o navegante negroQue tem por monumento as pedras pisadas do caisMas salveSalve o navegante negroQue tem por monumento as pedras pisadas do caisMas faz muito tempo

Mestre sala dos mares(João Bosco Baden Powell)

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