a razão e fé à luz dos evangelhos na seara do mestre - 26jun10

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A Razão e a Fé à Luz dos A Razão e a Fé à Luz dos EvangelhosEvangelhos

A Razão e a Fé à Luz dos A Razão e a Fé à Luz dos EvangelhosEvangelhos

Na Seara do Mestre

Vinícius

Durante muitos séculos, a Razão e Fé viveram em conflito.

Durante muitos séculos, a Razão e Fé viveram em conflito.

Da mesma forma que Ciência e Religião viviam em divórcio.

Da mesma forma que Ciência e Religião viviam em divórcio.

Uma das grandes conquistas do espiritismo está na harmonia

entre a Razão e Fé, e, conseqüentemente, o ajuste da

Religião à Ciência.

Uma das grandes conquistas do espiritismo está na harmonia

entre a Razão e Fé, e, conseqüentemente, o ajuste da

Religião à Ciência.

A verdadeira fé é aquela que encara a razão face a face em

todas as épocas da Humanidade.

A verdadeira fé é aquela que encara a razão face a face em

todas as épocas da Humanidade.

Kardec, estabeleceu:Kardec, estabeleceu:

O caráter da fé é o destemor, a energia latente que encerra e

transmite àqueles que a cultivam.

O caráter da fé é o destemor, a energia latente que encerra e

transmite àqueles que a cultivam.

Tal valor deriva da natureza íntima da Fé que percebe e sente a sua própria força.

Tal valor deriva da natureza íntima da Fé que percebe e sente a sua própria força.

Ora, perceber é ato de raciocínio, portanto,não pode

afastar-se da razão que é o instrumento do qual o Espírito

se serve para investigar e assimilar a Verdade.

Ora, perceber é ato de raciocínio, portanto,não pode

afastar-se da razão que é o instrumento do qual o Espírito

se serve para investigar e assimilar a Verdade.

A relação natural entre a Razão e a fé é de colaboração, e não de

rivalidade.

A relação natural entre a Razão e a fé é de colaboração, e não de

rivalidade.

Deus não nos deu o sentimento para crer e o entendimento para

repelir a crença.

Deus não nos deu o sentimento para crer e o entendimento para

repelir a crença.

O coração não tem por função combater o cérebro; todos os

órgãos agem para o mesmo fim, por isso que a vida física

depende da sinergia, isto é, da simultaneidade ou concurso de

ação de todos os aparelhos orgânicos.

O coração não tem por função combater o cérebro; todos os

órgãos agem para o mesmo fim, por isso que a vida física

depende da sinergia, isto é, da simultaneidade ou concurso de

ação de todos os aparelhos orgânicos.

O mesmo fenômeno se verifica no que respeita à vida psíquica. O mesmo fenômeno se verifica

no que respeita à vida psíquica.

A fé que o sentimento aninha deve ser controlada pela razão. A fé que o sentimento aninha

deve ser controlada pela razão.

A razão é o instrumento que empregamos, tateando embora nas trevas da nossa ignorância,

para descobrirmos a luz.

A razão é o instrumento que empregamos, tateando embora nas trevas da nossa ignorância,

para descobrirmos a luz.

A razão, no entanto, quanto mais utilizada, maior

capacidade aquisitiva e poder de discernimento adquirirá.

A razão, no entanto, quanto mais utilizada, maior

capacidade aquisitiva e poder de discernimento adquirirá.

Inversamente, quanto menos empregada, menores serão as

suas possibilidades.

Inversamente, quanto menos empregada, menores serão as

suas possibilidades.

Submetamos ao “cadinho” da razão todas as questões que nos afetam, especialmente as que se referem aos destinos do nosso

“ser”.

Submetamos ao “cadinho” da razão todas as questões que nos afetam, especialmente as que se referem aos destinos do nosso

“ser”.

A fé cega, baseada em alheia autoridade, precisa e deve ser

substituída pela fé lúcida apoiada e alicerçada na legítima autoridade da razão própria de

cada um.

A fé cega, baseada em alheia autoridade, precisa e deve ser

substituída pela fé lúcida apoiada e alicerçada na legítima autoridade da razão própria de

cada um.

Bem aventurados os que viram e creram – é uma sentença sábia,

que encerra a apologia do raciocínio em matéria de

crença. Ensina que não é com os olhos que se crê, mas com a

razão.

Bem aventurados os que viram e creram – é uma sentença sábia,

que encerra a apologia do raciocínio em matéria de

crença. Ensina que não é com os olhos que se crê, mas com a

razão.

Os que se louvam exclusivamente no testemunho

dos sentidos são, em geral, crentes superficiais cuja fé não

tem base sólida.

Os que se louvam exclusivamente no testemunho

dos sentidos são, em geral, crentes superficiais cuja fé não

tem base sólida.

Paulo definiu a fé como:Paulo definiu a fé como:

“ A dedução do que não conhecemos através do que

conhecemos.”

“ A dedução do que não conhecemos através do que

conhecemos.”

Portanto, a fé nasce da observação. É fruto de dedução e indução, processos estes de

investigações e de estudos racionais.

Portanto, a fé nasce da observação. É fruto de dedução e indução, processos estes de

investigações e de estudos racionais.

A fé que resulta dos sentido, e só nos sentidos se apóia, é ilusória, é uma espécie de

miragem que se vai desvanecendo à medida que a

inteligência firma o seu império.

A fé que resulta dos sentido, e só nos sentidos se apóia, é ilusória, é uma espécie de

miragem que se vai desvanecendo à medida que a

inteligência firma o seu império.

Ninguém pode crer no que não entende. Naquilo que não

passou no crivo de nossa razão, recebendo, através dessa

faculdade, a devida confirmação.

Ninguém pode crer no que não entende. Naquilo que não

passou no crivo de nossa razão, recebendo, através dessa

faculdade, a devida confirmação.

Há notável diferença entre crer e aceitar. Os que crêem,

reformam-se e se transformam continuamente. A fé é força que

supera e remove todos os obstáculos, por maiores que

sejam.

Há notável diferença entre crer e aceitar. Os que crêem,

reformam-se e se transformam continuamente. A fé é força que

supera e remove todos os obstáculos, por maiores que

sejam.

Os que aceitam permanecem estacionários e petrificados, sem

nenhuma alteração em seu estado e condições anteriores.

Os que aceitam permanecem estacionários e petrificados, sem

nenhuma alteração em seu estado e condições anteriores.

A luz do corpo são os olhos. A luz do corpo são os olhos.

A luz do espírito é a razãoA luz do espírito é a razão

Os olhos vêem o exterior que nos cerca.

Os olhos vêem o exterior que nos cerca.

A razão, mediante a inteligência, vê o interior.

A razão, mediante a inteligência, vê o interior.

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