a construção da autonomia e da criatividade na educação básica

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“Tempo de Ação”

“Esse ano, queremos demonstrar que tecnologia na educação não é só estudo e

pesquisa é também aplicação prática”, observa Franco

A construção da autonomia e da criatividade na educação básica

I. Da construção

“A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe.” (Jean Piaget)

Luis

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A atualidade do pensamento pedagógico transformador do educador brasileiro mais conhecido do mundo

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Educação | Prática de liberdade e emancipação

• Educação requer:a) Cultivo da curiosidade; b) Práticas horizontais mediadas pelo diálogo; c) Atos de leitura do mundo; d) Problematização desse mundo; e) Ampliação do conhecimento que cada um; f) Interligação dos conteúdos apreendidos; g) Compartilhamento do mundo a partir do processo

de construção e reconstrução do conhecimento.

Lev Semyonovich VygotskyLike the acquisition of language, the development of learner autonomy depends on social interaction (cf. Vygotsky 1978,. 1986).

O Triângulo DidáticoANDERSON, T. Toward a Theory of Online Learning. Theory and Practice of Online Learning. Canadá: Athabasca University, 2004. Disponível em: <http://cde.athabascau.ca/online_book/ch2. html> Acesso em: agosto 2007

Configurações de espaço e tempoDillenbourg P. (1999) What do you mean by collaborative learning? In P. Dillenbourg (Ed) Collaborative-learning: Cognitive and Computational Approaches (pp.1-19). Oxford: Elsevier.

I. Da construção

I.a. Das limitações e adequações das tecnologias no processo de

aprendizagem

tecnologias em torno da escola

Brooks, S., & Longstreet, P. (2015). Social networking’s peril: Cognitive absorption, social networking usage, and depression. Cyberpsychology: Journal of Psychosocial Research on Cyberspace, 9(4), article 1. doi: 10.5817/CP2015-4-5

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Tecnologias | Prática de liberdade e emancipação

crença excessiva nas tecnologias

“O relatório da OCDE confirma o que conheço há anos: que nenhuma quantidade de tecnologia pode corrigir mau ensino".

“The OECD report confirms what we've known for years: that no amount of technology can fix bad teaching".

Cinema | Prática de liberdade e emancipaçãoI believe that the motion picture is destined to revolutionize our educational system and that in a few short years it will supplant largely, if not entirely, the use of textbooks. I should say that on the average we get about two percent efficiency out of schoolbooks as they are written today. The education of the future, as I see it, will be conducted through the medium of the (motion picture) …where it should be possible to obtain one hundred percent efficiency. Thomas Edison, 1922.

Rádio | Prática de liberdade e emancipaçãoThe time may come when a portable radio receiver will be as common in the classroom as is the blackboard. Radio instruction will be integrated into school life as an accepted educational medium. W. Levenson, 1945.

Tecnologia no Ensino: #fail ou #baddesign?

#becodobatman

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ORR, Julian Edgerton. Talking about machines: An ethnography of a modern job. Cornell University Press, 1996.

There won’t be schools in the future. I think the computer will blow up the school. That is, the school defined as something where there are classes, teachers running exams, people structured in groups by age, following a curriculum - all of that. The whole system is based on a set of structural concepts that are incompatible with the presence of the computer…

Seymour Papert, 1984.

GOMES, Alex Sandro et al. Design of a Self-standing Multimedia Enriched Projector to enhance teaching experience in classroom in Brazilian public schools. Revista Brasileira de Informática na Educação, v. 21, n. 01, p. 23, 2013.

Seis funções que tornam as ferramentas digitais úteis:• Entregar instrução diretamente para os alunos• Diagnosticar necessidades de aprendizagem dos alunos• Variando o método de entrega de instrução• Adaptando-se às necessidades individuais dos alunos• Apoiar a colaboração e experiências interativas• Promover a prática independente de habilidades específicas

II. Da autonomia

autonomiaAo buscar ajuda em uma rede social para resolver problemas que não consegue sozinho, o aluno exercita de forma progressivamente consciente habilidades importantes para a construção autônoma de conhecimento.

Políticas para desenvolver competências para o Século XXIAPEC’2008 Education Reform Symposium in Xi'an, China, define as competências do Século 21 (21CC)21st Century Skills and Competences for New Millennium Learners in OECD Countries:• Self-regulation of learning• Learning as active construction of

knowledge• Collaborative learning

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O fenômenos da autorregulação da aprendizagemA autorregulação engloba (ZIMMERMAN, 2002):1. Diagnostica necessidades de

aprendizagem;2. Formula objetivos de

aprendizagem;3. Seleciona estratégias de

aprendizagem;4. Implementa as estratégias

selecionadas;5. Avalia resultados.

OPENREDUhttp://openredu.orghttp://openredu.com

Comunicação: Criar comunidades de aprendizagem e de práticaProfessores e alunos podem criar redes e comunidades de interesse.

Permitir organizar sequências de aulas e materiaisSerá possível criar e compartilhar planos de aulas e materiais.

Dispor materiais antes das aulasA rede pode avaliar cada um dos planos, permitindo criar uma consciência coletiva acerca de cada uma das contribuições da rede.

Deve permitir experimentar uma diversidade de situações

Discutir temas após as aulas

comunicação professor alunos

• Redes sociais constituem-se como canal de comunicação entre os alunos e o professor e mudam a relação entre professor e aluno. – “A dinâmica mais importante na educação é a

interação entre professor e aluno”. Robert E. Slavin

Deve proporcionar formas de comunicação que aproximam professores e alunosConstitui-se como um canal de comunicação entre os alunos e o professor nos contextos de ensino e aprendizagem, mudando a relação entre professor e aluno. Citando Robert E. Slavin, “A dinâmica mais importante na educação é a interação entre professor e aluno”.

Ajudar a perceber o que os participantes fazemSinais de presença e de ações realizadas por outros participantes ajudam a dar consciência das ações dos colegas

Permitir avaliar os alunos formativamenteAvaliação formativa, diagnóstica e formadora dos alunos criando exames a partir de bancos de questões.

Permite perceber as interaçõesFacilidade para integrar com sistemas de monitoramento de indicadores de qualidade, informando dados já definidos e dados de engajamento e participação nas situações mediadas a distância.

distância transacional• O professor acompanha de

forma privilegiada e atende individualmente a cada solicitação.

• Por meio de celulares e redes sociais as dúvidas de cada participante podem ser resolvidas.

PresençaDiversos modo e gêneros para aproximar as pessoas (TORI, 2010)

III. Da criatividade

Não é complicado; é complexo

A influência prussiana"Ensino Normal", In: A Procellaria I/7 (São Paulo, 20 de março de 1887). De Paulo Issberner, Director da Escola Allemã, e Carlos Gerke, Professor da Escola Allemã.

Era IndustrialFormação de operários

É possível aprender a inovar?Sua principal falha está em um projeto que não leva em consideração a natureza da aprendizagem, a liberdade de escolha ou a importância do amor e relações humanas no desenvolvimento individual e coletivo.

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Criador da Teoria do Ócio Criativo, na qual propõe a fusão entre trabalho, estudo e lazer como forma de criação de riqueza em uma sociedade pós-industrial, Domenico De Masi perdeu as contas de quantas vezes visitou o Brasil.

https://learndesigntech.wordpress.com

daisywang326.wordpress.com

Design

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“A guiding model of a large portion of ethnographic work was to provide understanding of people, practices and systems that would reduce probability of failure for an innovation.” (Ken Anderson, 2014)

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Adriana Varejao’s “Carpet-Syle Tilework in Live Flesh”

IV. Da formação docente

Formação docente

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"Se o meio for a mensagem, então nós não precisamos de artistas, diretores e produtores; na educação é a pedagogia, não a máquina!".

"If the medium was the message, then we would need no artists, directors, and producers; in education it's the pedagogy, not the machine!".

"Agora temos evidências claras de que o enorme investimento em computadores para as escolas é injustificada. O dinheiro seria melhor gasto na formação de professores".

"We now have clear evidence that the huge investment in computers for schools is unjustified. Money would be better spent on teacher training“.

+ Falta de preparação adequada (JONES, 2011)+ Baixa autoeficácia (SOUZA ET AL., 2012)+ Sistema de crenças (ERTMER, 2012) + Insuficiente compreensão de como usar (YEN ET AL., 2011)+ Falta conhecimento quanto à aplicação (KHALIL, 2012) + Resistência em alinhar os métodos (KOKSAL, 2013)

Alfabetização Midiática e Informacional: você conhece?

Em 2011, a UNESCO lançou uma publicação que tem como objetivo orientar os professores sobre o uso das tecnologias da informação e da comunicação em seus projetos educacionais, fornecendo métodos, currículos e recursos pedagógicos apropriados. Esse lançamento, que ocorreu durante a Primeira Conferência de Mídia e Informação, recebeu o nome de Alfabetização Midiática e Informacional: currículo para formação de professores.

Formação de profesores“Ou seja: das atuais 2.800 horas, os cursos passam a ter, obrigatoriamente, no mínimo 3.200 horas, com mais atividades práticas.”

User Mental ModelPAYNE, Stephen J. Users' mental models: the very ideas. HCI models, theories, and frameworks: Toward a multidisciplinary science, p. 135-156, 2003.

maryalons.wordpress.com

www.pipacomunica.com.br/livrariadapipa/produto/design-de-experiencias-de-aprendizagem/

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