a caminho da luz cap 13

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Spiritual

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O IMPÉRIO ROMANO E SEUS DESVIOS

O Império Romano, que poderia ter levado a efeito a fundação de um único Estado na superfície do

mundo, em virtude da maravilhosa unidade a que chegou e mercê do

esforço e da proteção do Alto, desapareceu num mar de ruínas,

depois das suas guerras, desvios e circos cheios de feras e

gladiadores.

*O fim da vaidade humana

O imenso organismo apodreceu nas chagas que lhe abriram a

incúria e a impiedade dos próprios filhos e, quando não

foi mais possível o paliativo da misericórdia dos Espíritos abnegados e compassivos, dada a galvanização dos

sentimentos gerais na mesa larga dos excessos e prazeres terrestres, a dor foi chamada a restabelecer o fundamento da

verdade das almas.

Da orgulhosa cidade dos imperadores não restaram senão

pedras sobre pedras. Sob o látego de expiação e do

sofrimento, os Espíritos culpados trocaram a sua indumentária

para a evolução e para o resgate no cenário infinito da vida, e, enquanto muitos deles ainda

choram nos padecimentos redentores, gemem sobre as

ruínas do Coliseu de Vespasiano os ventos tristes e lamentosos da

noite.

Reportando-nos as conquistas romanas, devemos lembrar o

esforço das entidades espirituais, junto das

autoridades organizadoras e conservadoras da República, no sentido de orientar-se a

atividade geral para um grande movimento de

fraternidade e de união de todos os povos do planeta.

*O caminho dos romanos ficou

juncado de sementes e de luzes para o

povir.

A realidade, contudo, é que, se os

mensageiros do Cristo conseguiram a

realização de muitos planos generosos, não podiam interferir na liberdade isolada da grande maioria dos

seus membros.

Dada a ausência de vigilância, todo o Império parecia

invadido por forças perversas, das mais baixas

esferas dos planos invisíveis.

A família romana, cujo esplendor espiritual

conseguiu atravessar todas as eras, parecia

atormentada pelos inimigos ocultos, que, aos poucos,

lhe minaram as bases mais sólidas, mergulhando-a na corrupção e no extermínio

de si mesma.

“Nossa intenção é mostrar que o determinismo do mundo espiritual era o do amor, da solidariedade e do bem, mas os próprios homens,

na esfera relativa de suas liberdades, modificaram esse

determinismo superior, no curso incessante da civilização.”

*Dizem os auxiliares do Cristo:

Os generais romanos desviaram-se dos objetivos mais sagrados dos seus deveres e obrigações, levando aos outros povos, pela força das armas a submissão.

Por consequência dos seus atos de horror e

sofrimento, quase todos entraram no plano

espiritual seguidos de perto pelas suas

numerosas vítimas, entre vozes desesperadas das

mais acerbas acusações.

Muitos podem ser vistos sem as

suas armaduras elegantes,

arrastando-se como vermes ao

longo do rio Tibre, ou estendendo as mãos asquerosas, como mendigos detestados do

Esquilino.

*Transição de uma época

AugustoGovernou de 27 a.C. até sua morte em 14 d.C.

Tibério Governou 14 d.C. até a sua morte em 37 d.C.

CalígulaGovernou de 37 d.C. até o seu assassinato em 41 d.C.

O Império Romano (27 a.C. - 476 d.C.)

* Resumo sobre o Império Romano

O Império Romano em sua maior extensão, no século II.

 Após a morte de Augusto, em 14 d.C.,

o período imperial costuma ser dividido

em dois períodos: alto império e baixo

império.

 Alto Império (27 a.C.-235)

 Sucederam a Augusto, até o fim do século II, quatro dinastias de imperadores: Dinastia Júlio-Claudiana (14-68): com os imperadores Tibério, Calígula, Cláudio e Nero. Dinastia Flávia (68-96): com os imperadores Vespasiano, Tito e Domiciano. Dinastia Antonina (96-193): com Nerva, Trajano, Adriano, Antônio Pio, Marco Aurélio e Cômodo. Dinastia Severa (193-235): com Sétimo Severo, Caracala, Heliogábalo e Severo Alexandre.

 Baixo Império (235-476)

 Em 235, iniciou-se um longo processo que se estenderia pelos dois séculos seguintes e culminaria com a desagregação de grande parte do Império Romano. As principais características desse processo foram:

• As crises política;• O colapso do sistema escravista;• Os problemas econômico;• As dificuldades para proteger e manter as inúmeras fronteiras do

Império;• A difusão do cristianismo, que pregava valores contrários à

manutenção do trabalho escravo.

Todos esses aspectos provocaram o enfraquecimento do comércio e da produção em todo o Império. Aos poucos, a população abandonaria as cidades para se abrigar no campo, onde encontraria maior proteção contra a invasão de povos inimigos, chamados “bárbaros” pelos romanos. 

Crise final e desaparecimento do Império

Romano do Ocidente 

A partir do século III, o Império Romano atravessou várias crises, que acabaram por

provocar sua decadência e, finalmente, sua desintegração.

Tito VespasianoFoi imperador romano entre os anos de 79 e 81

d.C.

*Atos de Tito!

Destruição do templo em Jerusalém

Foi o Vesúvio que desequilibrou a

existência romana para sempre

quando atormentou e arrasou com sua

tempestade de fogo e cinza as

cidades de Estábias, Herculano

e Pompéia, destruindo

milhares de vidas.

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