8.1. extinção normal das obrigações :

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8.1. Extinção normal das obrigações : – o pagamento como meio normal ou ordinário de extinção das obrigações; – o sentido estritamente técnico do termo pagamento nos arts. 304 ss (arts. 930 ss) do Código, a solutio , forma de cumprimento da obrigação. - PowerPoint PPT Presentation

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DIREITO CIVILDIREITO CIVIL

Sílvio de Salvo Venosa

Sílvio de Salvo Venosa

TEORIA GERAL DAS OBRIGAÇÕES TEORIA GERAL DAS OBRIGAÇÕES ee

TEORIA GERAL DOS CONTRATOSTEORIA GERAL DOS CONTRATOS

88

V. II 22

8. PAGAMENTO

8.1. Extinção normal das obrigações:

– o pagamento como meio normal ou ordinário de extinção das

obrigações;

– o sentido estritamente técnico do termo pagamento nos arts. 304 ss (arts.

930 ss) do Código, a solutio, forma de cumprimento da obrigação.

V. II 33

8. PAGAMENTO

8.2. Natureza jurídica do pagamento:

– a natureza ordinária do pagamento, podendo constituir-se na

transferência de um numerário, na entrega de uma coisa, na elaboração de uma obra, na apresentação de uma atividade e até mesmo numa abstenção;

V. II 44

8. PAGAMENTO

– a realização real da prestação vista em cada caso concreto;

– ato unilateral do solvens nas obrigações negativas;

– o pagamento será sempre um fato jurídico, que é gênero do ato e do negócio jurídico.

V. II 55

8. PAGAMENTO

8.3. De quem deve pagar. O solvens:

– o direito de pagar do devedor na forma avençada;

– o ato material de pagar feito pelo núncio ou representante;

– o dever do credor de aceitar o pagamento feito por terceiros, salvo se

obrigação personalíssima (art. 304);

– pagamento feito pelo terceiro, interessado ou não interessado

(arts. 304 e 305);

V. II 66

8. PAGAMENTO

– o direito do terceiro interessado de sub-rogar-se em todos os direitos do crédito (art. 346);

– o reembolso singelo do terceiro não-interessado;

– oposição do devedor ao pagamento por justo motivo, disposta no art. 306;

V. II 77

8. PAGAMENTO

– o montante do pagamento que tenha sido útil para o devedor deve ser reembolsado, sob pena de injusto enriquecimento;

– no pagamento que importe em transmissão de domínio devem estar presentes todos os requisitos do negócio jurídico (art. 307).

V. II 88

8. PAGAMENTO

8.4. A quem se deve pagar. O accipiens:

– a regra geral que o pagamento deve ser feito ao credor e as situações

em que esteja inibido de receber (art. 308);

– a autorização singela para receber, fornecida e concedida pelo

credor, equivale à situação do representante mencionado na lei (art. 311).

V. II 99

8. PAGAMENTO

8.4.1. Credor putativo:

– a mera aparência de credor ou de pessoa autorizada a receber o pagamento (art. 309).

8.4.2. Quando o pagamento feito a terceiro desqualificado será válido:

– no caso de ratificação, pelo credor, do pagamento recebido (art.

308);

– se o pagamento reverte em benefício do credor (art. 308);

– pagamento feito ao credor putativo.

V. II 1010

8. PAGAMENTO

8.4.3. Pagamento feito ao inibido de receber:

– valerá o pagamento, se o que paga não tinha

conhecimento dessa incapacidade;

– a situação de ineficácia do pagamento do art. 312;

– o devedor falido como inibido de receber e quitar.

V. II 1111

8. PAGAMENTO

8.5. Objeto do pagamento e sua prova:

– pagamento, compreendendo como objeto, aquilo que foi acordado;

– a aplicação da teoria da imprevisão pelo juiz, a pedido da parte, no

art. 317;

V. II 1212

8. PAGAMENTO

– o art. 318 do Código dispondo sobre a proibição das convenções de pagamento em ouro ou em moeda estrangeira;

– a convenção pelas partes do aumento progressivo nas prestações sucessivas, autorizado pela lei no art. 316.

V. II 1313

8. PAGAMENTO

8.5.1. Prova do pagamento:

– a demonstração material, palpável de um fato, ato ou negócio jurídico, a manifestação externa de um acontecimento, uma evidência deste;

– o direito de quem paga de se munir de prova desse pagamento,

da quitação (art. 319);

– os requisitos da quitação no atual art. 320;

V. II 1414

8. PAGAMENTO

– em juízo não se aceitará prova exclusivamente testemunhal para provar o pagamento, se o valor exceder ao teto legal (art. 227, do Código Civil; 401 e 402, do CPC);

– quando o título representa a obrigação (art. 324);

– o prazo decadencial para o credor provar a falta do pagamento no art. 324 do vigente Código;

– despesas com o pagamento e a quitação correm por conta do devedor, salvo estipulação em contrário (art. 325).

V. II 1515

8. PAGAMENTO

8.6. Lugar do pagamento. Dívidas quérables e portables:

– quérable: cabe ao credor procurar o devedor para a cobrança, como regra geral (art. 327);

– portable: com disposição contratual em contrário, cabendo ao devedor deve procurar o credor em seu domicílio, ou no local por ele indicado.

V. II 1616

8. PAGAMENTO

8.7. Tempo do pagamento:

– a importância do momento em que a obrigação deve ser cumprida

para estabelecer o inadimplemento total e a mora (inadimplemento parcial);

– obrigações puras previstas no art. 331: “não tendo sido ajustada época para o pagamento, o credor pode exigi-lo imediatamente”;

V. II 1717

8. PAGAMENTO

– nas obrigações a termo, existe um prazo em que a obrigação só pode ser exigida pelo credor com o advento do termo desse prazo;

– obrigações condicionais são tratadas pela regra do art. 332;

– as situações em que é facultado ao credor cobrar a dívida antes de vencido o prazo, disposta no atual art. 333.

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