(anexo-8.1) manual de coleta

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CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL CENTRAL ARISTARCHO PESSOA – HCAP SERVIÇO DE PATOLOGIA CLÍNICA ROCHA & FONSECA DIAGNÓSTICOS LABORATORIAIS LTDA. MANUAL DE INSTRUÇÕES Código: Anexo 8.1 Manual de Coleta de Material Biológico Folha: 1 de 28 Elaboração Nome: Dra. Analúcia Rampazzo Xavier Cargo: Coordenador da Garantia da Qualidade Aprovação e Liberação Nome: Dr. Salim Kanaan Cargo: Diretor do Laboratório Visto: Visto: Data: 20/02/2012 Data: 1 - Situação de revisão: Situação Data Alteração 0.0 20/02/2012 0.0 2 - Objetivos: Os resultados de exames laboratoriais podem sofrer diversas influências durante a coleta, capazes de afetar significativamente os valores obtidos, não estando relacionadas com o verdadeiro estado de saúde do paciente e, portanto, não refletindo os resultados que seriam reais. Ao ter ciência de que a coleta representa uma importante etapa dos diversos exames para a obtenção de resultados corretos, o profissional coletador deve: Realizar o procedimento de maneira a minimizar os erros pré-analíticos; Realizar o procedimento com segurança para o paciente, higiene, e precisão a fim de minimizar os efeitos indesejáveis do procedimento; Realizar o procedimento com segurança utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), seguindo as recomendações do POP – 17 - Noções de Biossegurança e Ambiente de Trabalho; Identificar a não aceitabilidade das amostras em não-conformidade; Seguir as recomendações do presente manual. 3 - Campo de Aplicação: 1 - Diretoria do Laboratório 2 - Responsável Técnico 3 - Equipe Técnica 4 - Setor da Garantia da Qualidade 5 - Entidade Certificadora 4 - Referência: 4.1 – POP – 019 – Instruções aos Pacientes 4.2 – POP – 017 – Noções de Biossegurança e Ambiente de Trabalho 5 - Terminologia, Definição e Símbolo: Exame: É o conjunto de procedimentos pré-analíticos, analíticos e pós-analíticos realizados nos pacientes e/ou em suas amostras e aplicados a saúde humana.

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SERVIÇO DE PATOLOGIA CLÍNICA

ROCHA & FONSECA DIAGNÓSTICOS LABORATORIAIS LTDA.

MANUAL DE INSTRUÇÕES

Código:

Anexo 8.1

Manual de Coleta de Material Biológico Folha:

1 de 28

Elaboração

Nome: Dra. Analúcia Rampazzo

Xavier

Cargo: Coordenador da Garantia

da Qualidade

Aprovação

e

Liberação

Nome: Dr. Salim Kanaan

Cargo: Diretor do

Laboratório

Visto: Visto:

Data: 20/02/2012 Data:

1 - Situação de revisão:

Situação Data Alteração

0.0 20/02/2012 0.0

2 - Objetivos:

Os resultados de exames laboratoriais podem sofrer diversas influências

durante a coleta, capazes de afetar significativamente os valores obtidos,

não estando relacionadas com o verdadeiro estado de saúde do paciente e,

portanto, não refletindo os resultados que seriam reais.

Ao ter ciência de que a coleta representa uma importante etapa dos

diversos exames para a obtenção de resultados corretos, o profissional

coletador deve:

Realizar o procedimento de maneira a minimizar os erros

pré-analíticos;

Realizar o procedimento com segurança para o paciente, higiene,

e precisão a fim de minimizar os efeitos indesejáveis do

procedimento;

Realizar o procedimento com segurança utilizando os Equipamentos

de Proteção Individual (EPI), seguindo as recomendações do POP

– 17 - Noções de Biossegurança e Ambiente de Trabalho;

Identificar a não aceitabilidade das amostras em

não-conformidade;

Seguir as recomendações do presente manual.

3 - Campo de Aplicação:

1 - Diretoria do Laboratório

2 - Responsável Técnico

3 - Equipe Técnica

4 - Setor da Garantia da Qualidade

5 - Entidade Certificadora

4 - Referência:

4.1 – POP – 019 – Instruções aos Pacientes

4.2 – POP – 017 – Noções de Biossegurança e Ambiente de Trabalho

5 - Terminologia, Definição e Símbolo:

Exame: É o conjunto de procedimentos pré-analíticos, analíticos e

pós-analíticos realizados nos pacientes e/ou em suas amostras e

aplicados a saúde humana.

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Material: É qualquer espécime biológico ou não, relacionado ao

paciente.

Amostra: Porção(ões) do material(is) destinado(s) ao exame.

Cadastro do Paciente: É o conjunto de dados que identifica o paciente,

suas amostras e os exames a serem realizados.

Mapa de Trabalho: É o sistema de informação originário do cadastro

do paciente, que objetiva definir os exames a serem realizados e

registrar os resultados.

Solicitação de exames: É a solicitação (pedido) para coleta e

realização de exames feita pelo médico responsável pelo atendimento

do paciente.

Anticoagulante: Substância química usada para evitar a coagulação

do sangue.

Anti-séptico: Substância usada para evitar o crescimento de

microrganismos e para prevenir a contaminação no ato da punção

venosa/arterial. Os mais comuns são:

- Álcool comercial à 70%;

- Álcool isopropílico ou álcool iodado.

Biossegurança: Instrumento utilizado para se evitar condições de

risco para o manipulador ou manipulado.

Plasma: Parte líquida do sangue coletado com anticoagulante É

separado por centrifugação.

Soro: Parte líquida do sangue após a formação do coágulo. É separado

por centrifugação.

Hemólise: Ruptura da membrana citoplasmática da hemácia, liberando

a hemoglobina e outros componentes internos para o soro ou plasma,

deixando o soro/plasma com aspecto avermelhado. A hemólise interfere

em diversos exames laboratoriais.

Lipemia: Condição em que há presença de quilomicrons (triglicerídeos

exógenos) no sangue de indivíduos que não fizeram um jejum adequado

ou o possuem em níveis aumentados no sangue. A amostra lipêmica pode

se apresentar turva ou leitosa, e interfere em diversos exames

laboratoriais.

Torniquete ou garrote: Meio usado para impedir, temporariamente, o

retorno venoso, e assim localizar o local a ser puncionado. Deve ser

higienizado com frequência.

Bandagens: Curativos ou blood stop.

Descarpack: Recipiente acondicionante de lixo descartável

contaminado.

Gelo: Disponível em material reciclado (bolsas com gel) para

resfriamento da amostra.

Tubos de coleta: Recipientes à vácuo com ou sem anticoagulante

específico.

Sistema de coleta à vácuo: Material adaptador para coleta em tubos

com vácuo.

Seringas: Material para coleta sem vácuo.

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6 - Descrição:

6.1 – Conceito de coleta:

A coleta de um material para exame laboratorial não se restringe ao

simples ato de colher, trata-se de processo muito mais abrangente que se

estende desde os vários fatores anteriores ao procedimento (preparo do

paciente, o uso de medicamentos, estado emocional, etc.), até a obtenção

e processamento da amostra para a sua utilização na realização do exame.

6.2 – Preenchimento correto de requisições:

O médico ao solicitar exames deve preencher a requisição de modo

completo (nome, sexo, idade do paciente, etc.) e fornecer ao laboratório

dados que permitam ao mesmo avaliar os resultados obtidos. De posse de tais

informações o laboratório poderá verificar a necessidade de repetir a

coleta/exame ou prosseguir investigando aproveitando o material já

colhido, não impondo posteriores sacrifícios ao paciente.

7 – Coleta de sangue

7.1 – Aspectos a serem considerados antes da coleta

7.1.1 – Relativos ao preparo do paciente

Uso de Medicamentos

É necessária a anotação do uso de medicamentos pelo

paciente. Algumas drogas elevam e outras diminuem o valor real

do exame. Distinguem-se duas modalidades de atuação dos

medicamentos atuação “in vivo” ou “in vitro”. O efeito ou

interferência é dose-dependente e varia também com a velocidade

de excreção dos mesmos.

Atuação “in vivo”: Trata-se de medicamentos que alteram os

valores dos exames por influírem no metabolismo do paciente que

os está usando. Exemplo: efeito hiperglicemiante dos

glicocorticóides - indivíduo em uso desses hormônios apresenta

altas concentrações de glicose no sangue.

Atuação “in vitro”: Medicamentos que exercem influência, já

fora do organismo, durante a realização do exame. Exemplo: o

uso de acido ascórbico (Vitamina C), por possuir ele

propriedade redutora, interfere nos métodos que usam a referida

propriedade para dosar glicose. No caso, o resultado estaria

falsamente elevado. Há medicamentos cuja ação leva a resultados

falsamente baixos.

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1 Por valores de referência entendemos uma faixa de valores de concentração

abrangendo 95% da população se ± 2 sd, que vai da menor para a maior concentração

encontrada na população não doente, quando na referida população uma substância

é dosada. É claro que o método empregado para avaliar o parâmetro em causa, na

população citada, tem que ser o mesmo e a quantidade de indivíduos da população

ter significado estatístico.

Dieta Prévia

A ingestão predominante de certos alimentos influencia nos

resultados de exames de laboratório. Exemplo: indivíduos com

dieta rica em proteínas apresentam concentrações maiores de

uréia no sangue. Pessoas obesas ao fazerem dieta hipocalórica

podem reduzir a concentração de triglicerídeos no soro em até

40%.

Depreende-se que ao interpretar certos exames é necessário

ter conhecimento da dieta prévia a que vinha o individuo em

questão se submetendo e até, em certos casos, imprescindível

é modificar ou padronizar a dieta anteriormente à solicitação

do exame. Caso típico é o da realização do TOTG (teste oral de

tolerância à glicose), também conhecido como curva glicêmica.

Para ser submetido a ele deve o paciente, nos 3 dias que

antecedem a prova, ingerir dieta contendo 150g de glicídios

aproximadamente.

Jejum

Toda vez que um exame for solicitado em caráter de não

urgência, é bastante aconselhável e muitas vezes indispensável

que o paciente faça jejum, isto é, que suspenda totalmente a

ingestão de todo e qualquer tipo de alimento por um determinado

período de tempo, cerca de 10 a 12 horas, durante o qual não

há, em geral, necessidade de restrição de água. Se a

determinação for somente de níveis glicêmicos, recomenda-se

jejum de 08 a 10 horas.

Este procedimento possibilita a comparação dos resultados

encontrados com os de valores de referência 1 (previamente

denominados valores normais) e a obtenção de soro ou plasma

límpidos, tecnicamente é imprescindível no trabalho

laboratorial

Padronização em relação ao ritmo circadiano

As colheitas de sangue realizadas na parte de manhã, após

o jejum (este é em sua maior parte noturno), introduzem uma

certa padronização em relação ao ritmo circadiano.

Padronização relativa à atividade física

Coletas efetuadas matinalmente geralmente seguem-se a uma

noite de repouso (excetuando-se, obviamente, os que para chegar

ao local de colheita tenham que enfrentar grandes distâncias,

trabalhadores noturnos, etc).

A atividade física nas horas que precedem o exame pode

alterar seus valores reais.

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Estado emocional

Pacientes submetidos ao stress irão, certamente, ter

resultados de certos exames modificados em função de secreção

hormonal alterada e até de variação da ventilação pulmonar.

Exemplos de exames invalidados por stress: TOTG (curva

glicêmica) e gasometria arterial.

Postura do Paciente

Diferentes posturas (deitado, em pé) do paciente podem

promover diferentes concentrações das mesmas substâncias no

sangue (ortostatismo). A ordem de grandeza destas alterações

pode variar em torno de 10% no caso da dosagem de proteínas e

de lipídios (colesterol e triglicerídeos).

7.1.2 – Relativos à amostra a ser obtida

Material para a punção (tubos a vácuo, seringas, etc.)

A coleta de sangue com um tubo a vácuo processa-se pelo

acoplamento dele a um dispositivo provido de duas agulhas, esse

dispositivo assemelha-se ao mandril (parte externa) de uma

seringa comum, portanto é oco e as duas agulhas estão fixadas,

em direções opostas, na parte que corresponde à extremidade da

seringa (“bico” da seringa). No momento da coleta uma das

agulhas é introduzida na veia que vai ser puncionada e a outra

perfura a tampa de borracha do tubo provido de vácuo e que

funciona como se fosse o êmbolo da seringa. Com o vácuo, o

sangue, uma vez puncionada a veia, fluirá para dentro do tubo.

Atualmente, a maior parte das coletas são feitas com os tubos

à vácuo, por dispensarem a preparação de seringas e de

recipientes para a coleta, por funcionarem como seringa e

recipiente para receber o sangue, por se evitar a transferência

do sangue de uma seringa para outro recipiente são reduzidas

as possibilidades de hemólise e a de contaminação do operador.

As coletas com seringa e agulha convencionais ficam

condicionadas às veias de acesso difícil.

Recipientes para receber o sangue

Antes da colheita o técnico já sabe, pelos exames

solicitados, se vai necessitar obter soro, plasma e/ou sangue

total.

Obtenção de soro: É obtido a partir de um sangue colhido sem

qualquer material que impeça a coagulação, isto é, sem um

anticoagulante. Dentro de minutos ocorrerá espontaneamente a

coagulação. Após determinado tempo (20 a 30 minutos) ocorrerá

o

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fenômeno da retração do coágulo e deste sairá um liquido límpido

de cor amarela característica que se denomina soro (não contem

as proteínas da coagulação que ficaram retidas no coagulo, não

tem fibrinogênio).

Obtenção de sangue total e de plasma: O sangue colhido com uma

substância que impeça a coagulação, um anticoagulante,

permanece líquido e recebe o nome de sangue total (células +

parte líquida). Se o sangue total for centrifugado, as células

sedimentarão e aparecerá um liquido sobrenadante que é

denominado plasma (o plasma, diferentemente do soro, ainda

contém as proteínas da coagulação).

Anticoagulantes

Os anticoagulantes mais comumente usados na colheita de

sangue para exames bioquímicos são:

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Identificação correta e imediata do material colhido

As estatísticas mostram que grande parte de erros

laboratoriais decorrem da troca de material, pois coletas e

exames de vários doentes estão sendo executados na mesma

ocasião.

Parece ser obvio, mais não é demais lembrar a importância

dos cuidados nesta fase.

Volume de sangue necessário

O volume de sangue a ser colhido dependerá do número de

exames a serem executados e a necessidade de sua repetição.

7.2 – Aspectos a serem considerados durante a coleta

7.2.1 – Escolha do local a ser puncionado

Uso de sangue venoso, capilar ou arterial

Por ser, geralmente, de fácil obtenção o sangue venoso é

o mais comumente empregado para exames bioquímicos. As veias

da fossa cubital são de modo geral as melhoras para a flebotomia

(punção venosa). Outras poderão ser utilizadas em situações

especiais. Em pacientes diabéticos (Diabetes mellitus) é

contra-indicada a colheita de sangue em veias do membro

inferior.

O sangue capilar pode substituir o venoso em certos casos,

isto é, em recém-nascidos e crianças pequenas ou em adultos com

veias muito difíceis. É também prática corrente o uso de sangue

capilar para a determinação da glicemia no controle de

pacientes diabéticos. A composição do sangue capilar é

considerada idêntica ao do sangue venoso, exceção feita, na

prática, à concentração da glicose, que é superior no sangue

capilar. A obtenção do sangue capilar é feita com o auxílio de

uma lanceta pelo que atualmente se chama punção de pele. Os

locais mais usados, no adulto e em crianças maiores, são a polpa

digital e o lobo da orelha. Em recém-nascidos e em crianças

menores, o local de escolha é o calcanhar, neles deve-se ter

o cuidado para que a lanceta não atinja o calcâneo (há uma

conduta especial para isto), esta precaução evita risco de

osteomielite. Na colheita de um sangue capilar, a primeira gota

deve ser desprezada, assim como manobras para espremer a pele

não devem ser praticadas (para não misturar o sangue capilar

com o liquido intersticial).

O uso de sangue arterial é praticamente reservado à

gasometria arterial. A punção da artéria é mais dolorosa e

requer pessoal mais habilitado em ambiente hospitalar.

Realiza-se sem o uso do garrote e a artéria é identificada pela

pulsação e espessura da parede. As artérias preferidas devem

ser em ordem: radial,

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braquial e femoral. Após uma punção arterial deve ser aplicada

uma pressão firme no local por pelo menos 5 minutos para

minimizar o sangramento.

7.2.2 – Antissepsia

Deve ser feita antes de qualquer colheita de sangue quer

seja venoso, capilar ou arterial.

O operador deve, após ter lavado as mãos, limpar

rigorosamente o local a ser puncionado com álcool iodado. No

caso de flebotomia, a veia a ser puncionada deve apenas ser

palpada antes da assepsia e o local a ser puncionado deve ficar

seco (o álcool deve ter evaporado).

7.2.3 – Garroteamento

Este tópico foi destacado porque o garroteamento é usado

na obtenção de sangue para a maior parte dos exames

laboratoriais, uma vez que se trabalha principalmente com

sangue venoso e a colheita deste exige o emprego dessa prática

com o objetivo de ao distender as veias, facilitar, ou mesmo

possibilitar a punção. Para garrotear usam-se tubos de borracha

ou elásticos adequados, ou sistemas providos de velcro.

O garroteamento não deve ser feito por tempo superior a um

minuto.

7.2.4 – Hemólise

Quando a técnica da coleta de sangue não é bem conduzida

pode levar a um inconveniente – o da hemólise – com passagem

do conteúdo das hemácias para o líquido extracelular

(vascular).

A separação do soro ou do plasma de um sangue em que o

referido fenômeno tenha ocorrido mostrará o que se chama soro

hemolisado, ou plasma hemolisado, visível à simples inspeção

da cor do material; esta que normalmente seria amarela

(ausência de hemólise) passa a ser rósea (hemólise moderada),

indo até ao vermelho (hemólise acentuada).

Para se prevenir o aparecimento da hemólise proveniente do

procedimento da coleta deve-se evitar manobras violentas com

o sangue, tais como sacudir o recipiente que contém o sangue

para misturá-lo com o anticoagulante, forçar a passagem dele

pela agulha ao transferi-lo da seringa para o recipiente

empurrando fortemente o êmbolo (o correto é retirar a agulha

para então proceder a transferência empurrando o êmbolo da

seringa com cuidado), não deixar que o sangue entre em contato

com líquidos (secar bem o local em que foi feita a antissepsia

e não usar material molhado).

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Uma vez ocorrida a hemólise ela irá provocar:

Diminuição da concentração de constituintes que existem

em menor quantidade nos eritrócitos do que no plasma (ou

soro), há diluição deles por saída de água das células.

Aumento da concentração das substâncias que são mais

abundantes nas hemácias do que no plasma (ou soro), há

saída delas do interior das células.

Modificação da cor do plasma ou soro por escape da

hemoglobina das hemácias; a cor dessa proteína vai

interferir com a realização dos métodos colorimétricos

empregados.

Exemplo clássico de um exame que não pode ser executado

em material hemolisado é o da determinação do potássio

sérico. Este íon existe em concentração muito superior

dentro das células e a alteração do resultado em presença

de hemólise é grande e imprevisível.

7.2.5 - Proteção do operador

Recomenda-se o uso de luvas não só para a colheita de sangue,

mas também para o manuseio dele durante todo o processamento

no laboratório. O uso de jaleco, sapatos fechados e cabelos

presos, é obrigatório.

7.3 – Procedimento de coleta de sangue (passo a passo):

Cadastrar os dados do paciente e os exames solicitados no

sistema informatizado, frente apresentação da solicitação

médica;

Gerar a etiqueta de identificação;

Fazer a seleção do material a ser utilizado (escolha dos

tubos);

Calçar as luvas (EPI);

Garrotear e escolher a veia a ser puncionada;

Realizar a antissepsia com álcool a 70% em movimentos

circulares do centro para a periferia;

Deixar a pele secar. Não tocar na pele após a higiene do

local;

Puncionar a veia com o bisel da agulha para cima, evitando

a mobilidade excessiva, em ângulo de aproximadamente 45o em

relação à pele (se a veia for muito fina ou o paciente obeso,

recomenda-se o uso de agulha mais fina);

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Retire o garrote;

Se não houver fluxo de sangue pela agulha, mover

delicadamente para trás e para frente, até que o fluxo ocorra,

sempre cuidando para o bem estar do paciente;

Se estiver utilizando sistema à vácuo, force o tubo para

perfurar a rolha de borracha e deixar que o sangue flua até que

a pressão negativa se acabe;

Remover o tubo de dentro do suporte e inserir outro se

necessário (repetir os mesmos procedimentos de preenchimento);

Após o procedimento de coleta, deve-se retirar

delicadamente a agulha e então aplicar pressão com pedaço de

algodão ou gaze esterilizada por aproximadamente 2 minutos ou

até que o sangramento cesse (solicitar que o paciente fique com

o braço esticado para evitar o extravasamento de sangue e

possíveis hematomas locais);

Em seguida colocar a bandagem;

Desprezar o material utilizado e os algodões em recipiente

próprio para descarte de material contaminado.

7.3.1 – Imprevistos que podem ocorrer

Durante o procedimento podem ocorrer desmaios, neste caso,

deitar o paciente e afrouxar a roupa. Observar a frequência

respiratória e pulsação. Tentar acordá-lo com vapores de amônia

ou álcool, se não responder com tosse, providenciar assistência

médica.

7.3.2 – Procedimentos que podem ser realizados durante a coleta

Esfregaço: Em uma lâmina limpa e seca, colocar uma gotícula

de sangue sem anticoagulante e com o auxílio de um extensor,

distender o material.

Prova do laço: colocar o garrote durante 5 minutos no braço

do paciente, suspender o braço ao soltar o garrote. Observar

se há a formação de petéquias em local pré-visualizado.

Tempo de sangramento: Realizar a assepsia no local da

punção. Esperar secar e fazer uma pequena punção com lanceta

(geralmente no lobo da orelha ou dedo anular). Dar partida

ao cronômetro simultaneamente. Remover o sangue do

ferimento delicadamente com papel de filtro, sem exercer

pressão, a cada 15 segundos. Quando o fluxo sanguíneo

cessar, interromper a contagem do cronômetro e anotar o

tempo decorrido.

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Tempo de coagulação: Separar dois tubos sem anticoagulante

e colher 3 mL de sangue venoso com seringa. Colocar 2 mL no

primeiro tubo e 1 mL no segundo. Contar o tempo após encher

o segundo tubo. A cronometragem e o teste terminam quando

o segundo tubo estiver coagulado. Anotar o tempo decorrido.

8 – Coleta de urina

8.1 – Aspectos a serem considerados antes da coleta

8.1.1 – Relativos ao preparo do paciente

Uso de Medicamentos

As mesmas recomendações feitas para a coleta de sangue

servem para coleta de urina.

Dieta Prévia

A ingestão predominante de certos alimentos influencia nos

resultados de exames de laboratório. Alguns testes podem exigir

dieta prévia.

Jejum, ritmo circadiano, atividade física

Não há necessidade de jejum, mas evita-se a coleta após

grandes refeições. Amostras isoladas podem ser coletadas em

qualquer horário. Evitar atividades físicas previamente à

realização dos exames.

Higiene da genitália

É importante a higiene da genitália externa com água e

sabão. Esta medida visa diminuir a passagem de bactérias para

a urina.

8.1.2 – Relativos à amostra a ser obtida

Material para a coleta

Os frascos para coleta de urina devem ser descartáveis,

estéreis, com tampa e vedação eficientes. Os frascos para

coleta de urina de 24 horas devem estar rigorosamente limpos.

Preferencialmente devem ser fornecidos pelo laboratório.

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8.2 – Aspectos a serem considerados durante a coleta

8.2.1 – Coleta de amostra isolada de urina

É utilizada para a realização de um EAS, isto é, para a

pesquisa de elementos anormais e sedimentoscopia.

Por elementos anormais entende-se a presença, na urina, de

substancias que não são encontradas em indivíduos normais

(exemplos: glicose, proteínas) quando as referidas substâncias

são pesquisadas pelos métodos de rotina. Deve-se entender que

esse exame só vai informar se estão ou não presentes essas

substâncias, sendo uma análise qualitativa, porque não fornece

o resultado em massa/volume (concentração).

A sendimentoscopia é o exame microscópico do sedimento de

uma urina; o sedimento é obtido por centrifugação da amostra

e obedece as normas de BPLC. O exame do sedimento urinário exige

urina recentemente emitida.

O EAS é mais comumente realizado com a colheita da primeira

urina da manhã (mais concentrada). Pode, entretanto, o EAS ser

feito, aleatoriamente, em qualquer amostra de urina durante o

dia.

Para este exame o paciente deve ser instruído sobre a

higiene da genitália e procedimentos de coleta por escrito e

verbalmente.

8.2.2 – Coleta de toda a urina de 24 horas (nictêmero)

Há exames de urina em que se quer determinar a quantidade

de uma substância que é excretada (ex.: hormônios, proteínas).

Como durante o nictêmero, há grandes variações de excreção, é

importante executar o exame em uma urina obtida por mistura de

todas as urinas de todas as micções das 24 horas.

Para esta colheita deve o paciente ser instruído a desprezar

a primeira urina do dia, anotar a hora e começar a recolher todo

o volume de urina de todas as micções até a mesma hora do dia

seguinte. A primeira urina do dia em que se inicia a colheita

é uma urina que já está na bexiga e representa uma amostra das

24 horas anteriores, por isto é desprezada.

É indispensável colocar toda a urina que for sendo recolhida

ao longo das 24 horas, na porta da geladeira, protegida da luz,

para preservação do material.

Os resultados dos exames realizados em urina de 24 horas

são dados em massa/24h. Diferentemente da pesquisa de elementos

anormais, é realizada uma dosagem, há uma quantificação,

portanto trata-se de uma análise quantitativa.

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ROCHA & FONSECA DIAGNÓSTICOS LABORATORIAIS LTDA.

MANUAL DE INSTRUÇÕES

Código:

Anexo 8.1

Manual de Coleta de Material Biológico Folha:

13 de 28

8.2.3 – Identificação correta e imediata do material colhido

O que foi dito relativamente à identificação de amostras

na coleta de sangue aplica-se integralmente à de urina.

Deve se prestar atenção especial em material previamente

coletado pelo paciente, se estão dentro dos critérios de

aceitabilidade.

8.3 – Aspectos a serem considerados após a coleta – preservação da

amostra:

8.3.1 – Tempo decorrido entre a coleta e a realização do exame

De modo ideal todos os exames devem ser realizados

imediatamente após a coleta. Sendo isto impraticável cabe

reconhecer a que variações pode levar a demora na execução de

cada exame em particular, bem como as providências indicadas

para minorar esta variação. Só para citar, quando o exame

microscópico do sedimento urinário não é efetuado

imediatamente após a emissão da urina a amostra deve ser

guardada em geladeira.

9 – Coleta de Fezes

9.1 - Procedimento básico

Colher fezes em recipiente limpo de boca larga, tomando cuidado

de não contaminar as fezes com a urina ou água do vaso sanitário.

Se for observada a presença de muco ou sangue, colher também esta

porção "feia" das fezes, sendo muito importante para análise. Tampar

bem o frasco e identificar com seu nome completo e encaminhar ao

laboratório.

9.2 - Tipos de exames de Fezes

9.2.1 - Exame parasitológico simples

Utilizar o frasco fornecido pelo laboratório gratuitamente

com instruções específicas por escrito. Terminada a coleta

encaminhar ao laboratório sem refrigerar. Se for um posto de

coleta, manter refrigerado até o transporte ou utilizar frasco

com conservante.

9.2.2 - Exame parasitológico com conservante (MIF)

Utilizar o kit fornecido pelo laboratório gratuitamente com

instruções específicas a seguir:

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ROCHA & FONSECA DIAGNÓSTICOS LABORATORIAIS LTDA.

MANUAL DE INSTRUÇÕES

Código:

Anexo 8.1

Manual de Coleta de Material Biológico Folha:

14 de 28

Para este exame é necessário a coleta de 3 amostras de fezes

em dias alternados, utilizar o mesmo recipiente com conservante

retirado no laboratório para as coletas.

Terminada a coleta encaminhar ao laboratório no máximo em

24 horas sem refrigerar.

9.2.3 - Exame parasitológico seriado

Para este exame é necessário a coleta de 3 amostras de fezes

em dias alternados, em frasco sem conservante, retirado no

laboratório. A cada coleta encaminhar a amostra ao laboratório

em até 2 horas em temperatura ambiente ou no máximo 14 horas

se refrigerada.

9.2.4 – Cultura de fezes

Seguir o procedimento básico de coleta de fezes. Após a

coleta, encaminhar ao laboratório em até 3 horas, se em

temperatura ambiente ou em até 6 horas se refrigerada.

Caso esteja usando antibióticos, esperar 7 dias após o

término do medicamento para colher as fezes. Caso seja

necessário o uso de laxantes, são permitidos apenas os à base

de sulfato de magnésio. Consulte seu médico.

9.2.5 – Crianças muito pequenas

Não utilizar as fezes da fralda quando estiverem diarréicas

ou líquidas, solicitar coletores infantis caso necessário.

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MANUAL DE INSTRUÇÕES

Código:

Anexo 8.1

Manual de Coleta de Material Biológico Folha:

16 de 28

No caso de fezes consistentes, coletar quantidade

suficiente e encaminhar ao laboratório em até 3 horas se em

temperatura ambiente ou em até 6 horas se refrigerada.

10 - Transporte, contaminação e decomposição do material a ser analisado

Muitas amostras têm que ser transportadas do local de coleta até o

laboratório, o que deve ser feito em condições recomendadas para cada exame.

Exemplificando, o sangue colhido para gasometria arterial deve ser

transportado em gelo.

A contaminação de uma amostra pode ser bacteriana ou por substância

estranha a ela. Convém sempre manter os recipientes que contem o material

a analisar tampados (evita-se também a evaporação) e muitas vezes em

geladeira. Essas medidas auxiliam a prevenir contaminação. No caso de

cultura de urina, o ideal é que as amostras sejam semeadas nos postos de

coleta, antes do transporte.

A decomposição da substância que se está querendo dosar pode ocorrer

por uma serie de motivos: exposição ao ar, à luz, a temperaturas

inadequadas, contato do soro com as células (consumo da glicose sanguínea),

etc. É lógico que resultarão valores falsos.

É fundamental separar o mais rapidamente possível o soro ou plasma,

isto é, não deixa-los entrar em contato com as hemácias, ou minimizar estes

efeitos no transporte, mantendo o material refrigerado, fazendo uso de

inibidores da via glicolítica (fluoreto de sódio) e utilizando tubos com

gel separador.

Maiores informações constam do POP – 16 - Transporte do Material

Biológico.

11 – Biossegurança

Vide POP – 017 – Noções de Biossegurança e Ambiente de Trabalho

12 – Bibliografia

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Sistema de Gestão da Qualidade

– Requisitos. NBR ISO 9001:2008.Rio de Janeiro, 2008.

BONINI, P.; PLEBANI, M.; CERRIOTI, F. RUBBOLI, F. Errors in laboratory

medicine. Clin Chem. 48(5): 691–698, 2002.

BRASIL. Ministério do Trabalho. Norma Regulamentadora NR 32 - SEGURANÇA

E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE. Disponível em:

http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_32.pdf [21

junho 2009].

BURTIS, C. A.; ASHWOOD, E. R.; BRUNS, D.E. (Eds) - Tietz Textbook of Clinical

Chemistry and Molecular Diagnostics. 5th edition. Elsevier Saunders, St

Louis, 2006.

CLINICAL AND LABORATORY STANDARDS INSTITUTE (CLSI/ NCCLS). Tubes and

Additives for Venous Blood Specimen Collection; Approved Standard-Fifth

Page 16: (Anexo-8.1) Manual de Coleta

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MANUAL DE INSTRUÇÕES

Código:

Anexo 8.1

Manual de Coleta de Material Biológico Folha:

3 de 28

Edition. CLSI/NCCLS document H1-A5 Vol.23 Nº33 (Replaces H1-A4 Vol.16

Nº13).Wayne, PA USA:NCCLS, 2003.

CLINICAL AND LABORATORY STANDARDS INSTITUTE(CLSI/ NCCLS). Procedures for

the Collection of Diagnostic Blood Specimens by Venipuncture; Approved

Standard - Sixth Edition. CLSI/NCCLS document H3-A6 Vol.27 Nº26 (Replaces

H3-A5 Vol.23 32). Wayne, PA USA:NCCLS, 2008.

CLINICAL AND LABORATORY STANDARDS INSTITUTE(CLSI/ NCCLS).– Procedures for

the Collection of Arterial Blood Specimens; Approved Standard-Fourth

Edition. CLSI/NCCLS document H11-A4 Vol.24 Nº28 (Replaces H11-A3 Vol.19

Nº8).Wayne,PA USA:NCCLS, 2004.

DUBOWSKI, K.M.; ESSARY, N.A. Contamination of blood specimens for alcohol

analysis during collection. Abst Rev Alchol Driving. 4:3-7, 1983.

ERNEST, D. Four indefensible phlebotomy errors. J Healthcare Risk Mgmnt.

18(2):41-45,1998.

GUDER, W. G., et al. Samples: From the Patient to the laboratory. The impact

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Cit Verlag GMBH, 2nd ed., 2001.

GUIDI, G.C., et al. Venous blood stasis during venipuncture influences

routine hematologic testing. Clin Chem 2006. 52(Suppl):A24-A25.

INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION. ISO 6710.2 / 2002-

Single-use containers for human venous blood specimen collection.

[revision of first edition(6710:1995)].

KALLNER, A; MANELL, P.; JOHANSSON, S. Drugs Interference and Effects in

Clinical Chemistry – 3rd ed., Ab Realtryck, Stockholm, 1984.

LIMA-OLIVEIRA, G.S., et al. The effects of tourniquet application vs.

subcutaneous tissue transilluminator device in blood sample collection on

hematological parameters. Clin Chem. 53(Suplement 6):A123, 2007.

LIPPI, G.; BASSI, A.; BROCCO, G.; MONTAGNANA, M.; SALVAGNO, G.L.; GUIDI,

G.C. Preanalytic error tracking in a laboratory medicine department:

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McCALL, R. E.; TANKERSLEY, C. M. Phlebotomy Essentials. Philadelphia,

Lippincott Williams & Wilkins, 3rd ed., 2003.

McPHERSON R. A. and PINCUS, M. R. HENRY’S, Clinical Diagnosis and Management

by Laboratory Methods, Saunders Elsevier 21st ed 2007.

MENDES, M.E.; GARTNER, M.T.; SUMITA, N.M.; SÁNCHEZ, P.B. Gestão por

processos no Laboratório Clínico – Uma abordagem prática.1º ed., EPR

Editora, São Paulo, SP, 2007.

Page 17: (Anexo-8.1) Manual de Coleta

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

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MANUAL DE INSTRUÇÕES

Código:

Anexo 8.1

Manual de Coleta de Sangue e Urina Folha:

17 de 28

ONO, T.; KITABUCHI, K.; TAKEHARA, M.; SHIIBA, M.; HAYAMI, K. Serum

constituints analyses: effect of duration and temperture of storage of

clotted blood. Clin Chem. 27:35-38,1981.

PLEBANI, M. Errors in Clinical Laboratories or Errors in Laboratory

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RICO´S, C. Quality indicators and specifications for the extra-analytical

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2004.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE PATOLOGIACLÍNICA/MEDICINALABORATORIAL. Programa

para Acreditação de Laboratórios Clínicos – PALC. Norma PALC Versão 2007.

Disponível em: http://www.sbpc.org.br/upload/conteudo/

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YOUNG, D. S. (ed) - Effects of Drugs on Clinical Laboratory Tests. 4th

edition, AACC Press, Washington, 1995.

YOUNG, D. S. (ed) - Effects of Preanalytical Variables on Clinical

Laboratory Tests. 2nd edition, AACC Press, Washington, 1997.

YOUNG, D. S.; BERMES, E. W. Specimen collection and processing sources of

biological variation. In: Burtis, C.A.; Ashwood, E.R., ed. Tietz textbook

of clinical chemistry. Philadelphia, W.B. Saunders Company, 3rd. ed., 1999.

p. 42-72.

13 – Relação de exames e informações relevantes

NOME DO EXAME SINONÍMIA PREPARO (JEJUM) TUBO MATERIAL SETOR

Ácido Fólico Folato 8 a 10h Vermelha

ou amarela

Soro Especial

Ácido Úrico Uricemia, Urato 8h Vermelha

ou amarela

Soro Bioquímica

Ácido Úrico

Urinário

Uricosúria, Urato Urina de 24h Frasco

limpo

Urina Bioquímica

Ácido Valpróico Valproato de Sódio 4h Vermelha

ou amarela

Soro Especial

Ácido

Vanil-Mandélico

VMA (Ácido

3-metoxi-4-hidroximandéli

co)

Urina de 24h + 10 mL

de HCl 6N + Dieta

prévia

Frasco

limpo

Urina (3

dias)

Especial

ACTH Hormônio

Adrenocorticotrófico

6h Roxo Plasma (EDTA) Hormônios

ADA Adenosina de Amilase 4h Vermelha

ou amarela

Soro Especial

Albumina ALB 6h Vermelha

ou amarela

Soro Bioquímica

Aldolase - 8h Vermelha

ou amarela

Soro Especial

Aldosterona ALD, Mineralocorticóide 8h Vermelha

ou amarela

Soro Especial

Aldosterona

Urinária

ALD, Mineralocorticóide Urina de 24h Frasco

limpo

Urina Especial

Alfa-1-

Antitripsina

AAT Urina de 24h Vermelha

ou amarela

Soro Especial

Alfa-1-

Glicoproteína Àcida

Mucoproteína orosomucóide 4h Vermelha

ou amarela

Soro Especial

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MANUAL DE INSTRUÇÕES

Código:

Anexo 8.1

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18 de 28

Alfa-fetoproteína AFP 4h Vermelha

ou amarela

Soro Especial

NOME DO EXAME SINONÍMIA PREPARO (JEJUM) TUBO MATERIAL SETOR

Amilase AMI, Amilasemia,

alfa-amilase

6h Vermelha

ou amarela

Soro Bioquímica

Amilase Urinária Amilasúria Urina de 24h Frasco

limpo Urina Bioquímica

AMP Cíclico Adenosina Monofosfato,

AMPc

Urina de 24h + 10 mL

de HCl 6N

Frasco

limpo Urina Especial

Anal Swab (Pesquisa

de Enterobios)

Esfregaço Anal, Esfregaço

Peri-Anal, Pesquisa de

Oxiúros

Swab

-

- Parasitologia

Anatomopatológico Exame de Peça Cirúrgica,

Histopatológico

-

-

-

Anatomia

Patológica

Androstenediona ∆4, delta 4 10 a 12h Vermelha

ou amarela Soro Hormônios

Antibiograma Teste de Sensibilidade a

Antibióticos - - - Microbiologia

Anticorpos

Cardiolipina

ACA, ACL, Anticorpos

Fosfolipídeos 8h

Vermelha

ou amarela

Plasma ou

Soro Imunologia

Anticorpos

Anti-centrômero - 8h

Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Anticorpos

Anti-citoplasma ANCA 8h

Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Anticorpos Anti-DNA

Anti-ds-DNA, n-DNA,

Anticorpos Contra Fita

Dupla do DNA

8h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Anticorpos

Anti-Epstein-BAAR

IGG e IGM

- 8h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Anticorpos

Anti-esteptolisina ASLO, ASO 8h

Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Anticorpos

Anti-Fígado - 4h

Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Anticorpos

Anti-Gliadino

Pesquisa de Anticorpos

Anti-Gluten 4h

Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Anticorpos

Anti-Glomérulo

Anticorpos Anti-Membrana

Basal 4h

Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Anticorpos

Anti-Ilhotas de

Langerhans

Anticorpos anti-Ilhota,

Anti-pâncreas 8h

Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Anticorpos

Anti-Insulina IAA 4h

Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Anticorpos Anti-JO-1 TRNA Histidil Sintetase 8h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Anticorpos

anti-microssomais

AAM, Anticorpos

anti-Microssômico

Tireóideo

8h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Anticorpos

anti-mitocôndrio

AMA, Anticorpos

anti-mitocondrial 8h

Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Anticorpos

anti-músculo

estriado

AME, Anticorpos

anti-músculo esquelético 4h

Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Anticorpos

anti-músculo liso

AML, Anti-Hepatite

Crônica Ativa 8h

Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Anticorpos

Anti-Nucleares FAN 8h

Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Anticorpos

Anti-Peroxidase Anti-TPO 8h

Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Anticorpos

anti-plaquetário Anti-trombócitos 6h

Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Page 19: (Anexo-8.1) Manual de Coleta

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MANUAL DE INSTRUÇÕES

Código:

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19 de 28

NOME DO EXAME SINONÍMIA PREPARO (JEJUM) TUBO MATERIAL SETOR

Anticorpos

Anti-Receptor de TSH

TRAB, Anticorpos

Anti-TSH 6h

Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Anticorpos Anti-SCI-70

Anti-Escleroderma,

Esclerose Sistêmica

Progressiva

6h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Anticorpos

Anti-Tireoglobulina

AAT, Anticorpos

Anti-tireóide 8h

Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Anti-HAV

Anticorpos contra Vírus

da Hepatite A – IGG ou

IGM

8h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Anti-HBC

Anticorpos contra

Antígeno C da Hepatite

B, Anti-HBC – IGG ou IGM

8h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Anti-HBE Anticorpos contra

Antígeno E da Hepatite B 8h

Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Anti-HBS

Anticorpos contra

Antígeno de Superfície

da Hepatite B

8h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Anti-HCV Anticorpos contra Vírus

da Hepatite C 8h

Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Anti-HIV Sorologia para HIV, AIDS 4h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Anti-Lúpico(LA)

Anticorpos

Anticoagulante

Circulante

8h Azul Plasma

(Citrato) Imunologia

Anti-RNP Anti-ENA 8h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Anti-Sm Anti-ENA 8h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Anti-SSA(RO) Anticorpos de Sjogreen 8h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Anti-SSB(LA) Anticorpos de Sjogreen 8h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Apolipoproteína A APO A 12 a 14h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Apolipoproteína B APO B 12 a 14h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Aspergillus Sorologia - 8h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Bacterioscopia GRAM - - - Microbiologia

BAAR

Pesquisa de Bacilo

Álcool-Ácido

Resistente, Pesquisa de

BK

- - - Microbiologia

Bence-Jones, proteína Pesquisa de cadeias das

Imunoglobulinas

Urina de 24h Frasco

limpo

Urina Especial

Beta-2-microglobulina B-2-microglobulina 8h Vermelha

ou amarela Soro Bioquímica

Beta-HCG BHCG 4h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Bicarbonato NaHCO3, reserva alcalina 4h Vermelha

ou amarela Soro Bioquímica

Bilirrubina Total e

Frações

BT, BD, BI; Bilirrubina

Direta e Indireta 8h

Vermelha

ou amarela Soro Bioquímica

Brucelose - 4h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

NOME DO EXAME SINONÍMIA PREPARO (JEJUM) TUBO MATERIAL SETOR

CA-125 Antígeno 125, Antígeno

de Carboidrato 125 6h

Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

CA-15.3

Antígeno MCA, Marcador

Tumoral contra Câncer de

mama

8h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Page 20: (Anexo-8.1) Manual de Coleta

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Código:

Anexo 8.1

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20 de 28

CA-19.9 Marcador Tumoral contra

Câncer de Pâncreas 6h

Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

CA-50 - 8h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

CA-72-4 Marcador Tumoral contra

Câncer de Gástrico 6h

Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Cálcio Ca, Calcemia 4h Vermelha

ou amarela Soro Bioquímica

Cálcio Ionizável Cálcio Iônico, Cálcio

Difusível, Cálcio Livre 4h

Vermelha

ou amarela Soro Bioquímica

Cálcio Urinário Cálciúria Urina de 24h Frasco

limpo Urina Bioquímica

Calcitonina Tireocalcitonina, HCT 4h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Capacidade Total de

Ligação de Ferro

TIBC, Capacidade de

Combinação do Ferro,

Transferrina

8h Vermelha

ou amarela Soro Bioquímica

Carbamazepina Tegratol, Gardenal 4h Vermelha

ou amarela Soro Especial

Catecolaminas

Plasmáticas - 8h Verde

Plasma

Heparinizado Especial

Catecolaminas Epinefrina ou

Adrenalina Urina de 24h

Frasco

limpo Urina Especial

Caxumba – IGG e IGM MUMPS, Parotidite 8h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Células LE

Células de Hargraves,

Células de Lupus

Eritematoso

- Vermelha

ou amarela Coágulo Hematologia

Ceruloplasmina Cobre oxidase 4h Vermelha

ou amarela Soro Bioquímica

Chagas Trypanossoma cruzi,

machado guerreiro 8h

Vermelha

ou amarela Soro Bioquímica

Citomegalovirus CMV IGG e IGM 8h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Clamídia IGG e IGM 8h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Cloro Cl, Cloreto 4h Vermelha

ou amarela Soro Bioquímica

Colesterol Colesterol Total 12h Vermelha

ou amarela Soro Bioquímica

Colesterol HDL HDL 12h Vermelha

ou amarela Soro Bioquímica

Colesterol LDL LDL 12h Vermelha

ou amarela Soro Bioquímica

Colesterol VLDL VLDL 12h Vermelha

ou amarela Soro Bioquímica

Colinesterase Pseudocolinesterase 4h Vermelha

ou amarela Soro Bioquímica

Colpocitologia Papanicolau, Citologia

Hormonal, Preventivo - - Esfregaço

Anatomia

Patológica

Complemento C3 C3 8h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Page 21: (Anexo-8.1) Manual de Coleta

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21 de 28

NOME DO EXAME SINONÍMIA PREPARO (JEJUM) TUBO MATERIAL SETOR

Complemento C4 C4 8h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Complemento Total CH50 8h Vermelha

ou amarela

Soro ou

Plasma

Congelado

Imunologia

Coagulograma - Não Obrigatório Azul Sangue

Citratado Hematologia

Coombs Direto Pesquisa de sensibilização

eritrocitária Não Obrigatório Roxo Sangue EDTA Hematologia

Coombs Indireto Aglutininas anti-RH Não Obrigatório Roxo Sangue EDTA Hematologia

Contagem de plaquetas - Não Obrigatório Roxo Sangue EDTA Hematologia

Coprologia Funcional Prova de digestão

alimentar Dieta de 3 dias

Frasco

Limpo Fezes Parasitologia

Coprocultura Cultura de fezes - Frasco

estéril Fezes Microbiologia

Corpos cetônicos Cetonúria - Frasco

Limpo Urina Uroanálise

Cortisol Hidrocortisona composto 8h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Cortisol Urinário - Urina de 24h Frasco

Limpo Urina Imunologia

Creatinina CREA 8h Vermelha

ou amarela Soro Bioquímica

Creatinina Urinária CREU Urina de 24h Frasco

Limpo Urina Bioquímica

Clearance Creatinina Depuração de creatinina Urina de 24h + 8h

Frasco

Limpo +

Vermelha

ou amarela

Soro e Urina Bioquímica

CPK

CK, CK-total,

Creatinoquinase,

Creatinofosfofrutoquinase

8h Vermelha

ou amarela Soro Bioquímica

CK-MB Isoenzima MB,

Creatinoquinase fração MB 8h

Vermelha

ou amarela Soro Bioquímica

Crioaglutinina Crioglobulina 6h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Criptococose – IGG e

IGM

Anticorpos contra

Cryptococcus neoformans 8h

Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Cultura para BK Cultura para tuberculose - Frasco

estéril Escarro Microbiologia

Cultura para Fungos Micológico - Frasco

estéril Raspado Micologia

Cultura para

Secreções Cultura microbiológica -

Frasco

estéril Diversos Microbiologia

Curva de Insulina -

0, 30, 60, 90,

120, 180 e 240

segundos

Vermelha

ou amarela Soro Bioquímica

Curva Glicêmica TOTG, Glicemia

pós-sobrecarga 8 a 10h

Vermelha,

Amarela ou

Cinza

Soro ou

Plasma

fuoretado

Bioquímica

Dengue IGG e IGM Pesquisa de anticorpos

contra Dengue

6h Vermelha

ou amarela

Soro Imunologia

Densidade Urinária - - Frasco

limpo Urina Uroanálise

Page 22: (Anexo-8.1) Manual de Coleta

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Manual de Coleta de Material Biológico Folha:

22 de 28

NOME DO EXAME SINONÍMIA PREPARO (JEJUM) TUBO MATERIAL SETOR

Desidrogenase lática LDH 6h Vermelha

ou amarela Soro Bioquímica

DHEA Dehidroepiandrosterona 6h Vermelha

ou amarela Soro Hormônios

Diazepan +

metabólitos Valium, kiatril 8h

Vermelha

ou amarela Soro Especial

Digoxina Dosagem de digitálicos 8h Vermelha

ou amarela Soro Especial

Diihidrotestosterona DHT 10 a 12h Vermelha

ou amarela

Soro

congelado Hormônios

Doença de Chagas Hemaglutinação, Machado

Guerreiro 8h

Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

EAS Elementos Anormais e

Sedimentos Urina recente

Frasco

Limpo Urina Uroanálise

Eletroforese de

Hemoglobina

Pesquisa de

hemoglobinopatias 4h Roxo

Sangue Total

(EDTA) Hematologia

Eletroforese de

Proteínas Proteinograma 4h Roxo

Sangue Total

(EDTA) Bioquímica

Eletrólitos Cloro, Sódio, Potássio 4h Vermelha

ou amarela Soro Bioquímica

Enzima Conversora de

Angiotensina ECA 4h Roxo

Sangue Total

(EDTA) Especial

Eritrograma Série vermelha 4h Roxo Sangue Total

(EDTA) Hematologia

Eritropoietina - 4h Vermelha

ou amarela Soro Especial

Espermograma - 5 dias

abstinência

Frasco

limpo Esperma Especial

Espermocultura - Higiene genitália Frasco

Estéril Esperma Especial

Esquistossomose Schistossoma mansoni 4h Vermelha

ou amarela Soro Especial

Estradiol E2, Estrogênio 8h Vermelha

ou amarela Soro Hormônios

Estriol E3, Estriol não conjugado 8h Vermelha

ou amarela Soro Hormônios

Estriol Urinário E3 urinário Urina de 24h Frasco

limpo Urina Hormônios

Estrogênio totais E1 + E2 + E3 8h Vermelha

ou amarela Soro Hormônios

Estrona E1 8h Vermelha

ou amarela Soro Hormônios

FAN Fator anti-nuclear 6h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Falcilização das

Hemácias Teste de afoiçamento 6h Roxo

Sangue Total

(EDTA) Hematologia

Fator DV Variante DU Não obrigatório Roxo Sangue Total

(EDTA) Hematologia

Fator Reumatóide Prova do látex 6h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Fator RH Tipagem sanguínea Não obrigatório Roxo Sangue Total

(EDTA) Hematologia

Fenitoína Hidantoína 6h Vermelha

ou amarela Soro Especial

Fenobarbital Barbital 6h Vermelha

ou amarela Soro Especial

Page 23: (Anexo-8.1) Manual de Coleta

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

HOSPITAL CENTRAL ARISTARCHO PESSOA – HCAP

SERVIÇO DE PATOLOGIA CLÍNICA

ROCHA & FONSECA DIAGNÓSTICOS LABORATORIAIS LTDA.

MANUAL DE INSTRUÇÕES

Código:

Anexo 8.1

Manual de Coleta de Material Biológico Folha:

23 de 28

NOME DO EXAME SINONÍMIA PREPARO (JEJUM) TUBO MATERIAL SETOR

Ferro Fe 6h Vermelha

ou amarela Soro Bioquímica

Ferritina - 6h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Fibrinogênio - 6h Azul

Plasma

Citratado

(congelado)

Hematologia

Fosfatase ácida total

e prostática FAc 6h

Vermelha

ou amarela Soro Bioquímica

Fosfatase Alcalina FAL 6h Vermelha

ou amarela Soro Bioquímica

Fósforo Fosfato 6h Vermelha

ou amarela Soro Bioquímica

Fósforo Urinário Fosfatúria Urina de 24h

acidificada

Frasco

Limpo Urina Bioquímica

Frutosamina Proteínas glicadas 6h Vermelha

ou amarela Soro Bioquímica

FSH Hormônio folículo

Estimulante 8h

Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Gama GT GGT, Gama Glutamil

Transferase 6h

Vermelha

ou amarela Soro Bioquímica

Gasometria Gasometria de

Sigzard-Andersen Não obrigatório Verde

Sangue Total

Venoso ou

Arterial

Bioquímica/

Hematologia

Gastrina - 8h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

GH Hormônio do crescimento,

somatotropina 8h

Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Glicose Glicemia 8 a 10h Vermelha

ou amarela Soro Bioquímica

Glicose pós-prandial - Dieta Cinza Plasma

fluoretado Bioquímica

G6PD Glicose-6-P-Desodrogenase 4h Roxo Sangue Total

(EDTA) Hematologia

Glicosúria Glicosúria de 24h,

glicosúria fracionada Urina de 24h

Frasco

limpo Urina Bioquímica

Gordura Fecal - Dieta Frasco

limpo Fezes Parasitologia

Grupo Sanguíneo Sistema ABO, Tipagem

sanguínea Não obrigatório Roxo

Sangue Total

(EDTA) Hematologia

Haptoglobulina - 4h Vermelha

ou amarela Soro Bioquímica

HBeAg Antígeno E da Hepatite B 8h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

HBsAg HAA, Antígeno Austrália,

AAU 4h

Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Helicobacter IGG e

IGM

Sorologia para

Helicobacter pylori 8h

Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Hemácias e Leucócitos

nas fezes - Fezes recentes

Frasco

limpo Fezes Parasitologia

Hematócrito Ht Não obrigatório Roxo Sangue Total

(EDTA) Hematologia

Hematozoários Pesquisa de parasitos

sanguíneos Não obrigatório Roxo

Sangue Total

(EDTA)

Hematologia/

Parasitologia

Hemocultuta Cultura de Sangue Não obrigatório Roxo Sangue Total

(EDTA) Microbiologia

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Código:

Anexo 8.1

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NOME DO EXAME SINONÍMIA PREPARO (JEJUM) TUBO MATERIAL SETOR

Hemoglobina A2 HbA2, Talassemia 4h Roxo Sangue Total

(EDTA) Hematologia

Hemoglobina glicada HbG, HbA1C 4h Roxo Sangue Total

(EDTA) Bioquímica

Hemograma - Não obrigatório Roxo Sangue Total

(EDTA) Hematologia

Hemossedimentação VHS Não obrigatório Roxo Sangue Total

(EDTA) Hematologia

Hepatograma Provas de função hepática 8h Vermelha

ou amarela Soro Bioquímica

Herpes – IGG e IGM Sorologia para Herpesvirus 6h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Hepatite A - HAV Anti-HAV IGG e IGM 8h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Hepatite B - HBC Anti-HBC IGM e total, 4h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Hepatite B - HBE Anti-HBE total 4h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Hepatite B - HBS Anti-HBS 4h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

HBV-DNA PCR vírus da Hepatite B 4h Vermelha

ou amarela

Soro sem

hemólise e

estéril

Imunologia

Hepatite B - HBEAg Antígeno HBE 8h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Hepatite B - HBSAg Antígeno Austrália 8h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Hepatite C - HCV HCV 4h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Hepatite C - PCR Quantitativo 4h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Hepatite C -

Genotipagem PCR-Genotipagem 4h

Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Hepatite D Anti-HDV 4h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Hepatite D - Antígeno Antígeno delta - HDV 4h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Hepatite E - 4h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Hidroxiprolina total Hidroxiprolinúria Urina de 24h Fraco

limpo Urina Bioquímica

Histoplasmose Histoplasma sp 8h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

HIV RNA Quantitativo Carga Viral 8h Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

HLA – B27 - 4h Roxo Sangue total

(EDTA) Imunologia

Homocisteína - 4h Roxo Sangue total

(EDTA) Bioquímica

Hormônio

Adrenocorticotrófico ACTH 4h Roxo

Sangue total

(EDTA) Hormônios

Hormônio Lactogênico HPL 4h Vermelha

ou amarela Soro Hormônios

Hormônio

Luteinizante LH 8h

Vermelha

ou amarela Soro Hormônios

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NOME DO EXAME SINONÍMIA PREPARO (JEJUM) TUBO MATERIAL SETOR

Hormônio

Patarireoidiano PTH 8h

Vermelha

ou amarela Soro Hormônios

Hormônio

Tireoestimulante TSH 8h

Vermelha

ou amarela Soro Hormônios

Imunocomplexos

circulantes Complexos Imunes 4h

Vermelha

ou amarela Soro Hormônios

Imunoeletroforese Eletroforese da fração

gama 8h

Vermelha

ou amarela Soro Hormônios

Imunoglobulinas (A, G

e M) IgA, IgG, IgM 6h

Vermelha

ou amarela Soro Hormônios

Imunoglobulinas E IgE 8h Vermelha

ou amarela Soro Hormônios

Insulina - 8h Vermelha

ou amarela Soro Hormônios

LP(a) Lipoproteína A 6h Vermelha

ou amarela Soro Bioquímica

LDL oxidada - 12h Verde Soro

heparinizado Bioquímica

LDL peroxidase LDL-PX 12h Vermelha

ou amarela Soro Bioquímica

Leptospirose IGG e IGM 8h Vermelha

ou amarela Soro Especial

Leucograma Série branca Não obrigatório Roxo Sangue total

(EDTA) Hematologia

Linfócitos CD4/CD8 Contagem tipagem 4h Roxo Sangue total

(EDTA)

Imunohematolo

gia

Linfócito B CD19 4h Roxo Sangue total

(EDTA)

Imunohematolo

gia

Linfócito T TIMO Dependentes 4h Roxo Sangue total

(EDTA)

Imunohematolo

gia

Lipase Lipase 8h Vermelha

ou amarela Soro Bioquímica

Lipídeos totais LT 10 a 12h Vermelha

ou amarela Soro Bioquímica

Lipidograma LDG 12h Vermelha

ou amarela Soro Bioquímica

Líquidos Cavitários Contagem global e

específica -

Vermelha

ou

amarela/

Verde

Com e sem

anticoagulan

te

Citologia

Líquor Líquido cefaloraquidiano -

Frasco

estéril

Com e sem

anticoagulan

te

Citologia

Lítio Litemia 6h Vermelha

ou amarela Soro Bioquímica

Magnésio Mg, Magnesemia 8h Vermelha

ou amarela Soro Bioquímica

MAST

Alergograma, painel de

IgE, Rastreamento de

alergia

6h

Vermelha

ou amarela Soro Imunologia

Micológico Direto Pesquisa de Fungos e

Leveduras a fresco -

Frasco

estéril Raspado Micologia

Page 26: (Anexo-8.1) Manual de Coleta

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NOME DO EXAME SINONÍMIA PREPARO (JEJUM) TUBO MATERIAL SETOR

Microalbuminúria Microproteinúria 6h ou urina de

24h

Vermelha ou

amarela/

Frasco limpo

Soro/Urina Bioquímica

Mioglobina Mb 4h Vermelha ou

amarela Soro Bioquímica

Mononucleose Reação de Paul-Bunnel

Davidson 4h

Vermelha ou

amarela Soro Imunologia

Monoteste Reação rápida para

mononucleose 6h

Vermelha ou

amarela Soro Imunologia

MIF Coleta Múltipla de Fezes -

Frasco Limpo

com

conservante

Fezes Parasitologia

Mycobacterium

(pesquisa) BAAR, BK, MH, BH -

Frasco

estéril

Secreção em

geral Microbiologia

Mucoproteína Alfa-1-glicoproteína

ácida, orosomucóide 8h

Vermelha ou

amarela Soro Bioquímica

Mycoplasma

(sorologia)

Sorologia para pneumonia

atipia primária 8h

Vermelha ou

amarela Soro Imunologia

Neisseria (pesquisa) Pesquisa de gonococo -

Frasco ou

swab estéril

Secreção

uretral ou

vaginal

Microbiologia

Osmolaridade Osmolaridade - Frasco limpo Urina Bioquímica

Osteocalcina - 8h Vermelha ou

amarela Soro Hormônio

Paratormônio PTH 8h Vermelha ou

amarela Soro Hormônio

Peptídeo C - 8h Vermelha ou

amarela Soro Imunologia

Pesquisa de

hemoglobinas

instáveis

- 6h Roxo Sangue total

(EDTA) Hematologia

Potássio Calemia, k 6h Vermelha ou

amarela Soro Bioquímica

Plaquetas - Não obrigatório Roxo Sangue total

(EDTA) Hematologia

Progesterona PRG 8h Vermelha ou

amarela Soro Hormônio

Prolactina PRL 8h Vermelha ou

amarela Soro Hormônio

Proteína C Reativa PCR 8h Vermelha ou

amarela Soro Bioquímica

Proteínas Totais Proteinemia 4h Vermelha ou

amarela Soro Bioquímica

Proteinúria Proteína na urina Urina de 24h Frasco Limpo Urina Bioquímica

Prova do laço Prova do torniquete - - - Coleta

PSA Antígeno Prostático

Específico

8h (5 dias de

abstinência)

Vermelha ou

amarela Soro Hormônio

Prova de Atividade

Reumática - 8h

Vermelha ou

amarela Soro Imunologia

Pesquisa de Sangue

Oculto - Dieta Frasco limpo Fezes Parasitologia

Renina Angiotensina 1 8h Roxo Sangue total

(EDTA) Especial

Reserva Alcalina Bicarbonato 4h Roxo Sangue total

(EDTA) Bioquímica

Page 27: (Anexo-8.1) Manual de Coleta

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MANUAL DE INSTRUÇÕES

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27 de 28

NOME DO EXAME SINONÍMIA PREPARO (JEJUM) TUBO MATERIAL SETOR

RAST Perfil alérgico RAST 6h Vermelha ou

amarela Soro Especial

Reação de Paul Bunnel Prova de aglutinação

heteróloga 6h

Vermelha ou

amarela Soro Imunologia

Reação de Widal Sorologia para Salmonella 6h Vermelha ou

amarela Soro Imunologia

Reticulócitos - Não obrigatório Roxo Sangue total

(EDTA) Hematologia

Rubeola Pesquisa IGG e IGM para

Rubéola 6h

Vermelha ou

amarela Soro Imunologia

Resistência globular

osmótica

Fragilidade globular

osmótica 6h Roxo

Sangue total

(EDTA) Hematologia

Rh e Grupo Sanguíneo Tipagem sanguínea Não obrigatório Roxo Sangue total

(EDTA) Hematologia

Saturação da

Transferrina

Índice de Saturação da

Transferrina 8h

Vermelha ou

amarela Soro Bioquímica

Sarampo IGG e IGM Sorologia para Sarampo 8h Vermelha ou

amarela Soro Imunologia

SDHEA DHEA-S; Sulfato de

dehidroepiandrosterona 10 a 12h

Vermelha ou

amarela Soro Hormônios

Serotonina 5-hidroxitriptamina 8h Vermelha ou

amarela Soro Hormônios

Sódio Na; Natremia 4h Vermelha ou

amarela Soro Bioquímica

Sódio Urinário - Urina de 24h Frasco limpo Urina Bioquímica

Somatomedina C IGF-1 8h Vermelha ou

amarela Soro Hormônios

T3-Triiodotironina T3 8h Vermelha ou

amarela Soro Hormônios

T3-Livre T3L 8h Vermelha ou

amarela Soro Hormônios

T3-Reverso RT3 8h Vermelha ou

amarela Soro Hormônios

T3-Uptake Retenção de

Triiodotironina 8h

Vermelha ou

amarela Soro Hormônios

T4-Tiroxina Tetraiodotironina 8h Vermelha ou

amarela Soro Hormônios

T4-Livre T4L-Índice de Tiroxina

Livre 8h

Vermelha ou

amarela Soro Hormônios

Taenia,

identificação Taenia sp Fezes recentes Frasco Limpo Fezes Parasitologia

Tempo de Protrombina TP, TAP 4h Azul Plasma

citratado Hematologia

Tempo de

Tromboplastina

Parcial Ativada

TTPA 4h Azul Plasma

citratado Hematologia

Teste de Ham - 6h Roxo Sangue total

(EDTA) Hematologia

Testosterona Total Test T 10 a 12h Vermelha ou

amarela Soro Hormônios

Testosterona Livre Test L 4h Vermelha ou

amarela Soro Hormônios

Tireoglobulina TG 8h Vermelha ou

amarela Soro Hormônios

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28 de 28

NOME DO EXAME SINONÍMIA PREPARO (JEJUM) TUBO MATERIAL SETOR

Toxoplasmose IGG e IGM Reação de Sabin Feldman 8h Vermelha ou

amarela Soro Imunologia

Toxoplasmose – PCR - 4h Vermelha ou

amarela Soro Imunologia

Transaminase

Glutâmico

Oxaloacética

TGO, GOT, AST, Aspartato

Aminotransferase 8h

Vermelha ou

amarela Soro Bioquímica

Transaminase

Glutâmico Pirúvica

TGP, GPT, ALT, Alanina

Aminotransferase 8h

Vermelha ou

amarela Soro Bioquímica

Transferrina - 8h Vermelha ou

amarela Soro Imunologia

Triglicerídeos Triacilgliceróis 12h Vermelha ou

amarela Soro Bioquímica

Troponina - Não obrigatório Vermelha ou

amarela Soro Bioquímica

TSH Hormônio

Tireoestimulante 8h

Vermelha ou

amarela Soro Hormônios

Uréia BUN, Azotemia 4h Vermelha ou

amarela Soro Bioquímica

Uréia (Clearence) Depuração da Uréia Urina de 24h

Vermelha ou

amarela +

Frasco Limpo

Soro + Urina Bioquímica

Urocultura Cultura de Urina Urina Jato Médio Frasco

Estéril Urina Microbiologia

Varicela Zoster Sorologia para Catapora 8h Vermelha ou

amarela Soro Imunologia

VDRL

Reação sorológica para

Sífilis; Sorologia de

Lues

4h

Vermelha ou

amarela Soro Imunologia

Vitamina B12 Cianocobalamina 8h Vermelha ou

amarela Soro Especial

Vitamina C Ácido Ascórbico Após a Coleta Vermelha,ama

rela ou verde Soro Especial

VHS Velocidade de

Hemossedimentação Não Obrigatório Roxo

Sangue total

(EDTA) Hematologia

Waaler Rose - 6h Vermelha ou

amarela Soro Imunologia

Western Blot Reação Confirmatória

para HIV 4h

Vermelha ou

amarela Soro Imunologia

17-alfa-hidroxiproge

sterona

17-OHP, 17-alfa-OHP,

17-alfa-HP 4h

Vermelha ou

amarela Soro Hormônios

17-KS (cetosteróides) 17-cetosteróides Urina de 24h Frasco limpo Urina Hormônios

17-OH

(Hidroxicorticosteró

ides)

17-OHP,

17-alfa-hidroprogester

ona

4h

Vermelha ou

amarela Soro Hormônios

5-HIAA 5-Hidroxi-Indol-Acétic

o-Ácido Urina de 24h Frasco limpo Urina Hormônios